A Caminho Do Destino escrita por De Freitas


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

leitores
conseguimos atingir 21 reviews!
uhul!
esse cap demorou a sair pq deu um trabalho e tanto
entao apague as luzes
e boa leitura...



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POV Apolo:

Realmente, eu já tinha recebido a noticia há tempos, (no próprio monte Párnaso! Das próprias moiras!), mas ainda não me conformava, afinal um Deus de tal magnitude, que desequilibra o próprio cosmos, ser treinado junto de nossos filhos? Realmente não me parecia uma boa ideia.

No entanto, mesmo assim, quem tinha que apresenta-lo ao acampamento, e o acampamento a ele era eu, logo ali estava eu descendo no carro sol (em forma de lamborghini que é pra dar aquela intimidada né?) ao lado da colina, quando avisto um garoto, uns 16 anos aparentemente normal, ele deve estar vendo um helicóptero no máximo pensei, e assim o ignorei, aterrissei perto da colina, abaixo do anuncio sobre os morangos, aumentei o som do carro, e fiquei esperando o tal “Deus” aparecer, por algum motivo, o menino me encarava continuamente, a névoa não parecia estar agindo muito bem sobre ele...

Ele seria um semideus?
A julgar pela aparência ele teria de ser meu filho...
Não, isso séria impossível, eu sou ausente mas isso ai também já é exagero, ele continuava me encarando, os olhos tão verdes quanto os de Posseidon, com certeza ele já tinha visto que aquele não era um carro normal, desci do carro lentamente, esperando uma reação da sua parte, nada, eu tinha que saber quem ele era, me aproximei e perguntei:

 - Não me leve a mal garoto, mas você não é meu filho é? – Ele me analisou longamente.

 - Não sei, você é meu pai? – Ele disse seriamente, fui obrigado a cair na gargalhada, quando me recompus, disse:

 - Essa conversa não vai dar muito certo não é? Qual o seu nome garoto? – Perguntei ainda rindo.

 - Der. – Ele disse frio, meu sorriso foi para o tártaro naquele instante.

 - Ah então é você, eu esperava algo maior. – Eu disse mais áspero do que esperava, tentei me corrigir o quanto antes:
 - Desculpe, não queria ter soado tão grosso, sua mãe mandou as moiras me dizerem para te apresentar o acampamento, é por ali, vamos. – Eu disse sem graça, apontando o grande pinheiro.

 - ok então. – E após esse dialogo profundo, subimos a colina até o pinheiro.

POV Ófion:

Planamos até um lugar deserto à cerca de 90 stadium de distancia, aonde encontramos um monte de altura razoável e eu me encarreguei de esculpir um palácio, ao menos para estadia temporária. Porem, quando eu clamei por ajuda à Gaia minha mãe, ela limitou-se a responder com uma energia muito fraca que não mais detinha o poder, e então ela emergiu, na minha frente, uma figura magra, franzina, e encurvada, de longe não se via mais que um monte de pó, com a fronte tampada, e pó escorrendo de suas costas,  não lembrava nada a poderosa figura de poder que outrora foi minha mãe, apesar de ser uma cobra, a primeira cobra, aquela cena me comoveu, avancei até ela e tomei o seu rosto em minha mãos, assumindo minha forma primordial, ela levantou a face e eu pude ver o seu estado, em seu rosto onde outrora estavam seus traços fortes e definidos como os vales desta terra, haviam profundos sulcos de onde um liquido negro jorrava se esfumaçando na altura dos seus cabelos, ah os cabelos que outrora formavam como que um manto pardo, da cor do outono, por sobre seus ombros e costas, agora se limitavam a tufos emplastados pelo mesmo liquido negro, porém rígidos e opacos como carvão, não tocavam sequer o seu ombro, seus olhos não mais ostentavam aquele brilho castanho altivo, todavia não passavam de um negro gelatinoso no fundo de uma cova tentando ostentar os frangalhos de seu orgulho, que abria em meio a longos intervalos fechado, só a reconheci graças aos restos de sua aura.

Naquele momento de tristeza, me limitei a abraçá-la.

POV Der:

Aquele acampamento era, no mínimo, impressionante.

Era todo feito em arquitetura grega clássica, à frente se destacava uma construção, a única que fugia ao estilo, uma típica casa grande de fazenda em azul, além dela estava uma formação em Ω composta por cerca de 20 construções que, apesar de variadas, seguiam um vago estilo grego, ainda mais além, havia um pavilhão a céu aberto cercado por colunas, enquanto à esquerda estavam os estábulos, algo como uma arena, uma construção com varias chaminés e campos de morango, à direita ainda era possível ver uma parede de escalada e um anfiteatro, tudo isto ficava em um vale, o lugar era tão grande que possuía, além de uma praia e um grande bosque, nada menos que dois rios o cortando, mas o estranho era que, enquanto ao redor o céu estava nublado e a umidade alta, lá dentro o sol e uma brisa fresca do oceano formavam um tempo perfeito, graças a um tipo de proteção que parecia o envolver.

Aquilo realmente mudou o meu conceito de acampamento, olhei para Apolo pasmo, e ele, ao perceber a impressão que eu tive, me deu um sorriso e disse:

 - Tínhamos que compensar a ausência de algum jeito. – Seu sorriso se tornou melancólico enquanto descíamos a colina rumo à casa azul. Depois de algum silencio me forcei a retomar a conversa:

 - Deve ser difícil vir aqui, se quiser ir embora, eu me viro. – Quando eu disse isto estávamos nos aproximando da quadra de vôlei, apesar de já estar anoitecendo, ela estava lotada, e todos ali se pareciam com Apolo, estranho, muito estranho.

 - Isso era inevitável garoto, e eu também posso aproveitar e fazer uma visitinha aos meus filhos. – Ele disse feliz, a essa altura o pessoal da quadra já tinha o avistado e veio em nossa direção. Quando eles se aproximaram, e perceberam quem realmente era, correram pra cima de Apolo em uma mistura de abraços e alguns: “como você cresceu em?” e uns: “eu vi aquilo atrás da arena em?”

Porem no meio daquela reunião de família eu vi dois garotos mais novos, gêmeos eu acho, saírem correndo para o lado dos chalés, enquanto eu olhava eles se afastarem, sem que eu percebesse, Apolo e o grupo se aproximaram de mim, e antes que eu pudesse perceber ele já dizia:

 - Família, este é o Der, ele vai ficar um tempo no acampamento, e eu espero que vocês o ajudem no que ele precisar. – Ele disse com um sorriso colgate que nem depois de 3h escovando os dentes eu conseguiria fazer, todos me encararam esperando alguma coisa, um discurso, eu acho, então pesei sabiamente minhas palavras e disse:

 - Oi.


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Notas finais do capítulo

e entao?
tem espaço pro humor nessa fic?
ou devemos continuar um ciclo de suspense e drama?
eu escrevo graças a voce que lê, entao sua opiniao é sem duvida a mais importante, se expresse!
me critiquem por favor...



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