True Love escrita por teffy-chan


Capítulo 1
Capítulo Único - Quando o Amor Bate à sua Porta...


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna! Depois de eu fazer uma maratona de duas semanas assistindo Kyou Kara Maou direto, e sonhar com o Wolfram três noites seguidas, eu fui possuída por uma vontade louca de escrever uma fic Yuuran, como diria a Greta XD Então aqui estou eu, rendi-me à essa vontade que me possuiu por completo e tomei coragem pra escrever! Acredito que ela mostre o que todas (ou pelo menos a maioria) das fãs de KKM adorariam ver, o Yuuri descobrindo seus verdadeiros sentimentos pelo nosso querido Wolf-kun *-*
Oneshot dedicada à Shiroyuki-chan, à quem eu viciei completamente nesse anime! Obrigada por escutar minhas fantasias intermináveis no msn garota! XD
Boa leitura^^



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O fato de que o atual Maou de Shin Makoku, Shibuya Yuuri, estava comprometido (ainda que por acidente) com o filho caçula da Maou anterior, Wolfram Von Bielefeld, não era novidade para ninguém. No entanto, o que poucos no reino sabiam era que, ainda fossem apenas noivos, os dois já dividiam o mesmo quarto, inclusive a mesma cama. Isso, claro, por pura insistência e teimosia da parte de Wolfram. E não havia sido diferente naquela noite.


Quando o Rei Yuuri adentrou seu quarto, pensando que finalmente teria um pouco de paz e descanso depois de um longo dia de trabalho duro assinando pilhas de documentos, lá estava ele, novamente em sua cama. Uma cabeleira loira, em cachos perfeitos e macios, o corpo esbelto coberto por uma camisola cor de rosa, decorada com babados e algumas fitas cor de vinho amarravam um perfeito laço sob a gola. Wolfram dormia profundamente na cama de seu noivo, sem ter sido convidado. De novo.


Yuuri soltou um suspiro, conformando-se com a situação. Por mais estranho que lhe parecesse dois garotos dividindo a mesma cama, tinha que admitir que já estava acostumado com isso, de tantas foram as vezes que o loiro invadiu seu quarto. O Maou deitou-se ao lado daquele que se auto-declarava seu noivo, analisando a situação. Será que Wolfram realmente não se incomodava nem um pouco com aquilo? Afinal, o noivado deles era fruto de um completo acidente causado pelo total desconhecimento de Yuuri sobre as regras e costumes de Shin Makoku! Yuuri tentara anular o noivado entre eles diversas vezes, mas Wolfram teimava em dizer que era impossível, uma vez que o pedido já havia sido feito.


O Maou encarou a expressão estranhamente inocente no rosto adormecido de Wolfram. Verdade que ele acabara se acostumando em dormir com o loiro ao seu lado. Agora, seria até estranho dormir sem ele por perto... ainda que achasse estranho dois rapazes dividirem a mesma cama. Mas pensando bem... Wolfram nem parecia tanto assim ser um rapaz. Claro que Yuuri não poderia dizer isso em voz alta, mas o garoto tinha um rosto muito delicado para um rapaz, uma pele rosada que aparentava ser tão macia... e aqueles cabelos, ah, aqueles cabelos! Completamente dourados, sob uma ondulação perfeita, pareciam ser tão macios.... e aqueles olhos verdes como esmeralda, tão decididos e penetrantes que seriam capaz de hipnotizar qualquer um... Yuuri quase lamentou que o rapaz estivesse dormindo, não podendo assim encarar aqueles olhos tão penetrantes. Seu traje de dormir lhe dava um ar ainda mais feminino. Uma camisola toda rosa claro, com fitas e babados, o que a tornava meiga e inocente. Em contra partida, o fato de ela teimar em cair por seus ombros, deixando parte do peito à mostra, lhe dava um ar de sensualidade. Yuuri corou com tal pensamento e, sacudindo a cabeça para afastar as estranhas imagens que vieram à sua mente, puxou a coberta para perto de si. Ao fazê-lo, acabou descobrindo quase que por completo o outro garoto, e percebeu que ele estava deitado numa posição estranha e que a parte de baixo da camisola estava meio levantada, deixando boa parte das pernas à mostra, antes cobertas pelo cobertor que Yuuri ainda segurava. O Maou não pôde evitar de corar furiosamente diante daquela visão avassaladora e deixou escapar uma exclamação de susto.


– Humm... o que foi Yuuri? - Wolfram perguntou sonolento, esfregando os olhos com as mãos. Acabara despertando com o grito do moreno
– Como assim "o que foi"?! Eu levei um susto com você dormindo desse jeito!! - exclamou o Rei, ainda sentindo seu coração bater mais forte
– Dormindo assim como? - indagou o loiro ainda sonolento, sentando-se na cama. Ao levantar, um lado da camisola caiu mais do que o outro, deixando boa parte do peito à mostra
– A-A-Assim, oras!!! - Yuuri apontava para o peito seminu do garoto, indo até suas pernas descobertas, sentindo o rosto esquentar - Não tem vergonha não?!
– Ah, isso? - Wolfram ajeitou a parte de baixo da camisola, mas não percebeu que uma das mangas estava mais caída do que a outra - Eu devo ter dormido de mau jeito e a roupa saiu do lugar, o que tem de mais?
– "O que tem de mais"?! - Yuuri repetiu incrédulo - Você está de brincadeira com a minha cara né,só pode! Como se não bastasse você ter esse rostinho bonito e esses cabelos que parecem ser tão sedosos e macios, você ainda fica se mostrando desse jeito...
– E qual é o problema? Nós somos noivos, não somos?
– Pare de repetir isso! - pediu Yuuri pela quinta vez só naquele dia - Nós somos dois garotos, será que não entende?!
– É você que não entende! - rebateu Wolfram, já completamente acordado - Casamentos entre pessoas do mesmo sexo é muito comum em Shin Makoku, já cansamos de te explicar isso! Além do mais, pra início de conversa, foi você quem me pediu em casamento, caso tenha esquecido!
– Não me esqueci, eu sei muito bem disso! Mas acontece que eu nasci e fui criado na Terra, e lá isso não é tão comum quanto é pra vocês Mazokus! - exclamou Yuuri, cansado de ter a mesma discussão novamente - E você ainda por cima fica vestindo essas camisolas cheias de babadinhos e lacinhos... vista algo mais masculino pra variar, assim você me confunde!
– Ora, qual o problema com meus trajes de dormir?! É macio, confortável, e bonito também! Combina comigo! - Wolfram afirmou estranhamente orgulhoso de que uma roupa toda rosa combinasse com ele
– É... odeio admitir, mas combina mesmo - Yuuri murmurou mais para si mesmo do que para o garoto - M-Mas eu já falei que desse jeito você me confunde! Como se não bastasse essa sua aparência delicada, você fica usando essas roupas femininas... parece até que está tentando me seduzir, sei lá!
– Se você foi seduzido apenas com isso, só prova que você é verdadeiramente um fracote, porque eu não fiz esforço nenhum pra te seduzir! - afirmou o loiro com ar de superioridade
– Não me chame de fracote! - Yuuri disse a frase que repetia diariamente desde que conhecera Wolfram
– Só disse a verdade, oras! Qual o problema em chamar um fracote de fracote afinal, hein?! - teimou Wolfram, virando a cara - Mas... verdade que você foi seduzido desse jeito, é?
– Bom, mais ou menos... é que... você já tem essa aparência linda, essa pele suave, e esse cabelo dourado tão perfeito, e... e ainda fica usando essas roupas que parecem dizer "Olha, estou indefeso, vem me pegar, vem!". Qualquer um perderia a sanidade em pouco tempo e se sentiria atraído por você! - Yuuri acabou admitindo, ainda que custasse a acreditar nas palavras que saíam de sua boca - Se você continuar fazendo essas coisas... eu não sei por quanto tempo mais eu vou conseguir me segurar
– Nee Yuuri... por que você tem que se segurar?
– O que?! Como ass...
– Perguntei porque você ainda tenta manter o autocontrole - Wolfram o interrompeu - Você é meu noivo, certo? Então, se você quiser me tocar, me abraçar, ou o que quer que seja, você pode fazer. Não precisa se segurar
– Ehh?! M-Mas Wolfram... n-nós somos dois garotos... mesmo você dizendo que somos noivos, eu jamais poderia fazer esse tipo de coisa com outro garoto...
– Ahh droga!! Você é tão fracote, Yuuri! Já vi que vou ter que fazer isso por você!!


Antes que Yuuri pudesse perguntar o que ele quis dizer com isso, Wolfram atirou seus braços ao redor pescoço do Maou e o beijou. Um beijo agressivo e inseguro ao mesmo tempo, provavelmente devido à falta de experiência misturada com o jeito impulsivo de Wolfram. Ele tentava pressionar seus lábios contra os do Rei com mais violência, ainda que não estivesse muito certo do que estava fazendo. Yuuri estava em estado de choque. Seu primeirio beijo havia sido roubado pelo garoto que se auto-declarava seu noivo. No entanto, mesmo tendo sido com um garoto... a sensação era maravilhosa. O toque daqueles lábios quentes e macios contra os seus lhe causava diversas sensações, uma melhor do que a outra. Mesmo tendo sido com um garoto, Yuuri acabou gostando do beijo. Talvez não tivesse nada a ver com o fato de ter sido com um garoto, e sim porque era com aquele garoto. O garoto que o seguia para todo canto e que o protegia de tudo e de todos desde que chegara em Shin Makoku. Yuuri se sentiu secretamente feliz por seu primeiro beijo ter sido com Wolfram.
Vários segundos depois, quando os dois começaram a sentir falta de ar, eles foram forçados a se separar. Um fio de saliva ainda escorria pelo canto da boca de ambos. Yuuri respirava ofegante, desacostumado com aquilo, enquanto Wolfram o encarava um tanto apreensivo, esperando para ver qual seria a reação do noivo.


– Não acredito que fez isso... é bem a sua cara mesmo, Wolfram - murmurou Yuuri ainda respirando com dificuldade - Mas sabe, é engraçado... meu primeiro beijo acaba de ser roubado por outro homem, mas... não me sinto nem um pouco triste ou zangado com isso
– Verdade Yuuri?? - os olhos verde-esmeralda do loiro brilharam esperançosos em meio àquela escuridão da noite
– É sim - afirmou o Maou - Na verdade... talvez seja exagero meu, mas... acho que eu até gostei. Mas sabe, mesmo que eu tenha gostado... acho que você não deveria ter feito isso
– O que?! Como não?? Se você disse que gost...
– Porque agora - Yuuri o interrompeu - Agora que provei dos seus lábios e senti o seu gosto... eu quero mais. E acho que vai ser difícil me fazer parar.


Antes que Wolfram pudesse compreender o significado daquela frase, Yuuri o atirou de costas na cama e, jogando-se em cima dele, voltou a beijá-lo. Queria sentir aqueles lábios macios mais uma vez, queria tocar aquela língua rósea com a sua, que ainda não tinha sentido. Yuuri invadiu os lábios do loiro sem permissão e começou a tocar a língua dele com a sua, primeiro devagar, com movimentos suaves, que se tornavam mais ágeis e sensuais gradualmente. Quanto mais o beijo se aprofundava, mais gemidos roucos o Maou arrancava do garoto. Mas Yuuri não conseguiria se contentar apenas com aquilo. Depois de tanto relutar e teimar em negar seus instintos, Yuuri finalmente o tinha em seus braços, então queria aproveitar aquela chance. Queria sentir seus cabelos macios, sua pele sedosa, tudo. Yuuri o abraçou com mais força pela nuca, sentindo os cabelos ondulados do loiro entre seus dedos. Eram ainda mais macios e sedodos do que o Maou jamais imaginara. Ao entreabrir os olhos, viu que a camisola do noivo havia caído mais alguns centímetros. Pensando agora, aquela roupa era realmente conveniente. Um pequeno movimento e poderia livrar-se facilmente dela. Seguindo essa linha de pensamento, Yuuri puxou o traje um pouco mais para baixo. Foi preciso menos esforço do que ele imaginara, fazendo um mínimo de força, ele já despira o loiro quase por completo.


Yuuri queria abraçá-lo, queria tocá-lo, queria sentir seu corpo contra o dele. Desabotoou a parte de cima do próprio pijama, tirou-a e tornou a abraçar Wolfram. Podia sentir aquela pele macia contra seu peito nu, seus corpos suados se tocando. Yuuri começou a explorar o corpo esguio do noivo com as as mãos. A pele dele era incrivelmente sedosa, Yuuri se perguntou vagamente se ele usava algum produto especial pra isso ou se já tinha nascido assim tão perfeito. Tinha que admitir que a segunda opção era a mais viável. O Maou reparou em como os braços de seu companheiro pareciam frágeis agora, se agarrando à ele com todas as suas forças, tentando inutilmente cesar a tremedeira de seu corpo. Se já não tivesse visto por si mesmo diversas vezes, seria capaz de jurar que os braços frágeis de Wolfram eram completamente incapazes se empunhar uma espada, que dirá participar de diversas batalhas como já havia feito.
O Maou interrompeu o beijo entre eles, para dar a chance do garoto respirar, e começou a beijar-lhe o pescoço. Foi descendo devagar, enquanto ainda acariciava seu corpo com as mãos.


– Yuuri... ahh... e-espera Yuuri! - pedia Wolfram, tentando inutilmente conter os gemidos - Ahh... a-até onde... você pretende ir, hein... seu fracote?!
– Fracote, eu? - Yuuri deixou escapar uma risadinha de deboche - Não sou eu quem está se tremendo todo, sou? Acho que o fracote aqui agora é você, Wolfram
– C-Cala essa boca, idiota! - Wolfram corou violentamente diante da acusação - É você quem está fazendo eu ficar assim, a culpa é sua, seu fracote trapaceiro!!
– Certo, certo... não me importo em ser chamado de fracote, contanto que possa ter você em meus braços - Yuuri voltou a beijar-lhe o pescoço, e foi subindo até terminar mordiscano a orelha de Wolfram, arrancando-lhe outro gemido involuntário
– Ahh... eu já falei... p-pra parar com isso!! - exclamou o loiro, vermelho até a raiz dos cabelos - Não me diga que está pretendendo levar isso até o final?! Não ouse fazer isso, ouviu bem seu trapaceiro??
– Ehh... por que parar justo agora? Não foi você quem disse que, se eu quisesse, poderia te tocar à vontade, já que somos noivos? - lembrou Yuuri fazendo biquinho como uma criança mimada
– Err... s-sim, eu disse, mas... ahn... b-bom, nós ainda não somos casados! Não vamos apressar as coisas!
– Bem, realmente... ainda não somos casados - admitiu Yuuri, agora estranhamente triste diante desse fato - Então quer dizer que, depois que nos casarmos, vamos poder ir até o final né?
– É claro! Mas só depois que nos casar... ahhh... Y-Yuuri... o que foi que você acabou de dizer? - indagou Wolfram totalmente incrédulo diante daquela possibilidade - Você... acabou de... me pedir em casamento...?
– Ehh? Eu disse isso?! C-Casamento, é?? - repetiu Yuuri também um tanto incrédulo - Bom... então... não foi bem um pedido, mas já que você falou... por que não? Wolfram, eu... sou realmente um completo idiota, estupído e totalmente imbecil por não...
– E fracote, não se esqueça de fracote!
– Ah claro, e fracote - completou Yuuri com uma risadinha - Bom, eu sou tudo isso e muito mais por ter demorado tanto tempo pra perceber... que amo você. Amo esse seu jeito corajoso e imponente de enfrentar qualquer inimigo, por mais terrível que seja, seu porte de nobreza, essa sua aparência frágil e delicada, ainda que por dentro você se pareça mais com animal selvagem do que qualquer outra coisa... assim como também amo seu jeito teimoso e infantil de lidar com as coisas, esse seu ciúme doentio por mim, o seu egoísto prepotente e essa sua irritante mania de me xingar de fracote e trapaceiro. Eu amo tudo em você, tudo... não me interessa se você é um homem, uma mulher, um mazoku ou um ser humano, eu simplesmente te amo... amo a pessoa que você é. E eu não tenho um anel agora, mas... ah, espera! Já sei!


Yuuri pegou uma boneca de pano embaixo da cama, provavelmente esquecida lá por Greta. Ele retirou as duas pulseiras douradas que a boneca tinha nos braços, atirou-a para longe e, torcendo para que fosse do tamanho certo, segurou a mão direita de Wolfram entre as suas, colocou a pulseira, quer agora era anel, no dedo anelar do loiro. Para a sorte de ambos, serviu perfeitamente.


– Quando uma pessoa pede outra em casamento na Terra, é costume elas usarem alianças iguais no dedo anelar da mão direita. Depois que se casam, passam a usar na mão esquerda - explicou Yuuri sorridente - Não sei como se faz aqui em Shin Makoku, e sei que esse não é o anel mais adequado, mas... no meu mundo isso seria um legítimo pedido de casamento. Então, Wolfram... você aceita se casar comigo?
– Você... ainda pergunta...? Yuuriiiii!!!


Sem mais aviso, Wolfram se atirou em cima do moreno, esfregando seu rosto no dele. O garoto estava tão emocionado que estava a ponto de chorar de felicidade.


– Claro que aceito, seu idiota! Não acredito que um fracote como você realmente conseguiu fazer o pedido... não imagina o quanto estou feliz!! - Wolfram levantou um pouco a cabeça de modo que pudesse encarar o noivo. Agora estava realmente chorando de alegria - Temos que preparar tudo bem depressa! Temos que mandar fazer nossas roupas, organizar a festa... nossa, a Greta vai ficar tão feliz! Finalmente nossa filha vai ter uma uma família de verdade! Também temos que mandar os convites, e... ah, eu quero um bolo igual àquele que você fez pro casamento do Hube e da Nicola! Não! Maior ainda! O nosso vai ser bem melhor do que aquele!
– Tá bem, tá bem, vamos ter tudo isso e muito mais - concordou Yuuri sorrindo - E você, vá se preparando, viu? Porque depois do casamento, eu vou exigir o máximo desse seu lindo corpinho - Yuuri terminou a frase mordiscando a orelha do noivo, arrancando-lhe outro gemido involuntário
– Ahh...! N-Não diga essas coisas constrangedoras, seu trapaceiro! Faz parecer que você só quer se casar comigo por causa disso! - bufou Wolfram, vermelho até a raiz dos cabelos dourados. Era difícil dizer se ele estava vermelho de vergonha ou de raiva
– Ehh?! Que injusto! Eu acabei de dizer que amo você! - exclamou Yuuri como se estivesse sofrendo uma terrível injustiça, ainda que conseguisse entender o ponto de vista de Wolfram
– Então vê se demonstra mais esse seu amor e pára de falar dessas coisas! Já disse que só depois do casamento! Você não aguenta mesmo esperar, né seu fracote?! - bufou o loiro, virando a cara emburrado
– Hai, hai, já entendi. Primeiro vamos nos casar, como você quer - Yuuri deu-se por vencido - Mas vamos deixar pra pensar nos preparativos depois, ok?
– Por que?! Quero começar a organizar tudo agora!! Ahh aposto que minha mãe vai querer ajudar, ela adora organizar essas coisas! Ahh espera aí... não me diga que já mudou de idéia seu fracote?! Pois agora é tarde pra se arrepender, ouviu?!
– Não é isso, Wolfram, não me arrependi de nada - Yuuri apressou-se a dizer - Mas é que agora estamos no meio da noite, e estão todos dormindo. Temos que esperar até amanhã de manhã
– Ah... certo, amanhã de manhã... por mim eu acordava todo mundo agora pra dar a notícia, mas se você diz... mas de amanhã não passa, ouviu?!
– Hai, hai... amanhã daremos a notícia sem falta - concordou Yuuri, dificilmente contendo a vontade de rir - Agora vamos dormir também, precisamos estar bem dispostos para amanhã
– Ah claro! Temos muita coisa pra organizar amanhã! - exclamou Wolfram empolgado
– Eu estava me referindo ao treino matinal com o Konrad e a viagem à Grande Shimaron, mas... acho que isso vai dar mais trabalho do que a viagem ou o treino - murmurou Yuuri para si mesmo - Tá certo então, vamos dormir de uma vez. Boa noite Wolfram
– Hai! Boa noite Yuuri!


Como de costume, Wolfram abraçou o noivo, aconhegando a cabeça no peito do garoto e fechou os olhos ainda todo sorridente. E pela primeira vez na vida, ao invés de empurrá-lo para o lado como costumava fazer, Yuuri retrebuiu o abraço e fechou os olhos feliz, também sem conseguir tirar um sorriso bobo dos lábios.
Era incrível como Yuuri demorara para perceber uma coisa tão simples, um fato tão óbvio para todos, exceto para ele mesmo. Se tivesse percebido antes, poderia ter aproveitado muito mais vezes, poderia ter tido esse garoto tão delicado em seus braços em diversas outras ocasiões. Lhe dava raiva pensar em quantas oportunidades perdera por pura teimosia. Mas agora, finalmente... finalmente aceitara os sentimenos em seu coração. Tudo se torna tão mais fácil quando aceitamos o que realmente sentimos! Em matéria de teimosia, Yuuri podia realmente se comparar à Wolfram. Mas isso não importava mais... sim, nada daquilo tinha mais importância. Porque finalmente, tanto Yuuri quanto Wolfram podiam dormir aconhegados e felizes, abraçando a pessoa que mais amavam.


~*~ THE END ~*~



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Notas finais do capítulo

Perdi a conta de quantos gritos histéricos eu dei enquanto escrevia isso... espero que o mesmo tenha acontecido com vocês enquanto liam XD /levapedrada
Bom, essa foi a minha primeira fic de Kyou Kara Maou, espero que tenham gostado!
Leiam também a nova fic de Shugo Chara que estou escrevendo junto com a Shiroyuki-chan por favor!! (só pra constar, é yaoi também =D )
https://www.fanfiction.com.br/historia/198965/Yakusoku
Oneshot Amuhiko que eu fiz, se puderem leiam tbm onegai *o*
https://www.fanfiction.com.br/historia/194902/Taisetsu_Na_Hito
Fanfic de Hayate no Gotoku:
https://www.fanfiction.com.br/historia/206029/Hayate_No_Pais_Das_Maravilhas
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Kissus ^__^