Avançando para seu lado ele envolveu seu braço na cintura dela, o que a fez se afastar, mas ele parou.

_ Novella, eu também acho isso estranho, mas vamos fazer juntos. Mira contou como é?

_ Sim. – parecia abalada.

_ Eu tenho que ficar sobre você?

_ Sim. – fechou os olhos.

Ele já havia retirado seu traje de baixo, mas ela não sabia.

Quando ele pousou seu quadril sobre o dela ela começou a gemer resmungando.

_ O que foi? O que eu faço agora?

_ Eu não sei! – ela estava muito nervosa, mas não relutava, apenas seu corpo estava tenso.

Keller a beijou na face.

_ Se nós queremos um filho e se é uma benção de Deus... , nós faremos, não é?

_ Sim! – sua voz era de choro, mas ela não queria chorar.

_ Novella, abra suas pernas, eu acho que tenho que me encaixar em você. Foi isso que me disseram! – ele não suportava mais, estava tremendo e tão tenso quanto ela, beijou sua testa para acalmá-la.

Ele sentia o mesmo cheiro em seus cabelos que sentia antes, quando ao visita-la na prisão viu seu rosto de perto pela primeira vez e descobriu que estava apaixonado. Aquilo junto à sensação de sua pele na dela o deixou louco.

Novella relaxou suas pernas e ele as forçou lentamente com as dele.

_ Estou com medo!

_ Não, eu vou devagar, minha querida, fique calma. Relaxe!

Keller usou sua mão para encontrar a pureza de Novella. Ela deu um gemido forte com os olhos fechados quando sentiu a mão pesada a roçar seu membro até então nunca tocado por alguém.

Para não feri-la ele o umedeceu e então começou a penetrá-la devagar.

_ Não! – Novella estava fora de si de tanto medo.

Nada diferente de Keller que temia que ela saísse dali a qualquer momento, pois ela ia se afastando para cima, até que não lhe sobrou espaço entre sua cabeça e a cabeceira da cama, então ele foi introduzindo seu órgão rígido com muita calma para que ela não sentisse dor. Ele respirava descompassadamente, nem acreditava que finalmente ia possuí-la, a sua própria mulher, pura e linda.

_ Me diga se eu machucar você, meu amor! Mas não se afaste.

Ela apenas gemia, parecia uma gatinha miando, e já não tinha certeza do que estava sentindo exatamente. Mas seu corpo estava quente.

Keller conseguiu realizar a façanha de tirar a virgindade de Novella, e agora ele estava mais tenso que ela.

Ofegante, pressionou seu corpo no dela e tremeu como se tivesse levado um choque de baixa voltagem.

Novella sentia aquele membro pulsar dentro dela e simplesmente sentiu prazer, e o abraçou. Achou estranho depois aquele corpo grande e forte relaxado sobre ela e respirando com força, mas foi uma sensação confusa e boa.

Quando ele se jogou para o lado, seu coração batia forte.

Então Novella envergonhada saiu da cama levando consigo a coberta que a escondia.

_ Novella! – chamou ofegante, sem retorno – Oh, Novella eu te amo! Volte!

Ele queria ter suportado, mas estava muito excitado para segurar.

Mas o que ele não viu foi que Novella estava sorrindo quando correu.

Foi parar no quarto de Mira e a assustou.

Mira lia a bíblia quando ela entrou de repente.

_ Menina maluca! Devia bater na porta! O que foi, Novella?

Mas ela ria, fechando a coberta sobre seu rosto.

_ Mira... Mira... Ele fez!

Ela não cria naquela cena.

_ Fez o que, Novella?

_ Eu estou grávida!

Mira riu. Achou melhor concordar para que ela contasse o que houve.

_ Que bom, como vocês conseguiram?

_ Eu ensinei a ele aquilo que você me disse e ele fez.

_ Vo... Você ensinou a ele? – Mira estava estarrecida – O que Keller fez com você?

Mas ela se referia àquela atitude nada convencional para uma mulher que acabava de concluir sua lua de mel.

_ O que você me contou! E agora eu vou ter um bebê, Mira!

Ela ria com Novella. Nunca vira algo assim e sabia que jamais veria de novo.

Alguns minutos depois, Mira aconselhou Novella a voltar para o quarto, lembrava-se de seu irmão reclamando da solidão.

_ Vá e o abrace e o beije muito, como eu lhe disse, para que esse bebê nasça forte e saudável.

Keller estava dormindo (toda aquela tensão derruba um homem), mas acordou logo que ouviu os passos de Novella.

Ela entrou, mas estava com a coberta em seu rosto, como se brincasse de fantasma. Keller achou estranho, mas ela só estava envergonhada.

_ Novella? É você?

Ela riu, e sentou-se.

Keller a descobriu e ela se jogou em seus braços.

_ Mira disse que eu tenho que beijar você para o bebê nascer com muita saúde. Ela disse que agente fez direito!

_ Ah, Novella, você contou a ela?

_ Sim, eu disse que ensinei a você o que ela me disse e...

_ Ah, não! Você contou a ela! – disse envergonhado.

_ Não se preocupe, ela disse que são as mulheres que ensinam aos maridos como lidar com elas.

_ Mira... – ele riu. Mas a perdoou, pois ao seguir suas orientações acabou fazendo o que queria e Novella ainda estava feliz ao seu lado.

Keller a beijou, mas dessa vez com muita paixão. Ela achou estranho, mas acabou aceitando, já que o que mais temia chegou a lhe dar prazer e ela até intencionava fazer novamente.

Depois de muitos beijos, que na mente de Novella nutria o bebê, ela perguntou:

_ Keller, depois que eu tiver esse filho, nos teremos outros. Então você vai fazer aquilo de novo?

_ Por que? Você gostou? – ele sorria, estava contente por não se ver sozinho depois de uma ato sexual.

_ Eu achei estranho. Mas não era o que eu pensava.

_ O que você pensava, minha querida esposa! – ele disse acariciando seu rosto. Sentia tanto amor por ela agora que queria passar sua vida ali, ao lado dela e tão juntos.

_ Que fosse ruim.

Keller nem acreditava que ouvia aquilo. Tanto sacrifício valeu a pena.

_ Se você quiser, não precisamos esperar ele nascer, podemos fazer sempre.

_ Mira me disse que isso faz bem pro bebê também.

_ Se quiser, podemos repetir isso agora!

Ela aceitou, um pouco apreensiva, mas já confiava no homem que foi seu salvador e agora era seu marido. Agora sim, ao ser tocada ela sentiu a resposta de seu corpo, era o amor que falava por ela.

Keller repetiu o ato, e daquela vez ele foi mais lento e deixou que Novella descobrisse o gosto do sexo, o gosto de suas peles roçando e emitindo fluídos de prazer.

Assim foi a lua de mel de Keller e Novella, a mais linda e pura do mundo!

                                                                                            FIM