O Caso Da Boemia escrita por SophieAdler


Capítulo 16
Capítulo 16 - O Duelo na Torre


Notas iniciais do capítulo

OI e me desculpem mesmo pela demora. Eu estava estudando para uma prova que farei amanhã, me desejem sorte.
Enfim, aqui está o penúltimo capítulo, sim é o penúltimo, postarei o último capítulo a noite, junto com agradecimentos e novidades.
Esse foi sem dúvida, na minha opinião, o capítulo mais difícil de escrever e eu espero que gostem do, finalmente, duelo entre Sophie e Jeniffer. Aproveitem! :)



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A noite estava tranquila, estrelada e fria, do jeito que Sophie gostava. Ela estava escondida atrás de algumas caixas na popa do barco, observando certo casal muito conhecido: Irene Adler e Sherlock Holmes ou como ela sempre chama: mãe e pai. Ambos conversavam e o assunto era como será a vida de Sophie futuramente.

-Eu creio que você quer que ela vá morar com você novamente. – falou Sherlock.

Irene olhou para ele e disse:

-Sim, eu realmente quero muito, porém vou deixar a decisão a ela. Eu não a quero forçar em nada.

-E por qual razão não quer?

-Por que a última vez que fiz isso, ela sofreu por cinco meses pensando que eu estava morta.

Sherlock ficou pensativo.

-Entendo.

Irene observou atentamente Sherlock, e percebeu que este havia criado certo amor em relação à Sophie. Um amor de pai.

-Eu nunca pensei que você seria capaz de amar alguém, ainda mais uma adolescente de 15 anos, que por acaso é sua filha.

-Acredite Irene, eu também nunca pensei nessa possibilidade e veja: Eu tenho uma filha linda, maravilhosa, esperta, inteligente, observadora e parecida com a mãe até demais para o meu gosto. – disse ele olhando algumas caixas. – Você também não acha Sophie?

“Droga! Como ele descobriu? Eu não fiz nenhum barulho.”, pensou a jovem saindo por de atrás das caixas e indo na direção deles.

-Eu não fiz nenhum tipo barulho, como soube que eu estava bem ali? – indagou Sophie.

Sherlock sorriu da expressão da jovem.

-Por causa do seu perfume londrino de essências de rosas e com um leve aroma de morango. Eu creio que foi um presente de alguém muito querido, e nesse caso, um presente de sua mãe. – respondeu olhando para as duas mulheres a sua frente.

Sophie observava seu pai atentamente e logo passou a observar sua mãe. Era a primeira vez que os três estavam juntos: pai, mãe e filha, e Sophie gostaria muito que eles pudessem ficar juntos. Mas sabia que esse desejo era irrealizável, pois seu pai era o melhor detetive da Europa e sua mãe era uma criminosa internacional. Dois elementos incompatíveis, como a água e o fogo. Porém, esses elementos criaram um novo e esse elemento era Sophie, filha de um detetive com uma criminosa.

Irene Adler achou melhor retirar-se:

-Vou deixá-los a sós.

-Não mãe, fica, por favor. – disse a jovem segurando a mão de Irene. – Essa é a primeira vez que ficamos juntos, como pai, mãe e filha. Eu conversei com ambos separadamente. Agora quero conversar com vocês dois juntos.

Sherlock e Irene se olharam.

-Por que quer conversar agora? E com nós dois? – indagou Sherlock.

-Porque essa é a melhor hora.

-Resposta errada. Essa não é a melhor hora, teremos muito tempo para isso.

-Quanto tempo? Até a hora em que chegaremos a Londres? Ou quem sabe nunca?

-Assim que você concluir o caso, o que será amanhã.

“Se eu não morrer amanhã”, pensou ela.

Vendo a jovem mais alterada do que antes, Irene notou o que estava acontecendo com Sophie.

-Você está estressada e com medo.

-Eu não estou estressada e nem com medo.

-Sim, você está e não adianta esconder o que está escrito em suas expressões. O caso a esta estressando e a provável ofensa de morte de Jeniffer também. Você está com medo de perder o duelo e não conseguir concluir o caso. – falou Sherlock.

Sophie baixou o olhar e tentou esconder as lágrimas, mas seus pais já haviam notado. Sherlock e Irene abraçaram a jovem ao mesmo tempo, tentando consolá-la com palavras reconfortantes. Foi o melhor remédio que Sophie já receberá em toda sua vida.

***

Era 16h30min, quando o grupo avistou a Torre de Londres, o ponto de encontro. Chegara o dia do duelo entre Sophie e Jeniffer, e a cada minuto que passava mais impaciente a jovem ficava.

-Jack pode ir um pouco mais rápido, por favor? – perguntou Sophie.

-Mais rápido? Por que a pressa? – indagou John.

Sophie olhou para seu sabre que estava ao seu lado e depois olhou para John e respondeu:

-Por causa da hora. Ela quer me encontrar às 17h00min, a mesma hora de cinco anos atrás. E é por isso que precisamos ir mais depressa.

-Como desejar Srta. Adler. – disse Jack acelerando seu barco.

A jovem olhou para o céu e sentiu alguém pegando sua mão, olhou para o lado e se deparou com os lindos olhos verdes de Damian. Ele sorriu e ela retribuiu o sorriso, um pouco envergonhada.

-Você está pronta para enfrentar Jeniffer? – perguntou ele.

-Sinceramente, não estou. – respondeu ela.

-Mas você vai conseguir, eu tenho certeza, aliás, todos nós confiamos em você. Principalmente seus pais.

-Obrigada pelo apoio.

-Não por isso. – respondeu aproximando seu rosto ficando a centímetros do de Sophie. Aquele teria sido um beijo maravilhoso se Jack não tivesse gritado.

-LONDRES À VISTA!

***

O grupo desembarcou em um porto que fica a duzentos metros da Torre de Londres. Sherlock pediu para Jack chamar a Scotland Yard e dizer que Sophie encontrou o assassino do príncipe da Boemia e que precisavam avisar o Rei.

-Sem problema Sr. Holmes. – disse Jack e saiu correndo.

Sherlock olhou para Sophie, que estava ao lado de Irene e falou:

-Está na hora.

-Então é melhor nós irmos. – falou ela e Sherlock assentiu.

Eles decidiram separar-se em dois grupos menores: Sophie e Damian foram pelo lado direito e Sherlock, John e Irene pelo esquerdo. Eles não ficaram muito distantes um do outro, apenas uns cinco metros.

Os dois grupos já estavam quase chegando ao local, quando se depararam com três figuras: um homem magro de 38 anos, Antony Oldman, outro de 42 anos também era magro e mais alto, Bradley Depp, e o último tinha uns 20 anos e tinha cabelos negros e olhos verdes, Collin Porter.

Os três estavam a alguns metros dos grupos, que logo se juntaram e foram andando na direção deles, quando uma quarta figura apareceu em seguida: uma jovem de cabelos ruivos intensos e olhos verdes, Jeniffer Christine Porter.

A ruiva sorriu ao ver que Sophie aceitará seu desafio e fez um sinal, chamando-a para enfrentá-la, o que irritou profundamente a jovem, que começara a andar em direção a Jeniffer, mas foi impedida por Sherlock, que segurou seu braço.

-Espere. Tem algo errado. Eles não vão fazer nada com todas essas pessoas aqui perto.

E Sherlock estava certo e quando viu, Jeniffer e Collin tiraram seus revolveres e atiraram para o alto, assustando todas as pessoas que passavam ali perto e causando uma grande euforia. E de repente uma bomba, perto de uma carruagem de passeio, explodiu, deixando algumas pessoas machucadas e feridas.

Jeniffer olhou para Sophie, piscou e saiu correndo, indo em direção a entrada da Torre.

-Eu tenho que ir atrás dela. – falou Sophie.

-Antes de você ir, eu quero lhe entregar algumas coisas que podem te ajudar. – falou Damian entregando quatro bombas de fumaça e seu chicote. – Esse chicote já salvou minha vida muitas vezes e eu quero que salve a sua também.

-Obrigada. – agradeceu e foi correndo em direção a Jeniffer.

-E agora Sr. Holmes? – perguntou o jovem.

-Vamos enfrentar os três.

***

 Ao chegar ao topo de uma das torres, Sophie encontrou Jeniffer olhando para o céu e de costas e que rapidamente virou-se na direção da morena, olhando-a.

-Vejo que aceitou meu duelo. Está preparada para morrer Adler ou é Holmes? Ainda estou com essa duvida. – disse Jeniffer amargamente.

-Porque aqui? Poderia ter escolhido outro lugar. – indagou Sophie friamente.

Jeniffer começou a se aproximar.

-Porque se uma de nós morrermos, que no caso será você, a outra terá que jogar o corpo da perdedora no Rio Tâmisa ou lá em baixo no chão, para uma multidão apreciar.

-Então é tudo por vingança? Por causa de uma derrota em uma luta de treinamento de esgrima há cinco anos? Tudo o que fez, foi por causa disso?

A ruiva riu das indagações de Sophie.

-É claro não, mas foi um fato que ajudou na minha expulsão da minha própria família! – gritou. – Por causa dessa derrota, meus pais passaram a me odiar e disseram que eu não era digna de ter o nome Porter. Então, para ter a honra e confiança de meus queridos pais, eu tive que fazer certos sacrifícios. Você me entende?

Sophie não acreditava no que Jeniffer dizia.

-Eu entendo perfeitamente, porém isso não justifica matar um príncipe, explodir o Vaticano, executar exportação e importação de vários tipos de armamento ilegalmente. – falava enquanto tirava seu sabre da sua bainha. – Isso não justifica nada o que fez. Absolutamente nada.

-É você tem razão, mas uma pessoa disse-me que o que aconteceu comigo foi por causa de alguém e esse alguém está bem na minha frente e ela disse também que eu deveria me vingar e me ajudou por cinco anos planejar a melhor maneira de vingança. – disse tirando seu sabre e deferindo um golpe em Sophie, que bloqueou rapidamente.

O duelo das duas havia começado e Jeniffer conseguia atacar e atacar, enquanto Sophie apenas bloqueava e tentava atacar, mas os golpes de Jeniffer eram graciosos e ao mesmo tempo letais, até que:

-Opa, isso deixará uma marca.  E eu fico muito feliz com isso. – disse a ruiva sorrindo para o pequeno corte que fizera na bochecha direita de Sophie, deixando-a mais irritada do que já estava antes e contra-atacou.

Os golpes de Sophie estavam começando a ficarem agressivos e Jeniffer algumas vezes não conseguia se defender, porém logo atacou Sophie com mais fúria e mais velocidade, deixando-a quase sem opções de ataque.

De repente, Jeniffer segurou o pulso direito de Sophie, com o qual ela segurava a espada, girou rapidamente, derrubando a espada, a fim de ficar atrás dela e começou a torcer o braço de Sophie.

-Está doendo? Pois ficará muito pior em exatos cinco segundos. – Sophie tentou se libertar e ao perceber isso, Jeniffer torceu seu braço ainda mais. De repente os únicos sons que se escutam são ossos quebrando e o grito agudo de dor da jovem detetive, que foi escutado por toda Londres. – É doloroso, não é mesmo? Essa foi exatamente a dor que eu senti quando fui expulsa da minha família. Só que a diferença é que a minha dor foi no peito. – falou enquanto soltava Sophie, que caiu rudemente no chão.

Sophie tentou aguentar a dor em seu braço, mas era insuportável. Sua visão ficou embaçada, mas ela não tinha lágrimas em seus olhos. Tentou pensar, mas como pensar com seu braço quebrado e doendo? Tentou levantar-se, mas não encontrava forças.

-Eu pensei que matar você seria a coisa mais difícil do mundo e agora eu estou vendo você caída, começo a pensar que eu estava enganada. Matar você será a coisa mais fácil do mundo. – provocou Jeniffer.

“Vamos Sophie, levante! Você consegue! Todos estão confiando em você”, pensou a morena incentivando a si mesma, mas parecia inútil.

Ainda estava deitada no chão, quando sentiu algo no bolso de sua calça e lembrou-se das bombas de fumaça e do chicote que Damian havia lhe entregado. De repente teve uma ideia.

-O que você fará agora Adler? – dizia Jeniffer.

Sem hesitar, Sophie pegou uma das bombas com a mão boa e jogou perto de Jeniffer, criando uma enorme cortina de fumaça, e deixando-a confusa. Sophie aproveitou a confusão de Jeniffer e foi pegar seu sabre.

Mesmo não tendo muita habilidade com o braço esquerdo, ela tinha que tentar, apesar da provável possibilidade de poder não conseguir derrotá-la.

A fumaça já estava baixando, quando Sophie lembrou-se de um ensinamento de Sherlock Holmes:

“–Antecipe seus golpes. Visualize cada ação que você fará, cada movimento que executará e principalmente os dos seus adversários. Lembre-se disso Sophie, e você conseguirá vencer seus oponentes. Use sempre seu dom de observação.”

“Antecipar meus golpes. Visualizar meus movimentos.”, pensou ela concentrando-se. “Primeira Observação: Jeniffer provavelmente tentará um ataque direto e rápido. Bloquear seu ataque e acertar o joelho no estômago. Segunda Observação: A dor no estômago a deixará muito furiosa e tentará outro golpe direto. Bloquear novamente e fazer um corte na coxa. Terceira Observação: Por causa do corte, ficará insana e tentará golpes de sorte. Desviar de todos e aplicar uma rasteira. Quarta Observação: A força do impacto da queda fará com que ela solte seu sabre, ficando desarmada. Passar meu sabre para a mão direita imóvel e rapidamente pegar o sabre da adversária. Quinta Observação: Ao se levantar estará encurralada com sua própria espada e a minha. Resultado: Satisfatório.”

O pensamento de antecipação passou na mente de Sophie em 10 segundos, tempo suficiente para a fumaça toda ir embora e Jeniffer recobrar o ocorrido e se preparar para duelar novamente com Sophie.

-Belo truque, bombas de fumaça. Aposto que foi seu “quase” namorado que lhe entregou e eu não acredito que você tentará lutar comigo utilizando a espada no braço esquerdo. – disse Jeniffer sarcasticamente.

-Por quê? Está com medo? – indagou Sophie provocando-a.

Jeniffer ficou furiosa e respondeu:

-É claro que não. Derrotar-lhe-ei da mesma maneira.

-Isso é o que observaremos.

Assim como havia visualizado em sua mente, Jeniffer executou cada golpe e movimento previsto e antecipado por Sophie, que também executava os seus.

Ao ficar desarmada e encurralada, Jeniffer não acreditou que fora derrotada novamente e gritou de frustração.

-Como conseguiu me derrotar, mesmo que eu tenha quebrado seu braço?

-Assim como meu pai me ensinou, eu visualizei e antecipei os meus e os seus movimentos.

Nesse momento a Scotland Yard, junto de Damian e Sherlock, apareceram e prenderam Jeniffer.

-Jeniffer Christine Porter, você está presa por assassinato, tentativa de homicídio, exportação e importação de armas ilegalmente e vários outros crimes em outros países. – disse o Inspetor Lestrade, enquanto seus homens a prendiam. O Inspetor olhou para Sophie. – Obrigado Srta. Holmes.

Sophie apenas assentiu e foi andando para perto de seu pai e do seu “quase” namorado. Ela parou em frente aos dois. Sherlock olhou para a filha e disse:

-Eu estou muito orgulhoso de você, Sophie. Fez um ótimo trabalho como detetive capturando o criminoso, ou neste caso, a criminosa e eu tenho certeza absoluta de que nos seus próximos casos você irá resolvê-los da mesma maneira como resolveu este. E digo novamente, eu estou muito orgulhoso de você.

Sophie sorriu com as palavras do seu pai e o abraçou. Sherlock retribuiu o abraço, mas com cuidado por causa do braço quebrado de Sophie, que estava imóvel e perto de seu corpo.

***

Já lá em baixo, a Scotland Yard levou Jeniffer a uma carruagem onde também estavam Antony Oldman, Bradley Depp e Collin Porter. Todos foram presos, depois de capturados por Sherlock Holmes, John Watson, Irene Adler e Damian Wolfe.

Sophie apareceu logo depois da Scotland Yard ter saído da Torre, entre Sherlock e Damian, que segurava sua mão. Irene e John ficaram muito felizes em ver que Sophie estava bem e ela foi abraçá-la, mas não sabia que Sophie tinha quebrado o braço, até ela reclamar da dor.

-Ai, ai, para mãe!

-Desculpe-me, eu não percebi que você tinha quebrado o braço.

-Na verdade, Jeniffer quebrou meu braço e vocês quatro pegaram os outros.

-Sim, mas a verdadeira heroína de hoje é você. – falou Sherlock.

Sophie sorriu um pouco envergonhada e olhou para Damian, que ainda segurava sua mão. Sherlock olhou para Irene e John, que entenderam imediatamente.

-Nós vamos deixá-los a sós e Sophie depois darei um jeito em seu braço e vou avisando que vai ser doloroso e provavelmente você ficará com ele imóvel por pelo menos um mês. – disse John, já saindo com Sherlock e Irene logo atrás.

Ambos ficaram sozinhos e se olhando, ou no caso de Sophie, observando. Os olhos verdes de Damian ainda a enfeitiçava, sempre que se olhavam diretamente nos olhos.

“Como ele faz isso? Eu detesto quando ele me olha dessa maneira!”, pensou ela.

Nenhum dos dois sabia o que dizerem um ao outro, até que Damian se pronunciou:

-Então, você usou minhas bombas de fumaça.

Sophie riu um pouco decepcionada.

-É elas acabaram sendo úteis. Quer dizer, não que elas sejam inúteis, eu quero dizer que elas me ajudaram a deixar Jeniffer confusa para eu poder criar um plano e derrotá-la.

Damian riu da expressão dela.

-Nós vimos à fumaça. Lestrade pensou que a Torre estava em chamas. – a jovem riu. –E também escutamos o grito.

-Vocês escutaram meu grito?

-Nós e Londres inteira. Sua mãe quase teve um infarto e quase saiu correndo atrás de você, mas seu pai não a deixou e disse que tinha que confiar em você e que você conseguiria, não importava como.

-Ele disse isso mesmo? - Damian assentiu.

Sophie ficou observando Damian e depois olhou para Sherlock, que estava conversando com Lestrade e lembrou-se de algo.

-Damian eu me lembrei de uma coisa.

-O quê?

-Você pegou algo de mim e eu quero de volta.

O rapaz ficou confuso.

-O quê eu peguei de você? – perguntou o jovem.

Sophie não pensou duas vezes, puxou o rosto de Damian e o beijou.

-Foi isso que você pegou de mim. Eu só peguei de volta.

-Então eu acho que estamos quites. - Os dois riram e se beijaram novamente.


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Notas finais do capítulo

O quê vocês acharam do duelo?
Não se esqueçam dos reviews e já vou avisando que o próximo capítulo terá uma surpresa. Até lá!
Beijos!



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