Chegando lá eu vi como era grande, não era possível que ali só morava ele. Sai do carro e entrei na casa com ele - “sua casa é enorme, só mora você aqui?”

“só”

“nada exagerado né” - ele riu

“sou espaçoso, fazer o que” - ele pegou minha jaqueta - “quer alguma coisa?” - neguei com a cabeça, senti meu rosto esquentar, ai droga estava ficando vermelha - “você está vermelha”

“eu só... deixa para lá” - fui para a estante que tinha no canto da sala - “não acredito que você ainda tem isso?” - disse pegando um porta-retratos com uma foto antiga, nela estava Brittany, Mikey, Frank e eu estava abraçada com ele na foto - “foi o Ray que tirou não é?” - me virei e ele estava me olhando, ele foi chegando mais perto de mim, eu comecei a tremer

“que foi?” - ele pegou minha mão - “você tá tremendo”

“só estou um pouco nervosa” - disse rindo - “bobeira, não ligue, nem eu sei se...” - ele me beijou, retribui abraçando ele pelo pescoço, ele me puxou mais para perto. Parei o beijo com alguns selinhos

“você fala demais” - ele disse sorrindo - “você está nervosa porque está aqui comigo?”

“eu esperei por muito tempo esse momento” - sorri - “não que eu ainda seja...”

“relaxa, eu entendi” - sorriu - “vamos com calma ok?” - concordei com a cabeça - “vou te levar pro quarto de hospedes”

“não” - segurei o braço dele - “eu quero ficar essa noite contigo” - respirei fundo e cheguei perto do ouvido dele - “mais precisamente no seu quarto” - sorri, eu não sei como eu tive coragem de falar aquilo.

“não sabia desse seu lado”

“muita coisa sobre mim que você não sabe” - sorri, as coisas depois disso aconteceram rápidas demais. Ele começou a me beijar com vontade, parecia que não me via há anos, me segurando com força e andando comigo um pouco desajeitado. Quando vi já estava em seu quarto, os beijos só se tornavam mais urgentes com o tempo, o empurrei até a cama, ele caiu deitado nela e eu fiquei sobre ele. Senti os lábios dele em meu pescoço, dando algumas mordidas seguindo de alguns beijos, aquilo estava me deixando louca... mas que porra de barulho era aquele? De quem era aquele celular? - “seja quem for, você não vai atender” - o barulho cessou, ficamos nos olhando por alguns segundos até voltarmos a nos beijar outra vez, o barulho voltou, agora era o meu - “não acredito”

“ok, ou é muito importante ou é o destino que não quer que aconteça nada aqui” - ele deito novamente, bufei e fui atender meu celular, não reconheci o número, atendi desconfiada

“alô?”

“olá Giovanna” - eu conhecia aquela voz - “pensou que eu ia sair da sua vida fácil assim?”

“O que você quer?” - Gerard já me olhava preocupado, meu rosto deve estar entregando meu medo de ouvir aquela voz, mas depois daquele surto que ele teve, é, era o Andrew

“era uma vez uma menina que foi para o Estados Unidos atrás de seu grande amor, mas infelizmente não durou muito essa busca porque... ele foi achado por ela morto” - ao ouvir aquela palavra, as cenas do pesadelo voltou na minha cabeça - "espero que você esteja preparada para algumas surpresas... gata" - ele desligou, eu vi tudo girar e apaguei.

Gerard's POV

Não fazia ideia do que estava acontecendo? Giovanna estava me olhando assustada e do nada ela apagou, corri até ela e tentei acordar-la

“Vamos Gi, acorda” - coloquei a cabeça dela em meu colo - “vamos” - ela deu um suspiro longo e acordou, não sei o que houve mas logo depois de acordar começou a chorar desesperadamente - “hey hey calma”

“ele vai te matar” - ela me abraçou com força, como se eu fosse sumir dali

“o que?” - estava com a cabeça confusa agora, ela estava desesperada daquele jeito e falando que alguém ia... ooooh shit!