Caleidoscópio escrita por lljj
Notas iniciais do capítulo
Aí está o segundo capitulo de Hoje e eu digo que ao mesmo tempo que está fofo está triste :(
Boa Leitura
Passarinhos cantavam e as flores no jardim se mostravam cada vez mais bonitas.
— Rangiku você viu o estado das flores lá fora? — A mulher gritou olhando da janela.
— Sim... Estão lindas não é? — Ela se aproximou por traz e se apoiou no ombro da mulher para olhar. — Acredita que ontem a Kisa estava arrancando algumas e pondo na boca?
— Hahaha Não brinca? — A mulher riu.
— Pois é... Agora ela tá nessa fase de por tudo que vê na boca. Está terrível. — Rangiku se apoiou na pia.
— Você tem é que curtir... Daqui a pouco ela cresce e fica que nem meu filho, levado e respondão. — Lira balançou a colher de pau na mão.
— Mais do que ela já é? Deus! Vai por fogo nessa casa.
As duas começaram a gargalhar.
Pequenos passos foram ouvidos e do corredor surgiu Kisa de pijama e com os cabelos para cima.
— Olha só ela acordou. — Lira pegou a menina nos braços. — Hun!! Coisa fofa.
— Ah! Lira da licença que é minha né! — Rangiku tentou puxar a menina, mas lira começou a correr com ela em volta da mesa.
— Não, não Você já fica tempo de mais com ela Rangiku... Não, não!
Ela então começou a fazer biquinho.
— Então você prefere ela Kisa? — Ela fingiu estar magoada.
— Eu quero a Ran!! — A menina gritou.
— Eba!!
— Ah! Então você não gosta mais de mim? — Agora foi Lira que fingiu.
— Eu quero ficar com a Lira. — A menina se agarrou no pescoço dela.
— Ei! Mas e eu? — Rangiku falou.
— Hum... — A menina estava confusa. — Eu quero o papai!
Keith então entrou na cozinha ainda com a roupa em que dormiu. Estava com olheiras e o cabelo ainda emaranhado.
— Bom dia. — Ele disse baixo e sentou-se à mesa tirando as esperanças de Kisa de ser feita de aviãozinho por ele.
— Nossa Keith! Que cara é essa? — Rangiku falou.
— A única que eu tenho. — Ele sorriu irônico. — Vem cá filha, fica no colo do papai.
— Você está se sentindo bem menino? — Lira entregou Kisa e pôs uma mão na testa dele. — Está meio quente.
— Não é nada... Só não dormi direito.
— Estava com aquela dor novamente? — Rangiku se sentou ao seu lado. — Eu não te falei para me acordar quando isso acontecer?
— Você tem que ir a um medico. Essas coisas de enxaqueca nunca são bom sinal Keith.
— Eu estou bem... Só que com o final de ano o escritório fica ainda mais agitado do que já é... Estou muito cansado.
— Mesmo assim... Vou ligar para o seu medico e marcarei uma consulta para você. — Rangiku falou se levantando. — É melhor prevenir do que remediar.
— Está bem, mas depois liga para o aeroporto, por favor... — Ele falou por cima do ombro enquanto ela ia para a sala.
— Aeroporto? — Lira disse.
— Aeroporto? — Rangiku voltou.
— Aelopoto? — Kisa repetiu.
— Sim... Estou planejando fazer uma viagem... — Ele olhou como se não fosse nada.
— Mas pra onde? Quando? — Lira disse.
— Posso ir? — Rangiku se animou.
— Haha Sabia que ia gostar... Estou pensando em tirar umas férias em janeiro no litoral.
— Que ótimo!! — Lira Disse.
— Sim. As aulas na faculdade só começaram no final de fevereiro, então vamos ter bastante tempo para aproveitar.
— Então eu vou poder ir mesmo? — Rangiku falou.
— Claro que sim, não teria graça sem você...
— Então já que estou sendo excluída do programa vou ir visitar minha mãe mesmo... — Lira sorriu sarcástica.
— Ah! Lira você me disse que ia mesmo... Foi por isso que tive a ideia.
— Eu sei garoto quero mais é que vocês se divirtam...
— E quando nós iremos Keith?
— Vou avisar lá no escritório e até semana que vem já quero estar lá.
— Keith espero que não esteja usando essa viajem como desculpa para não ir ai medico. — A mulher mais velha se virou e voltou a mexer na panela.
— Mas é claro que não... — Ele pegou um pão e partiu para ele e Kisa. — Só acho que tudo isso é stress.
— Hupf! 20 anos e com stress, por favor, Keith.
— Ouvi dizer que esse é o mal do século Lira. — Rangiku também se sentou. — Mas mesmo assim... — Ela se virou para Keith. — Irei falar com seu medico.
— Ai,ai...
— Não vai ser nada... Ele ira lhe receitar remédios e você vai parar de sentir essa dor. Pare de ser tão orgulhoso!
— Não é orgulho é só...
— É só nada Keith. Rangiku ligue e marque a consulta para amanhã mesmo.
— Pode deixar. — Rangiku então fez novamente seu caminho para a sala.
— Mas vocês duas hein! São demais não é filha? — Kisa apenas balançou a cabeça em concordância.
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— Então menina? — Lira começou. — Quando vocês vão admitir?
— Vai voltar com isso? — Rangiku segurava Kisa nos braços enquanto caminhavam.
— Pelo amor de Deus vocês dois ficam negando, mas todos enxergam que tem um sentimento...
— Tem sim e é o de amizade.
— Por favor... Vai dizer que nesse tempo todo que você está lá não rolou nada.
— Tá ok... Semana passada nós dois acabamos bebendo além da conta e dormimos juntos...
— Juntos? Não brinca!! — A mulher gritou no meio da rua. — Eu sabia!
— Sim... Dormimos os dois deitados no chão da sala assistindo Curtindo a Vida Adoidado. — Ela falou com uma sobrancelha levantada. — Foi incrível!!
— Ah para! E não rolou nada?
— Além de babarmos no chão não.
— E eu que achava que você era rápida quando queria. — Ela cruzou os braços.
— Falou tudo. Quando eu quero!
Continuaram andando até que as duas se separaram.
Lira estava em um período de férias, mas ainda fazia questão de ir à casa de Keith para conversar com Rangiku, que ficava sem ter nada para fazer até Kisa acordar.
— Ei Lira até o ano que vem... — Rangiku brincou.
— Até!! — Ela acenou e continuou andando.
— Agora Kisa nós vamos ir na casa da Nanao, falar com Momo e depois irmos todas fazer compras.
— Eu quero uma blusa da hello kit... — A menina falou no seu ouvido com a cabeça apoiada em seu ombro.
— Agente compra... Também vou te comprar um biquíni para ir a praia.
— Rosa! — A pequena exigiu.
— Ah! Um de bolinhas vai ficar mais bonito...
— Eu quero rosa...
— Tá legal agente compra os dois... Rosa e de bolinhas está ok?
— Tá ok mamãe!! — A menina disse sorrindo.
Era a quinta vez que ela falava assim e até agora Rangiku não podia explicar o que sentia ao ouvir essa simples palavra...
Estava chovendo e trovejando em uma tarde qualquer quando Kisa a segurou pelo o pescoço e disse:
— To com medo mamãe...
Não havia contado para ninguém, mas Keith não falou nada quando ouviu a menina a tratar por mãe, na verdade ele sorriu com esse simples gesto...
— Kisa vai andando agora tá bom? — Ela pôs a menina no chão.
— Olha. — Ela apontou para um sorveteiro que estava por ali. — Eu quero um.
Ela desviou do caminho e foi em direção ao homem que sorriu para sua aproximação.
— Olha que coisas lindas veem aqui hoje...
— Boa tarde... Pode me dar um de morango?
— De uva mamãe... — A menina balançou sua mão.
— Ok de uva então... — Ela sorriu.
— É realmente linda a sua filha, se parece muito com você. — O homem soou galanteador, mas Rangiku apenas riu com a comparação.
— Obrigada. Aqui está. — Ela entregou o dinheiro e pegou o sorvete. — Olha vamos sentar ali e você come rapidinho tá ok?
— Tá bom Ran... — A menina a seguiu sem tirar os olhos da guloseima.
Sentou em um banco e deixou Kisa comer.
— Não se suja tá legal? — Ela passou a mão pelos cabelos da menina.
— Tá gostoso mãe. — Ela falou com a boca suja.
— Que bom... — Ela sorriu.
Olhou para o céu por um momento, não havia nenhum rastro de nuvem e o sol brilhava com toda a força possível. O dia estava realmente lindo.
Já iria completar dois meses que havia se mudado para a casa de Keith e realmente não estava sentindo muita vontade de sair. Acordar cedo para fazer o café, levantar a menina para tomar banho, olhar Keith sair com o novo carro, esperar a amiga para fofocar, passar o resto da tarde brincando de pique-esconde e fazendo passeios, jantar na mesa junto com os dois e ouvir como foi seu dia, depois deitar e ter certeza que o dia amanhã seria tão bom quanto hoje era muito melhor do que ficar sozinha em sua própria casa remoendo a própria tristeza.
Desde que recebeu a noticia da morte de Gin estava ressentida, mas com Keith e Kisa ao seu lado tudo parecia ser menos doloroso... Era como a família que ela sempre sonhou em ter, mas muito melhor.
Ao invés de um marido tinha um ótimo amigo, desposto a lhe ajudar em tudo que fosse possível, e agora para deixar tudo melhor havia ganhado uma filha que não tinha posto nesse mundo, mas que amava como se o tivesse feito.
Claro que a tristeza estava ali, mas sendo coberta por carinho e amor que Keith e Kisa tinham de sobra.
— Acabei!
— Agora vamos ir que temos um dia longo meu amor.
— Tudo bem mamãe...
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O barulho das ondas cumprimentavam os três no primeiro dia no litoral.
— É melhor do que eu imaginava... — Ela falou com os olhos brilhando.
— Realmente... Vamos chegar mais perto.
Os dois estavam dando a mão pra Kisa que estava entre eles admirada.
— Está vendo filha? Isso é o mar.
— Hum... — Ela começou a esfregar os pés.
— O que foi?
De repente a menina começou a chorar.
— Ei Kisa o que há?
Rangiku a pegou no colo e começou a limpar seus pés.
— Acho que está com nervoso da areia. — Disse sorrindo.
— Puxa que bobeira filha... É gostoso vem.
Ela tentou por a menina na areia novamente, mas ela começou a berrar.
— Ok, ok vamos sair daqui. — Rangiku foi andando para a calçada.
— Assim não vai ter graça! — Keith voltou emburrado.
— Calma ela só tem que se acostumar. Para de chorar já passou...
Sentaram em um bando e olharam a água de longe.
— Amanhã vamos na piscina para ela se acostumar com a água e depois voltamos aqui...
— Sim, na verdade estamos parecendo àqueles turistas que vem na praia de roupa. — Keith sorriu.
— Verdade...
Ficaram mais um tempo assim até que caminharam de volta para o hotel.
Keith havia alugado um apartamento perto da praia em um hotel 5 estrelas e estava super empolgado com essa viagem.
— Ah... Acho que o sol está muito forte. — Ele falou esfregando os olhos.
— Quer um pouco d’água? — Ela ofereceu a garrafinha de Kisa.
— Não eu estou bem é só que... — De uma hora para outra Keith caiu no chão.
— Keith? — Ela se ajoelhou do lado dele e o segurou pelo rosto. — Keith o que houve?
— Nada, nada eu só tropecei... — Seus olhos estavam perdidos.
— É a segunda vez que isso acontece... Tomou os remédios que o medico passou? — Ela disse afoita.
— Sim... — Ele começou a se levantar.
Kisa estava espantada olhando com os olhos arregalados.
— Calma filha está tudo bem, tudo bem... — Ele ficou ereto e coçou os olhos novamente.
— Devíamos ter ficado no hotel... — Ela disse irritada.
— Mas assim não teria surpresa... — Ele sorriu ainda coçando os olhos.
— Que surpresa?
— Ah! Só quando chegarmos... — Ele deu a mão para Kisa e voltou a andar.
— De novo isso... — Revirou os olhos.
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Tirando o tombo de Keith e o fato de terem que parar para ele poder descansar chegaram rápido no apartamento.
Estavam no decimo quinto andar e tinham uma vista privilegiada do mar. O lugar era pequeno se comparado a casa de Keith, mas estava bom o suficiente para os três.
— Então cadê a surpresa? — Ela falou abrindo a porta.
— Espero que já tenha chegado... — Ele entrou atrás puxando Kisa.
Rangiku olhou em volta e viu uma pequena caixa toda rosa em cima do sofá.
— Seria isso? — Ela apontou.
— Sim... Ali Kisa chega mais perto. — Keith empurrou a menina.
— Não vai não. Sabe Deus o que tem ali dentro. — Rangiku disse sorrindo.
— Qual é... O que parece?
— Não sei... Uma bomba? — Ela pegou a menina no colo e fez como se estivesse a protegendo. — Vamos tomar cuidado Kisa pode explodir!
Keith então se aproximou e sentou ao lado da caixa.
— Pare de graça e venha ver...
As duas chegaram perto e cuidadosamente olharam o interior da caixa.
Enrolado em varias cobertinhas estava um pequeno tufo cinza dormindo tranquilamente.
— Que lindo! — Ela pôs Kisa no chão. — Que coisa fofa Keith...
Ela então pegou o pequeno filhotinho de gato na mão.
— Lira falou que vocês ficaram loucas com o gatinho da vizinha então pensei em comprar um para vocês.
— Ele é lindo... — Ela aproximou o gato de seu colo. — Faz carinho Kisa.
A menina deslizou os dedinhos no suave pelo cinza escuro.
— É ela! — Keith corrigiu.
— Won então é uma gatinha?
— Sim... Não estou vendo o pacote de ração que pedi, acho que se esqueceram de mandar.
— Mas espera temos que dar um nome para ela primeiro...
— Isso vocês duas podem escolher... — Ele se levantou e pegou o telefone.
— E então Kisa qual nome agente dá para ela?
— Hello Kit! — A menina falou brilhantemente.
— Err melhor não amor... Esse não combina com ela... Vamos ver. — Ela olhou bem para a gatinha que começou a miar em seu colo. — Haineko... Seria um bom nome né?
— Haneko? — A menina falou.
— Haineko... É a cara dela. — Rangiku sorriu.
— Haineko... Eu te amo! — A menina então deu um beijo na cabeça da gatinha.
— Não filha ela ainda nem tomou banho!
Kisa então esfregou a boca com a mão...
— Eca!!
— Haha vem vamos arrumar uma caminha para ela.
— Vai dormi comigo mamãe... — Kisa a seguiu.
— Não! Você pode ter alguma alergia... Vamos primeiro deixar ela aqui na sala.
— Ah... Mãe!!
As duas então seguiram para o quarto e fecharam a porta.
Keith estava no telefone do seu quarto olhando pela janela... Seus olhos seguiam perdidos os balanços das ondas. Sua mente o levava para coisas que não queria lembrar...
— Os resultados já saíram senhor Kikuchi...
— Foi mais rápido do que imaginei Doutor.
— Bem as noticias não são muito boas.
— O que há?
— Encontramos um pequeno tumor em seu cérebro senhor Kikuchi...
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Bem gente Laisla foi internada no começo dessa semana para poder se recuperar mais rapido.
(Vcs nem imaginam como é dificil faze la ficar em repouso...)
Mas graças a Deus até sabado ela já estará de volto Com certeza muito bem...
Então na quarta-feira semana que vem sua autora maluca já estara de volta para postar.
Um beijão e não esqueçam de comentar...