Sem saber o que realmente havia acontecido Sara e Nick começam a ligar pro resto da equipe que já havia saído do laboratório.

“-Primeiro você me manda pra casa dormir depois me acorda assim, sem mais nem menos? - reclama Grissom ao ser acordado.”

“-Me desculpa, mas é que precisamos de você no laboratório, sabe onde é que a Sam se meteu? - diz Sara já preocupada”.

“-Não, não faço a mínima ideia, olha me da quarenta minutos e estarei ai de volta.”

“-Ok, te vejo aqui.”

“-Sam? É o Nick, a Sara pediu pra avisar que o Ecklei quer todo mundo aqui e agora, ei! Não grita comigo, grite com ele, ok te vejo aqui. Sara achei a sua copia, fala serio menininha estressada viu, ela ta a caminho”.

“-Obrigado Nick, vou avisar o chato do Conrad que todo mundo já esta chegando.”

De volta ao laboratório toda a equipe espera por Conrad, menos Sam que ainda não chegou.

No corredor Conrad caminha com uma caixa que já é familiar a todos, e nem imagina o que tem ali dentro.

“-Ta legal cheguei, desculpa o atraso, mas onde é o incêndio? - diz Sam”.

Mas vendo que ninguém gostou da piada Sam começa a se preocupar.

“-Sara o que aconteceu? - pergunta Sam”.

“-Natalie- responde Sara olhando Grissom nos olhos.”

“-Ah não! de novo não! – responde Grissom”.

“-Perai, não to entendendo nada. Quem é Natalie?”

“-Natalie Davis, assassina em serie especializada em miniaturas de meia polegada- comenta Cath- e há alguns anos atrás ela matou cinco pessoas, sendo uma delas uma policial, e sequestrou uma CSI, reproduzindo fielmente a cena de cada crime.”

“-UAU! E quem foi a vitima de sequestro, ainda trabalha como CSI? Porque essa tal de Natalie com certeza ainda deve estar atrás dela- diz Sam”.

Todos olham na direção de Sara que agora chora profusamente abraçada a Grissom, e sem nenhuma palavra Sam entende os olhares.

“-Fala sério? Sara?”.

“-É foi a Sara- diz Cath”

“Não brinca!”

“-Natalie acha que é minha culpa o fato do pai adotivo dela ter cometido suicídio, depois de passar algum tempo observado ela supôs que existia algo entre mim e Sara, achando que se tirasse de mim a pessoa que eu mais amava na vida estaríamos quites. - diz Grissom.”

“-Ela me deixou embaixo de um carro no meio do deserto durante a noite, começou a chover, o carro foi inundando e com muito esforço consegui sair, fiquei perdida no meio do nada por quinze horas mais ou menos, se não fosse o Nick... - diz Sara, mas não consegue terminar e desaba a chorar outra vez”.

Com a caixa aberta os CSI’s encontram uma cena nova e reconhecem as mediações, trata-se do estacionamento subterrâneo do laboratório e dessa vez toda a equipe foi retratada, em pontos diferentes é possível reconhecer cada bonequinho que representa o corpo de cada um deles.

“-Nossa, ela é boa- se admira Sam”.

“- E então Conrad como resolvemos isso? - pergunta Grissom.”

“-Já assinei férias pra você e Sara, e como Sam pediu licença pra finalizar uma pesquisa também já assinei, os outros saem de cena em dois dias assim que o FBI chegar, não quero reclamações de que não fiz nada dessa vez- diz Conrad.”

“-Isso ainda não resolve o caso, mas desde já agradeço, em meu nome e de Sara.”

“-Eu tenho a solução- diz Sam animada”

“-O que? - Pergunta Greg que ate então não havia se manifestado.”

“-Além do Gil alguém aqui conhece o Brasil?”

“-Sam ta falando serio? – pergunta Cath”.

“-Nunca falei tão serio em toda a minha vida, Nanny vai adorar vocês- sorri Sam.”

Alguns dias depois...

“-Sara se importa se eu providenciar o transporte da equipe pra viagem? - diz Sam na porta do quarto de Sara.”

“-Depende? - responde Sara desconfiada.”

“-É que acho que ta na hora de você saber um pouquinho mais sobre mim... posso ou não?”

“-Tudo bem! Mas você avisa o Griss.”

Reunidos pro jantar Sam desce correndo pra variar ela estava atrasada.

“-Às vezes eu acho que já tenho uma criança em casa, será que tudo que você tem que fazer tem que ser correndo Samantha? – questiona Sara.”

“-Desculpa mamãe – responde Sam com cara de deboche- Tenho novidades, embarcamos em dois dias, tive que mandar fazer uma revisão no meu avião, tem uns quatro ou cinco anos que não usava ele.”

“-O seu o que? – pergunta Sara espantada com o garfo parado no ar.”

“-Avião, faz parte da minha herança, para de me olhar assim - diz Sam- relaxa Sara vem um dos menores.”

“-Um dos?”

“-Já disse pra você relaxar.”

“-Você acha normal alguém jogar assim de repente em uma conversa que possui uma coleção de aviões? – diz Sara”.

“-Eu não coleciono aviões meu pai colecionava, já disse faz parte da minha herança, e mais tarde a gente conversa ok?”

“-É, realmente mais tarde a gente conversa mocinha, por que pelo visto você tem muita coisa pra me contar.”