O Caso Da Boemia escrita por SophieAdler


Capítulo 9
Capítulo 9 - Explosão no Vaticano


Notas iniciais do capítulo

Por favor, não se ofendam com o que irá acontecer neste capítulo. Escrevi assim para deixar a história mais emocionante. Espero que gostem!



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Roma era uma cidade tranqüila, porém muito fácil de se perder. Se não fosse por Damian, com certeza Sophie, Sherlock e John teriam se perdido no momento em que chegaram.

-Você tinha dito que a cidade era tranquila. – falou Sophie um pouco irritada.

Damian olhou a sua volta e percebeu que a cidade estava “um pouco” mais agitada do que o normal.

“Eu esqueci-me disso”, pensou Damian.

-E ela é, menos quando tem a missa do Papa. – respondeu Damian.

“Eu não posso acreditar!”, pensou Sophie.

-Então está querendo dizer que, por acaso, hoje tem uma missa dele. – Não era uma pergunta de Watson.

-O senhor não quer que eu memorize todo o cronograma da cidade inteira, quer? – perguntou o jovem.

Antes que Watson pudesse responder, Sherlock falou primeiro:

-Sendo agitada ou não, leve-nos para um lugar mais tranquilo o possível.

***

Damian levou-os para um hotel simples que ficava perto do coliseu.

-Por que não ficamos em um hotel melhor? – perguntou Watson.

-Porque o Sr. Holmes pediu para trazer-los em um lugar mais tranquilo o possível e esse é o lugar. – respondeu Damian.

Watson não disse mais nada, porém demonstrava que não estava gostando daquele lugar. Sherlock achou o lugar bem calmo, mas não demonstrou qualquer reação. Sophie não se importava com os hotéis na qual fosse hospedar-se, apenas queria pegar Jeniffer e resolver o caso.

Quando chegaram a seus quartos, Sophie sentou-se em uma pequena mesa que tinha lá dentro, colocou todas as evidências encontradas e começou a pensar. O tempo ao redor de Sophie passou tão rápido que ela pensou que havia se passado apenas alguns poucos minutos, porém passou-se uma hora.

-Como eu não pensei nisso antes? Era tão óbvio.

-O que era tão óbvio, Sophie? – perguntou Sherlock.

Sophie olhou para Sherlock Holmes e percebeu que ele também já havia notado antes mesmo dela, o que ela percebeu naquele momento.

-O senhor já havia percebido, não é?

-Sim. – respondeu Holmes.

-Por que não me disse nada?

-Porque este caso é seu e, além disso, você é esperta e muito observadora e logo perceberia o que eu já havia percebido há muito tempo. Agora diga-me, ou melhor, diga-nos o que descobriu? – falou Holmes chamando John e Damian para escutar a explicação da jovem detetive.

-Bom, sabemos que Jeniffer e Antony foram dois dos atiradores que mataram o príncipe, e ainda não sabemos quem é o terceiro, até agora.

-Espere um pouco. Como não sabemos quem é o terceiro? Não é o Bradley? – indagou Watson.

-Não Doutor. Bradley não usar sabe armas, pois sua especialidade é bombas. Ele não era o terceiro atirador e eu acredito que tenha sido um dos irmãos de Jeniffer.

-E quantos irmãos ela tem?

-Ela tem dois irmãos, mas para a nossa sorte, um deles não também sabe usar armas, o que nos resta o outro: Collin Porter. Ele gosta e sabe usar qualquer tipo arma e sempre anda com um broche que tem o brasão da família, que é este. – disse pegando o broche. - A arma que ele usou matou o príncipe. Ele é o terceiro atirador. Jeniffer levou Bradley no museu em Paris para nos confundir. E como eu sabia que era péssimo com armas, ele não poderia ter sido o terceiro atirador.

-Mas e a flor vermelha e a carta de baralho? Não significam nada? – perguntou Damian.

-É claro que sim, elas significam a marca da Jeniffer. Ainda no nosso encontro em Paris, a bainha na qual ela guarda seu sabre tinha um pequeno desenho de uma flor, a tulipa, e uma mulher com uma espada, semelhante à carta de baralho. E, segundo os empregados do rei, perto do corpo do príncipe estava uma flor tulipa vermelha e a carta de baralho dama de espada, até nesse ponto, eu estava em dúvidas até que encontrei a carta de Jeniffer endereçada a mim. A partir daí, eu não tive mais dúvidas de que ela era uma das atiradoras, a segunda. Porém, assim como Bradley, ela não sabe atirar muito bem e seu tiro acerta o pulmão do príncipe, em vez do coração. E quem finaliza a morte dele é Collin Porter, seu irmão, que deixa o broche no local de propósito para que nós o encontrássemos. Antony deixa a passagem para que tivéssemos ideia da sua localização e a carta de Jeniffer era para que nós fossemos encontrá-los e vê-los como eles realmente são.

Damian ficou boquiaberto com a explicação de Sophie, ao contrário de Watson que conseguiu entender todos os detalhes. Sherlock já havia deduzido toda a explicação de Sophie há mais tempo, apenas queria ver a filha deduzir tudo sozinha.

-Mas, ainda a uma questão que eu quero entender: O quê a trouxe a Roma? E quem vai nos dizer é você. – falou a jovem, apontando para Damian, que entendeu o que tinha que fazer. – Você não apareceu lá no museu por acaso, você estava lá o tempo todo.

-Sim, eu estava lá sim a mais tempo que vocês e enquanto estive lá, escutei Jeniffer conversando com Bradley sobre algo que vai acontecer aqui em Roma e ele diz que estará tudo pronto para amanhã, às 18h00min e que esperará o seu sinal. Espero que para alguns de vocês signifique algo, pois para mim, não é nada.

A mente de Sophie começou a trabalhar como uma locomotiva até chegar a uma conclusão e olhou para seu pai, que também havia chegado ao mesmo ponto.

 -O senhor chegou à mesma conclusão que eu, certo? – indagou para seu pai.

-Watson que horas são?

-São 17h30min, por que Holmes?

-Watson prepare nossas armas, Sophie leve seu sabre, Damian leve o seu chicote e suas outras utilizações e responda-me uma questão?

-Qual Sr. Holmes?

-Quanto tempo levaremos para chegar ao Vaticano?

***

Sherlock Holmes não estava querendo ir há missa do Papa, ele e Sophie estavam pressentindo de que algo iria acontecer no Vaticano e que estava relacionado a conversa de Jeniffer e Bradley, antes da chegada deles.

-Holmes, o que você está deduzindo? – indagou John.

-Hoje tem uma missa do Papa no Vaticano e a Srta. Porter, junto com o Sr. Depp vão fazer algo que, pelos meus cálculos, não está nos planos do Papa e das pessoas presentes.

-E o que seria?

-Ainda não tenho certeza, mas é melhor nos separarmos em duplas: Watson e eu vamos por esse lado. Sophie e Damian vão pelo outro. Se virem qualquer um deles, detenha-os antes que seja tarde demais. - Todos concordaram e separaram-se.

Logo após a divisão, não demorou muito até Sophie ver Jeniffer, que também a viu, acenou e saiu andando tranquilamente.

“Eu vou te pegar Jeniffer”, pensou a jovem detetive com raiva e saiu correndo atrás dela, com Damian logo atrás, gritando para que parasse.

-Espere Sophie, espere. – disse agarrando o braço dela. – O que está acontecendo?

-Você não entendeu ainda? Se não a detivermos agora, ela vai machucar muitas pessoas, talvez até matar. Temos que alcançá-la, antes que ela chegue a Bradley. Então vamos rápido! – respondeu e saindo correndo novamente com o jovem atrás, que percebeu a aflição e o desespero de Sophie. A multidão não ajudava em nada na operação.

-O que irá acontecer se ela chegar ao Bradley antes de nós alcançá-la? - perguntou Damian gritando.

Mas antes que Sophie pudesse responder, ela avistou Jeniffer falando com Bradley que entrou em uma das portas do Vaticano e rapidamente saiu correndo e de repente escutou-se um barulho ensurdecedor, vários gritos e pedras voando para todos os lados.

-Aquilo irá acontecer. – respondeu Sophie, olhando para uma parte destruída do Vaticano, causada pela explosão criada por Bradley.

-E agora? O que faremos? – perguntou o jovem criminoso.

-Vamos tentar ir até o local e ver se encontramos alguma pista e como têm muitas pessoas lá, será mais fácil.

-Certo, mas temos que ir rápido, pois daqui a pouco a policia chegará e não deixará mais ninguém chegar perto do local.

***

Havia muitas pedras para todos os lados. Seria muito difícil encontrar alguma pista ou evidência deixada, porém Sophie encontrou uma carta endereçada a ela, olhou para os lados certificando-se de que ninguém estava olhando-a colocar a carta dentro de seu vestido.

-Você não vai abri-la? – perguntou Damian.

-Sim, mas não aqui. É melhor fazer isso no hotel e na presença do meu pai e do Doutor, que a essa altura devem estar preocupados, principalmente meu pai.

-Certo, vamos encontrá-los.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? E o que será que está escrito naquela carta? Apenas no próximo capítulo! Fiquem ligados!
Mandem reviews!
Beijos!