Entre Dois escrita por Bells


Capítulo 11
Capítulo 11 Jake?


Notas iniciais do capítulo

Sinceramente esse é meu capitulo favorito!!!!



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POV Renesmee

Há um mês eu estou namorando com Nahuel, há um mês e uma semana Jake não volta para casa ou dá noticias. Bem sobre mim e Nahuel, está estranho, como se estivesse forçado sabe, eu amo ele, pelo menos acredito nisso, mas ele me liga o tempo todo querendo saber onde estou, com quem estou, eu amo a preocupação dele,e o jeito como ele é carioso e tudo, mas será que ele não está exagerando?

Eu falei sobre isso com a Giih e ela disse:

—Relaxa, amiga, o Nahuel é como qualquer garoto ciumento, possessivo, é o primeiro mês de namoro, é assim.

Bem, eu fui por essa teoria, afinal ela é minha melhor amiga, e já teve cinco namorados, detalhe, ela é um pouco mais velha que eu, e começou a namorar cedo. Ela não é puta! Não pensem isso dela! Se não esgoelo vocês!

Meu telefone começou a tocar “Para-para-paradise” o atendi;

—Alô? – Falei.

—Oi, linda. – Falou Nahuel.

—Oi, amor.

—E ai? Quer que eu te pegue para irmos a escola?

—Que pergunta, te encontro no final da floresta.

—Tudo bem, te espero lá.

—Tchau, beijos.

—Beijo.

Eu desliguei o telefone tomei um bom banho e escolhi uma roupa e a vesti rapidamente depois passei um lápis de olho e um rímel.

Eu desci as escadas correndo.

—Bom dia mãe. – Falei lhe dando um beijo na bochecha.

—Bom dia filha. Tem panquecas.

—Obrigada. E papai?

—Está na casa de Carlisle.

Eu comi a panqueca e dei mais um beijo em minha mãe e sai.

—Tchau! – Gritei da porta.

Eu corri até o final da floresta e Nahuel estava minha espera, eu subi em uma árvore, sem que ele me visse e pulei em cima dele. Ele começo u a rir comigo.

—ótima entrada, marcante.

—Eu tenho um jeito melhor de marcar minha entrada.

—A é? Tem? Por que não me mostra? – Ele desafiou.

—Pode ser.

Eu dei um selinho de leve nele e depois dei lhe um beijo de língua marcante e de tirar o fôlego.

Quando eu o soltei ele disse:

—Isso foi marcante.

—Tudo bem, vamos para aula.

—Pra que a pressa?

—Que pressa?

Ele riu.

Entramos no carro.

Ele começou a dirigir devagar.

—Te desafio a dirigir rápido – Falei.

Ele me olho com um sorriso malicioso e pisou com tudo no acelerador.

—Assim esta bom?

—É, um pouco, minha mãe dirigi mais rápido. – Provoquei.

Ele passou o limite e em segundos estávamos derrapando na entrada da escola.

Sorri.

—Foi rápido o suficiente?

—Digamos que sim.

Ele me puxou para outro beijo de tirar o fôlego, e aquela sensação de que algo faltava voltou, eu me separei dele e dei um selinho.

—Até depois. – Eu disse.

—Até. – Ele falou.

Eu entrei no colégio e Giih veio falar comigo.

—E ai? Tudo? – Ela disse.

—Sim e você?

—Bem!

—Que animação é essa?

—Sabe minha prima?

—A Pi?

—Não! A Beeh!

—Sei sim, ela é muito querida.

—Ela vem para cá.

—Sério?

—É!

—Eu quero sair com vocês, hein, não me excluam.

—Claro que não boba! E como está com Nahuel?

—Tudo bem, é só que...

“Para- Para- Paradise”, o telefone tocou.

—Alô? – Falei.

—Oi, lindona.

—Oi, Nahuel.

—Já estou com muitas saudades.

—Eu também. Não foge, hein.

—Não consigo.

Eu ri.

—Eu tenho que desligar fofo. Tenho aula.

—Ok, vou ficar com saudade.

—Também. Beijos.

—Tchau.

—Só que? – Incentivou Giih.

—Ele é MUITO grudento. Agora, ele me ligou pra dizer que estava com saudade.

—Ai, que merda amiga.

—É.

—O bom é que você gosta dele.

—É, eu gosto.

—Vem – Ela puxou meu braço. – Vamos para aula.

Basicamente aguentei dois períodos de físicas intermináveis! E Nahuel me mandou pelo menos 500 mensagens, o que foi bom porque era bem mais divertido do que física.

No terceiro período me encontrei com ele para aula de inglês, nós sempre nos sentávamos bem atrás para ninguém nos ver conversando.

Na hora do almoço Giih correu até mim.

—Nessie! Linda minha.

—O que você quer? – Eu ri.

—Ai, assim você ofende. Eu quero que você empreste seu vestido azul para mim.

—Claro, para que?

—Tenho uma festa hoje à noite.

—Tudo bem volte da aula comigo daí você passa lá em casa.

—Ok, amiga você é de mais! Eu te amo.

—Também te amo.

Depois da aula ela voltou comigo e com Nahuel.

—Oi! – Falei quando cheguei em casa. Não tinha ninguém. – Devem estar na casa do vovô.

—Vamos lá pegar o vestido? – Perguntou Giih.

—Claro.

Eu e Giih subimos e eu lhe entreguei o vestido azul.

—Ah! Ness, muito obrigada!

—Foi nada.

Recebi um sms dizendo para eu ir a casa de meus avós.

Eu entrei no closet e botei a minha roupa muito rápido.

—Aonde você vai? – Perguntou Giih.

—Para casa de meus avós.

—Tudo bem, eu vou para minha casa. Tchau, beijos. – Ela me abraçou e sai correndo.

Eu desci e me encontrei com Nahuel.

—Trocou de roupa. – Percebeu ele.

—Vamos para casa de meus avós, recebi um SMS.

—Ok

Eu dei a mão para ele e nós saímos correndo, árvore, chão, atravessamos o riacho e só quando estávamos perto da casa desaceleramos para uma caminhada normal de mãos dadas.

Quando chegamos ali na frente ele me deu um selinho que se transformou em um beijo e eu me afastei e falei.

—SMS, lembra? – Apontei para casa.

—Tem razão você me faz esquecer as coisas.

Eu ri e nós entramos de mãos dadas.

Quando entramos eu simplesmente não acreditei no que vi.

Na sala estava todos da minha família, Seth, Leah e escorado na parece estava Jake.

—Jake? – Perguntei soltando a mão de Nahuel. – Jake! – gritei

Eu corri e pulei em seu colo o abraçando, e percebi que ele estava sem camisa, ô que delicia.

—Não faça mais isso Jacob Black! Um mês e uma semana sem dar noticias!

Eu o abracei mais forte, ele era quente, um calor tão bom e familiar.

—Nessie! – Ele falou.

Todos saíram da sala e eu vi tia Alice puxar Nahuel que estava nos encarando com ciúme.

—Ah, Jake! Eu estava tão preocupada! Muito preocupada! O Seth falou que perdeu a comunicação.

—Eu estava como humano.

—Como assim? O que você estava fazendo no Brasil? Hein, Jacob?

Ele riu percebendo um pouco de ciúme em minha voz

—Eu estava indo em festas, sabe, eu conheci uma garota chamada Vanessa...

—Garota? Que garota? Ela é bonita?

—Ela é só uma amiga.

—Ela era prostituta? Drogada?

—Não. – Ele riu. – Ela era meio louca.

Eu o abracei de novo.

—Jake que bom que você voltou!

—Parece que não é só eu que tenho novidades, o que houve entre você e Nahuel.

—Jake você recém voltou, dá para falarmos...

—Nessie, prometo não fugir. Sou seu melhor amigo, conte o que houve.

—Bem, eu e ele sabe estamos namorando.

—Ah! – Ele aprecia decepcionado.

Olhei para baixo.

—Você ficou com alguma garota lá?

—Não. –Ele respondeu – Eu não poderia.

—Jake, vamos mudar de assunto. Vamos sair. Vamos até La Push. Quem sabe um mergulho de penhasco?

—Renesmee Carlie Cullen Swan! Você pirou? Esqueceu que é meio humana? Quer morrer?

Eu sorri ao vê-lo preocupado comigo.

—Então vamos a La Push?

—E Nahuel?

—Ele está comigo todos os dias!

Jake sorriu.

—Vou avisar aos meus pais.

Corri até a cozinha.

—Eu e Jake vamos a La Push, tudo bem? – Perguntei mais para Nahuel.

—Claro filha, vá! – Falou mamãe – Mas não volte tarde.

—Só vamos botar o papo em dia nada de mais.

Eu voltei a sala e Jake me deu a mão nós saímos e quando estávamos lá fora apenas nos olhamos e começamos a apostar uma corrida até La Push.

Jake ganhou de mim.

—Seu idiota. – Eu disse empurrando ele.

—Bobona! –Ele falou entrando na brincadeira.

—Vamos até a praia? – Perguntei.

—Agora, eu vou te ganhar de novo. – Falou ele.

—Eu lhe deixei ganhar.

—Vamos ver.

Nós saímos correndo e quando chegamos a La Push caímos na areia rindo.

Meu celular começou a tocar. Era Nahuel. Eu desliguei o telefone. Eu estava com Jake agora, eu podia estar casada com Nahuel que desligaria.

—Quem era? – Perguntou Jake.

—Era Nahuel. Mas e daí? – Eu joguei o celular para longe e m levantei. – Vamos molengão, vamos ver se você ainda sabe nadar.

Eu tirei a roupa ficando coma roupa de baixo, e daí se ele estava me vendo? Ele praticamente me criou.

—Ta bom. – Ele falou

Nós corremos até a água e mergulhamos.

Eu nadei até bem longe e fiquei de baixo da água por um tempo.

—Nessie? –Ouvi Jake gritar preocupado, eu me aproximei dele por trás e pulei em cima dele e dei um caldo nele.

Quando ele voltou eu falei:

—Isso é por não ter dado noticias da onde estava!

Ele jogou água no meu rosto, e eu joguei no dele, e começamos uma guerra de água.

Depois de um tempo nadamos até uma pedra e subimos para admirar o sol de fim de tarde.

—E como é estar com o Nahuel? – Ele perguntou.

—Diferente de estar com você. É forçado, é estranho. Com você tudo é calmo é fácil. Nahuel é muito ciumento, e grudento ele me liga 1000 vezes por dia, não me da espaço.

—Eu posso o fazer dar.

—Jake!

—Brincadeira.

Eu ri.

—Eu estava com saudade de você seu bobalhão.

—Eu de você, ruivinha.

—Não fuja mais, por favor.

—Vou tentar, desde que você não fuja mais do assunto.

Eu ri.

—Foi mal.

—E quando isso começou?

—Uma semana depois de você sumir.

—Me esqueceu rápido.

—Não. Eu estava preocupada com você.

—E porque ele é ciumento? O que você quer dizer com isso?

—Ele fica bravo quando falo de você, quando converso com um amigo meu. As vezes fica irritado por eu passar um tempo com a Giih. Isso é chato.

—Mas você gosta dele?

—Sim. Eu acho.

—Você acha?

—Para, Jake. Eu também não sou fácil.

—Não vem com essa.

Um carro parou na beira da praia, era o carro de Nahuel.

—Ah, não!

—O que foi?

—Nahuel, ele está na praia, eu disse, ciumento.

—Quer voltar?

—Ta louco? Eu quero dar um tempo. Ele não pode nos ver daqui, não é?

—Só se entrar na água.

—Não duvido.

Ele riu.

—Ele é tão chato assim?

—Não. A Giih disse que é porque todo homem é assim no primeiro mês de namoro.

—Nunca namorei sério, mas tenho certeza de que não sou assim.

Sorri.

—Você é diferente Jake. Você é o melhor.

—Melhor o que?

—Para.

—Foi mal. Você também é diferente Nessie. No Brasil, havia muitas garotas, algumas parecidas com você, mas nenhuma igual nenhuma que chegasse aos seus pés.

Sorri. Jake começou a se aproximar de mim eu prendi a respiração, ele tocou minha pele, seu toque quente causou arrepios na minha pele fria, ele se aproximou mais até nossas respirações estarem parelhas e aos poucos seus lábios se aproximaram dos meus, até se tocarem, e ai eu descobri o que faltava no meu beijo com Nahuel, o calor, o calor que só Jake tinha o amor que só Jake tinha a leveza que Jake tinha, eu passei minha mão pelo cabelo de Jake enrolando-o em meus dedos. E nossas línguas dançaram, até eu perceber o que estava havendo e ir para trás.

—Nessie... Desculpa.

—Tudo bem, Jake. Eu tenho que ir.

—Nos vemos amanhã?

Sorri para ele.

—Sem dúvida alguma, é bom me desligar um pouco de Nahuel.

Ele sorriu para mim.

Eu pulei na água e nadei até a beirada.

—Renesmee! –Gritou Nahuel.

—Oi. – Eu disse.

—Por que não atendeu meus telefonemas, respondeu minhas mensagens? Onde você estava?!

—Eu estava no mar com Jake, acabou a bateria do meu telefone.

—Renesmee é a última vez que você vem para cá! É a última vez que eu fico sem noticias! – Ele pegou meu pulso eu o soltei.

—Está insinuando que eu não posso mais visitar a reserva?

—Muito menos Jacob.

Eu comecei a rir.

—Você é meu namorado, você não é meu pai, e mesmo que fosse eu não pararia de vir a reserva, Jake é meu melhor amigo, e se você acha que pode mudar isso, Nahuel, está enganado, a certas coisas que você não manipula. E se seu medo é me perder, o melhor jeito de isso não acontecer é não achar que manda em mim. – Eu falei isso e botei minha roupa rápido.

—Renesmee! – Ele gritou enquanto eu corria até a floresta. – Renesmee!

Ele começou a correr também até me alcançar.

—Nahuel, me dê um tempo!

—Um tempo no namoro?

—Não! Um tempo para respirar. Obrigada.

Entrei em casa e subi até meu quarto mandando por pensamento para Nahuel: “Não me Siga”

 


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Notas finais do capítulo

o beijo foi fofo né? Mandem reviwes



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