- Ei Soph, você esta linda! – disse o Dani sorrindo.

- Obrigada Dani, lindo – disse rindo.

Olhei para onde estavam Jane e Josh, e vi Jane sorrindo com ele, seus tinham um brilho diferente, ela com certeza estava apaixonada por ele.

- Não se preocupe, Soph, ele também gosta dela. – disse Daniel.

- Como? – perguntei ainda sorrindo, perto do Daniel parecia que minha boca tinha vida própria, por que tudo que eu sabia fazer era sorrir.

- Olha lá, ele segura as mãos dela como se fossem quebrar, ele não tira os olhos dela, olhe melhor, agora ele esta mexendo em seu cabelo, ele também gosta dela e bastante. – disse Dani, eles ficavam tão bonitos juntos.

- Mudando de assunto Soph, sabia que na aula de inglês a gente apresenta uma musica? – perguntou.

- Como assim?

- Nós temos que cantar uma música em inglês na frente de todo mundo. – disse empolgado como se fosse à coisa mais legal do mundo

- Eu não gostei disso! – disse para ele.

- Ah, para vai ser legal, nem precisa cantar bem e muito menos falar inglês. – disse ele.

- O problema é que eu falo inglês fluente. Esqueceu que eu sou americana brasileirizada. – disse

- Brasileirizada? De onde veio essa palavra? – perguntou rindo.

- Te fode, e não eu não vou cantar.

- Fiquei sabendo que a professora vai passar esse trabalho amanhã, e ela quer que apresente semana que vem.

- Mas já? Nem vai dar tempo! – disse entrando em pânico.

- Mas é bom já se preparar.

Viro meu rosto em direção de Jane e cadê a vaca?

- Cadê a Jane? – perguntei para o Daniel.

- Ela saiu as uns 5 minutos daqui.

- E você nem me avisa?

Nem esperei ele responder, levantei e fui atrás da Jane, mas alguém puxou meu braço e virei com tudo:

- Você não vai Soph, eles saíram, os deixem conversarem, a Jane já é crescidinha.

- É mais se ele fizer mal para ela? – perguntei sentindo um nó na minha garganta.

- Ele não vai. – disse olhando em meus olhos.

- Como sabe?

- Por que ele é meu irmão. – disse com os olhos brilhando. Eu senti um alivio quando ele disse aquilo.

- Vish, agora virou casos de família.

- Cala boca Soph. – disse o Daniel rindo.

Ele deu sua mão e eu a paguei, nós começamos a andar na direção contrária a de casa.

Pouco depois chegamos em um jardim lindo. Logo na entrada tinha uma plaquinha onde dizia: “Jardim público”.

Adentramos mais um pouco, e tudo era lindo. Eu não fazia idéia que existia aquilo na minha própria cidade. Passei meus 15 anos dentro de uma mansão praticamente, nunca que poderia saber que aquilo existia.

Olhei Daniel e o vi sorrir, ali tinha várias árvores enormes, flores, rosas, tudo que podia imaginar, e um pouco mais a frente tinha uma campo vazio, onde tinha crianças, casais de namorados, forever alones. Sentamos em um banco, perto de uma árvore enorme. Deitei minha cabeça no ombro de Daniel, e ficamos lá até eu quebrar o silêncio:

- O que aconteceu aquele dia depois que você ficou sozinho lá na escola com seu pai?

- Ele deu uma lição de moral na Raquel, e me perguntou mais sobre o que éramos ele disse para eu conversar mais com você, ele acha que eu sou um objeto de negócios para a empresa. – disse ele tristonho.

- Fica assim não. – disse alisando seu rosto, e seu cabelo.