Serviteur Tentation escrita por Willian Picorelli


Capítulo 7
Capítulo 7 - Tentação Fraternal




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Passado de Sasami

- Talvez eu seja mesmo egoísta. Não é como se eu quisesse ser. Isso apenas foi deixado em minha pose, é meu dever tomar conta, por tudo que passamos juntos, acho que o destino tem que começar a rumar na direção certa, mesmo que eu tenha que ser a dona desse destino, irei manipular o espaço e tempo para conseguir te alcançar, como sempre aconteceu. Desde que nossa mãe se foi, tudo ficou mais cinza, a vida perdeu o sentido para mim. Todos os dias ao acordar, ela sempre me dava um forte abraço de bom dia, me dizia palavras de conforto e me levava para tomar café da manhã. Mesmo com vários empregados na mansão, ela sempre me acompanhava até o colégio, sempre estava ao meu lado sorrindo não importa o quanto ruim eu fosse para ela. Me arrependo por todas as vezes que já briguei e maltratei a pessoa que mais amei nesse mundo, agora não há mais como dizer perdão. Por ser de uma família rica, eu e meu irmão sempre fomos vítima de bullying no colégio, por mais que fosse uma escola para burgueses, a maioria era da baixa burguesia, enquanto nosso pai, controlava a cidade. Ao entrar no mesmo colégio de Keiichi, senti como se tudo fosse ser feliz, por estar ao lado do meu irmão, bem, era o que eu realmente queria, mas até meus 6 anos, mantinha certa distância de Keiichi, meu orgulho começou a brotar desde cedo, não queria depender de ninguém, e além disso, invejava por nossa mãe sempre dar mais atenção pra ele, era o que eu pensava, o odiava a cada sorriso dela direcionada á ele, o sentimento de posse tomava conta de mim, não deixaria que qualquer um ficasse com a pessoa mais preciosa para mim. Até que áquilo aconteceu.

- Era uma manhã de sábado quando Lenon veio me dar a notícia. Ele me abraçou e me apertou com todas as forças. Não sabia o que dizer, nem como deveria agir a partir daquelas palavras, o meu mundo, naquele instante, havia chegado ao fim, aos meus 7 anos, eu não pretendia mais seguir em frente. Qual seria o sentido de viver sem os bom dias da minha mãe? Sem um beijo de boa noite? Sem a atenção que ela me dava, mesmo sendo de uma família conturbada, ela sempre mantinha uma humildade digna, o que era difícil de se encontrar nesse tipo de mundo, um mundo no qual sem sua presença, apenas a morte me esperava. No colégio, as garotas sempre abusavam de mim, todos os dias elas pegava meu lanche e sempre pisavam em cima, jogavam insetos em cima de mim, criavam piadas, músicas, por esse motivo, sempre fui calada, considerada a garota mais fria da sala, todos tentavam me evitar, e mesmo assim, eu nunca pedi ajuda para ninguém, iria ser forte, ao menos enquanto minha mãe estivesse ao meu lado, mas sem ela, como eu poderia suportar essa dor que se cravava cada vez mais em meu peito? Sem ela, como eu iria suportar a fome de não poder comer até as 18:00, ter que ouvir xingamentos e ser desprezada por todos? Não, eu não tinha mais saída. A vida não consegue se manter sólida diante da solidão, como alguém famoso já disse por aí, quem consegue viver na solidão, ou é Deus, ou é uma fera selvagem, e eu, não me encaixava em nenhum desses tipos, era apenas uma garota mimada que perdeu seu tesouro. Em um dia chuvoso, sem arrependimentos ou medo, subi até a sacada do prédio da escola. O céu parecia estar me chamando, aquele céu negro que se iluminava com os relâmpagos, talvez fosse doer, mas seria reconfortante depois que as luzes se apagarem. Tentei fechar os olhos e apenas não pensar em nada, a imagem de minha mãe, sem eu desejar, veio até minha cabeça, estendi a mão, e pedi para que ela me segurasse, então eu saltei do terceiro andar. Não me despedi dos meus pais nem do meu irmão, afinal, eles talvez fossem parte do lixo magnata que envolvia essa sociedade, meu lugar não era ali, essa era a escolha correta, senti a brisa passar por minhas bochechas, era tudo tão silencioso, queria acordar daquele pesadelo, mas foi aí então, que eu acordei para a vida real. Havia sobrevivido á queda, mas acabei internada no hospital com ferimentos graves na coluna, os médicos não dava muita esperança para minha família. Durante uma semana eu fiquei em coma, e foi nesse momento que senti uma rajada de luz se espalhar naquele buraco negro que tentava me engolir. Sentia que alguém, todos os dias, ia até meu quarto me contar sobre a vida, me dizer palavras de conforto, assim como minha mãe, tentar curar as feridas fatais que cobriam meu coração. Eu percebi bem no fundo que precisava agradecer, eu sonhei durante esse tempo, sonhei que havia uma pessoa sempre tomando conta de mim, alguém que eu sabia que podia contar, mas que meu orgulho não deixava falar. Foi por essa pessoa que eu finalmente acordei. Ele estava lá, me esperando, dormindo sobre a cama, seus olhos estavam cobertos por olheiras, sua expressão parecia horrível, estava magro demais, vestindo roupas casuais, o que era aquilo? Abri os olhos bem devagar, não conseguia saber se era real ou apenas parte dos meus sonhos, mas ao olhar para ele, ver seus olhos brilhando misturados com um doce sorriso, mais doce do que o da minha mãe, pensei que tivesse acordado no céu, mas era apenas o que eu nunca consegui enxergar. Keiichi estava lá por mim, estava ao meu lado, durante todo tempo que passei em coma ele esteve dormindo no hospital, esperando com que eu acordasse, esperando sua irmã voltar. Eu não entendo, nunca gostei dele, nunca brincamos, nunca compartilhamos nada, então por quê ele estava ali por mim? O meu pai eu jamais esperaria, mas Keiichi...talvez no fundo eu desejasse encontrar alguém me esperando na linha de chegada, alguém que pudesse suprir a falta dela. A verdade é que meu onii-chan sempre tentava me proteger das pessoas que me maltratavam na escola, porém, meu orgulho de pedra nunca permitia que ele dizesse uma palavra, não precisava de ninguém ali, aguentaria tudo sozinha, eu queria aguentar tudo sozinha mesmo? É claro que não! Eu queria alguém do meu lado pra me defender, alguém pra me abraçar e dizer que vai ficar tudo bem, ao menos uma pessoa que me motivasse durante o dia e me desse motivos para respirar. Durante todo esse tempo eu menosprezei alguém que sempre cuidou de mim, esqueci o que era importante, eu saltei por culpa, não por covardia, ao ver que eu nunca estivesse sozinha, era tarde para me agarrar á sonhos, mas não tão tarde para poder sonhar mais uma vez. A partir desse momento eu resolvi mudar, abracei meu irmão com todas as forças e chorei tudo que deveria chorar, por incrível que pareça, ele chorou ainda mais do que eu. Queria compensar tudo que ele já me fez, recomeçaria a viver, uma vida mais forte, queria que minha mãe se orgulhasse, de onde quer que ela estivesse, eu aguentaria tudo ao lado do meu irmão, juntos, poderíamos ir até o fim do mundo.

- Todos os dias permanecíamos juntos no colégio, eu era sua única amiga, e ele era o único amigo para mim. O sol brilhava mais forte, os insultos e músicas já não me afetavam mais, tudo passava despercebido, Keiichi com seu jeito brincalhão conseguia me divertir, e quando alguém ousasse mexer comigo, ele já logo partia para cima. Depois de um tempo ninguém mais se voltava contra a gente, Keiichi sacrificou sua aparência para me proteger, todos o temiam, mas ele não se importava, desde que pudesse me fazer sorrir. E continuei sorrindo, continuei acreditando naquelas feixes de luz que emanavam do calor do meu querido onii-chan.

Dias Atuais

Ainda em cima de seu irmão, Sasami deixava de lado todos os pensamentos incertos que antes a perseguiam, por mais que aquilo fosse errado, por tudo que já passaram, nada disso importava, o mundo talvez fosse limitado por definições errôneas sobre o que é o bem e o mal, conceitos jogados por aí e sendo seguidos sem argumentações precisas, ela não iria mais ligar para o que falassem, sempre seguia suas ambições e viveu da maneira que queria, agora iria ter seu irmão para si. Ela retirava sua camisola em um rápido movimento, seus seios fartos e durinhos ficavam a mostra, ela queria que seu irmão a olhasse e a desejasse com todas as forças, esfregava suas mãos sobre o peitoral do jovem, enquanto retirava sua camisa lentamente. O garoto permanecia calado, por mais que quisesse interromper tudo aquilo, um forte arrepio percorria todo seu corpo e o mantinha ali, olhando para sua irmã fixamente. Sasami inclinava suas costas para o lado e sorria  tranquilamente enquanto dizia com a voz baixinha:

- Vê isso, nii-chan? É a cicatriz que simboliza meu renascimento, quando você veio me salvar, e agora, preciso retribuir por tudo, e pode deixar que farei isso da melhor maneira. – Sem esperar uma suposta reação de seu irmão, Sasami jogava seu corpo para trás, mantinha uma das mãos presas no abdômen do rapaz o mantendo deitado, e com a outra, desabotoava sua calça lentamente. Seus olhos se mantinham focados no rosto do garoto, que respirava de maneira acelerada, tentando pensar em alguma coisa, mas tudo que Keiichi conseguia sentir naquele momento, era prazer, por mais que amasse Anna, a tentação era maior para poder se soltar. A menina retirava sua calça, e em sua frente, o membro pulsante do garoto por baixo de sua cueca deixava Sasami quase babando. Ainda por cima da veste, ela passava sua boca de maneira lenta, fitando a face do jovem como uma predadora.

- Você gosta disso, seu safado? Vai ver como sua irmã não é uma garota inútil agora. – Keiichi apenas sentia a boca da menina engolir seu membro com todo vigor, ajoelhada na cama, com as mãos masturbando seu membro, ela o colocava profundamente em sua boca pequena e delicada, não sabia que sua irmã poderia lhe proporcionar tanto prazer, sua língua deslizava sobre seu pênis de maneira agressiva, Keiichi segurava-se nos lençóis da cama, e segurando a cabeça de sua irmã, a fazia chupá-lo com ainda mais vontade. Sem dizer nada, sua irmã se acabara com seu membro todo ereto, por alguns instantes, ela retirava sua boca deixando-o coberto de saliva, cuspia nele para deixa-lo mais molhado, voltava a chupá-lo, devorava sua cabecinha esfregando seus dentes suavemente fazendo com que o garoto demonstrasse uma expressão coberta de prazer.

- Isso...isso não é certo Sasami. – Mesmo dizendo tais palavras, ele não fazia nada para interrompê-la. Ela, por sua vez, segurava fortemente o pênis do garoto, mordia seus lábios inferiores e se jogava por cima dele. Demorando alguns segundos para encaixá-lo, após conseguir, a garota olhava para cima com sua face tomada por prazer, seus olhos se fechavam ao sentir seu irmão penetrá-la, o garoto não conseguia se segurar, estava tão gostoso que impulsivamente agarrava a cinturinha da menina e a fazia pular loucamente em seu membro. Sasami, com suas mãos atrás de suas costas, segurando nas pernas do irmão, rebolava fazendo movimentos bruscos e perfeitos de vai e vem, sempre foi uma garota bem enérgica, isso fazia com que ela demonstrasse uma enorme rapidez em seus movimentos, se movimentava com precisão afundando o pênis do rapaz por toda sua vagina.

- Tá gostoso então nii-chan? Quero ver o que você consegue fazer comigo, me fode todinha vai, me arrebenta. – O garoto perdia todo controle que ainda restava, colocava a garota deitada de lado na cama, levantava uma de suas pernas, e apoiando-a no alto com uma de suas mãos, colocava seu pênis o mais fundo que podia em sua bocetinha, levava seu outro braço até os peitos da menina, e enquanto os massageava violentamente com suas mãos, socava seu enorme pau até Sasami gemer pedindo por mais.

- Ai que delícia, fode minha boceta vai, me coma bem gostoso. – As palavras da menina fazia com que o rapaz se empolgasse ainda mais, o ritmo de suas estacadas aumentava gradativamente, abria aos poucos ainda mais as pernas de Sasami, queria fazê-la gozar, levava sua boca até o pescoço da menina e o abocanhava enquanto apertava com força a extensão dos seus peitos, a garota, fechando seus olhos e deixando gritos de tesão ecoarem pelo quarto, tentava ajudar seu irmão com os movimentos, queria ainda mais rápido.

- Vai gostoso vai, soca esse pau bem rápido dentro de mim – Keiichi fazia seu membro sair e entrar de uma maneira rápida e com estacadas fortes, segurava um dos ombros da menina e impulsionava seu corpo para frente deixando seu membro ir até o fundo, a menina estava toda molhada, suas unhas cortavam todo corpo do rapaz que apenas prosseguia com seus movimentos. Minutos depois, a pegava de quatro na cama, puxando seus cabelos socava seu membro em sua boceta enquanto a via sorrir querendo mais, adorando todos os movimentos do seu irmão.

- Como é safada hein, meu pau é bom pra você é? – Com as palavras do irmão, Sasami apenas rebolava e pressionava seu bumbum para trás fazendo com que ele penetrasse com ainda mais força, Keiichi segurava a cintura da menina para pegá-la com mais firmeza, ficava sério, queria fodê-la com tudo, fazia toda cama tremer com a incrível velocidade que metia na menina. Porém, por trás da porta, algo semelhante ao que havia acontecido com Sasami estava acontecendo. Anna estava ajoelhada, perplexa, chorando enquanto ouvia os gemidos dos dois. Não iria entregar o garoto para Sasami de mãos beijadas, mas a dor que sentia no momento a fazia pensar com imprudência.

- Agora não tem mais volta. – Ela retirava uma faca de sua cintura e se levantava, expressando ódio e rancor.


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Notas finais do capítulo

Próximo Capítulo: Uma total reviravolta na história faz com que Anna perca a cabeça, Keiichi se desespera e não sabe o que fazer, a linha que os dois cruzam começa a se partir.



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