Mar de Bering, numa noite de março de 2004, um helicóptero da guarda costeira dos EUA acaba de resgatar o oficial Tom Hansen, que estava vagando pelas águas geladas preso a um salva-vidas. No helicóptero um de seus companheiros da guarda costeira lhe cumprimenta de forma bem-humorada, enquanto este se ajeita em um dos assentos da aeronave:

– ¨É, Hansen, você conseguiu ser o herói de novo! Garanto que agora você consegue umas boas férias ou aquela sonhada transferência para o Hawai; no fundo, qualquer dos dois daria na mesma, não é?!¨

Hansen ignora a ironia de seu companheiro e se acomoda no assento, buscando uma posição cômoda para pegar no sono. Porém, quando ele parecia ter se ajeitado no assento, o helicóptero oscila. Ele apenas sou um ¨O quê!¨ e olha na direção da cabine, onde o piloto e copiloto se esforçam para estabilizar a aeronave. O piloto esbraveja enquanto olha pela janela, tentando identificar o que os estavam desestabilizando: ¨Que diabos... não pode ser...¨ Um misto de espanto e fascínio toma conta de todos quanto veem próximo a nave o que pareceria uma tempestade de areia levantando um grande navio de dentro do mar e elevando-o até ultrapassar a altitude do helicóptero.

Enquanto ainda olham para o tenebroso espetáculo, a nave em que estavam é engolida pela estranha anomalia. Todos sentem como se a nave entrasse em queda, o equipamento deixa de responder aos comandos dos pilotos e logo todos sentem o impacto do helicóptero contra o solo. O incidente deixa Hansen inconsciente.

Após despertar do desmaio, Hansen percebe a claridade do dia entrando pelas janelas trincadas do helicóptero caído. Com o corpo dolorido e alguns ferimentos leves, porém inteiro, ele solta os cintos de segurança e se levanta. Ele de inicio segue até a cabine, para conferir como estariam seus companheiros, porém apenas constata que fora o único sobrevivente. Vendo que estava sozinho, ele vai até um compartimento no fundo da nave e apanha um kit médico, o qual usa para amenizar seus ferimentos, em uma segunda olhada no compartimento ele vê uma escopeta e munições. ¨É melhor se prevenir...¨ ele diz consigo mesmo enquanto apanha a arma.

Ao sair dos restos do helicóptero ele se surpreende ao se deparar com o que parecia ser uma cidade, ou melhor um vilarejo, de arquitetura latina, totalmente deserto, sob um céu nublado. ¨Que lugar é este... e como vim parar...droga como é que eu me meto nestas coisas...¨, ele reclama consigo mesmo enquanto sai para explorar as cercanias.