Cougar Chonicles I - Beginning escrita por Rafaela-san


Capítulo 9
Capítulo 8 - A little party to refresh


Notas iniciais do capítulo

Bem, talvez vocês se confundam no próximo capítulo. Talvez não.
Mas de toda a forma vão me odiar, não tenho dúvidas '-'



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/202452/chapter/9

Quinn se jogou na cama e abriu um longo bocejo. Não iria fazer a tarefa de Matemática nem o trabalho de Física... Tinha trabalho.

Se levantando preguiçosamente, resmungando e amaldiçoando todos os criminosos do Universo por mais milhares de gerações, colocou a jaqueta e fechou-a, trocou a calça e os sapatos.

Saiu de casa pela janela, como sempre, e caminhou alguns quarteirões, até que seu celular tocasse.

- Quinn Fabray.

- Cadê você Q? Puck tá fazendo uma festa da hora! – A voz do outro lado berrou por cima de alguma música alta e gritos entusiasmados.

- Valeu Mike, mas não hoje, cara. – E então, estava prestes a desligar quando ouviu outra voz pelo fone.

- Hey! Sua branquela cristã! Vem pra festa ou eu vou esfolar sua anã de jardim! – A voz inconfundível berrou e Quinn parou.

- Como?

- É isso mesmo baby! Sua anã de jardim está aqui! E se ela continuar se afogando na baba do Hudson eu juro que mato os dois! – Gritou e Quinn fechou os olhos com força.

Rachel não te pertence. Rachel não te pertence. Deixa passar. Ela pode ficar com que—

- Casa do Puck, certo? – Perguntou em um só rosnado dando meia volta e correndo a toda velocidade.

DROGA FABRAY!

- Chegue logo ou eu vou jantar o fígado do Frinn-Willy. – Rosnou por fim antes de desligar o celular

Quinn desligou o celular e se concentrou só em correr, parando alguns minutos depois, os olhos ardendo e os braços tremendo. Sentia seus dentes doloridos, mas não se importava.

Caminhou até a porta da casa e adentrou o lugar pisando duro, abriu a jaqueta e pegou um copo qualquer posto sobre a mesa, tomando o líquido contido nele num instante.

- Chegou rápido, Chetara. – A voz inconfundível da latina fez com que a loira se virasse, deparando com ela abraçada a alguma Cheerio qualquer.

- Cadê eles? – Rosnou Quinn.

- Se acalme garota. – Sussurrou Santana se aproximando da monitora enquanto a garota que estava com ela praticamente corresse para longe. – Seus olhos estão mais dourados do que os de um vampiro vegetariano. – Brincou Santana pegando outro copo e entregando para Quinn.

A loira olhou confusa para a latina, mas aceitou de bom grado o líquido, bebendo-o todo em um só gole. Sentiu uma ardência gostosa na garganta e seus braços parando de tremer.

- Como você fez isso? – Perguntou Quinn num sussurro.

- Pesquisei sobre nossos amiguinhos... Eles são animais, por assim dizer, ‘egípcios’ e no Egito todos tinham isso. – Apontou para Quinn. – E foi, principalmente de lá, que veio a cerveja. Uni o útil ao agradável. – E então Santana deu uma risadinha. – Uma pena que não funcione tão bem em mim.

- Não? – Perguntou Q. – Por quê?

- O seu lobinho, obviamente, não é egípcio, babe. Eu ainda estou procurando outras fontes, amanhã vou tentar um rito Cheeroke. – Disse Santana tomando um longo gole da própria bebida.

Quinn riu baixo e olhou para a sala, havia quase se esquecido de Rachel... Quase.

- E o Finnútil? – Perguntou Quinn.

- Estão perto da piscina. – Disse simplesmente.

Quinn pegou outro copo qualquer e saiu andando até os fundos da casa onde encontrou vários casais se pegando descaradamente.

Viu um casal particularmente estranho sentado na beira da piscina. Sentindo a curiosidade superar os ciúmes se escondeu nos arbustos mais próximos e concentrou sua audição.

- Fico feliz que tenha largado o Jessie, ele não te merecia. – Finn.

- Eu também. – Rachel.

- Eu sei que não deveria te perguntar isso, assim, mas... O que pensa em fazer agora?

- Vou preparar umas roupas extras para o caso de o ataque de raspadinhas voltar.

- Eu posso cuidar disso para você. Monitores são quase na mesma escala que os populares.

- Obrigada Finn.

Quinn, nesse momento, se viu obrigada a olhar e lamentou terrivelmente por tê-lo feito, porque no instante seguinte estava atrás do monitor.

- Hudson. – A voz saiu num quase rosnado, obrigando o casal a se separar. – Fora.

Finn hesitou, até que seus olhos encontraram os olhos dourados de Quinn e ele notou o tanto que os olhos dela estavam mortais. O monitor se levantou e quase correu para fugir da “Fera Quinn”.

- O que foi dessa vez Fabray? – Perguntou Rachel enquanto a loira se sentava ao seu lado.

- Agora é o Hudson então? – Perguntou a loira, triste.

- O que quer dizer?

- Eu te ofereci ajuda, proteção... Você disse que iria ficar com Jessie... Ele te machucou, eu te ajudei e agora você vai correr para debaixo das asas do Finnbecil? – Perguntou Quinn olhando para a cerca branca da casa.

- O quê que tem? – Perguntou a Berry.

- Ele vai te machucar.

- Nós já discutimos isso.

- O que mostra que você quer errar os mesmos erros! – Disse a loira se virando para Rachel. – Eu posso te proteger como ninguém mais pode.

- É mesmo? Por quê?

- Porque eles te protegerão só porque é a garota nova, que eles não conhecessem.

- E você, por que vai me proteger?

- Porque eu te conheço.

- Conhece?

- Você é a garota calma e gentil que que sabe perdoar... A garota que adora corais, musicais e quer ser uma estrela da Brodaway. A garota Judia por quem os garotos dariam o céu. Filha de um casal homossexual, que almoçam juntos todos os sábados, segundas e quartas. – Quinn notou o espanto na expressão de Rachel e sorriu levemente para o choque da garota. – A garota que faz três aulas de ballet no decorrer da semana, cinco de canto, duas de atuação e que acorda todo o dia às 6 horas da manhã para uma corrida matinal, que é vegan e... – Quinn parou por ai e respirou fundo. – Eu poderia ficar aqui horas falando sobre você, mas eu te conheço, porque acima de tudo, você é Rachel Barbra Berry, a garota que me encantou desde o primeiro momento que te vi. – Sussurrou se aproximando da morena, os olhos presos uns nos outros.

- Você anda me seguindo? Por que se sim eu posso—

- Shhh... – Interrompeu Quinn, cobrindo os lábios da morena com o indicador. – Eu só te seguiria se você achasse isso bom... Porque, eu faria e faço qualquer coisa pra te conquistar... Para conseguir um novo coração no lugar do que você roubou de mim assim que nos vimos.

Rachel engoliu em seco enquanto Quinn desenhou todo seu rosto com a ponta dos dedos, os olhos presos uns nos outros.

- Eu pensei que os monólogos fossem meus. – Sussurrou Rachel.

- Acho que... – Quinn se interrompeu e deu um pequeno sorriso, antes de juntar os lábios com os da morena.

O que começara como um breve selinho logo se transformou num beijo, calmo e carinhoso. Enquanto Rachel deslizava suas mãos até a nuca da loira, enrolando seus dedos nos cabelos dourados, enquanto as mãos de Quinn seguravam sua cintura com força, puxando-a para si.

O beijo acabou lentamente, não por falta de ar, mas simplesmente porque precisava acabar. Quinn se afastou lentamente e depositou doces selinhos antes de se afastar totalmente dos lábios da morena.

- Seus lábios são mais doces do que eu pensei que seriam... Muito melhor. – Sussurrou Quinn, desenhando círculos na cintura da morena.

Rachel, simplesmente abriu um pequeno sorriso, ainda de olhos fechados.

- Acho que quebrei a futura diva da Brodaway... Será que os diretores de New York vão se importar? – Brincou Quinn depositando beijos suaves no rosto da morena.

- Acho que... – A garota hesitou. – Eles não vão se importar... Você pode muito bem me consertar, não pode?

- Eu posso tentar. – Sussurrou antes de beijar novamente os lábios carnudos e doces da morena.

---

- Parece que elas se arranjaram. – Disse Puckerman, olhando para a piscina.

- Melhor assim, aí Juno 2 para de me encher o saco por causa do Fredo. – Disse a latina dando meia volta e caminhando até a porta do quarto.

- E você? Quando vai largar mão de ser a loba solitária do bando? – Perguntou Puck. – Eu já estou procurando minha lady.

- Você, meu caro Noah, é um cãozinho no cio. Eu, baby, sou uma Lyde romântica, é diferente. – E então Santana deu uma piscadela para Noah antes de sair do quarto.

Santana sorriu para a pista de dança. A loira nunca pareceu tão bonita.

Aproximou-se com o instinto predador no máximo, os olhos absorvendo cada movimento sensual e natural da garota.

Quando estava próximo o suficiente para trocarem olhares, viu-a dançar para ela e ninguém mais.

Santana continuou ali. Parada, escorada na parede mais próxima da loira, os olhos perdidos nos azuis.

Ora, Satan! Pegue o que é seu! Afinal... Você é o Alfa oras! A voz masculina ecoou em sua mente.

Era isso.

Reprimindo um rosnado vindo do fundo do peito caminhou até a loira, puxou-a pelo braço, e carregou-a até o canto mais vazio que encontrou, colando suas bocas com paixão e desejo.

Ela era a Alfa no final das contas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Well...
#Spoiler: No próximo capítulo vocês vão me odiar (Ou se confundir), mas eu explico/arrumo essa confusão no 9.5
Hm... Tão água com açucar.
Sabe, eu tava conversando com minha amiga e ela disse que a história parece a do fillme "Mulher Gato", e tirando o fato de ter a League Q, é verdade.
What'ever. Eu tó com um certo bloqueio pra fazer o "Contagem Regressiva" e também pra fazer a segunda temp do Cougar Chronicles, mas tenho outros projetos (alguns Faberry e um ou dois Brittana)
Até mais pissu! See ya.