Spirit Bound Por Dimitri Belikov escrita por shadowangel


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Meninas tenho duas notícias uma boa e uma ruim.
a boa é que hoje eu estou super feliz!!!!! E vcs sabem que qdo estou feliz saio postando capítulos adoidado...
a ruim é que eu estou sem capítulos extras :((
então fiquei até agora escrevendo esse capítulo e agora estou em uma dúvida mortal. Escrevo outro capítulo para postar mais tarde ou amanhã, ou respondo os reviews que eu estou louca para responder????
Bem, enquanto eu decido aqui, segue o capítulo e lembre-se: estou feliz, feliz, feliz feliz feliz feliz feliz kkkkk
;-)



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Eu já estava esperando há longos dias e noites. Mas não importava. Eu não conseguia desviar minha mente do meu objetivo. Eu tinha me instalado em uma incrível mansão, também muito próxima das construções da Corte. Se os Morois e os dhampir soubessem como existiam tantos Strigois perto deles, não viveriam tão calmamente.  Na verdade, o perigo estava mais próximo do que pensavam. Antigos e fortes Strigois viviam ali pelas redondezas, mas eram todos praticamente solitários, sendo quase inofensivos. Quase. Se eles se unissem, seriam invencíveis e provavelmente a Corte não resistiria a tanta força junta. Mas não era da sua natureza fazer esse tipo de associação. Bem, não era até a minha chegada entre eles.

Eu tinha montado um verdadeiro exército. Obviamente, eu não tinha recrutado os mais fortes, para não correr o risco de ter um inimigo em potencial. A grande maioria em Morois antes de serem transformados e apesar de serem extremamente fortes, não tinham tanta habilidade para lutar. Mesmo assim, eu gastava boa parte das minhas horas os treinando e ensaiando ataques e contra-ataques. Eu tinha montado vários planos para capturar Rose e um deles teria que dar certo. Toda minha teia se completava com os humanos. Eles iam até onde eu não conseguia, se infiltravam entre as pessoas. Eu tinha ensinado a eles como reconhecer os Moris e os dhampirs, e tinha neles uma boa arma, principalmente em dias que o sol brilhava forte.

E eu sabia exatamente onde cada Strigoi daquela região morava. Sabia onde estavam as melhores propriedades. Eu havia mapeado cada uma delas. Com tantos seguidores, não era difícil derrotar um ou dois Strigois, ainda que fossem extremamente forte, estavam em menor número.

Eu havia me instalado em uma dessas propriedades. Com muitos andares, numerosos aposentos e uma estonteante fachada, aumentava a minha sensação de poder. Eu também tinha arranjado uma maneira facílima de ganhar dinheiro – a venda de entorpecentes a jovens humanos cabeças ocas – era algo muito rentável e, rapidamente, também tinha me tornado bastante rico. Tanto poder também despertava a cobiça das pessoas que trabalhavam para mim e eu sabia que, para ser atacado por qualquer um deles, era uma questão de tempo. Por isso eu me mantinha em uma vigilância constante e, ao menor sinal de que alguém iria se instigar contra mim, eu agia imediatamente. Sem piedade, eu os matava e, preferencialmente da forma mais violenta possível. Claro, na frente do maior número de espectadores que eu podia ter. Aquela era uma maneira de mostrar que péssima ideia seria me enfrentar.

Se vigiar os portões da Academia era uma tarefa maçante, eu não podia dizer o mesmo de vigiar a Corte. A toda hora carros entravam e saíam e era de se impressionar que os humanos não tenham notado tanta atividade. Talvez por estar um pouco afastada da civilização, não tenha chamado tanta atenção ainda.

Eu tinha instruído a todos que ficavam de guarda a seguirem discretamente os carros que saíam, até se certificarem que não era Rose que estava lá dentro. Muitas e muitas vezes eu mesmo ficava em uma SUV com vidros pretos somente observando de longe aqueles imensos muros que escondiam os prédios da Corte. Eu podia imaginar tudo que Rose estava passando ali dentro. O jantar de designação, muitos olhares de reprovação por ela estar tão perto de Lissa o tempo todo. Rose podia estar com Adrian Iavshkov também. Meu corpo adiaem fúria só de imaginar que eles podiam estar juntos. Isso aumentava ainda mais a minha determinação em capturá-la e terminar com ela de uma vez por todas.

Certo dia, eu tinha passado a noite inteira de vigia e assim que o sol deu sinal que ia nascer, eu me retirei e retornei à minha casa. Eu estava faminto e mal podia esperar para ver o que tinham trazido para mim. Eu esperava que fosse uma bela garota Moroi. Eu confesso que preferia as dhampirs, mas o tudo que nos era ensinado nas academias era verdade. O sangue Moroi me deixava forte, muito forte. Eu podia sentir como um verdadeiro energético passando pelos meus músculos.

Eu estava instalado no quarto mais luxuoso da casa, no último andar. Assim que entrei no aposento me deparei com o que eu esperava e como sempre acontecia, uma garota Moroi estava amarrada, chorando muito. Ao me ver, o pânico saltou por seus olhos. Eu caminhei lentamente até ela, sentindo a sede por seu sangue arder na minha garganta. Ela se tornou completamente apavorada e tinha razão por estar assim. Em pouco tempo ela estaria morta.

Eu me abaixei e a olhei nos olhos, com um sorriso seco no canto dos lábios. “Não vai doer nada, eu prometo. No final, você vai até gostar.” Falei ironicamente, enquanto passava os dedos por seus cabelos negros. Ela chorou ainda mais. Eu a desamarrei e ela saltou da cadeira como um bicho querendo fugir da gaiola, correndo pelo quarto. Tudo inútil. Antes que ela pudesse pensar eu seguei seu braço e mordi com fortemente seu pescoço. Ela relutou a princípio, mas depois a endorfina começou a tomar conta dela e tudo ficou fácil. Eu a beijei e ela cada vez mais se tornou entregue a mim. Se para Morois, beber sangue durante o sexo, era incrível, porém imoral, para os Strigoi essa sensação era multiplicada por mil. Só que para mim, não havia nada de imoral nisso. Eu não precisava dar conta de nada para ninguém.

Quando terminei, joguei seu corpo sem vida e completamente irreconhecível no canto do quarto e fiquei em pé, em frente à janela preta, sem poder ver realmente o horizonte. O sol brilhava forte lá fora e eu só podia imaginar a paisagem clara. Essa estranha sensação sempre me invadia quando eu possuía qualquer mulher. Era como se aquela noite da cabana que eu tive com Rose passasse novamente diante de mim. As mesmas sensações, os mesmos desejos, tudo vinha como um turbilhão e parecia um pesadelo do qual eu não conseguia acordar. Minha mente girava a mil, quando batidas na porta me trouxeram novamente à realidade. Fui até lá e abri bruscamente. Era Boris.

“Belikov, você não vai acreditar no que eu tenho para você!”

“Espero que seja algo realmente relevante,  para você me incomodar assim. Todos sabem que eu não gosto de ser interrompido quando estou me alimentando.”

“A sua garota dhampir deixou a Corte há poucos minutos.” Ele disse rápido. Eu o olhei estarrecido com aquilo. Era melhor do que eu esperava. Ele continuou  “Ela estava em um porta malas de um carro que parou a poucos quilômetros da saída da Corte. Tinha outros com ela. Dois dhampirs e uma garota Moroi loira. Parece que eles estavam fugindo. Tem uma equipe nossa no encalço deles e, ao que parece, eles estão seguindo para um pequeno aeroporto próximo daqui.”

Senti um misto de tensão e entusiasmo de invadir. Eu já devia ter previsto isso. Era Rose, como sempre agindo por algum impulso e sem pensar. Só que dessa vez, eu trataria que fosse a última.


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Notas finais do capítulo

Bem teve uma parte que eu me inspirei no review deixado pela a even que ela pergunta se Strigois tem vida sexual ativa... bem, ao meu ver, acho que sim, né... porém de forma macabra rsrsrs
ah, tb gostei da dica do psicopata dada pela Flavinha_costa, juro que li uns artigos sobre isso!
bjs