Be Lovely, Sarah! escrita por SnakeBite


Capítulo 5
Capítulo 5: Arin Ilejay: o bom moço Part. II


Notas iniciais do capítulo

Heeeey, people : D
Capitulo pequeno, mas acho que vocês vão gostar. Ou não -q l Alguém vai no Anime Wings tomooooooorrow? Se vocês virem uma louca fantasiada de Alice, sim, sou eu, hahaha
ENjoy :33333



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-É sério, Amy. Ele disse que se eu quiser ele pode me levar para ver minha mãe. E me deu o telefone dele, pra que eu ligue quando precisar de ajuda.

  Era recreio.

  Eu perturbava Amy para que ela me escutasse enquanto ela comprava seu tradicional pacote de biscoito com coca cola na cantina.

-Tipo, Arin é um cara tão legal.

-Nossa, alguém aqui está babando o vizinho novo descaradamente.

 Ela ergueu as sobrancelhas, arregalando os olhos enquanto abria o canudo. Revirei os olhos, cruzando os braços e continuando olhando para frente. Dois garotos que jogavam bola passaram na nossa frente e derrubaram um pouco de coca no jaleco de Amy.

  Ela os xingou, claro.

  E rogou praga.

-Seus filhos da mãe! Espero que quebrem o pescoço jogando bola, babacas!

  Mandou o dedo do meio para os caras que nem se quer a escutavam.

-Amy, não é isso, é que faz muito tempo que alguém não tem sido tão gentil comigo.

-Me senti ofendida, eu sou gentil com você.

  Amy colocou a mão na cintura, me encarando chocada.

  Encarei-a fixamente.

  Haha, próxima piada.

-Ok, às vezes eu posso ser um pouco rude.

  Ri, sentando na grama do campus com ela. Em um minuto ela já tinha engolido metade do pacote e tentava me convencer a ir comprar outra coca cola para ela.

-Ainda não acredito que os Avengers estão morando na nossa frente, mana.

  Mordeu um biscoito, rindo consigo mesma. Assenti com a cabeça, desanimada. Isso não era sinônimo de muita coisa boa. Sem contar que a pessoa que eu mais sentia saudades ainda não deu as caras, Jimmy.

  Sentia muita a falta desse varapau.

-Tipo, quais são as probabilidades de seus rockstars favoritos se mudem pra perto de você? Tipo, WOW VÉI.

  Ela fez uma expressão maravilhada.

-Eles não são tão WOW VÉI assim.

-São sim. Cara, você conhece mesmo o Gates? Diz logo, pra que tanto mistério?

-Amy, não podemos mudar de assunto?

-Porqueeeeeeeeeeeee?

  Ela choramingou, fazendo biquinho e cara de cachorro pidão. Revirei os olhos, respirando fundo. Ela realmente acha que isso funcionaria comigo? Já sou imune, ela não sabe?

-E o Johnny, heim? Quem diria que esse baixinho tinha tanta disposição e...

-Amy, porque você não engole isso de uma vez?

   Perguntei, enfiando um biscoito na boca cheia dela. De testa franzida, ela tentou falar um “ai, me desculpe”.

-Mas mudando de assunto, você vai ter que aceitar a carona dele hoje.

-Por que, Amy?

  Perguntei, chateada por ela ter furado de novo; já era a terceira vez nesse mês, estou começando a cogitar que ela esteja se sentindo incomodada.

-Por nada. É só que vocês dois precisam ficar mais juntos.

-Para com isso.

  Pedi, encarando-a séria. Coma boca cheia de Negresco, Amy riu, me dando um empurrãozinho.

-Af, Sarah, você precisa sair. E esse Arin, como você disse, não é um cara legal? Por que não?

-Ele é amigo do Syn.

  Expliquei, fuzilando o nada. Amy ergueu uma sobrancelha.

-E...?

-Você não entende.

-Então me explica. Alias, to pra saber dessa historia há uns dias.

  Suspirei.

-Não está a hora da próxima aula?

  Algumas aulas se passaram. Todas se arrastavam como se um segundo durasse uma verdadeira eternidade. Amy parecia mais avoada do que nunca, e pelo incrível que pareça, consegui dormir durante vários tempos.

  Algumas meninas foram expulsas de sala... Uma professora chamou minha atenção por estar rabiscando uma folha em vez de estar fazendo o dever, o que foi outra coisa inédita.

  Mas minha mente só se concentrava nele.

  Zero pra você que pensou que eu estava falando de Arin.

  A cada palavra que eu lia, uma imagem diferente de Brian vinha na minha mente. Chegou uma hora que eu desisti de escrever e enterrei o rosto nas mão, fechando os olhos.

  Era inegável que ele tinha feito muita coisa por mim. E eu era grata. Grata mesmo. Espero que ele saiba disso. Mas... Eram memórias duras demais. Tristes. Doloridas.

  Eu não iria lembrar delas provavelmente por um bom tempo se ele não tivesse voltado.

  Ok. Eu ligava pra ele ou não?

  Ele podia pensar o que Amy pensou, que eu estou desesperada por um namorado/companhia. Não queria passar essa impressão. Aliás, não queria nem se quer cogitar o que eu faria se Amy abrisse a boca para ele sobre o que eu falei. Só deus sabe com essa menina é tagarela.

  Cá estou eu, em pé no campus, com o celular na mão.

  Amy tinha ido pra casa de uma garota aí que eu não conheço.

  De qualquer forma, eu estava a pé.

  De repente o celular vibrou, a tela piscou e um número desconhecido apareceu.

-Hm... Alô?

  Falei, enfiando a outra mão no bolso do jaleco.

-Hey, você. Não saia da faculdade, estou indo aí.

  Senti meu estômago revirar e esquentar.


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