Ei, Quer Ser Meu Amigo? escrita por LuMartins


Capítulo 58
Capítulo 58


Notas iniciais do capítulo

Em um trecho da história, usei da descrição da autora Richelle Mead do livro O Beijo das Sombras, da coleção Academia de Vampiros.



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- Acorda Sô. – conheci a voz de Jane e fui abrindo os olhos lentamente, e de início tudo embaçou, mas logo já ha via perfeitamente.

- Que horas são? – perguntei.

- Quase oito. – disse.

- Carai e a escola? Por que não me chamou? – perguntei.

- Eu quis deixar você aqui hoje, seus pais estão ai, e disse que você não estava bem, seu pai veio te ver um pouco, depois foi descansar. – disse.

- Ele não falou nada que eu estou no seu quarto?

- Por incrível que pareça não. – ela riu fraquinho. – To preocupada com você Sô. – ela sentou na cama e eu deitei em seu colo, ela começou a fazer cafuné em mim. – O que aconteceu ontem?

- Eu não sei Jane, lembra daqueles meus sonhos? – perguntei e ela apenas assentiu. – Então, eles voltaram, mas parecia que eu estava presente naquele acidente, eu sentia o cheiro ruim da fumaça, a lataria retorcida, eu pude sentir o sangue nas mãos daquela menininha. Por que eu tenho esses sonhos Jane? – perguntei sentindo meus olhos marejarem.

- Eu não sei Sophie, - ela me abraçou forte. – mas eu juro que vou descobrir.

Fiquei mais um pouco no colo da Jane, e depois fui tomar um banho em arrumar. Queria sair um pouco, sentir um pouco de ar fresco, então decidi ir para Jardim Público, aquele que eu fui uma vez com o Daniel, enquanto a Jane se comia com o Josh.

Sai de casa sem nada no estomago, por que não queria olhar na cara da minha mãe, apenas avisei a Jane, e fui para o Jardim. Eu estava com um vestidinho velhinho, e soltinho, chegando lá tinha algumas pessoas visitando, então fui para um lugar menos movimentado e me deitei no chão mesmo e ficava olhando as nuvens e vendo os desenhos que nelas se formava, fechei os olhos e fiquei pensando se aquele sonho tinha alguma coisa haver comigo, era estranho, mas também nada me tirava que a Maria deveria saber algo da minha família.

- Não devia estar na escola? – disse uma pessoa me assustando. Levantei a cabeça rápido para ver quem era e adivinhem que era. Vamos lá, um aviãozinho MAÔOE.

Qualé galera era o... SÓ NO PRÓXIMO CAPÍTULO.

(N/A: Para de cu doce e fala logo)

Ai ta bom, não vou discuti com você hoje, seu pedaço de coco.

Galerinha linda era a coisa fofa do Elliot.

- E você hein, por que faltou? – perguntei sorrindo.

- Sou novo na cidade, minha mãe quis me trazer aqui, ela disse que esse horário é melhor, e você por que faltou? – perguntou e sentou do meu lado.

- É que aconteceram uns negócios, e a Jane achou melhor eu não ir. – disse sorrindo fraquinho.

- Ah entendi, mas o que aconteceu? – perguntou.

- Nada de mais.

- Acho que não quer compartilhar. – ele disse.

- Também.

Deitei de novo na grama e senti ele deitando também:

- Sabe Sophie, você é bem legal.

- Obrigada, você também é legal.

- E sinto que posso confiar em você, Sophie.

- Sempre. – respondi.

- To gostando de uma garota. – disse ele.

Levantei quase num pulo e olhei para ele que estava vermelhinho.

- Quem é ela? – perguntei.

- A Nathaly, eu sei faz pouco tempo, mas sei lá senti uma coisa diferente. – dizia ele todo fofo.

- A que lindo!! Fala para ela. – disse

- Num dá.

- Por quê?

- Eu escutei ela falando que viu um garoto do terceiro ano, Lucas Olimpio. Acho que é isso. – disse ele com os olhinhos tristes.

- Quer minha ajuda? – perguntei.

- Não precisa Sophie, eu sei que não vai adiantar. Ela nunca vai me olhar. – disse tristonho.

- Você precisa de um abraço. – disse rindo. – Vem cá nego.

O abracei forte e disse em seu ouvido:

- Tudo vai dar certo!! Senhor multiuso.

Ele riu.

- Obrigado Sô. Posso te chamar assim?

- Claro, você é meu irmãozinho agora.

- Mas eu sou mais velho. – disse ele.

- Mas sou eu que vou cuidar de você.

- Ata entendi.

-E não boqueja não rapaz. – disse e nós rimos.

- Me diz de você e o Gustavo. – disse ele.

- Como todo mundo sabe? – perguntei olhando para sua cara.

- Da para ver na cara de vocês. O Gustavo não para de falar de você, Sophie os olhos dele brilha, você sabe o que é isso para um garoto? – dizia ele e o meu sorriso no rosto só crescia. – Ele gosta muito de você.

- Elliot vem cá menino, você sumiu. – disse uma senhora vindo em nosso encontro.

- Minha mãe. Vou lá. – disse e me deu um beijo no rosto. A senhora me acenou e virou-se e foi embora.

Levantei do chão e sim eu tinha uma idéia muito louca na cabeça.

(N/A: Vindo de você tudo é louco.)

Ah vai se catar. Fui em direção da escola, mesmo a pé, pedi para entregar e o guardinha deixou. Fui indo em direção da sala do Gustavo quando vi a inspetora.

- O que faz aqui Sophie? – perguntou ela.

- Eu faltei hoje por que passei mal de manhã e vim agora por que eu preciso falar urgente com um aluno. – disse com um olhar de cachorro que caiu da mudança.

- Tudo bem Sophie, só vou deixar por que você é super educada comigo. – disse ela sorrindo.

- Muito Obrigada Cássia.

Fui em direção da sala, bati e vi minha professora de português.

- O que faz aqui menina? – perguntou ela.

- Preciso falar com um aluno. – disse.

- E por que não veio na escola no horário certo para estudar?

- Passei mal. – disse.

- Tudo bem, quem é?

- Gustavo.

- Gustavo... Gustavo... GUSTAVO ACORDA VAGABUNDO. – gritou a professora e a sala toda riu.

- Que é professora? Num tava dormindo.

- A Sophie quer falar com você.

Gustavo se levantou rápido e veio para fora. Ele chegou perto de mim, peguei sua mão e levai para fora da visão de toda a escola. Ou seja, levei ele praticamente para trás da escola, olhei para ele e o mesmo estava confuso. Nem falei nada puxei seu rosto para um beijo.

Ele segurou minha cintura com uma mão e a outra posou em meu rosto, aquele beijo estava cheio de intensidade, era forte, era apaixonado?!

Perai, eu não queria me apaixonar!!

O ar já fazia falta mas não queríamos para mas era necessário. Separamos e ele me olhou curioso, mas sorriu.

- Por que fez isso? – perguntou.

- Senti sua falta. – e lhe dei um selinho.

- Também senti a sua. – disse ele.

- Gostou? – perguntei.

- Adorei.

Virei de costas para ele e fui em direção a saída da escola, o deixando sozinho.


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Notas finais do capítulo

Desculpa a demora, prometo que quando acabar a merda da feira volto a postar frequentemente!! Ultimamente to passando o dia inteiro na escola, e tá sendo difícil escrever e postar. Então, desculpe!!
Bejoooos :3



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