The True Lives Of The Fabulous Killjoys escrita por Adrenaline Earthquake


Capítulo 15
You keep eternity, give us the radio


Notas iniciais do capítulo

Oioi galera! Feliz páscoa pra vocês (:
Como prometido, postei só no domingo. HÁ!
Na verdade o Frank me ajudou nisso né, já que o SENHOR IERO RESOLVEU TER OUTRO FILHO. NÉ?
Não tem nada pra fazer, vai ter filho. Ah, me poupe, viu? Seu coelho. -q
Bom...
Enjoy!



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Os dias foram passando e se tornando cada vez mais tensos para Poison. Os Killjoys ainda não tinham voltado do hospital, Adrenaline ainda não havia conseguido a permissão e as Zonas continuavam ficando cada vez mais perigosas. Mandar um Killjoy até qualquer uma das Zonas já era considerada uma missão de alto risco.

“Isso é porque eles nunca tiveram que ir até a base central da BL/Ind.”, pensava Poison.

Todos esses fatos em sequência deixavam Poison aflita. Primeiro porque o perigo das Zonas fazia com que mais Killjoys ficassem na Base, sem fazer nada, completamente ociosos. Segundo porque ela precisava urgentemente da permissão, mas tanto ela quanto Adrenaline sabiam que Plastic era um pouco cabeça-dura. Terceiro porque ela precisava que Party, Fun, Jet e Kobra voltassem logo para a Base para que ela pudesse pôr seu “plano” em prática.

Além de todos esses problemas, ainda tinha o principal: descobrir onde a base central está. Não era tarefa fácil, isso era verdade, mas toda essa demora deixava Poison exasperada. Antes de tudo, ela precisava saber onde se localizava a base. Tudo bem, não é a primeira vez que a Better Living Industries mudava de lugar, mas era a primeira vez que ela mudava de lugar de uma forma tão... Drástica. O deserto de Battery City é o deserto principal, ou seja, é o maior. Provavelmente, a base já teria saído dos limites da Califórnia e foram parar em outro estado, o que seria ainda pior. Nem todos os scanners e toda a tecnologia oferecida aos Killjoys seriam o suficiente para ajudá-los a rastrear a nova localização da base.

–Que droga de vida... – suspirou Poison, sentada em sua cadeira, com uma expressão cansada. A chefe olhava pela janela, com a esperança de ver algum sinal dos quatro Killjoys voltando para a base ou até mesmo um ataque inesperado dos Draculoids. Claro que nada aconteceu. Poison suspirou e virou sua cadeira para frente novamente, brincando com a arma entre os dedos. Ela precisava de ação. Quem sabe isso a ajudasse a ignorar tudo o que estava acontecendo atualmente entre a Base.

Por um minuto, ela se perguntou se as outras Bases já sabiam do que estava ocorrendo e, quando ela dizia outras Bases, ela quis dizer de outros países.

“Provavelmente não...” pensou ela “Devem estar por aí curtindo a paz de suas cidades.”

Poison foi até o comunicador de sua parede e discou um número particularmente longo. Aguardou um pouco até que um holograma se formasse. Era um homem particularmente alto, cabelos loiros e curtos e olhos cinzentos. Em sua boca, havia uma cicatriz, como se tivesse sido cortada por algo. Isso não era novidade para Poison, já que muitos dos Killjoys (inclusive Fun Ghoul, mas ela só notou isso bem mais tarde) possuem cicatrizes. Vida de Killjoy não é coisa fácil.

Overdracht Statisch. Wat wil je?

–Mijn naame is Poison Heart, Verenigde Staten, California, achtste basis.

O homem procurou alguma coisa em uma pasta de arquivos, leu uma das folhas, guardou-a e sorriu.

–Olá, Poison Heart. Transmission Static falando. – disse ele, com um forte sotaque holandês.

–Relatório? – perguntou Poison, secretamente aliviada por não ter mais que falar em holandês.

Transmission Static suspirou.

–Não tem muito de novo, pra falar a verdade.

–Algo anormal nas Zonas?

Ele fez que não com a cabeça.

–A não ser...

–O que? – incitou Poison.

–Bom, tem uma movimentação maior de Verdelgers, na sua língua, Exterminators, por aí. Mas nada muito preocupante, acho eu. Eles sempre aparecem mais nessa parte do ano. Por que a pergunta?

–Tem umas coisas rolando aqui na Califórnia... – resmungou ela – Mas nós não sabemos o que é, portanto, não posso dizer se é emergencial ou não. Na verdade, parece ser uma emergência enorme, mas não posso relatá-lo nada por enquanto.

–A Holanda está pronta para ajudar, caso precisem.

–Obrigada. – ela fez um gesto de agradecimento – Peço que nos contatem, caso algo de anormal ocorra.

–Pode deixar. Overdracht Statisch desligando.

A tela ficou preta novamente. Poison suspirou. Então o problema chegava a ser mundial. A Better Living Industries não estava só agindo nos Estados Unidos, mas também nas bases de outros países.

Poison Heart voltou a encarar a parede, pensando no que fazer, sem notar que Party, Fun, Kobra e Jet tinham acabado de voltar do hospital e andavam calmamente até o quarto, conversando alegremente. Party tinha um curativo enorme em seu pescoço, enquanto Jet, Kobra e Fun possuíam curativos no peito. As costas de Jet doíam um pouco por causa do jeito como ele caiu em cima do carro, enquanto o abdômen de Fun ainda latejava um pouco. Kobra parecia ser o único sem nenhum “dano posterior”, mas isso era porque ele já havia sofrido bastante no hospital com uma infecção no abdômen.

Ao entrarem no quarto, os quatro se depararam com uma pequena figura de cabelos armados e cacheados e olhos grandes cor de chocolate. Ela estava sentada na cama de Jet, com as perninhas balançando para fora do leito. Ao ver os quatro entrando, ela arregalou os olhos e correu para os braços de Party, que sentiu um leve desconforto na área onde havia se machucado, mas mesmo assim retribuiu o abraço da menor.

Sunshine parecia querer dizer algo, mas não conseguia. Party esperou por um tempo para ver se ela diria alguma coisa mas, vendo que ela não iria proferir palavra alguma, o Killjoy simplesmente afagou as costas dela.

–Calma, nós estamos bem. Você vai ficar bem.

A menina derramava lágrimas e Party Poison estava começando a se desesperar. Ter uma criança chorando em seus braços certamente não estava em seus planos. Jet ria discretamente, Kobra parecia confuso enquanto tentava descobrir como ajudá-lo e, ao mesmo tempo, sair daquela situação desconfortável e Funapenas observava tudo como se nem estivesse ali. Seus pensamentos estavam bem longe, flutuando em direção a um mundo onde Party gosta dele do jeito que ele gosta de Party.

Party continuou abraçado à Sunshine por um longo tempo, com todos os outros três o rodeando, até que ele ouviu um barulho fraco. Ele franziu a testa e se separou de Sunshine. O rosto da menina estava retorcido de dor, como se tentasse fazer algo.

–O-o-o-o-o-brig-g-g-gada. – Party ouviu a voz rouca da menina e arregalou os olhos, assim como Fun, Kobra e Jet. Sunshine suspirou profundamente e continuou – P-p-por t-t-t-t-tud-d-d-do.


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Notas finais do capítulo

Sim, vocês viram direito: a Sunshine falou.
*Música tensa*
Enfim... Já sabem né, o próximo sai na quarta... Até lá... Beijos :3