New Life escrita por Karllie


Capítulo 23
23 - Interferências


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa pela demora, serio mesmo, foi horrível, porem eu tenho uma desculpa.
A principio demorei por que estava com preguiça (eu sei, podem me matar), mas ai comecei a escrever e der repente vieram as provas e eu fiquei longe do computador, só entrando para atualizar leitura e etc. Depois vieram trabalhos e eu também não pude me dedicar a escrever e por fim veio um tipo de feira de Ciência só que sobre literatura (coisa do eu col) e minha sala ta envolvida e meu grupo é uma merda, então mais trabalho para mim ¬¬... terminei agora e ficou menor do que eu pretendia... Desculpem gente e desculpem os erros tb.



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Tomoyo uchiha

Sasuke estava preste a entrar no quarto dele quando eu o puxei para dentro do meu. Ele permaneceu quieto, sem falar uma palavra, ele sentou na minha cama enquanto eu escorei minhas costas na parede oposta. Sasuke estava sereno e calmo, ele estava com sua face calculista, a sua pior face.

Nossa mãe costumava dizer que eu herdei todo o fogo e sasuke todo o gelo. Isso era sempre provado em momentos como aquele, em momentos de dificuldade.

– por que estou aqui?

– temos que conversar.

– mais mentiras. – eu fechei os olhos e contei mentalmente até dez. – eu vou pro meu quarto. – ele se levantou e eu fui rápidamente até ele e o empurrei de volta.

– você vai ficar aqui e nós vamos conversar.

– olha aqui...

– olha aqui você, já cansei dessa sua fase de garoto revoltado, eu conheço você desde que estava na barriga da nossa mãe, eu sei que você não é assim.

Ele não cedeu o olhar. Continuou me encarando e eu o encarei de volta. Nós travávamos uma guerra silenciosa. Eu não sei ao certo quanto tempo se passou, mas pareceu uma eternidade. Quando ele voltou a falar eu pude sentir a magoa na voz.

– você tinha que ter me contado, você era a pessoa em que eu mais confiava no mundo.

– eu já disse por que escondi isso, pare de me tortura. – não havia lagrimas nos nossos olhos, nós éramos orgulhosos demais para chorar agora. Esse era o nosso maior defeito, este era o maior efeito dos uchiha.

O orgulho.

– eu vou para o meu quarto.

– até a sakura você envolveu nisso.

– ela não ficou do meu lado quando eu precisei, ela preferiu me trair.

– por kami, ninguém traiu você sasuke, ninguém – eu levantei o tom de voz – isso está só na sua cabeça. Itachi agiu mal com Sarah, mas só com ela.

– você sabia que este casamento iria ajudar a nossa família, você sabe o quão proveitoso era... – ele não pode terminar, eu o calei com um empurrão. Eu estava cega de raiva. Eu odeio quando o sasuke começa a falar as coisas em sua ótica calculista, lado que ele herdou do nosso pai.

– CALE A BOCA – eu grito – se você terminar isso sasuke...

– estou falando a verdade.

– Ele é seu irmão seu egoísta, pare de pensar nele como uma tabua de ascensão, você não está falando de uma empresa, você está falando de uma vida, você está falando da felicidade do seu irmão – eu dou uma pausa e depois continuou – está parecendo o papai, ele tinha isso, mas acho que no fundo ele quer ver o itachi feliz sabe, nem mesmo ele está como você.

– você não entende.

– você que não entende. Vai acabar perdendo muita gente se começar a viver olhando por este lado, a vida é mais que algumas vitorias.

– é melhor pararmos por aqui. – ele não espera minha resposta, ele sai do quarto apressado e bate a porta. Eu fecho os olhos, todas as lagrimas que estive contendo caíram, ouço a porta se abrir novamente e vejo uma sobra pequenininha atravessar.

Meu coração dói.

Toya.

– mana, por que você e o sasuke estão brigando? – ele se aproxima. – ta chorando? Você ta com machucado? Eu assopro e a dor passa. – ele se aproxima de mim procurando por machucados. – alguém fez mal? Eu vou lá mostrar o que acontece quando se meche com os uchiha.

Eu dou um sorriso.

– não foi nada, eu e o sasuke brigamos por causa de um jogo, mas logo estaremos bem de novo. – ele sorri – e eu não estou machucada, é só que meus olhos estão ardendo e as lagrimas saem, mas eu não estou chorando.

– que bom, você é a garota mais forte do mundo. – ele me abraça. – eu vou dormi por que a mamãe briga se me vê.

– tudo bem, sonhe com astronautas e dinossauros.

– sonhe com castelos e princesas. – um riso escapa dos meus lábios.

– eu não quero sonhar com princesas, quero sonhar com motos e corridas alucinantes.

– mas meninas sonham com princesas e príncipes. – ele cruzou os braços e fez aquela cara de “você está errada e eu estou certo” que todo uchiha nasce sabendo fazer. Eu deixo escapar outro riso.

– sai daqui garoto, vai dormi. – ele sai correndo.

Eu caio na cama, não tenho a mínima vontade de levantar amanhã. Desejo apenas ficar aqui dentro até que tudo se ajeite novamente.


Itachi uchiha

Quatro da manhã e der repente meu pai abre a porta do meu quarto e me tira da cama. Eu fico confuso de inicio, ninguém aqui em casa acorda às quatro da manhã, muito menos meu pai. Levanto-me da cama em um pulo esperando que alguém me explique o que diabos está acontecendo.

Então eu vejo uma mala nas mãos dele.

– o que é isso pai?

– coloque uma roupa que nós precisamos sair.

– como assim? Eu só vou viajar de tarde.

– houve um pequeno adiantamento, você vai pegar o ônibus em uma hora. – eu dou um salto e corro para colocar a roupa.

A capital não fica tão longe daqui, não é o caso de irmos de avião, então irei de ônibus, chegarei em algumas horas lá. O pensamento de deixar tudo isso para trás me aterroriza, meus amigos, minha família, Mei.

Eu não poderei me despedir de ninguém, mas anoto mentalmente que terei que ligar para todo mundo quando chegar. A única coisa que me conforta é que eu vou vê-la de novo, sei que ela vai me visitar.

– vamos itachi. – eu termino de colocar minha camisa e sigo meu pai escada a baixo.

Para minha surpresa não há ninguém na sala. Eu pensei que todos estariam acordados me esperando para que ao menos eu pudesse lhes dizer adeus, nem mesmo minha mãe desceu. Meu pai abre a porta da frente e caminha rápido até o seu carro preto.

– entre.

– eu não vou poder me despedir?

– já se despediu deles, não temos tempo.

Eu entro no carro enquanto meu pai coloca a mala atrás. Depois ele entra do banco do motorista e começa a dirigir. Da nossa casa até a rodoviária é mais ou menos vinte minutos, fica depois do hospital. Passamos pela estrada de terra, vejo o portão da fazenda Haruno e logo depois vejo a rua.

Porem algo estranho acontece.

Em vez de seguir em frente em direção da rodoviária meu pai dobra. Penso que ele deve estar pegando um atalho ou algo assim, sua vontade é tanta de se livrar de mim que nem o caminho correto ele pode pegar? Ele continua reto e depois chegamos ao limite oeste da cidade. A autoestrada está logo ali, meu pai acelera com tudo nela.

– pai, por que estamos indo por aqui? Por que estamos saindo da cidade? – ele não me responde. Apenas continua dirigindo na velocidade máxima.

Estou preocupado.

– pai que brincadeira é essa?

Nós estamos a caminho da cidade vizinha. Ela fica a meia hora de konoha, é bem perto e é onde tem o aeroporto mais perto. Quando alguém vai viajar de avião sempre vem para cá. Der repente algo brilha na minha mente. Avião.

– pai, nós estamos indo ao aeroporto? Por quê? – de novo recebo o silencio como resposta. – pai me responde.

– você vai saber.


Não houve muito o que eu pude fazer, haviam seguranças contradados pelo meu pai. Só descobri que eu estava indo para o outro lado do país quando recebi minha passagem. Meu pai fora mais esperto que eu, no final ele sempre foi. Eu estaria incomunicável com os meus amigos, havia meu e-mail que estava bloqueado e não sei decorado os e-mails dos meus amigos caso eu quisesse fazer outro, meu celular foi trocado por um novo e existe o mesmo problema dos e-mails.

Eu sei que o meu pai preparou cartas em meu nome para se despedir dos meus amigos, deve ter colocado uma desculpa qualquer.

Meu pai é assim, quando lhe convém ele move céus e terras para conseguir o que ele quer e no momento me afastar de Mei é sua maior meta. Quando entrei no avião eu senti uma pontada grande no coração, não havia me despedido dos meus irmãos, eles ficariam com raiva de mim?

Talvez sim.

Eu escorei minha cabeça na janela observando o avião levantar voo e quando estávamos entre as nuvens eu desejei que este momento fosse eterno. Aqui encima eu esqueci dos problemas, eu esqueci de todo o drama que a minha vida se transformou e eu me transformei no itachi adolescente que nem sonhava no que lhe ia acontecer.


Tomoyo uchiha


Hoje é o dia em que itachi vai para a capital e pensar nisso me deixa triste. Minha cabeça dói um pouco, mas ignoro isso, quero estar de bom humor para me despedir do meu irmão.

Coloco minha roupa e desço correndo, mas algo estranho acontece quando chego à sala. Primeiro é que meu pai não está, nem ele e nem itachi e isso é estranho. Segundo que sasuke parece quieto, mas há um traço de triunfo em seu rosto, isso me deixa preocupada.

Toya está comendo alheio ao que acontece ao seu redor e isso é bom.

Eu me sento no lugar de sempre e começo a comer encarado sasuke. Depois da nossa briga de ontem eu duvido que ele vá querer falar comigo, mas ele me deve respostas e eu as quero agora.

Uma lembrança esquisita vem na minha mente, quando eu acordei de madrugada, mas ou menos duas da manhã eu havia tido a impressão de ouvir a voz de sasuke e do meu pai do lado de fora, ele contava detalhes de alguma coisa e sasuke prometeu segredo. Eu achei que tinha sido um sonho, mas agora não tenho tanta certeza. Eu continuei encarado e ele acaba por si irritar.

– o que você quer?

– saber onde o pai e o itachi estão. – a mesa já estava silenciosa, mas agora um clima pesado cai sobre ela. Minha mãe obviamente não sabe de nada já que está apreensiva e toya olhar com curiosidade sasuke. – eu sei que você sabe.

– eles foram dar uma volta, conversar.

– isso é bom. – não acho que minha mãe acreditou nas próprias palavras.

– talvez. – eu digo.

O resto da refeição se dá em silencio, tirando por comentários de toya. Quando dou o ultimo gole do suco ouço a porta abrir e lá está ele. Meu pai entra sozinho e fecha a porta atrás de si. Minha mãe arqueia uma sobrancelha e eu o olho com desconfiança, mas toya é que faz a pergunta que estava travada em nossas gargantas:

– onde está o itachi?

Meu pai não responde. Ele se senta em seu lugar e começa a comer. O seu silencio frio me irrita a um ponto de bater o talher na mesa exigindo sua atenção.

– onde está o itachi? – eu pergunto.

Desafia-lo não é exatamente a ideia mais coerente no momento, na verdade é estupidez, mas estou com tanta raiva que não consigo raciocinar. Meu pai me olha com o seu olhar mais frio, porem isso não me atinge, continuou forte no meu canto.

– não é o momento.

– onde está ele fugaku? – minha mãe pergunta com uma falsa calma.

– vocês logo saberão. – ele continua a comer tão calmo como se nada estivesse acontecendo, tão diferente de alguns dias atrás.

Ele estava em seu modo de autoproteção.

– por favor pai, eu quero me despedir do itachi.

– ele já viajou, mas lhe deixou uma carta. – ele aponta para um envelope branco encima do criado mudo.

– como assim? É muito cedo, do que está falando?

– nós adiantamos a viagem para o bem dele.

Evitar despedidas incomodas.

– como você pode fazer isso, como você pode levar o meu irmão sem que ele pudesse se despedir na família? – tiro meu celular do bolso com o intuito de ligar para ele, mas uma voz feminina me diz que esse numero não existe mais. Eu tento novamente e dá a mesma coisa. – mas o que... ?

– ele quis comprar um novo celular querida, sinto que ele não tenha lhe dado o numero, itachi percebeu que essa era a melhor decisão e você só poderá falar com ele quando também perceber isso.

Eu pego minha bolsa com violência e saiu a passos duros dali. Pego a carta quase a amassando. Meu pai me olha bravo pela minha atitude.

– aonde vai?

– a qualquer lugar longe daqui. – bato a porta com força.


Abro a carta e leio:

Tomoyo, quando estiver lendo essa carta eu estarei na capital. Sei que você não aceitou isso, eu mesmo demorei em aceitar, mas não se preocupe por que tudo ficará bem. Não faça confusão enquanto eu estiver longe e tente não brigar com o sasuke e com o papai. Mais uma coisa, não quero noticias da Mei, não agora, é doloroso falar nisso e eu estou tentando ajudar a minha família.

Sinto não poder ter me despedido da forma adequada.

Com amor itachi.

Não estou chorando como a cena pede, mas isso por que já chorei demais. Estou chocada na verdade, chocada mais que tudo. Algo não está certo com esse texto, a letra é parecida com a do itachi, mas pode ser do meu pai ou do sasuke, eles têm letras muito parecidas.

Imagino como o meu pai convenceu ele a escrever isso, talvez ele o tenha ameaçado.

Sinto que o mudo vai cair nas minhas costas, mas então ouço um assovio atrás de mim. Quando olho para trás reviro os olhos.

– o que você quer inuzuka?

– está triste uchiha?

– não é da sua conta. – ele se senta ao meu lado no meio fio. Espero a gracinha ou a piadinha que vem logo a seguir, iremos brigar como sempre e depois eu irei embora irritada.

– eu sei que esse lance entre a sua família é ruim e tal, a minha é bem maluca, mas nunca teve isso não – eu o olho perplexa, ele realmente acha que isso ajudou? – mas nós temos as nossas brigas e eu sempre me sinto melhor depois de um tempo sem pensar em absolutamente nada.

– nossa, você é um cabeça oca, tem esse dom, mas eu... – ele se levanta e estende a mão. – o que foi?

– vamos logo uchiha, você fala demais.

– mas temos...

– esqueça tudo o que tem para fazer hoje, esqueça tudo o que você passou hoje e nas ultimas semanas, só foque no agora, neste segundo.

– você é maluco. – mesmo assim eu peguei a sua mão. Mesmo que a minha consciência dissesse para não fazer isso.

Ele me puxou correndo pelas ruas, eu não fazia ideia de para onde estava sendo levada, mas a ideia de voltar para o meio fio não me agradou. Passamos por um mercadinho onde ele comprou vários salgadinhos, doces e duas garrafas de refrigerante. Quando eu o perguntei se iríamos fazer uma festa ele disse que era para apenas segui-lo.

Eu o segui, nós saímos do limite da cidade e entramos na floresta. Fomos por uma trilha muito pouco usada – já que a maioria frequenta o outro lado – andamos por mais ou menos vinte minutos, estava pensando que iríamos parar em algum tipo de fim de mundo quando ouvir o barulho de água caindo.

– para onde estamos indo inuzuka?

– meu lugar quase secreto.

– quase?

– não sou o único que sabe dele, mas são poucas pessoas que veem aqui. – ele disse isso empurrando uns galhos que estavam no caminho. Olhei surpresa o lugar, era uma das varias cachoeiras que tem ao redor da nossa cidade, mas eu nunca tinha vindo nessa.

Não sei dizer quantos metros ela tem, mas é o bastante para ter uma caverna. A lagoa que a cachoeira forma é de água transparente e consigo vez os peixes lá embaixo. Nós nos sentamos em uma pedra, kiba colocou a sacola cheia de comida da pedra e começou a tirar a camisa.

– o que está fazendo?

– não acha que eu vou entrar de roupa, certo? – tira a calca revelando uma cueca boxer preta. Eu não coro, mas sinto a vergonha tomar conta de mim. – eu vou pular.

Ele pula e um pouco de água espirra em mim. Eu ainda o observo por alguns minutos antes de acaba perdendo o pudor. Eu retiro minha blusa e não ligo que ele possa ver o meu sutiã preto sem graça, por sorte estou de short e entro assim mesmo. Jogo meus calçados para trás e pulo. A água está gelada, mas é uma sensação boa.

– então?

– bem, é legal.

Ele me olha divertido e faz uma cara de quem vai aprontar algo. Ele mergulha e eu acompanho seus movimentos até que percebo o que ele pretende, até tento fugir, mas o idiota foi mais rápido e me puxa para baixo. Olho zangada para ele e nós voltamos a superfície.

– acho que vou te afogar. – eu o ameaço e começo a nadar atrás dele.

Ficamos assim por meia hora até que ele reclama de fome. Nós saímos e comemos alguns dos salgadinhos e bebemos coca. Der repente eu esqueço de tudo, das brigas, do sasuke, do drama, até esqueço que sou uma uchiha. Ali e agora eu era apenas a tomoyo. Não a garota super-forte que nunca chora, não a menina que tem que mostrar a superioridade uchiha, não a garota que precisa ser boa em tudo. Sou apenas tomoyo, uma garota sem lembranças que agora está tomando banho de cachoeira com o maior idiota de konoha.

O pensamento me faz rir.

– vamos voltar? – entre risadas nós voltamos para água. Fazemos uma pequena guerra e depois ele começa a cantar musicas antigas.

I can't get no satisfaction
I can't get no satisfaction

– você canta muito mal sabia? – ele ri.

– então faça melhor.

Eu continuo

'Cause I try and I try and I try and I try
I can't get no, I can't get no

E nós começamos a cantar Rolling Stones. Ele faz uma poses engraçadas na musica e desafina bastante, eu já canto desde pequena e não tenho esse problema, mas ali eu me deixou errar um pouquinho, não estou querendo mostrar que sou boa, estou apenas me divertindo.

When I'm drivin' in my car
And that man comes on the radio
He's tellin' me more and more
About some useless information
Supposed to fire my imagination
I can't get no, oh no no no
Hey hey hey, that's what I say

Nós cantamos juntos. Quando terminamos a musica que mal conseguia parar de rir e ele também, mas depois de alguns minutos ele ficou serio e eu o encarei.

– o que foi?

– uma hora sem troca farpas, isso é um avanço.

– não se acostume.

– não teria graça não brigar com você. – nós dois rimos. – mas você canta mal sabe...

– cale a boca inuzuka, eu canto muito bem.

– é claro que não. – eu me aproximo irritada e nem percebo que estamos perto demais. – você é uma garota muito mimada sabia?

– e você é um idiota cabeça de vento. – nós nos encaramos por mais alguns segundos até que sinto ele agarrar minha cintura e me puxar para perto. – o que está fazendo.

– isso. – e ele nos afunda. Quando abro o olho estou debaixo da água, meus cabelos negros ficam flutuando e me fazem parecer um monstro de filme. Inuzuka está com um tipo de sorriso enigmático, nós estamos tão próximos, nariz com nariz.

Seus olhos castanhos estão cravados nos meus e eu sei o que vai acontecer. É o que sempre acontece quando um certo tipo de tensão cai sobre nós dois, uma coisa que nós nunca conseguimos evitar.

Ele colou nossos lábios.

Ainda que isso não tenha sido a primeira vez, desta vez foi diferente. Tinha algo diferente, talvez tenha sido no jeito calmo que nos beijamos ou os cenários. Só que quando nos afastamos e voltamos à superfície nossas testas estavam coladas e ficamos em silencio por alguns instantes. Aquilo havia nos mudado de alguma forma, por que quando eu abri os olhos eu o puxei novamente, não ouve ofensas, não ouve competição de quem era o mais forte, só ouve nós dois e o barulho da cachoeira.




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Notas finais do capítulo

infelicidade para a pobre família uchiha (o cap. foi todo deles), mas como nem tudo é lagrimas nós tivemos um final satisfatório (na minha opinião)
então? o que acharam?
sugestões? elogios? criticas? duvidas?



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