Sophie – Depois que a Fuckquel saiu da sala, uma vontade imensa de dar risada me pegou, eu estava segurando o máximo, e as lagrimas escorriam pelo meu rosto:

- Oh Meu Deus Sophie, ta tudo bem querida? – pergunta à professora, daí gente, vocês já sabem, não é preciso contar a minha desgraça.

Sim, eu casquei o bico, eu ria tanto mais tanto, e não conseguia parar, e me deu uma puta crise HIHI...! #putaqueopariu.

- Sophie, vai lavar seu rosto e vai tomar um ar! – a professora disse apontando para fora.

- Não... Não... Pré... ci. Saa. – e comecei a rir de novo.

- Vai Sophie. – dessa vez a porra ficou séria, mas eu não conseguia parar de rir, e o povo da sala me olhava com cara de como se eu tivesse com exu no corpo.

- Ta bom... – disse suspirando, a hora que eu achei que ia parar de rir, me veio à imagem da Fuckquel na cabeça e eu comecei a rir de novo.

- Professora, posso ir junto com ela? Se depender dessa ai é capaz de ficar rindo lá fora também – olhei para ver quem tinha falado e vi que era o Daniel e a jumenta aqui só sabia relinchar.

- Ta bom, Daniel, pode ir. – levantei e fui em direção a porta.

Saímos e no meio do corredor eu ria e o Daniel me via rir e ria também:

- Ai... Eu... Não... Agüento... Mais... – disse suspirando.

Olhei pro Daniel que estava com uma cara muito engraçada e comecei a rir de novo, como estávamos perto do bebedouro, ele pegou um copinho com água e me deu, mais eu não conseguia beber então, ele pegou da minha mão e jogou toda a água na minha cara:

- Seu filho da puta, por que jogou água em mim? – perguntei com muita raiva.

- Viu, parou de rir! – disse vitorioso, e num é que é mesmo.

- Verdade – disse pensativa.

- Lerda – Daniel disse me abraçando de lado.

- Sai pra lá que você tem namorada – disse me afastando.

- Mais eu num tenho ciúmes – voltando a me agarrar.

- Mas eu tenho, então fica longe, se não eu arranco seu pintinho. – disse com um olhar estripador.

- Tudo bem – disse jogando as mãos pro alto se rendendo.

Começamos a andar já que faltavam uns 10 minutos para acabar a primeira aula. Então ficamos andando. Passamos na frente da diretoria e vimos a Fuckquel discutindo com o diretor. Saímos de lá, e dessa vez não me deu crise e sim pena.

Fomos para debaixo daquela arvore, eu acho que era um Carvalho, ou sei lá, por mim tudo que é verde é mato.

Sentamos no banco, e ficamos conversando:

- Por que você namora a Raquel, tem tanta pessoa legal? – perguntei.

- Meus pais tem uma empresinha por aqui, e eles queriam que aumentasse seus lucros então inventou um negocio de sociedade com a outra empresa bem maior que a nossa, e por incrível que pareça meus pais querem causar boa impressão neles ou sei lá, e esta me forçando a namorar a filha dos donos da outra empresa. O caso é que eu não suporto a Raquel. – disse tristonho. Coitadinho do Dani.

- Você não pode fazer nada Dani, sei lá, você esta trocando saliva com quem não gosta nem de olhar para a cara, você não pode continuar assim. – disse indignada.

Ele deu um sorriso torto, me olhou e vi muita magoa em seus olhos:

- Eu não posso fazer nada Sophie. – disse.

Cheguei perto dele, beijei sua bochecha e permaneci assim por alguns instantes e depois eu o abracei forte:

- Eu to aqui sempre, sacou? Sempre. – disse em seu ouvido.

- Eu gosto muito de você Sophie.

- Eu também gosto de você, seu pedaço de coco – disse rindo.

- Ah Sophie, estragou o clima. – ele riu também.

- Sabe Dani, você é um ótimo amigo, e eu tenho medo disso acabar. – disse abaixando a cabeça.

- Nunca vai acabar minha menininha. – disse me abraçando.

Fiquei deitada praticamente em seu colo, com os olhos fechados, sem nenhuma palavra, só desfrutando do momento.