Cut escrita por Thayná Snow


Capítulo 2
Amor


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, eu demorei, certo? :P
Foi sem querer. Antes de lerem o capítulo, saibam que eu fiz ele agora, então ele não está muito bom.
Enfim, eu decidi que cada capítulo vai ser narrado por um personagem.
E esse, vai ser narrado pela Thalia. =3
Enfim, eu realmente espero que vocês gostem =)



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Capítulo 1. Thalia Grace.

Assunto: Amor.

Significados:

1. Sentimento que predispõe a desejar o bem de alguém;

Eu estou sentada no chão do meu novo apartamento. Não faz muito tempo que eu o comprei, para ser sincera. Na verdade, há dois meses, se alguém me perguntasse se eu planejava me mudar da casa do meu pai. Eu apenas daria uma leve risada e diria que não. Enfim, eu comprei o apartamento há duas semanas. Eu ainda estou na fase de organizar e arrumar as coisas, mas meus amigos vêm me ajudando bastante. O que faz esse processo de arrumação acelerar.

Meu pai não se aceitou muito bem o fato de eu está me mudando. Principalmente na minha atual situação. Mas eu não liguei. Nunca ligo para o que os outros acham. Bem, pelo menos quando essas pessoas não são importantes para mim. Oh, não. Meu pai é muito importante para mim, acreditem. Mas ele é como se fosse uma exceção. Durante toda minha vida, eu contrariei as vontades de meu pai, Zeus. Sim, o nome dele é muito esquisito. Um nome de Deus Grego. Ele se acha por isso, acreditem.

– Pronto a última caixa foi aberta! – Nico comemorou dançando de forma engraçada. Foi impossível não rir.

Nico era o meu namorado desde quando tínhamos 14 anos. Hoje, temos 20. Dá para acreditar? Estamos a seis anos juntos! Bem, se alguém me lembrasse isso, eu iria apenas fazer uma careta e resmungar. Mas por dentro, eu estaria pulando que nem uma louca. Apesar de hoje, eu não me sentir totalmente à vontade com isso. Nico estava comigo por obrigação. Ele não me ama. Não mais. Às vezes – ou seja, na maior parte do tempo -, eu quero ir até ele e acabar tudo. Não por mim, e sim por ele. Ele não merece está comigo... Beijar eu... Dizer coisas bonitas para mim... Por pura obrigação. Mas quando eu vou até ele... Quando eu tento termina com ele... Eu não consigo... Não quero perde-lo. Não a essa altura do campeonato.

– Isso foi desnecessário, bundão. – Percy – o idiota do meu primo e também meu melhor amigo – disse, fazendo uma careta. Nico apenas mostrou o dedo do meio para ele. E eu revirei os olhos.

Entendam... Eu desejo todo o bem para o Nico... Mas acima de tudo, eu quero proporciona esse bem para ele.

2. Sentimento de afeto ou extrema dedicação; apego;

– Vocês dois são tão idiotas. – Falei fazendo uma careta. – Venham e me ajudem a levantar. – Brinquei, elevando minhas mãos para eles me puxarem. Mas os dois apenas começaram a rir. – O que foi? – Perguntei revoltada.

– Você realmente acha que nós iremos ir te levantar? – Percy perguntou arqueando a sobrancelha.

Eu não sei quando eu Percy Jackson, virou meu melhor amigo. Acho que foi, quando tínhamos sete anos. Até então eu o odiava, por ele simplesmente ter nascido. Oh, sim, realmente foi quando tínhamos sete anos. Um idiota havia tentado da um soco no Percy e por isso eu dei um soco no grandalhão. Só eu e Annabeth podemos dá soco no Percy! E todos sabem disso! E então, Percy me chamou de ‘fortuda’, eu lhe dei um soco por isso. Mas logo depois, eu o ajudei e viramos grandes amigos. Percy não é qualquer idiota. Ele vem mudando, e dá para perceber que essa mudança é por causa de alguma pessoa que euzinha aqui, está determinada a descobri.

– Claro! É sua obrigação! – Bufei revoltada. Ele apenas riu mais ainda.

– Vamos, Thals. – Nico ofereceu a mão dele. Eu apenas sorri ironicamente.

– Eu posso me levantar sozinha. – Falei me levantando revoltada.

– Alguém está revoltada. – Percy cantarolou.

E é verdade. Eu não estou em um dos meus melhores dias.

– Vá se fuder, Percy. – Revirei os olhos.

– Enfim, cadê a Annie? – Nico perguntou casualmente.

Estava demorando. Até demais, para ser sincera. Nico Di Ângelo, sempre encontrava alguma forma para falar de Annabeth Chase, minha melhor amiga. Eles se gostam... Não sei a quanto tempo. Mas eles realmente se gostam. Eu descobri há pouco tempo. Ok, já faz uns dois meses. Mas eu nunca desconfiei que eles gostassem um do outro. Primeiro, porque desde crianças, eles eram apegados um no outro. Na verdade quando criança, nós quatro eram apegados um no outro. E até hoje somos. Segundo, porque eu via Annabeth para Nico, como aquela ‘’amigona’’, não como algo a mais. E eles não sabem que eu sei disso. Então, eles deixam tão na cara, sei lá...

Apenas dói.

– Não sei. Não quero saber. E tenho raiva de quem sabe. – Percy resmungou. Eu juro que eu quis rir, mas me obriguei a segurar o riso.

– Eu também não sei. – Falei jogando meus braços para trás.

– Eu ia dá carona para ela hoje, íamos juntos para o karatê. – Ele falou, enquanto sentava no chão.

Eu apenas revirei os olhos. Annie é minha melhor amiga. E não vai ser o fato de ela está apaixonada pelo meu namorado que vai mudar isso. Somos amigas, desde que nascemos, praticamente. Sem falar que eu sou muito apegada a ela. O problema, é que apesar de eu ter um carinho enorme a ela... Não consigo mais conversa direito Annie. É estranho. Só isso.

3. Afeto; inclinação;

Eles sabem que eu estou com câncer. Todo mundo sabe. Foi meio difícil de contar. Mas difícil do que isso foi eu aceitar que estava doente. Que... Eu ia morrer. Bem, é claro que tumores quando são identificados no começo, tem uma boa chance de cura. E infelizmente, esse não foi o meu caso. Para começar o médico disse que é muito – muito mesmo – raro, encontrar alguém com menos de 30 anos, que tenha câncer no pâncreas. Pelo menos, ele disse que eu tomando alguns remédios, eu teria alguns meses de vida. Ele não disse quantos. Mas ele disse que por eu ser jovem, ele acreditava que os remédios conseguiriam me manter por um ano.

Eu não ligava muito para o que aquele médico idiota disse. Eu só queria...

Eu só queria minha mãe. Eu só queria que ela me abraçasse e falasse que ia ficar tudo bem. Que me enchesse de beijinhos e falasse para eu não ficar com medo. Argh, que emo. Mas é verdade... Eu queria isso. Porém eu nunca ao menos a conheci. Por isso foi engraçado, para mim. Meu pai dizia que minha mãe se suicidou, logo depois de eu ter feito 3 meses de vida. Não é um assunto que eu me sinta confortável.

– THALIA! – Nico gritou me acordando dos meus pensamentos.

– Hãm? O quê? Que eu fiz? – Falei automaticamente.

– Você está chorando. Aí ficamos perguntando um bilhão de vezes o que aconteceu e você... Não falou nada. Só continuou chorando. – Percy falou, como se isso fosse a coisa mais bizarra que ele já tinha visto.

Eu rapidamente sequei as lágrimas – que por sinal eram muitas – que estavam no meu rosto.

– Por favor, diga que eu não estou com a cara inchada. – Implorei para os dois. Eles só ficaram calados. – Merda. – Sussurrei.

Nico foi o primeiro a me abraçar, ele sussurrou que ia ficar tudo bem. Logo depois, foi Percy, disse para eu me acalmar. Automaticamente, a ação deles, só me fez chorar mais.

Eu nem sempre fui assim tão dramática. Só que sei lá... Ultimamente eu mudei... Para pior. Mas, sei lá, eu me sentia tão confortável quando os dois tentaram me acalmar. Percy é como se fosse um irmão para mim. Ele estava mais presente na minha vida do que o Jason, meu verdadeiro irmão, que desde que descobriu sobre minha doença, parou de falar comigo. Ele tinha uma namorada e ela estava grávida. Segundo ele, ele não queria passar a gravidez de sua filha ou filho, triste por causa de mim.

Nico... Nico já é o meu porto seguro. Eu sei que eu devia ter raiva dele. Eu sei que deveria odiá-lo, mas eu simplesmente não consigo. Ele é o único capaz de conseguir me acalmar totalmente. Quando eu estou ao lado de Nico, eu realmente acredito que tudo vai ficar bem.

– Cheguei em um momento errado? – Uma voz doce ecoou pela sala.

4. Relação amorosa;

Sim. Pensei enquanto via, a menina de cabelos loiros, baixa, de olhos cinzentos, nos olhar, mordendo seu lábio inferior. E também eu percebi quando os meninos suspiraram. Opa.

Para tudo.

Meninos?

Quem devia suspirar era só o...

Puta que pariu.

– Não. – Falei me afastando dos meninos e indo até Annabeth Chase. – Conseguimos desembrulhar a última caixa! – Falei comemorando.

– Você perdeu a dança do bundão. Vai ficar na história. – Percy riu. Eu acabei rindo junto.

– O cabeça de algas não fez nada idiota? – Annie arregalou os olhos. Cabeça de algas é o apelido que ela tinha dado a Percy, na quinta série. Desde então, ela vive o chamando assim. Foi a vez de Nico rir.

– Por incrível que pareça, o senhor Jackson, se comportou. – Ele disse, deixando Annie corada.

Idiotas.

Por que eles deixavam tão na cara que se gostavam? Ela havia se esquecido que eu sou a namorada dele? Ele havia se esquecido que eu sou namorada dele?

Percy nem ao menos desconfiava, ele apenas nos olhava de forma... Estranha.

– Enfim, aqui está sua chave, Thals. – Ela falou me entregando uma das chaves do apartamento. Eu havia dado uma cópia para cada um, para que eles pudessem entrar, para deixar uma caixa ou algo do tipo. Eu peguei a chave da mão dela e me forcei sorrir alegremente. – Bem, eu cheguei tarde. E antes de falarem, eu sei que eu cheguei tarde, mas eu tive uns problemas sério lá em casa.

O pai de Annabeth é drogado. Só que ela não gosta de comentar muito com a gente, sobre isso. E eu a entendo perfeitamente. Ela é como se fosse a baba dele, sempre o procurando nas ruas quando passa das 23:00, arruma a casa, faz comida para ele, paga as contas dele e por assim vai.

– Pode crer. – Falei meio desajeitada. – Se quiser ficar com a chave, pode ficar. Minha casa, sempre estará de portas abertas para você. – Falei humildemente. Annie sorriu, mas acenou que não com a cabeça.

– Não, obrigada... Enfim, eu só vim aqui, por causa da carona. Eu realmente não estou a fim de ir de ônibus para o karatê. – Ela falo, mexendo nos seus cachos.

Enfim, eu estou começando a me arrepender de ter feito o pedido.

– Yeah. Já estamos atrasados, não? – Nico perguntou, enquanto olhava o relógio.

Argh, porque ele não me deixava logo e começa a namorar ela? Ah, claro, eu o pressionei emocionalmente para ele continuar comigo. Grande decisão, Grace!

Grande decisão...

– Vai voltar mais tarde? – Perguntei, enquanto ia até ele. Eu e Nico, não dávamos mais aqueles beijos de cinema. Quando eu tentava, ele simplesmente se esquivava, ele apenas me dava... Selinhos.

– Provavelmente sim. – Ele falou pensativo.

– Se todos vão embora, eu também vou embora. – Percy falou, enquanto jogava os braços para trás.

– NÃO PERCY. – Gritei. Todos me olharam de tal maneira, que foi impossível não ficar corada. – Você tem que me ajudar, com algumas coisas. – Menti.

– Mas eu já desembrulhei todas as caixas. – Ele falou revoltado.

– Fala o que ela disse, cabeça de algas. – Annie falou divertida.

– Agora que eu não fico. – Percy revirou os olhos.

– Vamos lá, Percy. Você necessita me ajudar. – Fiz um biquinho.

– Que ajuda é essa? – Nico perguntou desconfiado e com uma pitada de ciúmes.

Pelo menos ele demonstra um pouco de ciúmes.

– Ajudas que não é do seu interesse. – Falei ironicamente.

– Bem, sendo assim, eu vou embora. – Ele falou friamente, puxando Annie. – Mais tarde conversamos, Grace.

– Até mais querido! – Falei com o tom mais doce que eu conseguia.

Ótimo, brigamos de novo. E mais uma vez, por nenhum motivo. Sentei frustrada no chão, enquanto Nico e Annie saiam de casa. Percy parecia não acreditar no que estava vendo.

Quando eles finalmente saíram, ele olhou para mim.

– Que tipo de ajuda é essa? – Ele perguntou assustado.

– Não preciso de ajuda, estava mentindo. Eu só precisava perguntar uma coisa, longe deles. – Falei enquanto suspirava.

5. Sentimento capaz de ferrar toda a sua vida.

– E que pergunta é essa? – Ele perguntou um pouco desconfiado.

– Já faz quanto tempo que você está apaixonado pela Annie?




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Notas finais do capítulo

GO, GO, GO, GENTE, DEIXEM REVIEWS, FALANDO O QUE ACHARAM DO CAPÍTULO!!!
P.S - FELIZ PÁSCOAAAA ADIANTADAAAAAAAAA! aushaushau'