Cronicas De Nárnia - A Princesa Perdida escrita por Nannah Andrade


Capítulo 7
Capitulo 7


Notas iniciais do capítulo

Hey people pra onde foi todo mundo???? Me abandonaram T.T

Bom, recebi pouquissimos comentarios no capitulo passado e não ia postar essa semana, mas como não vou ser injusta com as meninas que comentaram com tanto carinho....

Esse capitulo é dedicado à vcs flores que comentaram. Enjoy it!!!



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– Princesa? – ouvi uma voz grave e abri os olhos dando de cara com um cavalo na minha frente.

Olhei ao redor procurando por quem tinha falado comigo, mas não encontrei ninguém.

– Princesa, eu sou Phillip. – a voz falou outra vez e eu me dei conta que ela vinha do cavalo – Sou cavalo do rei Edmundo, ele me mandou sair em sua procura.

– Bom Phillp – respondi ao cavalo me sentindo meio ridícula com isso – Me leve para Cair Paravel, com urgência.

Ele se inclinou um pouco e eu subi, mantendo Simon seguro nos meus braços.

– Segure-se. – Phillip falou antes de começar a correr.

Em poucos minutos eu já conseguia avistar Cair Paravel. Fui recebida no portão por Miriel, eu entreguei Simon a ela.

– Ele precisa de comida. – falei – Depois dê um banho nele e vista roupas limpas e o traga pra mim.

– Sim senhora. – ela fez uma reverencia e saiu com o menino no colo.

Eu segui até a sala dos tronos, onde encontrei Pedro, Binha, Suzana e Lucia.

– Você estava louca ou o que? – Binha perguntou vindo até mim e me abraçando.

– Como você sai sozinha Dreah? – Pedro falou parando ao lado de Binha – Já pensou se Liara te encontra?

– Seria o fim de todos os planos. – Suzana falou mal humorada.

– Que se danem os planos! – Binha gritou – Ela te mataria Dreah. Sem nem pensar duas vezes.

– Me desculpe! – falei – Eu não pensei nas consequências e isso não vai se repetir. Nunca mais.

As portas da sala foram abertas e Edmundo entrou, logo atrás dele veio Caspian.

Eu não pensei muito na minha reação, quando vi Caspian a única coisa que passou pela minha cabeça foi o medo que senti achando que Phillip era um daqueles monstros que tinha me encontrado, de forma que eu apenas corri e me joguei nos braços dele.

Caspian me abraçou apertado. E eu retribui da mesma forma, era reconfortante saber que eu estava segura agora, coisa que eu não tinha conseguido garantir à Alyra.

Lembrar dela me fez chorar, pela incapacidade de ajudá-la, pelo medo que ela sentia, pelo desespero, pela dor que ela transmitia e eu sabia que o meu povo passava.

– O que aconteceu Dreah? – Caspian perguntou enquanto afagava minhas costas.

– Eu não quero falar agora. – murmurei.

– Tudo bem... depois você fala. – eu senti um beijo leve na minha cabeça – Eu vou levá-la para descansar. – Caspian falou aos outros. Eu não olhei para mais ninguém, apenas o segui.

Ele subiu as escadas com um braço passado pela minha cintura e o outro segurando minha mão. Nós paramos na porta do meu quarto e foi a minha vez de não soltá-lo.

– Fica comigo aqui um pouco? – pedi.

Ele apenas abriu a porta e passou junto comigo. Ele me fez deitar e se deitou ao meu lado e nós ficamos ali quietos.

oOo

– Eu fiquei com medo... – falei depois de horas que eu e Caspian passamos deitados – Eles eram horríveis...

– Eles quem?

– Eu estava andando quando ouvi um choro de criança... ai eu encontrei uma mulher e um bebê, ela me pediu para ajudar a criança, por que eles iam encontra-lo... eu não consegui tirar ela de lá, eu corri e me escondi com o bebê, e eles... eles encontraram Alyra... e eles pareciam monstros se alimentando dela... comendo a carne dela como se ela fosse uma caça... eu fiquei com tanto medo!

– Shhhh pronto, já acabou, você está aqui agora e nada vai acontecer com você, eu não vou deixar. – ele me embalou por mais alguns minutos – Quem eram eles?

– Alyra disse que eram os soldados de Liara... eles eram estranhos, Caspian. Tinham olhos de gato, e pernas finas com joelhos que dobravam pra frente e pra trás... Alyra disse que eles são velozes e que Liara está avançando rápido. Eu tenho que ajudar meu povo, eles estão sofrendo, passando fome e medo...

– Nós vamos ajudá-los, fique tranquila. – ele me abraçou.

– Eu pensei em você. – as palavras saíram da minha boca sem que eu conseguisse raciocinar sobre elas antes – Quando achei que eles tinham me encontrado, e que eu ia morrer, eu pensei em você.

– Eu nunca senti tanto medo na minha vida como quando eu procurei você por Cair Paravel e não te encontrei, e um dos anões me disse que viu você entrar na floresta. – ele falou me fazendo olhar pra ele – Eu achei que tinha perdido você sem nem mesmo ter tido a chance de te ter.

– Por que eu me sinto assim? – perguntei – Por que me faz tão bem ficar perto de você?

– Eu não sei, mas eu me sinto do mesmo jeito. Como se ficar perto de você fosse uma necessidade física. Eu sonhava com você Dreah, mesmo sem te conhecer eu sonhava com você.

– Eu também sonhava com você. – falei me lembrando dos sonhos que tive por noites seguidas.

– Eu era o rapaz bonito? – ele brincou, eu senti minhas bochechas ficarem vermelhas.

Caspian passou o polegar por meu rosto e muito devagar se inclinou para me beijar, mas uma batida na porta nos interrompeu.

– Entre. – falei e Miriel abriu a porta e entrou no quarto trazendo o bebê com ela.

– Simon – me levantei e peguei o menino – Obrigada Miriel.

A elfo acenou com a cabeça e saiu fechando a porta atrás dela. Eu voltei pra cama e coloquei Simon deitado entre Caspian e eu.

– É o bebê que você salvou? – Caspian perguntou acariciando o cabelo de Simon.

– Sim. É o filho de Alyria. – Senti meu peito apertar, a dor de não poder ter feito nada por ela.

– De onde estiver, ela deve estar agradecida à você. – ele segurou uma de minhas mãos e deu um beijo leve nos meus dedos – Qualquer mãe ficaria agradecida à alguém que se arriscou para salvar a vida do filho dela.

– O que eu vou fazer com ele? – perguntei – Eu não posso ficar com ele, apesar de querer muito isso, mas com toda essa coisa de Liara, e soldados esquisitos, feiticeiros e salvar Arquelândia, eu não vou ter tempo pra cuidar dele. Sem contar que ele pode se tornar um alvo.

– Alvo?

– É Caspian. Um caminho pra Liara tentar me controlar, já basta quando ela souber sobre Binha, Pedro, Suzanna, Lúcia, Edmundo e você...

– Não estou entendendo o que você quer dizer.

– Eu morreria por qualquer um de vocês. Principalmente por Binha e por você...

– Eu não quero que você morra por mim. – ele falou sério – Nem pense em fazer qualquer bobagem para me salvar.

– Mas...

– Não tem mas. – ele se levantou e deu a volta na cama, se ajoelhando ao meu lado – Eu protejo você, eu luto por você, eu morro por você.

Então ele se inclinou pra frente e colou os lábios nos meus, de leve, apenas um selinho, mas algo capaz de parar meu mundo, me deixar sem ar e totalmente perdida.

– Eu preciso conversar com os outros, contar o que você viu, nós agora temos que nos preocupar com esses soldados e descobrir o que eles são. – ele falou baixo, sem afastar o rosto do meu – Descanse... minha princesa.

Caspian saiu do meu quarto me deixando ali, completamente desorientada sobre o que tinha acabado de acontecer.

– Amada da minha vida. – Binha falou entrando no quarto e me despertando do meu torpor – Caspian saiu daqui com uma cara engraçada, o que aconteceu? Oh meu Deus que bebê fofo! Quem é ele? Ah e onde você se enfiou hoje, Pedro e Caspian ficaram loucos atrás de você, e eu já estava pensando em torturar a Marcie pra saber se ela tinha te feito algo. Eita você tá com a mesma cara estranha do Caspian.

– Binha, respira! – pedi e ela parou de falar, se sentando na minha frente na cama – Primeiro, Marcie não me fez nada. Segundo, eu salvei esse bebê hoje. Eu sai pra dar uma caminhada, e ouvi um choro, quando eu segui o som, encontrei uma mulher com esse bebê. Ela estava fugindo. Era uma arquelândiana. Ela estava muito machucada e não conseguiria correr, então ela me pediu para salvar o bebê.

– Por isso você chegou aqui tão assustada? Porque não conseguiu salvá-la?

– Também. – falei – Eu peguei o bebê, mas na hora de fugir, eu notei que não sabia qual era o caminho de volta, então eu me escondi. Mas de onde eu estava, eu pude ver os soldados de Liara matando a mulher.

– Deus... isso deve ter sido horrível Dreah! – ela me abraçou.

– Você nem imgina o quanto. – eu não daria os detalhes para ela, bastava eu traumatizada com a lembrança daqueles monstros.

– Tá, mas agora me conta porque você e Caspian estavam com cara de besta. – ela se afastou sentando aos pés da cama. Eu me escorei na cabeceira da cama e fiquei acariciando o cabelo de Simon que ressonava tranquilo.

– Ele me beijou. – falei e ela abriu um sorriso enorme – Não foi um beijão... foi um selinho, mas foi perfeito.

– Awunnn... romance!!! – ela bateu palmas freneticamente.

– Hey, você vai acordá-lo! – reclamei quando Simon se remexeu.

– Me desculpe – ela sussurrou – O que você vai fazer com ele?

– Vou encontrar alguém pra cuidar dele até essa guerra acabar ai depois eu vejo se ele não tem uma família em Arquelândia, um pai, irmãos, avós... se ele não tiver ninguém, então talvez eu fique com ele.

– Ficar com ele? Não é responsabilidade demais Dreah?

– Não sei Binha... por enquanto quero apenas encontrar alguém pra cuidar dele, e vou fazer isso agora. – me levantei – Quer dar uma volta por Cair Paravel?

– Vamos socializar? – ela riu se levantando também – E ele?

– Vou pedir Miriel que venha ficar com ele. – respondi abrindo a porta.

– Então vamos lá conhecer Narnianos, Arquelândianos e Telmarinos.


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Notas finais do capítulo

Beijoooooooo!!!!!
Quem ficou feliz com a bitoquinha de Caspian e Dreah??? Eu fiquei kkkkkkkkkkk
Vai ter mais... essa foi, digamos, uma amostra u.u #SuzanaQueSePrepare
Enfim... será que eu ganho mais que seis reviews??? Não que os seis que recebi não tenham sido muito bons...
Estou esperando!!! Até terça que vem... Bjos!



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