POV Renesmee

Depois de um ótimo dia com meus avós maternos eu voltei a casa dos Cullen e conheci minha nova prima, e o que me intrigou um pouco foi ela te rum poder melhor que o meu, mas tudo bem, nós vamos nos dar muito bem, assim que ela parar de surpreender com o tanquinho do Jacob, não que me incomode, é que ele é meu amigo e eu devo protegê-lo de algumas garotas, e eu não sei que tipo de garota ela é, mas não é ciúme... É só um pouquinho.

—Quem era aquela ruiva que estava na sala, Renesmee? –Perguntou Nahuel quando estávamos caminhando de mãos dadas no centro de Seattle.

—É minha prima, Lindiery Cullen, Lindy, ela foi adotada pela tia Rose, hoje.

—Nossa. Ela parece simpática.

—Ela é tímida ainda, não é fácil ser nova em algum lugar, mas eu vou ser grudada nela, finalmente uma mulher que saiba sobre os segredos e possa desabafar comigo.

—Eu estou aqui para isso.

—Você não é mulher.

—Quer que eu bote uma peruca?

Eu ri.

—Não.

—Tudo bem.

—Estava pensando em convida-la para dormir lá em casa, para ajudar ela.

—E eu iria perder outra noite com você.

—Para. Não precisamos ficar o tempo todo juntos.

—Bem quem namora quer isso.

—No inicio do namoro, mas nós somos um casal diferente aquele casal saudável.

—Ta bom.

—Vamos. – Eu disse puxando a mão dele. – Tenho que voltar para casa.

Ele suspirou.

—Tudo bem.

Nós chegamos à frente da minha casa que estava escura, ou seja, meus pais ainda não chegaram.

—Eu lhe vejo amanhã. – Prometi a ele depois o beijei.

—Até lá. - Ele correspondeu o beijo.

Eu entrei fechei a porta e subi até o meu quarto eu tirei a roupa e tomei um banho de banheira para relaxar um pouco, depois sai e botei meu pijama e voei para cama pegando no sono em questão de segundos.

PLAF! Uma pedra atravessou minha janela me fazendo acordar.

—Nessie! – Chamou uma voz rouca.

Eu me levantei e fui ver.

—Jake? – Perguntei.

—Vem!

Sorri

—Doido. To indo,

Eu botei um bíquini por de baixo de minha roupa, sabia que os planos de Jacob envolviam água, pois essa não era minha primeira vez.

Depois eu me preparei para pular da janela, quando eu estava sentada nela Jake perguntou:

—O que você está fazendo?

—Vou pular.

—Você está louca?

—Pare de ser machista: se você pode eu posso.

—Você não tem o equilíbrio que eu tenho.

—Me segure.

—Nessie não... – Eu pulei exatamente em seus braços, onde parecia meu lugar exato. –Menina teimosa! Podia ter se machucado!

—Pare bobalhão! Eu estou bem e você pode me soltar.

—Não, agora você é minha prisioneira.

—Então é melhor corremos a La Push antes que o meu namorado chegue e estrague tudo.

Ele sorriu brincalhão e se afastou transformando-se em lobo, eu o encarei, depois suspirei e subi - nós corremos rápido até a praia de La Push.

Eu desci e ele se transformou de novo em humano.

—Aah! Jake eu já disse que te amo?

—Já. Mas dizer mais uma vez não custa.

—Eu te amo! Graças a deus estou livre, só por um pouco de tempo não vou bancar a dramática

—Ele é tão ruim assim? Achei que para você não me querer ele devia ser um deus!

—Exibido. Ele é bom... Mais ou menos, parece ter algo ruim nele, algo faltando, mas o que?

Ele deu de ombros.

Eu sorri e comecei a tirar o casaco ele me encarou.

—O que? Ta com medo dos peixinhos, lobão?- brinquei.

Ele riu, tirei a calça e nós corremos em direção a água gelada daquela madrugada escura.

De baixo da água ele me puxou para mais longe da beirada onde subimos para tomar ar e ficamos boiando.

—Como é fácil aqui sem obrigações.

—É.

—Sorte sua não estudar mais.

—Você está no ultimo ano.

—É um saco.

—Pare de estudar. Você já passou pela escola antes.

—Minha mãe pira, você a conhece.

—E como.

—Ei, o que foi esse ‘e como’.

Ele riu.

—Foi como qualquer ‘ e como’.

Joguei água nele.

—Idiota.

—Chata.

Ele me jogou água e nos começamos a nos jogar água.

Eu mergulhei delicada como um vampira e de baixo da água puxei seu pé.

—Ei! – Gritou ele quando voltou.

Comecei a rir. Ele me puxou para baixo da água, não deu tempo de fechar os olhos e ele me olhava também. Ele me puxou para ele, ainda em baixo da água, me deixando colada ao seu corpo musculoso e uma de suas mãos envolvia a minha cintura a mantendo mais colada a seu corpo ainda, a outra mão segurava com delicadeza minha cabeça, seus olhos me olhavam profundamente, e eu não sabia desviar o olhar. Ele esperou e eu o beijei eu não pude aguentar, e ali de baixo da água o beijei, nós fomos subindo e não paramos para respirar eu botei minhas pernas em volta de sua cintura e minhas mãos em seus rosto e o beijei como nunca beijei ninguém, e novamente minha língua e a dele dançavam no mesmo ritmo.

Eu o soltei ele sorriu.

—Jake, eu sinto muito, eu tenho namorado e...

—E? –Ele se aproximou mais de mim

—E? E...

—E?-Repetiu.

—Eu não me lembro o que ia dizer. –Eu o puxei e o beijei de novo com mais intensidade como se o mundo fosse acabar naquele momento.

Ele foi me empurrando para trás até chegarmos à mesma pedra de outro dia, subimos na pedra onde tinha melhor equilíbrio.

Eu parei um segundo para respirar, mas quem precisa de ar quando aquela boca me chamava, aquela boca linda e seduzente.

Ele passou a mão pela minha perna e por um segundo voltei a mim e em afastei.

—Jake, eu tenho namorado, eu me sinto suja o traindo.

—Vocês não são casados.

—De qualquer jeito.

—Você pareceu gostar, estar feliz.

—É que com você é tudo fácil, e... E muito bom.

—Melhor do que o de Nahuel?

—Sim.

Ele sorriu. Que sorriso.

—A quem eu quero enganar? – Falei. – Eu não vou conseguir ficar sem isso.

Eu pulei em cima dele e o beijei de novo várias, e várias vezes eu o beijei até que eu percebo sol surgindo.

—Jake?

—Hm?

—Tenho de ir.

—Claro claro.

Nós pulamos na água e nadamos de mãos dadas até a praia onde botei a roupa e voltamos a minha casa e quando estávamos ali na frente de minha janela eu o encarei e ele sorria.

Eu dei um passo e o beijei de novo.

—E eu e você, Jake? Como fica?

—Termine com Nahuel.

—Não posso.

Ele pareceu desapontado, mas depois sorriu de um jeito maroto.

—Então nós vamos ficar escondidos. Porque escondido é um pouco melhor, é emocionante.

Sorri.

—Ok, tchau.

—Te vejo a noite.

—Até;

Voltei ao meu quarto e dormi feito pedra.