Bad Boy escrita por Liih


Capítulo 2
Tome cuidado


Notas iniciais do capítulo

Hello Hello "Kids" !
Pois é, eu sou uma autora muito "coração de manteiga" eresolvi postar mesmo não tendo 5 reviews. Eu vou postar o máximo que eu puder, visto que eu no mínimo nessa semana só vou estrar fim de semana. Por quê? SEMANA DE PROVA !! Pois é, tenho que estudar. Então para não deixar vocês a ver navios, vou postar em tooodas as minhas fics, ok?
APROVEITEM !!



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POV Bom

Estava saindo da faculdade, já era tarde, pois toda segunda e quarta eu ficava até um pouco mais tarde, para ajudar os professores a colocar as coisas em ordem. Estava passando por uma rua, chegando á um beco, mal iluminado e estreito. O único caminho para chegar em casa era esse, então teria que passar. 

Tomei uma respiração profunda e segui em frente, percebendo que, esse beco dá acesso á vários outros. Quando estava chegando na metade, senti algo passar por trás de mim. Paralisei no lugar, e depois de algum tempo, virei-me para trás e não vi nada. Virei-me para frente novamente e dei de cara com um homem, moreno, de olhos escuros sorrindo para mim.

Q-quem é você?

-Alguém que faz as perguntas. Quantos anos você tem ?

-N-não te interessa.

-Tsk tsk tsk... resposta errada.- Tirou um pequeno canivete do bolso.-Vou te dar mais uma chance. Sua idade?

-22.

-Hum. Virgem ?

-Yah! Que tipo de pergunta é essa?

-Olha a mente suja...

-Esta perguntando sobre meu signo?

-Hum, não é sobre sua vagina mesmo.-Corei.

-Eu não vou te dizer isso.- Ele me jogou na parede fazendo com que batesse minha cabeça.

-Então eu irei descobrir.- Usou o canivete para fazer um pequeno corte nas alças da minha blusa. Arregalei os olhos com seu ato.-Oh, me desculpe. Esta blusa deve ter sido cara, imagino. Então não destruirei o resto, para não lhe causar prejuízos.

-Que tipo de bandido é gentil ?

-Não sou um bandido. Apenas um homem com necessidades. Não sou violento com mulheres.

-Mas mesmo assim esta fazendo algo errado. Muito errado.

-Então é só você colaborar, e não será errado. Ah... eu não sou violento com mulheres...quando elas não me irritam. Então se comporte.-Ele tentou tirar minha blusa, mas não deixei, então ele rasgou-a.

-Yah!

-Eu te disse para se comportar!- Trincou os dentes e passou de leve o canivete por minha bochecha esquerda. Apesar de não ter sido com força foi o suficiente para causar um leve sangramento. Tudo aconteceu muito rápido, vi apenas um vulto preto e logo o homem que estava á minha frente, se encontrava caído no chão.

Olhei para o lado e vi um homem de cabelos negros, olhos escuros, pele clara. Pelo jeito que estava vestido parecia que era um gangster. Ele sacou uma pistola e veio em minha direção. Ai, é agora que eu nunca mais vejo o sol nascer. Fechei os olhos e esperei a dor maçante que viria, mas senti apenas um braço envolvendo meus ombros.

Abri novamente os olhos e vi que o bandido havia levantado.

-Hum, quem é vivo sempre aparece, certo? Por quê você resolveu se intrometer onde não é chamado?

-Pois é. Eu normalmente sou chamado para festas. E pessoas inocentes não devem ser suas vítimas.

-Em que sentido da palavra "inocente" você está se referindo?- Ele tinha um sorriso de canto, olhou para mim de forma maliciosa.-Não se esqueça que esse território é meu.

-Não a olhe assim. Verme.-Olhei para o homem a meu lado que tinha no rosto uma expressão de nojo, enquanto olhava aquele cara.

-Quem é você para me dizer para quem olhar e como olhar? Eu tenho um canivete e você tem o quê? Suas mãos?-Ele começou a rir. Acho que o bandido ainda não tinha visto a pistola na mão do homem... não demorou muito e dois estampidos altos tomaram conta do pequeno beco. Fechei meus olhos, apertando-os tentando reprimir as lágrimas do medo.

-Desculpe, por fazê-la passar por isso.-Abri meus olhos e vi o homem que me salvou com um fraco sorriso no rosto. Somente agora percebi que estavamos agachados, e ele ainda tinha o braço sobre meus ombros.Senti que não tinha forças para levantar, então ele me ajudou.

-Qual seu nome?- Ele perguntou.

-Bom. Park Bom.

- Choi Seunghyun. Mas me chame de TOP.-Acenei com a cabeça.-Vamos rápido. Daqui a pouco a gangue dele e a polícia aparecerão por aqui.-Fomos correndo até o fim do beco, onde estava estacionado um porsche carrera gt.  Entramos no carro e ele deu partida, acelerando ao máximo.

-Posso perguntar uma coisa ?-Perguntei.

-Pode.

-Para onde estamos indo?

-Meu território. Onde eu possa te proteger, sem muitas preocupações. Agora me diga, o que você estava fazendo lá, á essa hora?

-Todas as segundas e quartas feiras eu fico até mais tarde na faculdade para ajudar os professores.

-Pois você deveria parar com isso. Aqui é repleto de gangues que não se importam com nada. Aquele cara era um deles.

-Você... é um gangster?

-Não deveria perguntar coisas assim.-Ele me olhou com reprovação. Resolvi ficar calada, para não acabar com um tiro no meio da testa. Notei a aproximação de um carro que parecia ser um mustang preto. Acho que TOP também percebeu, pois aumentou a velocidade. Que bom que a pista estava deserta! - Aperte o cinto! - Fiz o que ele mandou e logo em seguida, ele fez uma manobra perigosa.

O mustang estava na nossa cola, então ele acelerou até a velocidade máxima. Fazíamos curvas, desciamos ladeiras e por várias vezes faltou bem pouco para capotármos. Chegamos a uma estrada longa e plana onde ele não reduziu muito a velocidade.

-Confia em mim?- Ele perguntou.

-Eu... eu não sei.-Admiti. Era muita coisa acontecendo para confiar nele de uma hora para outra.

-Mas terá que confiar. Abre o porta-luvas e pega a pistola.

-Para quê uma pistola?- Me assustei.

-Só faça o que eu digo.-Abri o porta-luvas e peguei a pistola.-Sabe dirigir?

-O básico.

-Assuma o controle da direção e me entregue a pistola.

-Mas-

-Você prefere dirigir ou atirar ?-Fiquei sem escolha. Entreguei a pistola á ele.-Tire seu cinto.-Ele tirou o dele.-Agora vem a confiança... senta no meu colo.

-Oi?-Ele revirou os olhos, aparentemente irritado.

-Você ouviu o que eu disse. Senta no meu colo.

-Ah, estamos prestes a morrer e você tá querendo me estuprar ?

-Será que você pode tentar ter um pouquinho de confiança em mim? Isso é pela nossa vida!-Parei e pensei. Já estou aqui, não tenho mais nada a perder. Suspirei derrotada e sentei no colo dele.-Coloque a mão no volante. E dirija, não reduza a velocidade. Levante-se um pouco.-Obedeci-o. Ele saiu do banco do motorista e passou para o do passageiro.

Voltei minha atenção para a estrada. Nunca pensei que estaria aqui, fazendo o que estou fazendo. Escutei estampidos altos, os mesmos que tomaram conta do pequeno beco, olhei para o lado e vi o vidro baixo, enquanto TOP  atirava frenéticamente contra o mustang.

-Preste atenção na estrada, ou então morremos.-Como ele percebeu que... ah, reflexos. Que doidera, eu estou dirigindo um porsche carrera gt em alta velocidade,praticamente de sutiã  já que minha blusa está em ruínas, em uma perseguição, com um gangster atirando frenéticamente ao meu lado. Que ótimo Park Bom. Continuei prestando atenção na estrada, quando me assustei com o tiro que atingiu o espelho lateral, fazendo com que os estilhaços batessem contra o vidro, que, por sorte estava fechado.

Percebi que a estrada estava chegando ao fim, e tinha duas curvas.

-Para que lado?

-Direito.-Ele virou-se para o porta-luvas aberto e pegou cartilhas de balas para recarregar a pistola. A cada tiro disparado e recebido, eu me assustava cada vez mais. Virei o carro rapidamente e virei-me para trás, justamente quando TOP deu um último tiro, que não sei como, fez o mustang explodir. Os pedaços do carro, foram atirados para todos os lados, enquanto uma fumaça preta e grossa escapava das labaredas vermelhas.-Pode diminuir a velocidade agora.Lentamente o carro foi voltando a um ritmo aceitável pela lei.

-Deixe-me voltar a dirigir. Levante-se de novo.-Fiz o que ele mandou e logo estavamos em nossos antigos lugares.-Você está inteira?

-Sim. E você?

-Também. Aposto que você não está acostumada a tanta adrenalina, certo?

-É. Você passa por isso toda semana?

-Quase todos os dias.

-A quanto tempo?

-3 anos. Eu aprendi rápido. Uma pessoa comum com esse tempo não saberia fazer metade das coisas que eu fiz aqui.

-Hum.

-Onde você mora?

-A julgar por onde estamos, do outro lado da cidade.

-Não posso te levar lá... Mas também não posso te deixar ir sozinha. Pode confiar em mim agora?

-Depois de tudo isso... posso confiar até em um tigre.-Ele torceu o rosto.-Sem ofenças.

-Não me ofendi. São quase 3 horas da manhã. Você deve estar cansada. Durma por enquanto, vou te levar para um lugar seguro.-Por incrível que pareça, pode ser que eu esteja começando a confiar realmente nele. Recoloquei o cinto de segurança e recostei-me no banco. Acomodei minha cabeça e fechei os olhos. Deixei que apenas o barulho do carro e o zumbido da noite me embalassem.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Para quem acompanha todas as minhas fics, sabe que essa é a primeira que eu escrevo algo com muita ação. Se gostaram, comentem, se não gostaram comentem também. Hoje não vou pemeditar quantos reviews para o próximo cap, por quê pretendo postar pelo menos até o terceiro.
Kissus ;*



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