Im Gonna Live My Life escrita por Nunezes


Capítulo 1
Uma nerd não é capaz de ser forte.




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– Bateu mais uma vez o sino. Segunda aula, Educação física. A garota apenas observou a professora que entrava tranquilamente na sala desejando que aquela aula terminasse logo, afinal de contas Katy era nerd e não se dava muito bem com os esportes como as lideres de torcidas que sempre faziam piadas da garota por sempre levar bolada quando tentava praticar algum esporte.


– Vamos descer para a quadra. – A professora falou enquanto algumas lideres de torcida encarava com olhares maldosos para Katy que apenas encarou o relógio desejando que aquilo acabasse logo.






***


– Eu quero duas garotas. – A professora falou observando as garotas e logo em seguida escolheu as duas lideres de torcidas.

Katy apenas engoliu o seco já sabia o que lhe esperava afinal de contas Brianna e Fabiola sempre faziam de tudo para humilhar a pobre nerd que se sentia mais imprestável do que nunca.


As lideres de torcidas escolheram todas as garotas deixando Katy por ultimo o que já era de se esperar afinal de contas nenhuma queria alguém que não soubesse jogar como Katy.


– E ficou com a nerd escroto. – Brianna falou em voz alta para que todos pudessem escutar fazendo assim katy derramar algumas lagrimas.

Ela não entendia porque as duas garotas insistiam em querer deixar ela mal, afinal de contas à mesma nunca tinha feito nada de ruim a elas e nem a ninguém então porque jogar na cara que ela é tão imprestável que não conseguem nem se quer jogar uma bola direito?


– Hora de jogar. – A professora apitou fazendo assim todas as garotas correrem atrás da bola, menos Katy que se sentou em um banco qualquer e ficou observando as garotas. Elas eram bonitas, tinham qualidades e quase nem pareciam ter defeitos ao contrario de Katy que parecia não ter qualidades apenas defeitos. Katy não vai jogar? - A professora foi ate Katy que apenas balançou a cabeça negativamente.


– Não me sinto muito bem professora. – A garota falou enquanto ainda observava as garotas correndo.


– E a quinta vez essa semana, Katy. – Falou à professora que apenas negou com a cabeça, olhando em sua prancheta. – Desculpe mais acho que vou ter que diminuir sua nota.


– Tudo bem. – Se deu por vencida.


****




– Vocês já sabem? – Umas das garotas cochichavam atrás de Katy que apenas olhava para o quadro tentando disfarçar que escutava a conversa das garotas. – Eu ouvi falar que o Justin Bieber vai vir estuda aqui. – Falou e Katy apenas negou com a cabeça sem entender muita coisa... Ela tinha ouvido certo? Justin Bieber foi isso mesmo que a garota ouviu. Que aquele cantor famoso iria estudar na sua escola.


Ela não se conteve e virou para trás.


– Desculpa, mas eu ouvi suas conversas. – Exclamou e as garotas apenas assentiram como se fosse para ela continuar. – E Justin Bieber não é um cantor famoso?


– E claro. – Uma das garotas disse como se fossem obvio. E quem sabe fosse mesmo. – E um dos maiores cantores do mundo. Vê se para de ler livros e começa a ler revistas, o nerd. – Falou por fim destacando a palavra ‘nerd’ e Katy apenas virou-se novamente para a frente e encarou novamente o quadro que se encontrava vazio já que o professor da segunda aula ainda não havia chegado.



Seria possível? Alguma celebridade, um cantor cheio de grana vir estudar num colégio como esse? Um colégio tão pequeno e humilde. – Pensou e logo em seguida debochou de si mesmo afinal de contas ela havia acabado de pensar em algo que poderia se considerar impossível.

.....

Os dias passaram rapidamente. Concluído á resposta da garota, aquilo era mentira á mais pura mentira. Ela saiba que não deveria se iludir como sempre fazia. Mais aquilo era simplesmente involuntário. Chorou e chorou como se fosse uma garota de oitos anos de idade. Mais era exatamente assim que á garota se sentia, uma garota de oitos anos de idade.


– Oh criatura vem jantar. – A voz abafada de sua madrasta suou sobre a porta enquanto á mesma enxugará algumas lagrimas que caiam sobre seu rosto.


Sua madrasta... Algumas vezes tinha medo dá mesma e outras vezes não. Quer dizer apenas quando seu pai estava em casa, o que era meio impossível de acontecer já que á vida do mesmo era viajar por todo o mundo. Algumas vezes tentava ir com ele, mais nunca conseguia. Ela só queria estar mais próxima do mesmo e apenas uma vez chama-lo de pai, mais nunca conseguirá. Era estranho pensa-lo em chamar de pai, afinal de contas nunca estava presente e nunca lhe chamará de filha.


Balançou á cabeça assim que percebeu o quanto de “nunca” era formada sua vida e mais uma vez se deparou com a imagem do cantor. Seu cantor, sua única inspiração. Não era fã, mais algumas sentia já que suas musicas tocava á mesma de uma maneira que nem á mesma sentirá. Era estranho mais mágico.

Correu em direção ao banheiro e pude ver sua imagem. O que era considerava pela mesma de simplesmente horrível. Não entendia simplesmente não entendia afinal de contas sua mãe era tão bela e seu pai também então por que á mesma havia saído daquele jeito? Por que tinha que usar óculos? E por que não usar lentes? Abaixou a cabeça tentando não mais enrolar sua cabeça com perguntas sem respostas.


Abriu o armário e lá encontro sua única amiga, ou seria uma inimiga?


Mordeu o lábio inferior assim que pegou o aparelho que seu pai usava para cortar barba, quando se encontrava em casa.

Sua amiga, sua única amiga. Era única que não há deixava ir. Que sempre estava presente. Não era fraca, já que já se encontrava mais de anos ali, mais deixava Katty fraca assim que passava o objeto sobre seu braço esquerdo o – marcando de todas as maneiras possíveis. E assim fez á garota e logo em seguia desmanchou em lagrimas.

Por que estava fazendo isso? Por que era tão fraca?

Mais perguntas sem respostas...

Enxugou mais uma vez uma das lagrimas que caiam sobre seu rosto e molhou seu mais novo machuco. Estava grande e bastante notável. Mas quem se importava? Ninguém. Então não lhe fazia nenhuma diferença.


O molhou e soltou um leve gemido de dor enquanto o sangue escorria junto com á água. Sangue... Mais um companheiro que nunca lhe deixava.

Fitou o braço, agora eram vinte e quatros feridos apenas no seu braço esquerdo.

Olhou – se mais uma vez no espelho e sorriu. Tentando enganar á própria que tudo se encontrava bem, mais sabia que não se encontrava.

– Quantos anos você esta ai. – Deu de cara com sua madrasta assim que abriu a porta. – Eu estava querendo usar o banheiro, ó imprestável. – Sua voz ficou grave e assustadora do nada. E mais uma vez katty tentou esconder seu braço mais foi em vão. – O que tem ai atrás? – Sua madrasta perguntou puxando fortemente o braço da garota fazendo á garota gemer de dor. Era seu machucado. – Olha só. A nerdizinha é fraca. – Debochou fazendo á mesma bufar. Pronto era tudo que ela precisava.

Katty á olhou nos olhos e um leve arrepiou surgiu sobre seu corpo. Era ó medo.

– Você deveria estar limpando á casa invés de procurar fazer arte. – Seu tom pareceu ameaçador fazendo katty se arrepiar em seguida. – Eu vou te ensinar á se machucar de verdade. – Falou por fim fazendo Katty gemer de medo.

Não viu mais nada apenas algo se quebrar sobre á mesma.

[...]


Abriu os olhos vagarosamente. Algo doía e ardia ao mesmo tempo.

Tentou – se levantar, mas não conseguia. Estava fraca e não era para menos. Afinal de contas tudo que antes parecia perdido agora havia se concluído. Estava simplesmente perdido.

Deu um leve gemido assim que pegou em seu braço, agora estava vermelho e roxo ao mesmo tempo. Aquilo era bem mais que sangue. E doía bem mais.

O que antes se encontrava cortado agora se encontrava espancado.

“Droga” – Pensou e finalmente depois de esforço conseguiu se levantar do chão. Era à noite e a casa se encontrava vazia. Não havia ninguém. Nem sua madrasta e nem suas filhas. Deviam ter saído como de costume.

Sentou – se no sofá e olhou para suas pernas. Estavam aranhadas e estranhas.

– Tudo bem. Tudo vai ficar bem. – tentou – se consolar mais foi em vão.

Sempre tentava mais nunca conseguia. Ninguém nunca conseguia apenas sua mãe que havia partido há muito tempo, quando ainda era bem pequena e acreditava em contos de fadas.

Mordeu o lábio inferior tentando segurar algumas lagrimas. Por que era tudo tão difícil? Por quê?

Sentiu um arrepio e com cuidado se levantou até o portão na onde pode observar. Um caminhão que pousava vagarosamente em uma das ruas da frente.

Um morador novo. – Pensou e logo em seguida deu de ombros. Mais alguém para lhe lembrar o quanto era imprestável.



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Notas finais do capítulo

Ta muito ruim?