Crônicas Atemporais escrita por Aldneo


Capítulo 8
O Espírito do Oriente




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Logo, o grupo passa a novamente averiguar as redondezas em busca de evidências de o que estaria ocorrendo. Seguiam avançado pelas ruas silenciosas daquela Juarez deserta, até chegarem diante de uma Igreja católica, de estilo barroco, com a característica torre do sino em seu telhado. Altair logo toma a frente dizendo: ¨Vou ver se enxergo algo lá de cima¨, e passa a escalar uma das paredes l;aterais da igreja, iniciando a escalada com um splint contra a parede que logo o coloca na altura para se agarrar nas beiradas de um dos vidrais próximos, desde de onde, usando suas habilidades de escalada ele chega com facilidade em uma janela circular pouco acima da vidral e de lá para o telhado. Cruzando o telhado ele chega a torre do sino e a escala, utilizando seus salientes, estruturas e até mesmos rachaduras como apoios. Em pouco tempo ele já era visto ao lado da cruz que encimava a torre e observava o derredor, quando grita a seus companheiros: ¨Estou a ver algum tipo de embarcação não mui distante deste aqui¨ A informação gera curiosidade no grupo, e Fisher decide também subir até lá para confirmá-la, porém ele se apoia no cano de uma das calhas para subir até o telhado e escala com um pouco mais de dificuldade a torre, contanto com uma certa ajuda de Altair para chegar em seu topo. Uma vez lá, ele ativa seus Óculos de Visão Especial na função de binóculos, e utilizando o zoom na direção indicada pelo Assassino ele confirma ao demais: ¨Realmente há um navio a poucas milhas daqui, parece um pouco velho e danificado... e mais, estou vendo alguns homens indo na direção dele!¨

 

Diante do comentário, Mitchells logo o questiona sobre a aparência dos homens, ao que Fisher simplesmente responde um ¨eu já te mostro¨, enquanto ativa a função câmera de seu visor e tira diversas fotos dos homens, utilizando a função zoom para enquadrar principalmente seus rostos; embora os homens estivessem de costas para ele, os três que pareciam liderar os demais estavam conversando entre si, e algumas vezes se entreolhavam, como se fizessem perguntas ou respondessem uns aos outros, o que permitia que Fisher capturasse suas faces em fotos de alta resolução, as quais eram automaticamente transferidas e armazenadas em seu OPSAT.

 

Após tirar as fotos, Fisher se volta para Altair dizendo-lhe que já seria hora de descer, ao que o assassino lhe questiona de volta; ¨Você chegou a ver algum fardo de feno lá embaixo?¨, o agente simplesmente ignora a pergunta e começa a descer, sendo seguido por Altair posteriormente. Outra vez em solo, Sam liga a tela do OPSAT em seu pulso e mostra as fotos aos demais. E ali se viam alguns guerrilheiros como os que eles haviam enfrentado a pouco e os três homens que lhes lideravam. Um deles vestia um traje militar, a tipica farda com camuflagem de mata e uma boina azulada, logo que seu rosto se mostrou, mesmo que parcialmente, Mitchells o reconhece: ¨É o general Ontiveros, tenho certeza, mas o que este desgraçado está fazendo aqui!?¨ Outras fotos são mostradas, revelando um outro homem alto, utilizando uma capa e trajes europeus típicos do século XIX, com um certo ar militarizado também. Porém quando o terceiro homem é mostrado pelas fotos, todos se deparam com um homem alto e de aparência idosa, porém vil, utilizando um longo manto negro, com barras prateadas e decorado com inscrições douradas, com uma espécie de turbante lhe cobrindo a cabeça e uma barba já grisalha lhe despontado do queixo. Fisher satiriza: ¨Olha o Osama Bin Laden também veio parar aqui!¨, porém o Príncipe, que olhava as imagens naquele estranho aparato (que mais lhe parecia algum tipo de magia) um pouco de longe, se aproxima e fala seriamente: ¨É o Vizier!¨

 

Imediatamente após reconhecer seu principal antagonista, o Príncipe sai correndo na direção em que lhe haviam dito terem visto tais homens. O restante do grupo, não entendendo ao certo, simplesmente saem atrás dele tentando impedi-lo. Altair e Sam Fisher logo tomam a frente, splintando agilmente por entre os obstáculos que surgiam diante deles pela rua. Por um pouco de tempo Altair acaba tomando a frente, o que faz com que Fisher comentasse consigo mesmo: ¨Não vou deixar um árabe usando vestido me derrotar!¨ Ele então se esforça ao máximo, salta por sobre o capô de uma carro, ultrapassa o Assassino e alcança o Príncipe, imobilizando-o com uma chave de braço, enquanto lhe pergunta: ¨O que acha que está fazendo?!¨.

 

— “O Vizier, ele é o responsável pelo que ocorreu... e eu tenho que detê-lo!” - o Príncipe tenta se explicar. “E você acha que vai simplesmente pular em cima dele e resolver tudo... temos que ter um plano de ação se quisermos algum resultado!” Altair se aproxima dos dois e ouvindo a conversa , demonstra concordar com o agente.

 

Pouco depois, Sam Fisher está novamente no topo de um pequeno prédio do local, utilizando o zoom de seu visor para fotografar a área a qual o Vizier e seus aliados se dirigiam, e o estranho navio que estava em tal local. Logo os vilões adentram à velha e degradada embarcação, e o agente desce até seus companheiros para mostrar as fotos e combinar detalhes de um plano de ação. Porém enquanto, se viam as fotos, Tom Hansen se aproxima dizendo: “Espere um pouco, não pode ser, mas... eu conheço este navio... já estive nele...” Os companheiros lhe pedem mais detalhes, ao que ele responde: “É o Dukh Vostoka!”

 

 

 


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