A Caminho Do Destino escrita por De Freitas
Notas iniciais do capítulo
gente,
esse foi escrito bem rápido e vai
abrir caminho pra um pouco de açao no proximo
se preferirem, apaguem as luzes
e divirtam-se
POV Eurínome:
Depois de um nascer e pôr do sol (que segundo o golem agora eram denominados dias) escutando explicações sobre como funcionava o olimpo atual, e a criação e desenvolvimento dos humanos, Ófion e eu resolvemos ir à cidade de Nova Iorque, novo olimpo, já estávamos partindo quando o golem, que ainda nos acompanhava, alertou:
- Suas formas divinas são muito poderosas, poderiam pulverizar instantaneamente um humano que olhasse.
- E porque eu me preocuparia com isso? – Eu não entendia, se os humanos eram tão abundantes que o planeta não mais os sustentava, alguns a menos não fariam falta.
- Os humanos não são um mero animal, eles tem consciência, e os olímpicos tem afeto por eles, mata-los chamaria muita atenção – O raciocínio dele era lógico, um ser consciente não pode ser abatido assim, quanto menos se isso significar uma ofensa aos deuses.
- E que forma você sugere para que sejamos discretos? – Eu não tinha realmente ideia, afinal eu mudava de forma apenas para a guerra ou pra ficar mais confortável.
- Tentem assumir formas mais fracas, e humanas – Ófion estava tendo problemas com isso, afinal cobra não era só a sua forma, era a sua essência.
Quando enfim ele conseguiu algo meio humano (sua língua ainda era bifurcada, e além de careca ele não sabia andar com pernas) quando ele conseguiu se equilibrar nas pernas, perguntou ao golem:
- Qual a direção?
- Devemos ir para o leste, por terra, é o único lugar seguro para vocês por hora, a distancia não é pequena, assim levaremos cerca de dois dias. – Aquilo era absurdo, voando chegaríamos em questão de horas.
- E por que não ir voando?
- Hoje os céus são domínio de Zeus, que encararia como uma invasão um voo do tipo, e essa não é uma boa forma de conhecer os deuses. – Gaia realmente fez uma criatura muito sábia para nos instruir.
- Não existe nem uma forma de chegarmos mais rápido? – Ófion ainda não havia entendido as circunstancias.
- Gaia não esta em condições de ajuda-los, e vocês não tem experiência com o transporte divino, essa é realmente a única saída.
Agora ciente das circunstancias, Ófion disparou em um corrida desengonçada para o leste, apanhei o pequeno golem, que tentava dizer algo, e parti atrás de Ófion. Porem, poucos quilômetros a frente, comecei a sentir um desconforto incomum, um súbito calor tomou conta de cada parte móvel de meu corpo, só havia sentido aquilo na luta com Réia, e a situação era completamente diferente, meus músculos se aqueceram muito após uns 300Km e começaram a enrijecer, e uma ampla sensação de falta de energia corporal tomou conta do meu corpo, depois de 500Km eu não conseguia mais manter o ritmo da corrida, e parei, meu marido, que não parecia muito melhor, também parou.
- O que é isso? – ele disse com dificuldade.
- Não sei, responda-o golem – Eu disse, percebendo que também sentia enorme dificuldade para falar.
- Suas formas humanizadas não são tão poderosas quanto as divinas, e não aguentam esse ritmo, já é noite devem descansar.
Nos deitamos no chão e já íamos dormir, quando novamente o golem nos aconselhou:
- Seus corpos são muito fracos, não aguentariam a variação de temperatura aqui.
- E o que você sugere? – O cansaço estava me corroendo, e esse golem não me deixava em paz, o vento frio e seco do deserto noturno dissipava o calor, mas a essa altura já incomodava.
- Vamos para aquela caverna. – Disse ele apontando uma caverna ao pé de uma formaçao montanhosa, seguimos até lá lentamente e nos instalamos na tal caverna.
POV Dionísio:
- A mãe dele não é uma mortal Quíron, e ele não é só mais uma dessas crianças, antes fosse. – Disse com o maior desprezo possível.
E pelo visto, funcionou
Quíron, assustado, repreendeu-me com o olhar, Apolo percebendo o clima de desorientação que se instalara, disse ao menino:
- Der, eu já chamei um de meus filhos, vá para a quadra de vôlei encontra-lo. – Porem, sua tentativa de nos deixar à sós não foi bem sucedida, pra variar, quem chegou pra receber o novato poderoso, foi a filha de Atena, Anabela:
- Não precisa Der, você pode vir comigo, vou te mostrar o acampamento. – Ela disse surgindo dependurada na grade da varanda com um sorriso, apesar de seis anos terem passado e ela namorar o peugeot, ela ainda insistia em impressionar os novatos poderosos...
- Annabeth, a situação não é muito adequada. – Avisou Quíron, eu estava pensando seriamente em manda-la limpar os estábulos, quando Apolo interviu:
- Não se preocupe Quíron, é melhor que Der vá com ela – E virando-se para Anália – O novato não tem memoria, ele sofreu uma queda do carro do sol, você poderia orienta-lo sobre o mundo não é mesmo? – E antes que ela respondesse disse – Ótimo, amo essa sua boa vontade!
O novato, Derek, que a essa altura estava completamente perdido, protestou confuso:
- Eu caí de onde?
Ao que Apolo, disse para Anastácia:
- Viu do que eu falo?
POV Der:
Depois fingir ter entendido que perdi a memória fui orientado a fazer um tour pelo acampamento com Annabeth, ela parecia apreensiva, apesar de mais pesados e encaracolados, seus cabelos me lembravam Hemera e meus poucos momentos de paz desde o despertar...
- Então, você caiu do carro solar... – Annabeth disse desconfiada, me tirando do transe, eu hesitei em conta-la a verdade, mas ela pareceu perceber isto com aqueles olhos cinzas calculistas, e revoltada disse:
- Se não quiser responder, não precisa, eu vou descobrir de qualquer jeito. – Ela relutou um pouco, parou a caminhada em direção à área dos chalés e se posicionou de frente para mim – Olha, não me leve a mal, mas o meu namorado esta desaparecido, e desde o solstício de verão, há cinco dias, Dionísio te estado mais estranho que o normal, ele vem preparando o acampamento pessoalmente para algo grande, aumentou os horários de treino, limitou a hora da fogueira, e incrementou a produção de armas na forja, isso tudo pessoalmente! – Ela dizia exasperada - E agora você aparece trazido pelo próprio Apolo, eu odeio dizer isso, mas não sei oque esta acontecendo! – Seus olhos cinzentos estavam marejados e ela soluçava compulsivamente, desfazendo toda aquela aura de imponência elaborada por si mesma. Naquele momento soube que se eu podia confiar em alguém ali, esse alguém era ela.
- Ei, se acalme, eu também não sei muita coisa, mas vou te contar tudo o que puder. – Eu realmente não fazia a menor ideia do que fazer em uma situação dessas, então a envolvi em meus braços ela se sobressaltou com a minha atitude, mas acabou aninhando a cabeça em meu peito e chorando silenciosamente, ao perceber a nossa diferença de altura (ela devia ter uns 18 anos e eu 16) me odiei pela minha altura, e imediatamente cresci alguns centímetros, ela saiu bruscamente de perto de mim.
- O que, pelos deuses, é você?
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e então?
bom??
criticas são MUITO bem vindas...