Depois de sair da casa de Mark – arrasada – May pegou um táxi e foi direto para a casa de James. No caminho mandou uma mensagem pedindo desculpas por estar atrasada, e disse que logo estaria lá. Depois disso ela não conseguiu para de pensar na conversa que tivera com Mark – e pior no beijo! Aquilo era uma traição. Certo? Ela teria que – e iria – contar ao James.

-Oi – disse James assim que May saiu do táxi.

-Oi – ela o beijou – Ficou aqui fora me esperando?

-Sim – ele pegou a mochila dela – Você está bem?

-Estou. – respondeu May sorrindo.

Era maravilhoso estar com James. Mesmo com tudo que acontecera com Mark ela se sentia extremamente bem com o James. Era como se nenhum problema existe. Ela se sentia feliz e completa.Ele se sentia assim também. E é assim que é o amor. Não é? Se não fosse assim, May e James então não sabiam o que ele significava.

-Não parece.

James conhecia May bem o suficiente para saber quando ela estava triste.

-Eu ainda não almocei. Estava te esperando.

-Sério? Nossa! Desculpe por me atrasar!

-Eu te perdoo se... – ele jogou a mochila no sofá, se sentou e puxou May para seu colo – você me contar porque está tão triste.

May mordeu o lábio.

-E o almoço?

-Está com fome? Eu sinceramente não estou – James deu de ombros – Posso esperar até o jantar!

-Não estou com fome também.

-Vai me contar o que aconteceu?

May suspirou e começou a contar. James ouviu tudo sem falar uma palavra.

-Jem, se você não quiser mais saber de mim, quiser que eu vá embora e saia da sua vida, eu farei isso, mas antes eu quero que você saiba que eu não tive culpa dele ter me beijado! Eu sinto muito, e eu sei que mesmo tendo sido contra minha vontade não deixa de ser uma traição...E o Mark pra mim é apenas um amigo, nada mais que isso! Ele é como um irmão, sabe? – disse May depois de contar toda a discussão com Mark e sobre o beijo.

James a olhou e sorriu. May se sentiu confusa, mas esperou ele falar.

James sabia que ela não tinha tido culpa pelo beijo – e que obviamente ela não iria condenar o melhor amigo por beijá-la, afinal se ele estivesse no lugar dela, também não o teria feito. Ele sempre sentiu que Mark era apaixonado por May, mas nunca tinha dito nada porque não queria parecer um namorado possessivo e ciúmento – E ele ainda não a tinha pedido em namoro oficialmente.

-May eu jamais iria querer que você se afastasse de mim, ou desaparecesse da minha vida! Como você pode pensar em uma coisa dessas? – ele colocou as mãos no rosto dela – Nem você nem ninguém pode se culpar pelo fato do Mark estar apaixonado por você! Eu até entendo sabe, afinal você é incrível! – ele riu – May eu ... – te amo , ele pensou – você é tudo pra mim. Eu sei que parece clichê, mas é verdade! Você é muito importante pra mim. Eu não posso mais imaginar minha vida sem você! Quem dirá vivê-la!

-Então você...não está com raiva de mim? – May sentiu um alívio imenso a invadir, e seu coração estava completamente irregular. Parecia que iria explodir de tanta felicidade!

“Você é tudo pra mim...Você é muito importante pra mim..Eu não posso imaginar minha vida sem você! Quem dirá vivê-la!” , essa palavras se repetiam inúmeras vezes na mente de May.

Ao invés de responder, James, em um movimento rápido, deitou May no sofá e se ajeitou em cima.

-Acho que isso responde sua pergunta – ele disse, e depois a beijou.

O coração de James estava acelerado e da maneira como ele apertava May contra seu corpo, ele sentia que o dela também estava. Ele passou a mão pelos ombros dela e depois a desceu fazendo carícias com a pontas dos dedos, foi descendo devagar e parou ao encontrar o cós da calça jeans. Depois voltou a subir a mão, mas dessa vez por debaixo da blusa dela. Isso a fez estremecer. De uma maneira mais desesperada, May passou os dedos dos muscúlos do braço de James até suas costas – e por debaixo de sua camisa – enquanto ele explorava seu pescoço com a boca.

-Eu acho melhor – disse James ofegante – nós irmos para o meu quarto. Não quero que fique constrangida caso a Maria apareça por aqui – ele riu e mordeu o lábio inferior.

-Eu também não quero. Vamos subir.

James se levantou e pegou May no colo.

-Minha bolsa – ela disse apontando para a mochila que agora estava jogada no chão.

Ele abaixou May o suficiente para que ela pudesse pegá-la e depois, foram para o quarto.

James teve que soltar May para abrir a porta do quarto que – por alguma motivo, que ele não se lembrara – estava trancada.

-Puxa, não pude fazer uma entrada romântica – ele lamentou beijando May conduzindo-a até sua cama.

-Não tem problema. Podemos tentar fazer isso outro dia. – ela respondeu empurrando ele na cama e subindo em cima dele.

Ele tirou a blusa de May em um movimento rápido, e depois rolou na cama para ficar em cima dela. Ele tirou a camisa enquanto May lutava tentando desabotoar os botões da sua calça.

-Deixa eu te ajudar – disse James rindo. Ele abriu os botões da calça dela em menos de um minuto! Depois tirou suas próprias calças.

Ele percorreu toda a clavícula de May com a lígua, - fazendo arrepios percorreram por seu corpo – enquanto suas mãos exploravam todos os cantos do corpo dela. Ele passou a mão em suas costas desabotoando o sutiã e depois desceu até as pernas dela. Depois foi descendo com os lábios devagar, do pescoço indo para os seios de May e depois descendo até a barriga...

Ele parou quando May começou a rir.

-Desculpe. – ela disse mordendo o lábio para não rir – Cocégas!

Ele riu. E voltou a beijá-la na boca. Depois percorreu o mesmo caminho de antes – beijou-a do pescoço até a barriga , mas dessa vez ela não riu, e ele parou no momento em que ia tirar sua calcinha. Era a única coisa que os impedia de ir em frente – já que ele estava completamente nu.

Ele se ajeitou em cima de May, de modo com que eles ficassem cara-a-cara. Acariciou-a nos braços e depois no rosto. Com os olhos cheios de carinho perguntou:

-Você quer continuar? Você não precisa fazer isso agora, se não quiser.

May sorriu e ao invés de responder, o beijou.

-Acho que isso é um sim – ele sussurrou e a beijou.