The True Lives Of The Fabulous Killjoys escrita por Adrenaline Earthquake


Capítulo 31
We're all in love tonight [Pt.I]


Notas iniciais do capítulo

Ok, vou apanhar horrivelmente da minha gêmea por esse capítulo. MAS EU NÃO POSSO FAZER NADA (:
Tá, o negócio é o seguinte: esse capítulo ficou meio grande, portanto, vai ser dividido em dois. Deal with it.
Vou desabafar com vocês nas notas iniciais, porém, vocês não podem pular isso aqui porque também afeta vocês, é.
ENTÃO. ACABO DE DESCOBRIR QUE VOU FAZER O TESTE DE CAMBRIDGE ESSE ANO (:
POR QUÊ?
PORQUE MEU PROFESSOR DE INGLÊS QUER! LEGAL, NÉ?
Enfim, por isso, meu professor me deu mais uma penca de exercícios pra eu fazer (tipo, só eu, minha turma continua fazendo os deles, é)pra eu começar a estudar. OU SEJA: não sei se continuarei postando de 3 em 3 dias, é. Quando eu começar a me acostumar com esse processo de exercícios, eu vou poder dizer a vocês se continuarei postando com a mesma regularidade, mas não garanto nada. Porque eu acho, SÓ ACHO, que Cambridge é importante. Se eu quiser trabalhar na Inglaterra, por exemplo, eu só vou poder se eu tiver Cambridge, oe (:
Mas juro que vou fazer um esforço pra continuar postando de 3 em 3 dias '-'
Pronto, acabei.
Enjoy!



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Fun, Jet, Kobra, Poison e Party viajavam em seu carro, rumo à base da BLI. Poison, que estava sentada ao lado de Party, que dirigia, olhava para a janela, com uma expressão confusa no rosto.

Se ele gosta de mim... Por que nunca disse nada?

Poison observou Kobra pelo espelho retrovisor do carro e pôde vê-lo rindo e implicando com seus outros colegas. Ela suspirou ao pensar que nunca poderia ter a possibilidade de ter algo com ele. A ação de casar já não é mais cogitada pelos Killjoys. A vida de um Killjoy é agitada demais para que eles pensem em casamento, e o mesmo acontece com ter filhos. Quando era pequena, Poison Heart sempre sonhou em se casar com a pessoa perfeita e ter uma filha com seu marido, mas, conforme foi crescendo e a BL/Ind. ficando mais forte, ela foi deixando esses sonhos de lado. Ela não suportaria ver sua própria filha sendo levada pela BLI, e, se o pressentimento de Static Cola virasse realidade, a ideia de ter sua filha jogada em uma arena para matar os outros também não soava nada convidativa.

Pelo espelhinho retrovisor, Poison também pôde ver Fun, que observava o ruivo que dirigia atrás do volante. A menina deu um risinho discreto ao notar o olhar apaixonado do baixinho. Era engraçado como ela não podia mais reclamar que ele não tentava fazer nenhum progresso com o seu relacionamento com Party Poison, afinal, ela estava fazendo a mesma coisa em relação ao Kobra Kid.

–Poison?

–Hm?

–Só sei ir até aqui. – disse Party, como se já estivesse dizendo aquilo por um longo tempo. O ruivo franziu a testa – Poison, está tudo bem?

–Tá, claro, claro. Eu... Kobra, quais são as direções agora?

Não houve resposta.

–Kobra? – ela chamou de novo e até olhou para trás. O Killjoy estava olhando em um ponto acima do ombro de Party. Fun bufou e estalou os dedos na frente do colega.

–Ô cabeçudo, acorda!

–Hmm? – ele parecia ter acabado de sair de um transe.

–Acorda, porra! A Poison tá falando com você!

–Ah, desculpa. – ele corou.

–Não tem problema. Quais são as direções?

–Erm... – ele parecia um pouco enrolado – Onde estamos?

–Início do deserto de Battery City.

Kobra mordeu o lábio inferior antes de checar no seu tablet.

–Acho que você pode continuar em linha reta até... Uns 100 quilômetros, mais ou menos. Daí você começa a virar para a direita até chegar na Zona 3. Quando chegarmos lá, eu continuo falando as coordenadas.

–Hmm... 100 quilômetros, não é?

Kobra assentiu.

Party deu a partida novamente e eles voltaram ao ritmo inicial. Enquanto isso, Poison continuou refletindo sobre tudo o que estava ocorrendo em sua vida, até que, em um ponto da viagem, ela franziu a testa.

–Espera...

–Hmm? – murmurou Party.

–Tem algo errado.

–O que?

–Está fácil... Fácil demais...

Com essa frase de mau agouro pendurada no ar, o grupo seguiu seu destino. Pouco tempo depois, atingiram a Zona 3. Ainda era uma área deserta, pois a cidade só ficava mais para frente.

–Tudo bem, e agora? – indagou Party, pisando no freio do carro.

–E agora nós paramos para descansar. – disse Poison – Já está escuro demais e tarde demais para irmos para qualquer lugar.

O grupo saiu do carro. Party tratou de fazer um fogo enquanto Jet e Fun pegaram alguma comida no porta-malas do carro. Poison se afastou discretamente e começou a observar o horizonte à sua frente. Logo sentiu que Kobra estava ao seu lado e, sem entender, ela começou a corar.

–Oi. – disse ele, timidamente.

–Oi.

–Tá tudo bem? – indagou Kobra.

–Claro...

–Não me convenceu.

–Desculpe, mas não nasci pra te agradar. – retrucou ela, friamente, tentando afastá-lo. Mas Kobra não se deu por vencido e continuou pressionando.

–O que houve, Poison? Por que você não me conta?

–Porque não é da sua conta, Kobra.

–Poison, eu sei que tem alguma coisa errada, pode me contar.

–Por que eu deveria?!

–Porque eu não quero ver você assim.

Ela engasgou com as próprias palavras ao ver isso saindo da boca de Kobra e arregalou os olhos.

–Kobra... Eu... – ela murmurou e, de repente, sentiu um nó na garganta. Após tentar engoli-lo diversas vezes, Poison suspirou e tentou voltar a falar – Eu... Eu agradeço a sua preocupação, mas eu estou bem, juro.

–Mentira. – sussurrou ele antes de colocar a mão levemente sobre o ombro da menina – Poison, por favor... Eu só quero te ajudar...

Foi aí que Poison não conseguiu evitar o choro. E ela chorou no ombro de Kobra pela segunda vez. Kobra, que, da última vez, havia ficado quieto, começou a sussurrar palavras reconfortantes para Poison, o que só fazia a garota chorar mais ainda. Ao terminar, ela fungou uma última vez, se separou dele e olhou nos olhos de Kobra.

–Vai me contar o que houve agora? – perguntou ele, delicadamente.

–Eu... Eu não sei mais quanto tempo eu vou aguentar, Kobra... Eu já não sou mais tão forte quanto era quando saímos da Base, você sabe disso!

E eu prefiro essa Poison não tão forte, pensou Kobra.

–E além do mais... – continuou Poison – Eu estou... Confusa... Sobre os meus sentimentos.

–Confusa por quê?

–Eu acho que... Que me apaixonei por uma pessoa. – admitiu ela, surpreendendo-se ao ver a facilidade com a qual as palavras saíram de sua boca.

–Hmm... – disse ele, sentindo uma pontada de ciúmes e um gosto metálico em sua boca – E isso é um problema?

–Sim... Da última vez que eu me apaixonei, isso criou um problema. – sussurrou ela, com agonia na voz.

–Por quê?

–Digamos que... Eu me apaixonei pela pessoa errada. – Poison mordeu o lábio inferior e Kobra franziu a testa.

–Não existe pessoa errada quando estamos falando de “se apaixonar”, Poison.

–Já leu Romeu e Julieta?

–Já. Por quê?

–Romeu era a pessoa errada para Julieta. – retrucou ela, azeda.

–Mas eles terminaram juntos.

–E mortos! É isso que ia acontecer se eu acabasse junto com ele! De qualquer forma, depois que eu fui embora, eu consegui esquecê-lo após muito tempo... Mas agora eu me apaixonei de novo!

–Espera, embora? Embora de onde?

–De lugar nenhum. – disse ela, esquivando-se da pergunta.

–Poison...

–É uma longa história e eu não quero contá-la agora.

–Ok... – disse ele, desistindo – Mas e essa pessoa nova... É errada para você?

–Eu... Eu não sei. – admitiu Poison.

–Então, pare pra pensar nisso. Além do mais, ele pode muito bem te amar também.

–Ele me ama. Eu sei que sim. Falaram-me que sim.

–Então qual o problema?

–Essa pessoa não sabe que eu a amo.

–Então conte a ela, oras!

Poison fechou os olhos e lembrou-se do que Show Pony havia lhe dito segundos antes de Party dar a partida.

Sabe... Você o ama e ele te ama... Você devia falar pra ele, sabe... O que sente por ele. Tenho certeza de que ele ficaria extremamente feliz.

–Poison?

A menina abriu os olhos mais uma vez, encontrando o Killjoy a encarando com uma expressão preocupada.

–Tá tudo bem?

–Tá... Tá sim, desculpa.

–Tudo bem.

–Er... Então... O que você diria se eu dissesse que estou apaixonada por você? – indagou ela. Kobra ergueu uma sobrancelha.

–Ah, eu... Ficaria bem chocado. Por quê?

–Ah... Ok... Obrigada. – ela deu um meio sorriso fraco antes de se afastar rapidamente.

Não, eu não tenho forças para isso!

O que eu vou fazer?

Poison Heart ficou nesse debate consigo mesmo por um longo período de tempo, até que Kobra se aproximou mais uma vez e chamou sua atenção.

–Poison, está tudo bem mesmo?

–Tá sim. Então... Eu já me declarei para a pessoa que eu amo.

–Jura? E o que ele disse?

–Ele... Ele disse “Ah, eu... Ficaria bem chocado. Por quê?”. – disse ela, imitando levemente a voz de Kobra Kid.

Kobra arregalou os olhos, mas só teve tempo para isso antes de sentir os lábios de Poison Heart nos seus.


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Notas finais do capítulo

... Estou vendo fogos de artíficio?
SIM, MEUS CAROS! POISON HEART TEM UM POUQUINHO DE SENTIMENTO NESSE CORAÇÃO!
Estão chocados? -n
Aaaaaaanyway, acho melhor esclarecer uma coisa: os motivos pelos quais Poison começou a ter um pouquinho mais de sentimentos se chamam PONY e KOBRA. O Pony porque falou que ela viraria uma robô se não começasse a agir como humana, e o Kobra simplesmente por... Por ser o Kobra, né. E por despertar essa paixão estranha na Poison.
Eu nunca sei o que falar no fim das notas finais *-*
Beijo -q