Die Regretting The Time You Lost escrita por Carol_Gerhardt, CatharinaRock


Capítulo 7
Surprise!


Notas iniciais do capítulo

MEU DEUS, nem acredito que finalmente to postando aqui. USHAUSHUAHSUAHSU DESCULPAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. deixa eu explicar.
1º TO SEM TEMPO PRA PORRA NENHUMA!
2º provas, provas, provas, provas, trabalho, provas
3º rachei a minha cabeça tentando achar uma possibilidade de continuar minha outra fanfic (não achei).
4º eu instalei o the sims 3 no meu pc com todas as expansões USAHUSHAUHS. Isso tira minha concentração.
Enfim, o importante é que eu postei e tá aí. O capítulo tá bem sem graça mas ele vai ser muito importante para a fic seguir. E vocês vão querer nos matar depois, mas foda-se USAHUSHAUSHAUHS. Aproveitem.



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Um mês depois

Acordei lentamente, ouvindo o barulho que soava alto no quarto que mandava que eu levantasse. Não resisti ao impulso de esticar minhas mãos pela cama a procura de alguém, mas só senti meu edredom macio. Eu estava sozinha.

Levantei indo até o quarto de Liz em passos lentos. Dei vários tapas em suas costas, a mesma só resmungou, resolvi fazer cócegas nela que resolveu abrir os olhos e me encarar brava.

- Sai, me deixa!

- Mal humorada. – Sai me fazendo de revoltada, mas eu conhecia esse mal humor de segundas de manha.

- Tá, tá, já é hora mesmo? – ‘’Oh, o humor voltou’’ pensei.

- É, meia hora pra você. – Menti, saindo do seu quarto, tínhamos uns 50 minutos, mas eu sabia que ela iria se enrolar, e eu ainda queria passar na cafeteria pra pegar nosso café da manha.

Tomei um banho rápido, vesti uma roupa e peguei minhas coisas. Fui direto para a sala e me sentei no sofá, para esperar a moça ficar pronta. Logo depois, ela passou pela sala correndo. Estava descalça, deduzi que procurava algo para usar.

-Quanto tempo? – Liz perguntou sem nem me olhar no rosto.

-Você sempre cai na minha né? Tempo suficiente. Relaxa.

-Droga. Da próxima vez vou olhar no relógio antes de acreditar que tenho só meia hora. – Fez cara feia ao falar isso, e sentou ao meu lado, já com seus tênis e meias nas mãos.

-Assim vai dar tempo pra passar no café, comprar algo bem gostoso, e ir pro trabalho em passo de lesma, vai! Eu sou uma querida por te enganar.

- Um dia, eu não vou acreditar que você esta com pressa, e daí, sabe aquele conto das ovelhinhas e do indiozinho que sempre falava que o lobo estava vindo pra matar toda a aldeia? Aquele que todo mundo já ouviu, vai acontecer algo assim com você. – Ela me olhou fazendo bico - Eu não vou ir te ajudar, e daí você vai ficar sozinha.

-Que medo. – Ironizei. – Um lobo vai me comer.

-Chata. – Rimos. Enfim o mau humor tinha passado.

Suspirando, me levantei e peguei as chaves do apartamento. Sei que ela só brincava, mas mesmo assim, as ameaças de me deixar me perturbavam por um longo tempo depois que saíamos do apartamento.

Já era tarde, tínhamos ido à agencia e pego os horários para a semana, parece que essa seria mais calma, já haviam passado os desfiles. Agora, só teria uns dois ou três ensaios pela semana, sendo assim, teríamos tempo suficiente para descansar.

Quando saímos da agencia, umas três horas da tarde, Liz atendeu ao telefone. Era Zacky pedindo para irmos até a casa do Matt.

Fomos caminhando lentamente enquanto conversávamos. Enquanto caminhávamos vi Michelle caminhando do outro lado da rua. Tinha se tornado normal vê-la sempre me seguindo e era desconfortante.

Eu vinha sentido algumas fortes dores de cabeças, náuseas, febre, e tinha emagrecido um bocado nos últimos meses. Mas achei normal e fiquei quieta.

- O que houve Vic? Você está pálida. Tá sentindo bem? – Liz me olhou e analisou minha face.

- ‘Tô bem sim, só um pouco de dor de cabeça, acho que vou pra casa, tudo bem? – Disse parando no caminho. Estávamos perto de casa, com muita sorte Matt morava por aqui.

- Tudo bem, eu vou com você e ligo pro Z. Não tem problema e... – A interrompi enquanto falava.

- Não, vai lá, diz pra eles que eu fui pra casa.

- Se preferir tudo bem. Eu aviso eles, mas cuidado. – Sorri em resposta e caminhei em direção ao outro lado da rua. Liz voltou logo a caminhar, olhando algumas vezes para trás.

Caminhei com calma, tentando esquecer a dor de cabeça e forte dor no baço. Olhei para trás e Michelle ainda me seguia, mas dessa vez não tentava se esconder. Ela caminhava mais rápido até me alcançar. Quando chegou até mim caminhou de vagar me acompanhando.

- Está divertido ficar com o Brian? – Perguntou e eu não liguei muito, fui caminhando ainda quieta. – Responde.

- O que é? – Perguntei seca.

- Me diz, ainda está divertido ficar com o Brian? Ele ainda está te tratando bem?

- O Brian é uma ótima pessoa, e sim, nós estamos nos divertindo.

- Hm, então espera só até ele cansar. Vai te tratar mal e te jogar no meio da rua. Vai te abandonar. – Falou tentando me “assombrar”, tentei ignorar.

- Até onde eu sei isso é da minha conta e do Brian. Você não tem que se meter.

- Ah, fala sério. Namorei o Brian por 4 anos, acha que não o conheço? Ele vai fazer com você o mesmo que fez comigo.

- Eu e Brian não somos um casal, e mesmo que fossemos isso não seria da sua conta, e a maneira como ele me trata também não te diz respeito.

- Tudo bem, mas depois não precisa vir chorar pra mim.

- De qualquer forma eu não iria. Agora vê se larga do meu pé. Para de me seguir, parece minha sombra. Olha no espelho e assuste apenas a si mesma. Por favor. – Falei as ultimas coisas rápido, só não tão rápido pelas dores que eu sentia.

- Tudo bem, até mais, e nos vemos ainda.

As ameaças de Michelle não me assustavam. Mas o jeito como ela tratava tudo com tanta frieza me assustava um pouco. As palavras dela ficaram ecoando um tempo pela minha cabeça, será que Brian seria assim comigo?

Cheguei em casa e tomei um remédio para dor de cabeça, me olhei no espelho e vi o quão pálida estava. Liz tinha razão, eu parecia um fantasma.

Senti um gosto de sangue na minha boca. Novamente. Minha gengiva sangrava seguidamente, eu havia ido ao dentista, mas o mesmo me disse que não havia nada machucando a gengiva para causar sangramentos. Estranhei de inicio, mas deixei quieto.

Deitei-me na cama esperando a forte dor de cabeça passar. Mas como de costume, minha hospede resolveu ficar.

Ouvi o interfone soar ao longe. Levantei da cama e atendi. O porteiro do prédio disse-me que Brian pedia autorização para subir. Claro que deixei. Logo ouvi a campainha tocar. Abri a porta e o mesmo estava parado olhando para mim.

- O que houve? – Perguntei.

- Estou procurando tudo o que Liz disse ter percebido de diferente em você. – Ri com a seriedade que ele falava.

- A Liz é louca, Brian. Não dá pra confiar em tudo o que ela diz.

- Mas eu concordo com ela. Você está branca como papel. Ela disse que você emagreceu e se sentia fraca, sabe que isso pode ser anemia? Você tem se alimentado bem? E que história é essa de sentir dor de cabeça seguido? Tonturas e tudo o mais? Victória, por que não me contou tudo isso? – Falou tudo tão rápido assim que entrou no apartamento.

- Brian para, isso é normal. É baixa imunidade. Só isso. Para de se preocupar tá bom?

- Não mesmo. Nós vamos ao médico. Eu liguei enquanto vinha pra cá e ele vai te atender. Vamos logo. – Disse enquanto pegava minha bolsa e suas chaves.

- Para com isso, não preciso de médico. – Disse um pouco irritada.

- Mas eu preciso ter certeza que você está bem. E o médico vai me confirmar isso. Nós vamos. Vic, por mim. – Ele disse e pôs as mãos no meu rosto.

- Tudo bem. – Ele sorriu e me deu selinho rápido.

Nos dirigimos ao consultório médico em silêncio. Brian prestava atenção no transito. Suas mãos apertavam o volante de forma que seus dedos ficavam brancos. Estava nervoso.

- Brian, fica calmo. – Disse-lhe olhando-o. O mesmo se virou em minha direção e lançou um olhar apreensivo.

- Não sei se eu estou seguro. E se for algo ruim?

- Você está me passando todo o seu nervosismo. Não quero ficar com medo. Sei que eu não tenho nada.

- Tudo bem, eu vou me acalmar. – Disse voltado a prestar atenção no transito.

Chegamos ao consultório e tivemos que esperar alguns minutos. Quando me chamaram Brian quase pulou na minha frente. Eu apenas sorri e entrei na sala branca com ele no meu encalço.

O médico fez as mesmas perguntas de sempre.

- Tudo bem mocinha, nós vamos fazer alguns exames de sangue, como você já deve saber tem que estar doze horas sem comer nada. Então vamos marcar para amanhã?

- Não, não precisa, eu ainda não comi nada, só tomei café preto. Interfere alguma coisa? – Me manifestei rapidamente e ele olhou me analisando.

- Ah, tudo bem então, podemos fazer agora. – Levantou e parou na frente de Brian. – Tudo bem se você esperar aqui? Não pode entrar na sala do exame.

- Ah, claro, tudo bem. – Disse e olhou para mim como se desejasse boa sorte. Rolei os olhos e apenas sorri.

Segui o médico até a sala igualmente branca, onde uma enfermeira já se preparava para tirar o meu sangue. Nunca tive medo de agulha então isso não foi, realmente, um problema.

Seguimos de volta a sala do médico e ele nos olhou.

- O resultado vai sair daqui dois dias, até lá eu recomendo que não tome nenhum remédio, só para o caso de haver mesmo alguma complicação. Quando chegar o resultado aqui nós ligaremos e então você vem buscar, do mesmo modo já teremos incluso uma consulta. Você vai falar comigo e vamos resolver o seu problema. Tudo bem?

- Certo doutor. Viu Brian? Pode ficar tranquilo agora. – Sorri e ele me olhou apreensivo.

Despedimo-nos do médico e Brian acertou as contas da consulta, ele insistiu em pagar.

Partimos em direção à minha casa, e quando chegamos Brian quis me deixar descansar, portanto não subiu. Dei um beijo nele e saí do carro. Subi até o meu andar em silêncio. Entrei na casa e não tinha ninguém, eram seis horas da tarde e a dor de cabeça me consumia. Resolvi me deitar.

Eu tinha absoluta certeza de que não havia nada de errado comigo. Era uma pena que nem toda certeza é verdadeira.


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Notas finais do capítulo

Beijos. Carol ^^



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