Gustavo Benfatti: Eu estava mexendo no note da Sophie, de boa, deitadão na cama dela, porém aquele perfume invadia minhas narinas e eu na conseguia concentrar no jogo, resolvi parar de jogar e fiquei fuçando nas coisas delas, tinhas bastante fotos de bandas, a maioria de rck, perai Sophie gosta de rock? Essa garota não existe.

Também havia bastante fotos dela, uma mais linda que a outra, só que ela não tinha no face, de repente a porta do banheiro abre me tirando totalmente a atenção do notebook, e ali eu vi a garota mais linda desse mundo, ela estava perfeita:

- Como estou? – perguntou com vergonha.

- A garota mais linda desse mundo. – disse me levantando.

- Para Guut, assim eu fico sem graça. – dizia ela visivelmente envergonhada e ela mexia a perna, cheguei perto dela, peguei em seu queixo e levantei seu rosto, que estava vermelhinho, beijei sua testa:

- Você é a garota mais linda que já conheci. – e dei um selinho, pedi passagem mas ela não cedeu. Olhei-a confuso e ela disse:

- Maquiagem. – e sorriu.

- Então ta né.

- Guut você vai me levar lá – ela perguntou.

- Eu levo, mas depois eu vou embora.

- Ta bom. Então vamos?

- Vamos.

Fomos andando mesmo, estava começando o pôr-do-sol, e eu e Sophie andávamos de mãos dadas.

- Sophie o que você vai fazer na casa do Daniel? – perguntei

- Vou arranjar mais um sócio para meus pais e salvar a vida do Dani. – ela disse. Ela parecia bem determinada a fazer isso.

- Então ta.

Chegamos lá, e ela parecia bem nervosa:

- Vai dar tudo certo, Sophie. – disse.

- Obrigada. – disse e beijou meu rosto.

- Bom vou indo. – dei um selinho nela.

E fui indo embora, mas tinha certeza que isso não acabaria bem.

Sophie Charlotte: Guut me deixou na casa do Dani, apertei a campainha e logo a empregada apareceu:

- Em que posso ajudar?

- Oi, eu vim para um jantar com a família Martinelli. – Qualé galera, eu sei ser educada quando eu quero.

- Ah sim, você deve ser a Sophie, né? – assenti com a cabeça. – pode entrar.

Entrei.

- Venha comigo senhorita Sophie.

- Por favor, só Sophie. – disse

- Tudo bem. – eu gostei daquela senhora de meia idade, com o cabelo escuro, com alguns grisalhos, de estatura baixa e o corpo gordinho.

- Senhora, qual seu nome? – perguntei.

- Maria. – disse ela sorrindo

Chegamos na sala, que estava em perfeito estado, Maria era uma ótima profissional.

- Um momento Sophie, vou ali chamar o Senhor Martinelli. – disse aquilo e foi a procura de Raul.

Logo após apareceu Raul, Daniel e Fuckquel? Perai Fuckquel? Mas o que esse vômito de galinha ta fazendo aqui?

- Olá Sophie, quanto tempo! Esta ótima. – disse Raul apertando minha mão.

- Olá Senhor Martinelli, muito obrigada, o senhor também está ótimo. – disse gentilmente com um sorrisinho no rosto.

- Olá Daniel. Olá Fuc... Raquel. – disse corrigindo seu nome rapidamente, imagina o fora que eu dou.

- Olá Sophie. – respondeu o Dani e a Fuckquel nem me olhou a cara.

- Bom, sente-se Sophie. – disse Raul.

- Senhor Martinelli, irei direto ao assunto, meus pais querem fazer uma proposta com o Senhor, eles preferem fazer um jantar para assim dar mais detalhes, mas adianto o assunto principal, eles querem fazer uma sociedade com o Senhor. O que acha? – disse e ele ouvia atentamente, mas quando eu disse sobre a sociedade a Fuckquel quase pulou do sofá.

- Oferta bem tentadora, podemos marcar um jantar quando querida? – perguntou Raul, acho que ele gostou da proposta hein.

- Quando quiser, eu passo o numero pessoal dos meus pais e os senhores combinam tudo.

- Hum, então Maria vai pegar o número depois passa pra mim, hoje tenho uma viagem importante e vou ter que deixa-los jantar sozinhos hoje. – disse Raul.

- Tudo bem Senhor, o dever chama. – disse sorrindo.

- Você é uma ótima garota Sophie.

- Obrigada.

Dito aquilo, ele saiu da sala e provavelmente foi para o seu destino.

- O que essa vaca ta fazendo aqui Danizinho? – perguntou a Fuckquel.

- Você não viu? – retrucou.

- Grosso.

- Crianças o jantar esta pronto. – disse Maria.

- Quem é criança aqui? Faça seu trabalho, sua incompetente. – disse a Fuckquel com desprezo.

- Obrigada Maria. – disse sorrindo e ela sorriu de volta.

- Você não tem direito de falar assim com a Maria.

- Ah tanto faz Daniel. – disse Fuckquel.

Maria nos dirigiu até a sala de estar e colocou nossa comida.

- Sophie esta linda hoje. – disse Daniel.

- Obrigada. – disse e sorri.

- Mas o quê? Você não falou isso para mim e falou para essa baranga. – disse a Fuckquel e meu sangue ferveu. E provavelmente a merda aconteceu.

Estava servindo macarrão, então peguei um monte na minha mão e taquei na cara dela.

E lá se foi meu macarrão na carinha lindinha dela. MUAAAAAAAAAAH *(*risada maléfica*)* Eu sou muito mal.

- Daniel você não vai fazer nada? – perguntou a Fuckquelzita!!

Daniel começou a rir muito da cara dela, então ela pegou um pouco de macarrão com nojo e tacou no Daniel.

Ele pegou e jogou na minha cara:

- Porra Dani. – disse rindo.