Ela Voltou - O Passado Está De Volta escrita por Juliana Black Malfoy Riddle


Capítulo 25
Capítulo 25 - Ser Ou Não Ser... Quê?


Notas iniciais do capítulo

Meus amores! Como estão?
Quem já está de férias levanta a mão aê! Ou quem não está indo nessa mísera semana de aula que ninguém vai, como eu! (kk')
Bem... Não tenho o que dizer!
Boa leitura, e nos vemos lá embaixo!



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  POV. Edward


  Eu não estava sentindo nada!


  Meus membros estavam largados ao meu lado, jazidos ao lado do meu tronco, que, se não fosse pela minha respiração mínima, pensariam que eu já estivesse morto.


  Porém, eu não sabia como tinha ido parar ali! Em instantes estava em casa, com muita... Raiva, não sei porquê, depois, tudo ficou escuro, e eu não lembrava de mais nada.


  Minha cabeça latejava, meu corpo estava em um lugar duro, frio.


  O chão.


  O cheiro do ambiente era diferente, mas eu não conseguia ver o que tinha minha volta.


  Por quê? Bem, isso pois eu não conseguia abrir meus olhos!


  Até agora.


  Uma enxurrada de água gelada encharcou meu rosto, me fazendo assim, acordar e engasgar, tossindo feito um louco no chão, quase colocando meus pulmões para fora.


  Quando recuperei o ar, tentei localizar o futuro-defunto, mas em vez disso, saí uma louca das sombras, berrando:


  - O QUE É QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA, CULLEN??? PIROU DE VEZ??? ESTÁ PROCURANDO A MORTE, É??? - o que raios aquela garota da escola estava gritando comigo?


  Se não me engano...


  - Bonnie Bennett? O que foi que aconteceu?! Por que raios você está gritando comigo?! - eu nunca havia falado com ela, diferente de Elena e Stefan, aos quais eu já havia conversado.


  - Bonnie? - por um momento ela ficou confusa, mas depois a compreensão chegou ao seu rosto, transformando - o. - Eu não sou a Bonnie, Edward.


  - Como não? - perguntei em desdém. - Pelo o que eu saiba, você é a Bonnie, amiga de...


  - Não sou a Bonnie, Edward - ela disse mais uma vez, em outra voz. - Sou eu.


  De início não entendi, mas depois um calafrio subiu pela minha coluna, me estacando no lugar.


  - Você... - sussurrei. - O-o que faz no corpo dessa garota? Cadê o seu corpo? - perguntei, apreensivo.


  - Eu é que pergunto! Por que raios você atacou os Salvatores e os outros esta noite?! - sibilou ela, os olhos em fendas.


  - Ataquei? - perguntei, descrente. - Você está louca! Eu não ataquei ninguém!


  Acho que ela não acreditou, pois logo ela estava me preensando na parede daquele lugar, quase quebrando - a.


  - Não brinque comigo, eu não estou com paciência. Por que. Você. Atacou. Os. Salvatores. E. Bella. Esta. Noite?! - falou de novo, com os dentes trincados.


  Bella foi atacada?


  - Como assim Bella foi atacada?! Eu não estou entendendo nada! EU NÃO ATAQUEI NINGUÉM!!! - esbravejei, vendo ela piscar em deboche e um pouco de confusão. - Por que não acredita em mim?


  Ela me olhou estranho, depois me soltou, se virando de costas, pensando. Passamos uns bons minutos assim, antes que ela perguntasse:


  - Qual é a última coisa que você se lembra de ter feito? - ela estava séria, e muito muito atenta á algo.


  - Eu? Ah... - pensei, confuso pela mudança de assunto. - Eu... Estava em casa, aí... Rosalie chegou e chamou Emmett, ela disse que... Bella os tinha chamado para conversar. Alice se estressou, de novo, e me atacou com um vaso. Depois... Rose, disse que... Bella tinha namorado novo. O... Aquele Damon Salvatore - disse o nome com repulsa, ao mesmo tempo que via um olhar raivoso dela sendo lançado a mim.


  - O que mais? - incitou, os punhos cerrados.


  - Eu... - forcei mais um pouco, estava dando dor de cabeça. - Eu... Quebrei o vidro lá de casa e saí. Eu estava... Nervoso, sei lá. Fui para floresta, e de repente... Tudo ficou escuro, eu caí no chão da floresta e... Depois disso eu não lembro mais nada - esfreguei minhas têmporas, vendo se a dor passava.


  - Só disso que se lembra? - perguntou, me encarando. Seus olhos estavam vermelhos-carmins, cintilando perigosamente, seu corpo retesado, como se estivesse a atacar.


  - Foi o que eu acabei de dizer - disse seco, mas ela não se importou. Veio á passos lentos até mim e pegou meu rosto entre suas mãos, examinando meu rosto e olhos atentamente.


  Acho que senti um leve tremor dela passar por mim, antes de dizer, me assustando:


  - Você foi induzido.


  - Eu o quê? - mas uma parte de mim já havia entendido.


  - Você foi induzido. Alguém tomou seu corpo temporariamente e o usou e lhe induziu a fazer algo que não queria - disse simplesmente, mas ainda séria.


  - Mas... Quem foi? - perguntei, irritado. Pô! Me hipnotizam, agora me induzem a fazer coisas que eu não quero fazer?!


  - Essa é uma pergunta interessante, já que eu não consigo detectar quem foi - falou, irritada também, já por falta de informação.


  - Mas você que tem um monte de poderes aí! Não consegue... Sei lá, rastrear? - perguntei.


  - Conseguir eu consigo, mas precisa ser no meu corpo. O corpo de Bonnie não aguentará tanta canalização de poder. Teremos que ir para minha casa - disse, fazendo uns gestos com as mãos.


  - O que está fazendo? - perguntei.


  - Mandando um sinal. Quando chegar em casa quero ir logo para o meu corpo, não gosto de parasitar os outros - falou.


  - Ta, mais... O que eu fiz? Você disse que... - engoli em seco. - Ataquei Bella, os Salvatores e os outros? Quer dizer, a pessoa que me induziu me controlou a fazer isso?


  - Basicamente - falou, estendendo o braço.


  - O que foi? - disse.


  - O que você vai fazer? - perguntei, temeroso.


  - Vamos aparatar, é mais rápido -  respondeu simplesmente. Peguei em seu braço firme, mas mais uma pergunta rondava minha mente.


  - Como você irá devolver o corpo da... Bonnie?


  - Simples, aparatarei com ela depois para sua casa e a deixarei lá. Ela ainda vai ter as lembranças de antes de sair da Pensão, como a que ela te levou amarrado por feitiço para fora de lá, afim de te mandar ir embora - falou, segurando firme em meu braço. - Pronto?


  Assenti, nervoso.


  - Só uma dica: se for vomitar, vomite para o outro lado, ou seja, aonde eu não estiver.


  O QUÊ???


-


  POV. Bella


  - Cansei! - declarei, me jogando no sofá sentada, depois de correr duas horas seguidas atrás do povo ali. Não só os meninos começarão a brincar, como logo depois as meninas também se juntaram a nós.


  - Eu também - falou Damon, se jogando em cima de mim no sofá.


  - Você é um vampiro, Damon. Não se cansa - disse, apertando sua bochecha.


  - Ahhh, pode apostar que eu canso sim - falou ele, se aproximando de mim, com um sorriso malicioso. Depois sussurrou, no meu ouvido: - Quer ir pro meu quarto para comprovar?


  - Até que não é uma má idéia - respondi no mesmo tom, puxando - o pela nuca, selando meus lábios nos deles, que responderam de imediato.


  - Hey! Hey! Hey! - falou alguém muito irritante, separando nós dois. A cara do Damon era hilária!


  - Agora que eu tenho a Bella, penso seriamente em te matar, irmão - murmurou ele para Stefan, com raiva.


  - Não fala assim, Damon. Sem Stefan, quem você iria atormentar? - perguntei, com Stefan laçando seu braço ao meu redor, movimento esse que não foi perdido pelos olhos de Damon.


  - Oras, quem mais! Você, claro - declarou, satisfeito.


  - Ahhh não! - atuei, fazendo uma careta. - Stefan, Damon é todo seu! Pode ficar - disse, me levantando.


  - Nossa, assim magoa - falou ele, colocando as mãos na cara. Que dó!


  - Own... Não fica assim não! Eu não vou te deixar, é brincadeira - disse, me sentando em seu colo. Suas mãos sairam do rosto e foram para a minha cintura, me enlaçando e me prendendo, como se eu fosse sair dali.


  - Acho bom mesmo, já que seria capaz de ir até o fim do mundo atrás de você - sussurrou ele, doce. Preciso dizer que me derreti toda?


  - Bom, eu não iria facilitar mesmo... - disse, marota. Ele sorriu e me beijou, calmo, quente e apaixonante.


  - Blargh! - escutei vários dizerem e passos se afastando. Eles estavam nos dando privacidade.


  O beijo continuou, até que o ar fez falta, ao qual encerramos com um longo e demorado selinho. Abri meus olhos e fitei - os de Damon, que estavam mais escuros que o normal.


  Mas acho que um único beijo não foi o suficiente para ele, não que eu estivesse reclamando. Seus lábios antes calmos, agora eram quentes e ansiosos, como se quisessem gravar o gosto dos meus.


  - Fiquei muito tempo sozinho, e agora que encontrei você, não passo um minuto sem te sentir - falou ele, sussurando, como se lesse meus pensamentos.


  Apenas sorri contra seus lábios e o beijei de novo. Logo não estava mais em seu colo, no sofá, e sim sendo preensada nas paredes, por Damon.


  Minutos depois sinto algo macio embaixo de mim, o que deduzo ser uma cama, mas não me preocupo com isso, só com os lábios de Dam nos meus.


  Suas mãos faziam um carinho gostoso em meu rosto, enquanto eu acariciava seu tórax, deixando - o arrepiado.


  Meus pulmões já reclamavam por ar, fazendo - nos separar. Ficamos nos encarando um ao outro, até que eu disse, quebrando o silêncio:


  - Onde você esteve esse tempo todo?


  Ele sorriu, brilhante, e respondeu:


  - Acho que aguardando você chegar - falou ele, me dando um selinho e se deitando ao meu lado, me aninhando em seu peito.


  Um silêncio confortável estava ali, eu estava quase dormindo, quando ele disse, murmurando:


  - Teria gostado de mim em 1864. Sabe, quando eu era educado, cavelheiro e todas essas... coisas que as mulheres gostam.


  Sorri e me debrucei em seu peito, o olhando diretamente nos olhos, respondendo:


  - Eu amo você do jeito que você é, Damon, não pelo o que você foi no passado. Acredite: todos mudamos, mas são essas mudanças que nos tornam pessoas melhores - afaguei o seu rosto, vendo ele fechar os olhos, apreciando. - Além do mais, quem seria Damon Salvatore se não o você de agora?


  Ele não respondeu, o que eu considerei que ele já tivesse dormido. Me encostei em seu peito e fechei os olhos, suspirando. Quando estava quase a beira da inconsciência, ele responde:


  - Ninguém seria. Absolutamente ninguém.


  E pela sua voz, pude sentir que ele sorria.


-


  POV. Edward


  - E então?


  - SHIIII!!! - já era a quinta vez que aquelas pessoas me mandavam ficar quieto, mas eu já não aguentava mais! Pô! Era crime agora saber quem havia me... "Induzido" a fazer coisas que eu não queria?!


  - Já vai acabar - sussurrou uma garota ao meu lado, parecidíssima com aquela garota da escola, amiga da Bella... Elena Gilbert.


  Elas são irmãs?!


  - E então? Quem o atacou? - perguntou um cara que tinha ali. Ahhh! Ele pode perguntar e eu não? Injusto...


  Ela franziu o cenho e se levantou, fazendo um gesto com a mão. Pouco depois, todos foram indo embora, só sobrando ela, eu, a garota e o cara.


  - Quem me atacou? - perguntei, impaciente.


  - E por que ô atacou? - perguntou o cara.


  - Sinceramente, eu não sei porquê ô atacou, Edward - disse ela, em tom estranho. - Mas sei quem possa ter tido envolvimento nisso.


  - Quem seria?


  - As únicas poucas pessoas que tem o poder de induzir, diferente da hipnose, são muito poucas e raras. Hoje em dia, não há vampiros, muito menos outros seres que possam ter tido relação com essa induzão. Quem quer que te induziu, queria lhe prejudicar, além de tentar ferir Bella e os outros, principalmente Elena e os Salvatores - terminou ela.


  Escutei um arquejo da garota ao lado, e logo ela disse, arfando:


  - Queriam atacar Elena? - sua voz tremeu, como se estivesse com muito frio.


  - Sim, Isy. Isso já está indo longe demais - falou ela, indo até um baú e pegando uma caixa e entregando á garota, chamada Isy, acho eu, um apelido. - Leve isto para Ângela Weber, em Forks. Quero lhe ver em casa mais tarde.


  A garota assentiu, e logo depois, uma espécie de véu dourado se abriu ao seu lado e ela entrou, sumindo no ar.


  - Ângela Weber? - me vi perguntando, intrigado.


  - Ela é uma bruxa - disse simplesmente, guardando as velas.


  - Mas... Eu li sua mente, não havia nenhum rastro de... magia nela - disse, confuso.


  - Você ainda tem muito o que aprender, Edward - falou, se virando. - Eu não fiquei á toa aí, enquanto minha irmã sofria na mão de vampiros - ela me fuzilou especialmente. - Eu cuidei de tudo. Cuidei para que os outros a vigiassem, cuidei para que ela não se metesse em riscos, cuidei para que ela ficasse protegida. Ângela Weber me ajudou muito a cuidar da proteção de Isabella. Eu não posso aparecer antes do tempo já definido, são as leis da natureza. Todos temos um tempo programado, só temos que agir de acordo com o roteiro - ela terminou, encarando o cara com a testa franzida, lendo sua mente, mas eu não conseguia.


  Ela balançou a cabeça, como se disse "depois" e se virou para mim, me olhando:


  - A questão é: eu não deixei ninguém da minha família sem proteção, Edward. Todos tiveram a proteção que eu pude lhes dar, e a proteção ao qual eu estava limitada no tempo. Coisas aconteceram porque tiveram que acontecer, e o passado a gente não pode mudar. Os ensinamentos que ficam são aqueles que as pessoas tentam aprender e continuar a viver, e você, caro Edward, está mais do que na hora de saber qual é o seu ensinamento - falou.


  Mas que raios ela quis dizer com isso?


  - E só para constar... - terminou: - Vamos investigar quem o induziu e quem quer ferir Bella e os outros. Assim que eu souber exatamente quem foi, eu lhe procuro - disse.


  Assenti, e me virei, pronto para ir embora, quando ela chamou:


  - Edward? - me virei e vi ela há centímetros de mim, dizendo: - Você não vai contar a ninguém que me viu, que tivemos essa conversa, ou se quer vai se lembrar do ritual que houve aqui. Fui clara?


  - Sim - maldita hipnoze.


  - Ótimo - falou. - Tome cuidado, Edward - disse, com a voz baixa.


  - Adeus, Edward - falou o garoto ali.


  - Até - respondi, atravessando as portas do cômodo, pronto para ir embora.


  As coisas aqui em Mystic Falls são meio esquisitas... São muitas coisas envolvidas, das quais, admito secretamente, temo.


  Só espero que coisas como essas aconteção muitas poucas vezes.


-


  POV. Evan


  Fechei as portas e me virei para ela, que estava sentada na mesa, olhando para bem longe.


  Antes que eu perguntasse, ela diz:


  - Sei o que vai perguntar, Evan. E a resposta é não, eu não sei, ou melhor, não tenho certeza o quê induziu Edward á fazer aquilo - falou, frustrada e... Um pouco nervosa, o que é incomun.


  - Como assim não tem certeza? Na verdade, a melhor pergunta a se fazer era por que esta pessoa que induziu Edward, queria ferir os Salvatores, Bella e Elena - falei, a encarando.


  - Não foi uma pessoa que fez isso.


  - Não? - indaguei, confuso. - Mas, você disse...


  - Eu disse á Edward que não sabia quem havia induzido ele á fazer aquelas coisas, mas não disse que não sabia de que origem vinha aqueles poderes - explicou, me encarando nos olhos. A cor deles era de um âmbar profundo, escuro e intenso.


  - Então... A pergunta adequada seria de onde veio aquela onda de Poder? - ela assentiu uma vez, ainda esperando que eu terminasse. - O Poder então é... - ainda não chegava a nenhuma conclusão.


  - Vocês não prestam atenção no que eu digo nas reuniões - falou ela, indo até a prateleira e pegando um livro velho, com capa de couro.


  O Grimório de sua mãe.


  - Sim, este Grimório foi da minha mãe, que passou a mim todos os seus ensinamentos - disse, abrindo em uma página específica, onde a página era negra e a tinta era vermelha.


  Sangue.


  - Aqui diz, Evan, que as pessoas, ou seres, que tem o Poder de Induzir, são aquelas que mexem com coisas que não devem. Eu, por exemplo, prefiro muito mais a hipnoze do que a induzão, pois ás vezes a Induzão pode sair pela culatra, por mais que eu tenha segurança sobre este feitiço. A Induzão não é uma coisa muito comun para os seres vivos... - ela deixou no ar, me encarando fixamente.


  - Então que você quer dizer que... A pessoa, ou o quê induziu Edward a fazer aquelas coisas foi... Alguém morto? - perguntei, sentindo um leve tremor na espinha.


  - Sim. Alguém do outro lado fez isso com Edward. Antes era muito comum os Espíritos tentarem induzir as pessoas em busca de paz, conforto, vingança ou aprendizado que não adquiriu. Atualmente é impossível que algo aconteça assim, é só alguém de grande Poder poderia ter feito isso. É claro em excessão ás bruxas, que além de induzirem, fazem com que as pessoas percam o controle do corpo e hospedam na carcaça, possuindo - a, assim como os demônios - explicou, guardando o livro e se voltando para mim.


  Se alguém, ou o quê do outro lado fez isso, então ela certamente...


  - Sim, Evan - concordou ela, com a minha linha de pensamento. - Você está certo.


  - Então... - concluí.


  - Que quem quer que induziu Edward, está mexendo com Magia Negra, e não faz a mínima idéia do que isso futuramente pode causar.


  POV. Isy(Especial)


  - Tem certeza de que não quer que eu abra um portal para você voltar? - perguntou Ângela pela terceira vez.


  - Não precisa, Ângela. Obrigada. Ela só pediu para que eu trouxesse isto para você. Eu vou... Dar uma volta por aí e depois vou embora para Mystic Falls - respondi, traquilizando - a. Ângela era uma pessoa tão bondosa...


  - Tudo bem então. Mande lembranças á todos e peça para ela me visitar - disse, me abraçando.


  - Ok - respondi. - Tchau, Ângela.


  - Tchau, Isy.


  Caminhei calmamente pela calçada, pensando em tudo o que havia acontecido naquela noite.


  Eu ainda não acreditava no que tinha ouvido dela e do Edward depois dos Feitiços que ela fizera.


  Alguém induzira Edward.


  Alguém tentara ferir os Salavatores e Elena.


  Alguém tentara chegar em Bella.


  Por que as coisas não poderiam ser mais simples! Digo, com as mesmas pessoas, mas sem muitos problemas... Não mudaria nada nos meus amigos, colegas e tals. Só não queria que tudo isso fosse um pouco mais... Simples.


  "Se tudo fosse mais simples, essa não seria sua vida, muito menos uma vida que poderia ser considerada agitada" - falou minha consciência, observativa.


  Ela tinha razão. Se não fosse esses problemas, esta não seria minha vida. Os problemas, obstáculos, tudo pelo que passamos só reforça nossa força e coragem para seguirmos em frente. É, acho que pensando bem, não mudaria nada.


  Estava tão absorta em pensamentos que não vi quando uma pessoa vinha em minha direção, fazendo - nos colidir e cair no chão. E olha, para me derrubar, teria que ser uma rocha, pô!


  - Argh! - reclamei, pondo a mão na cabeça.


  - Sinto muito - uma voz grossa falou, me paralisando. Eu sabia de quem era aquela voz...


  Era ele! Até que enfim o encontrei.


  - Você está bem? - perguntou ele, me levantando. Estava com o rosto virado, então ele ainda não havia me reconhecido.


  - Eu estou bem, obrigada - meu estômago estava dando voltas pelo nervosismo. Acho que eu não convenci, pois ele disse, numa voz brincalhona:


  - Hey! Eu não vou machucar não. Me desculpe, eu estava distraído e não vi você vind... - mas ele perdeu a fala quando olhou nos meus olhos, ficando paralisado no lugar.


  - Qual é o seu nome, jovem cavalheiro? - perguntei, mais confiante.


  Eu nunca mais o perderia de vista.


-


  POV. Jacob(Especial)


  - Vamos, Jake! Você precisa sair e... Andar, cara. Faz quatro semanas que você está aí dentro trancado, precisa respirar ar puro! - eu ouvia a voz de Seth do outro lado da porta, mas nem ligava.


  Sim, eu havia passado quatro semanas trancado em meu quarto. Eu não tinha vontade de viver, não tinha vontade de fazer nada.


  Foram muito tempo que eu havia me matado de procurar meu imprinting, e nada de eu encontrá - la. Toda noite sonhava com sua voz, o seu cheiro, o seu rosto, o seus olhos... Há, aqueles olhos! O que eu não daria para vê - los de novo.


  Eu desanimei total. Eu não sei mais o que fazer!


  - Vamos, Jake, abra a porta. Se não eu vou arrombar - falou Seth, de novo, do outro lado. O garoto não estava brincando.


  Peguei minha camiseta e meu tênis e vesti tudo, e pulei a janela do meu quarto, andando calmamente para fora da área de La Push, pensando.


  Há um tempo a matilha andava no meu pé por causa da minha... "Fraqueza", mas eles não sabiam o que era sofrer imprinting por ele e não poder vê - la, ou muito menos ficar ao seu lado.


  Eu me sentia incapacitado de fazer algo. Há tempos eu já não sentia mais vontade de viver. Eu não sabia onde mais procurá - la depois daquela vez que me perdi e a vi naquela floresta, linda. Eu suspeito de que eu possa morrer se não a encontrar.


  Não, não estou brincando ou fazendo drama. É a mais pura a verdade! Uma vez, sem querer, os anciãos contaram uma lenda para Sam, de que um lobo guerreiro sofrera imprinting por uma moça, mas ela se recusou de ficar ou viver perto dele, o que o levou a depressão, incapacitação, e depois, a morte. Eu vi esta lenda na cabeça dele e me isolei, eu não queria que os outros sofressem com meus pensamentos.


  Eu temo, sim, que possa morrer, mas não do jeito do lobo que foi recusado. Acho eu, que se pegasse um pouco leve, talvez ela gostasse de mim e me deixasse pelo menos ser seu amigo. Mas não digo que não tentaria a sorte.


  Nem percebi que já estava andando na frente das casas da cidade. A noite estava calma, e o seu iluminado. A lua brilhava cheia lá em cima, assim como as estrelas, que não deixavam nada sem sua luz.


  Gozado era as lendas de que os lobisomens, nós, teria que se transformar na Lua Cheia. Puro mito!


  Eu não sei quando, nem por que, mas eu estava tão absorto em pensamentos que não percebi que alguém vinha em minha direção. Acabamos colidindo um com outro, nos derrubando no chão. Olha, para me derrubar tem que ser muito resistente!


  - Argh! - escutei uma voz feminina exclamar, chamando minha atenção.


  - Sinto muito - disse, vendo seu corpo ficar tenso e seu rosto abaixar mais ainda. Qual era o problema? - Você está bem? - perguntei, a levantando. Ela continuou com o rosto abaixado, e, curiosamente, ela tinha um cheiro familiar...


  - Eu estou bem, obrigada - falou, ainda com o rosto escondido. Resolvi brincar:


  - Hey! Eu não vou machucar não. Me desculpe, eu estava distraído e não vi você vind... - mas perdi a fala quando vi seu rosto e seus olhos, aquela face que povoava meus pensamentos e sonhos, que eu desejava muito ver, e agora, com ela presente, eu ficava maravilhado e calado com sua beleza.


  Eu não acreditava!


  - Qual é o seu nome, jovem cavalheiro? - perguntou, com a voz mais firme.


  Era o meu imprinting!


  - Me-meu no-nome é Jacob, Jacob Black - gaguejei, vendo ela dar um lindo sorriso. Meu Deus! Ela é mais perfeita do que eu havia imaginado! - E o seu é...?


  Ela pensou por um instante e depois sorriu de novo, respondendo:


  - Eu sou Isabelly, Isabelly Gilbert...


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Notas finais do capítulo

EU SEI QUE VOCÊS QUEREM ME MATAR, MAS NÃO ME MATEM!!! (rsrs')
Um pouco de drama faz bem a saúde, sabiam? (kk') Espero que tenham gostado do cap!
Eu sei que esse cap tinha que trazer um momento romântico entre Bella e Damon, só que eu precisava mudar algumas coisas, e não ia dar certo colocar coisa melosa, certo? Prometo que num cap próximo irá ter um momento mais... Romântico entre Bella e Damon, ok? Desculpe se este não agradou á todas!
Comentem, e façam uma autora feliz! :D (rsrs')
Beijos, e até a próxima!
P.S: EU PRECISO, EU NECESSITO AGRADECER A UMA LEITORA SUPER HIPER MEGA LINDA QUE RECOMENDOU A FIC!!!
DaniMalfoySalvatore, agradeço de todo o meu coração por ter recomendado á minha Fic, nossa... Eu nem sei o que dizer! Fiquei muito feliz com ela, e me desculpe se demorei para agradecer, sabe. Mas eu fiquei muito emocionada com ela, de verdade, muito obrigada!
Leitores, sigam o exemplo da Dani e das outras garotas e recomendem a Fic! Além de deixar uma autora muito feliz, faz com que promovam a Fic! Obrigada a todos que recomendaram, comentaram, ou só os que leêm mesmo, vocês fazem parte do meu coração!
Beijos, e até!!!