Far From Never escrita por TaylorDaves


Capítulo 16
Young Folks


Notas iniciais do capítulo

Oiiiee =)



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Estava naquele hospital esperando por alguma notícia do Zayn fazia uma hora. O que me fez lembrar-se da Waliyha brigando com ele para ir com nós dois, sortuda dela de não ter vindo, mas seria bom ter alguém para conversar naquele momento. Fiquei passando os olhos em algumas revistas que estavam ali na sala de espera.

                Um doutor de mais ou menos uns 30 anos e gato deve dizer de passagem chegou ali.

                (http://weheartit.com/entry/35814612)

                - Parentes do senhor Malik – chamou o médico.

                - Eu – disse me levantando.

                - A senhorita é o que dele? – perguntou gentilmente.

                - Eu trouxe aquele contêiner para cá, ele é meu amigo – disse rindo – Como ele está? – perguntei ficando séria.

                - Ele está bem, o tiro passou de raspão – explicou.

                - Quer dizer que ele tá pronta pra outra? – perguntei.

                - Claro, só tomar o remédio e cuidar do ferimento trocando o curativo duas vezes ao dia por uma semana – explicou me fitando.

                - Tudo bem, ele pode viajar? – perguntei fitando aquele deus grego (bem que ele podia ser meu médico! Eu não ia pensar duas vezes em ficar doente se ele fosse cuidar de mim!).

                - Claro, só tem que manter os cuidados que lhe passei – disse calmo.

                - Pode deixar – disse sorrindo.

                - Pode vê-lo se quiser – disse calmo.

                - Ele vai ter que ficar aqui? – perguntei.

                - Não, vou cuidar dos papeis para a saída dele e trazer as recomendações num papel e ele já pode ir para casa – concluiu calmo.

                - Onde ele está? – perguntei calma.

                - Quarto 127, é a terceira porta a esquerda desse corredor a sua frente – respondeu calmamente.

                - Obrigada Doutor .... – disse pensando no nome dele.

                - Chase – respondeu calmo.

                - Obrigada, Doutor Chase – disse calma – Vic, Vic Christie – completei.

                - De nada senhorita Christie – disse já se retirando.

                Caminhei em direção ao quarto em que o meu amigo contêiner estaria. Abri e ele estava sentado na cama olhando para a janela.

                - O médico disse que você já esta bem – disse assim que entrei.

                - Ele também me disse isso – sussurrou ainda fitando o nada.

                - O seu braço tá doendo?- perguntei apoiando meu corpo na beirada da cama.

                - Um pouco, mas eles me deram um remédio – disse fitando os pés.

                - Que cara é essa? – perguntei o fitando.

                - Se você não percebeu a minha irmã foi sequestrada por uma mulher que era louca por mim, e que poderia muito bem ter atirado em você no momento em que você chegou lá, ela disse para mim que nós tínhamos que morar juntos e que a Safaa seria a nossa filha – disse pensativo.

                - Isso já acabou e não se preocupe comigo – disse fitando os meus pés.

                - Por que fez aquilo? – perguntou depois de alguns longos minutos em silêncio.

                - Eu não sei – menti olhando para os meus pés, eu não podia dizer a verdade.

                - Você tá mentindo – disse calmo.

                - O quê? – perguntei fitando ele que tinha um sorriso nos lábios.

                - Você olha para os pés e mexe o direito quando tá mentindo – disse.

                - O que? – perguntei surpresa.

                - É fácil perceber isso, eu me lembro das reuniões com o Simon quando ele te perguntava se alguma das suas loucuras ou noticias que saiam no jornal era verdade você abaixava a cabeça olhava para os pés e mexia o pé direito – explicou rindo.

                - Tá bom – disse suspirando derrotada – A sua família inteira estava preocupada, e quando você falou que ia sair do nada eu percebi que você estava mentindo e contei para sua mãe que me ajudou em tudo, ai eu te segui e te achei lá – conclui olhando para ele.

                - Não to falando dessa parte – respondeu olhando para mim.

                - Do que tá falando então? – perguntei ficando brava.

                - Por que entrou correndo no barracão? – perguntou.

                Por essa eu já esperava, mas quis ignorar e pensar que ele não fosse perguntar aquilo. Eu não podia dizer a verdade porque nem eu sabia se ela era tão verdade assim ou se aquilo tinha sido só questão de momento, adrenalina.

                - Pensei que tivesse se machucado – disse olhando para ele, não podia o deixar ver que estava meio que mentindo de novo.

                - Obrigado – disse me fitando sorrindo.

                - Chega de emoções por hoje - disse me sentando ao lado dele.

                - Isso chega de emoções – concordou sorrindo.

                O doutor gato Chase entrou no quarto.

                - O senhor pode ir para casa, trocar o curativo duas vezes ao dia, tomar o remédio para dor e o antibiótico para que não haja infecção – disse calmo.

                - Pode deixar – disse Zayn.

                - Quais são os remédios? – perguntei o fitando.

                - São esses dois – disse me entregando uma receita e duas caixinhas.

                - Obrigada, essas são as dose para a manhã? – perguntei olhando os remédios.

                - Sim – afirmou me olhando – Bom tenham uma boa noite.

                - Para o senhor também – disse Zayn.

                - Para você também Doutor Chase – disse dando uma boa olhada nele.

                Ele saiu e eu me levantei para ir embora também.

                - Você podia ser mais discreta – disse Zayn parando ao meu lado.

                - O quê? – perguntei me virando para olhar para ele.

                - Você tava secando ele descaradamente – disse rindo.

                - Tava mesmo, com um médico desses eu ficava doente toda a semana sem reclamar – disse rindo.

                - Você é mesmo maluca – disse rindo.

                Saímos do hospital, fomos em direção ao carro da mãe dele. Assim que entrei no carro ele pediu para que fossemos a um café que tem no centro da cidade. Pensei comigo, que café fica aberto a meia noite e para a minha surpresa o café estava aberto e tinha alguma de suas mesas ocupadas.

                O lugar me lembrava daqueles cafés franceses que fui uma vez quando estive em Paris, sua decoração me fez sentir lá. Ele comprou um frapuccino duplo e eu pedi um chocolate quente e voltamos para o carro.

                Voltamos para a casa da família Malik cantando no carro como dois retardados. A música era muito boa. Ai meu deus eu não estava acreditando que estava sóbria a meia noite e meia cantando a plenos pulmões Young Folks.

“And we don't care about the young folks. Talkin' 'bout the young style. And we don't care about the old folks. Talkin' 'bout the old style too. And we don't care about their own faults.Talkin' 'bout our own style. All we care 'bout is talking. Talking baby you and me.”

                Entramos na residência dos Malik ainda cantando como dois retardados. Foi então que aquela figura exótica do X-factor apareceu para acabar com o nosso momento. Animais deviam ficar no Zoológico não passeando por ai. A ornitorrinco (Tadinho dos ornitorrincos não devem ser confundidos com ela!) tava ali na minha frente com o seu sorrisinho falso, um dia eu ainda mato essa loira de farmácia que falou que eu não canto nada pelos corredores do programa o sorriso dela se desfez assim como o meu no instante que nos vimos.

                - Oi amor – disse Perrie olhando para o Zayn.

                - Oi amor – respondeu Zayn.

                - Oi – disse seca para mim.

                - Não falo ornitorrinquês – disse passando por eles.


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Notas finais do capítulo

Hahaha a última frase da Vic foi a melhor!
e ai o que acharam?



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