The Old Profhecy escrita por Isa e Cris


Capítulo 1
Uma garota cai na minha sacada.


Notas iniciais do capítulo

A fic será escrita um POV por vez, intercalando Gabrielle e Tifanny. Se no capítulo tiver POV de alguém diferente, será breve e não ocupará um capítulo.
Aproveitem :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/202629/chapter/1



Qualquer pessoa sensata teria razão em não se aproximar de mim ou deixar que seus filhos o fizessem. Eles têm certo pensamento que eu não sou normal ou um bom exemplo para o resto do mundo e bem... Eles estão certos.

Veja bem, desde antes mesmo de nascer, eu não era considerada normal. A gravidez da minha mãe veio de um homem que somente ela conhecia em Nova York, um homem que a deixou feliz, que a fez se sentir bem como nenhum outro, mas que em seguida desapareceu. Eu nunca fui um bebê fácil de lidar e agora que eu admito isso, sinto pena da minha mãe. Quando minha mãe me inscreveu no Jardim de Infância – que por acaso eu só fiquei lá durante dois dias –, ela conta que nada demais aconteceu e que eu não gostei do lugar. Mas eu ouvi algumas pessoas falarem que tinham visto um sujeito estranho me observar e tentar me levar embora. A professora chamou meus pais imediatamente.

Conclui uma coisa. Não deve ser legal ser mãe de uma meio-sangue de 15 anos. “Meio-sangue? What the fuck?” Sim, uma meio-sangue. Sou filha de um deus grego com uma simples mortal. Moro no acampamento meio sangue, um lugar para gente como eu, mas vim passar um tempo com minha família mortal. Minha mãe e meu padrasto se separaram recentemente quando eu descobri ser uma semideusa.

Tudo começou com um colar... que eu ganhei quando completei 12 anos. Um colar de ouro, com o pingente de uma chave com uma caveira na ponta, o mesmo também de ouro puro. Ninguém soube de onde veio aquele colar, a única pista era uma carta em uma caligrafia pesada dizendo “Só use quando tiver certeza de seu poder.” Minha mãe depois de ver isso, ficou doente por uma semana, e eu tive certeza do por que. Era do meu pai verdadeiro. Alguns dias depois, eu apareci com aquele colar no colégio e meu melhor amigo, Fred, quase me arrancou os cabelos.

– O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO USANDO ISSO AQUI?! PELOS DEUSES, GAROTA! – ele gritava comigo durante o intervalo. Fingi não perceber que ele sem querer trocou Deus por deuses.

– Eu ganhei de aniversário, poxa.

Ele ficou um pouco pasmo, mas logo se recuperou.

– Então está na hora de você saber a verdade.

Ele me contou tudo sobre eu ser uma semideusa e sobre o acampamento meio-sangue, convenceu minha mãe que eu tinha que ir ou seria morta por monstros no mundo mortal e enfim. Eu moro no acampamento desde os 12 anos, apesar de ter sido reclamada somente ao completar 15 anos, depois que Percy Jackson – esse aí é o popular do lugar – derrotou Cronos. Eu estava presente na batalha (com 13 anos), mas Zeus ia pirar se soubesse de outra filha de Hades viva. Antes disso, meus amigos apostavam quem seria meu pai. Obviamente ninguém ganhou. Voltando ao presente, eram 15:00 quando minha mãe chegou na sala e disse:

– Filha, vou ao mercado, até depois.

– Até, mãe.

Alguns minutos depois de ela sair, ouço um barulho na sacada. Eu moro em um apartamento em Nova York, não é normal ouvir barulhos assim. Vou dar uma olhada e não vejo nada. Volto a ver TV. O barulho volta. Aperto o rubi incrustado em meu anel de prata e minha espada surge em minhas mãos. A coisa ficou séria.

– Quem está ai?

Me senti uma completa idiota pelo fato de que um monstro ou um ladrão nunca iria responder, mas me surpreendo quando respondem.

– Socorro... – um sussurro veio da porta.

Pode ser uma armadilha. Tenho milhões de motivos pra não abrir a porta. Um ciclope selvagem poderia facilmente dublaria quem quer que fosse só para me matar. Eu não deveria abrir a porta. Eu realmente não deveria abrir aquela droga de porta.

Abri a porta.


Olho para os lados e não vejo nada, até que resolvo olhar para baixo e encontro uma garota com os cabelos castanhos e olhos azuis se fechando deitada e ferida em minha sacada. Incorporo a filha de Apolo que eu não sou e trago a garota machucada para dentro de casa, meus cabelos negros molhados por causa da chuva forte. Surpreendentemente, ela não está molhada. Ela está consciente e inconsciente ao mesmo tempo e eu não sei o que fazer, levo ela para a minha cama, a cubro e sento ao seu lado. Respondo alguma de suas perguntas incoerentes.

– Moça... a água... me obedece...

– Claro, claro.

– Sério... eu mando... ela obedece... tudo.

– Você pode ser uma semideusa.

Eu estava falando isso porque tinha uma remota chance de ela ser mesmo, e estava quase morrendo. Resolvi dar néctar para ela. Ela não queimou até virar cinzas, o que responde as minhas expectativas. Os ferimentos se curaram lentamente, não ousei dar muito para ela. Mas ela ainda estava muito cansada, o que fazia com que ela não mudasse muito seu estado.

– O... que?

Expliquei tudo, mesmo que ela não se lembrasse no outro dia.

– Agora durma – eu disse. – Amanhã conversamos.

– Ei... como é seu nome? Você é mesmo uma semideusa? Filha de quem? Isso não é um sonho? – ela estava mais desperta, eu não poderia deixar seu sono escapar.

Enquanto eu fechava a porta do meu quarto respondi:

– Não, isso não é um sonho. Eu sou Gabrielle Jones, filha de Hades.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! O próximo capítulo será narrado pela Cris (Tifanny) e o próximo por mim (Gabrielle) e assim sucessivamente! :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Old Profhecy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.