- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Meses depois - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

P.O.V Percy

As falas de Thalia não saiam da minha mente, me torturando e atrapalhando os meus planos.

FLASBACK ON

- Então, o que vocês acham? – eu pergunto animado para Thalia, depois de contar os meus panos –

- Ahn... é bem legal isso Percy, mas... – ela faz uma careta hesitando contar –

- O que foi? – eu pergunto confuso –

O plano era perfeito, por que ela está com aquela cara?

- Bem, Percy, daqui uma semana a Annabeth volta para Londres, lembra? – ela fala de uma vez –

Você já segurou o céu em suas costas? Já levou um tiro? Já levou uma facada? Já foi eletrocutado? Já caiu de um prédio de 100 andares e caiu com um baque no chão? Já sentiu a dor de ter uma perna decapitada sem anestesia?

Pode ter certeza que o que eu acabei de ouvir doeu mais do que tudo isso.

1 semana. 1 semana é o que eu tenho com a minha loirinha. 1 semana para ela voltar para Londres. 1 semana para ela ir para longe de mim.

FLASHBACK OFF

Nesse momento estou jogado na minha cama, pensando em como vai ser daqui para frente.

Escuto a campanhnha tocar. Deve ser Annabeth. Mas eu não me levanto, provavelmente alguém vai abrir a porta para ela.

Eu estava certo, logo ouço batidas na porta do meu quarto.

- Entra. – eu falo sem ânimo algum –

Ela abre a porta, entra, e fecha a porta Ela está radiante, como sempre.

- Oi amor. – ela sorri se sentando na minha cama, e se abaixa por eu estar deitado, dando um selinho nos meu lábios, e eu sinto aquele agito no meu peito como toda vez que sinto os lábios dela –

Ficamos um tempo em silêncio, alguns minutos, até que ela se pronuncia.

- Você está bem? Está tão quieto. – ela diz –

- Eu to bem. É só que... – e agora, digo ou não digo? Digo ou não? Digo ou não? – Nada, não é nada. – prefiro quardar isso só para mim –

Ela me olha desconfiada, com certeza ela não acreditou em mim. Mas ela não insiste.

- Melhore essa cara, parece que você quer que eu vá embora. – ela disse fazendo um biquinho lindo –

Sorrio e me sento na cama, puxando ela para perto de mim. Junto nossos lábios em um beijo lento, como se aproveitassemos a boca de casa um, como que para guardar na memória. Ok, isso está parecendo coisa de despedida.

O nosso beijo é interrompido pelo celular dela tocando. Ela o pega e olha o visor, se levanta indo até o outro lado do quarto.

Eu poderia escutar o que ela estava conversando, mas minha mente está tão longe que nem percebi até quando ela se senta no meu colo. Eu passo os braços ao redor de seu corpo.

- Percy, - ela começa, e posso ver que ela não está discontraida como estava antes – Meus pais querem conhecer você.

- Seus pais? – sinto um nervosismo e medo se agitando dentro de mim. E se eles não gostarem de mim? –

- É, eles acabaram de chegar aqui. Vão passar essa semana na casa do tio Hermes, para depois irmos... – ela não termina a frase, mas eu sei o que ela ia dizer. Embora. Para depois eles irem embora –

Respiro fundo. Isso está me matando. Eu não quero que ela vá, mas eu não posso pedir que ela fique. Isso atrapalharia todos os planos para o futuro dela. Eu quero que ela seja feliz, e eu sei que para isso ela precisa se formar em Arquitetura na Universidade de Oxford.

Dou um beijo na bochecha dela, e ficamos ali, em silêncio, apenas sentindo a presença um do outro.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - NOITE DO DIA SEGUINTE - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

P.O.V Annabeth

Esses dias estão realmente depressivos. Eu não quero deixar Percy, mas eu não posso desistir de Oxford.

Tomei um banho e fui me arrumar, pois no jantar meus pais irão conhecer Percy. Eu estou um pouco nervosa, pois meus pais não são muito do tipo; ‘ei, senta ai, vamos assistir um jogo de futebol’, eles são mais do tipo: ‘você pretende ser o que na vida? Vai fazer faculdade? Quer casar?’.

Tomei um banho demorado e quente, enquanto isso fiquei pensando em como será daqui para frente.

Terminei o meu banho, e vesti a roupa que eu separei. Depois arrumei meu cabelo, e passei uma maquiagem leve.

Roupa da Annabeth: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=59155788

Desci e encontrei meus pais e meus tios.

- Onde está Luke? – pergunto dando por falta do próprio –

- Foi na casa da Thalia. – Tio Hermes responde –

- Ah. – eu falo apenas e ouço a campanhinha tocar –

Lanço um olhar significativo para meu pai, para ele pegar leve, e vou abrir a porta.

Percy está absolutamente lindo, e notavelmente nervoso.

- Oi, você está lindo. – eu digo o puxando para dentro e dando um selinho nele –

- Obrigada, você também. – ele diz –

- Vem, meus pais estão na cozinha. – eu falo –

Entrelaçamos nossas mãos, e vamos juntos até a cozinha.

Meu pai olha nas nossas mão entrelaçadas primeiro, e depois para o rosto de Percy. Minha mãe olha para Percy, para mim, e depois para nossas mãos entrelaçadas.

Silêncio. Tudo que podiamos ouvir era a respiração do outro.

Pra minha surpresa, Percy que toma uma iniciativa.

Ele solta da minha mão, e vai até meu pai.

- Olá Sr. Chase. Eu sou Percy, Percy Jackson. – ele diz e estende a mão –

Meu pai aperta a mão dele.

- Prazer finalmente conhecê-lo, Percy Jackson. – meu pai diz formalmente –

- Igualmente. – Percy diz com classe e eles desfazem o aperto de mão –

Percy se vira para minha mãe, e eles trocam uma aperto de mão também.

- Olá Srt. Chase. – ele diz – Prazer em conhecê-la.

- Olá. Igualmente Percy. – ela diz com um meio sorriso e eles desfazem o aperto de mão –

- O jantar está servido, vamos nos sentar. – tia May diz e assim fazemos –

Meu pai senta em uma ponta da mesa, e meu tio Hermes na outra. Minha mãe senta de frente para mim, ao lado de tia May, e Percy ao meu lado.

Nós comemos, e meu pai e minha mãe fizeram algumas perguntas para o Percy. Como ‘Você pretende fazer faculdade?’ ‘Você tem boas notas?’ ‘Você convive com a sua família?’.

Terminamos o jantar e fomos para a sala, nos sentamos, e tia May e tio Hermes disseram que teria que sair. Então ficamos apenas nós 4 na sala. As perguntas continuaram atpe que uma realmente me surpreendeu.

- Então, - minha mãe começa – vocês já transaram alguma vez?

Percy se engasga com o ar, e dispara a tossir. Meu Deus, eu não acredito que minha mãe perguntou isso. Vejo Percy completamente corado, e eu provavelmente não estou diferente.

- Então? – minha mãe nos insentiva a responder depois que Percy se recompôs –

Olho para meu pai, e vejo que ele está sério, esperando que agente responda.

É hoje que eu morro.

- Já. – Percy responde olhando para os pés, e eu também não consigo olhar para meus pais –

- Usaram proteção? – meu pai que pergunta –

- Ah, já ta bom desse assunto né. – eu falo tentando mudar de assunto –

- Responda. – meu pai fala –

- Sim, usamos pai, nós usamos camisinha tá ok? – eu digo me extressando – Bom, agora que vocês já se conheceram, vamos dar uma volta Percy? – me viro para ele –

Ele está supreso pela minha reação. Estou realmente brava. O que eles queria? Me constranger?

- Ahn, e-eu – não deixo que ele termino, pego a mão dele, e quase o arrasto dali –

Saimos lá para fora, e vejo ele me olhar com as sobrancelhas arqueadas.

- Destranca o carro. – eu falo e ele faz –

Abro a porta e entro, fechando-a em seguida, e espero ele dar a volta no carro e entrar.

Ele entra, mas não liga o carro, ele apenas fica me olhando, esperando que eu fale algo.

- Para de olhar para mim com essa cara. – eu falo me virando para ele –

- Seus pais vão me odiar. – ele fala –

- Não to nem ai para eles. – eu falo e me viro para frente de novo –

- E qual foi a daquelas perguntas? Meu Deus, eu pensei que eu ia morrer. Será que eles estão bravos comigo? – ele diz –

- Por que estariam? – eu pergunto ainda olhando para frente, não to com muito clima para sair para namorar hoje, mas qualquer coisa é melhor que ficar em casa –

- Por eu ter tirado a virgindade da filha deles. – Percy fala como se fosse óbvio –

Não respondo. Estou começando a me extressar com Percy também.

P.O.V Percy

Juro, eu juro que tentei me controlar, mas eu não pude evitar. Comecei a gargalher muito. Pelo fato de eu estar nervoso pelo encontro com os Chase, pelo fato de que eu quase morri com a pergunta dos Chase, e principalmente pela Annabeth estar brava.

Ela olha encabulada para mim, mas eu não consigo parar de rir. Isse encontro com os Chase foi um desastre. Annabeth vira para frente, criza os braços em baixo do peito, e fica sem me olhar, e de bico. Ok, isso é muito seduzente.

Aos poucos vou parando de rir, e respiro fundo. Olho para Annabeth, e ela ainda está do mesmo jeito.

- Para com esse bico ai, ou eu não me responsabilizo pelos meus atos. – eu digo malicioso, mas ela nem me olha –

Vou até ela, e começo dar vários beijinhos no seu rosto e nos seus lábios.

- Não. – eu dou um selinho nela – Fica. – dou outro selinho – Brava – dou outro selinho –

- Então me leva para tomar sorvete, que ai eu não fico brava. – ela disse sem dar a mínima para os meus beijos –

Mas ela me surpreende com um selinho demorado.

- Agora anda logo, eu to com fome. – ela diz colocando o sinto –

Coloco o sinto, e nós vamos até o McDonald’s e pedimos um sorvete. Ficamos conversando, até que ela chega em um assunto que eu realmente queria evitar.

- Amor. – sorrio ouvindo ela me chamar assim, sempre fico extremamente feliz por ela me chamar de amor –

- Diga, meu amor. – eu falo e vejo que ela está tensa –

- Daqui praticamente 5 dias eu vou voltar para Londres. – ela diz sem me olhar –

Dou um suspiro. Não sei o que falar para cortar esse clima, então falo o que eu realmente estou sentindo.

- Eu sei. Você vai voltar para Londres, para fazer faculdade em Oxford. E eu vou continuar te amando. – ela levanta o rosto e olha para mim –

- Eu também Percy. Eu sempre vou te amar. – ela dá um sorriso fraco –

- Eu não quero falar sobre isso agora, ok? – ela concorda com a cabeça –

- Acho melhor eu ir. – ela fala –

- Vem, vou te levar para casa. – nós levantamos, pagamos o sorvete, e voltamos para o carro –

Não conversamos muito, e logo já estávamos na porta da casa dos Castellan.

- Boa sorte com seus pais. – eu falo –

- Obrigada. Boa noite meu amor. – ela me beija –

- Boa noite amor.

P.O.V Annabeth

Entrei em casa e encontrei meus pais na sala, me esperando.

Reviro os olhos, mas fico calada.

- Sabe filha, você nunca discutiu conosco por nada nesse mundo. – minha mãe diz –

- Esse rapaz deve ser muito importante para você. – meu pai fala, e eu olho surpresa para meus pais –

- É, ele é muito importante para mim. – eu falo –

- Ele parece ser um bom garoto. – minha mão fala – Espero que ele realemente te faça feliz.

Ambos estão sorrindo para mim, e tudo que eu consigo fazer é abraça-los.

Depois dessa sena linda vou tomar um banho, e vou dormir, e sonho com o meu Percy.

Acordo com meu celular tocando. Olho as horas e vejo que são 03 hrs da manha. Olho o visor do celular, e vejo que é Nico.

- Alô. – eu digo sonolenta –

- Annabeth, corre para o hospital onde você ficou internada. – Nico diz em desespero –

- Calma Joe Jonas, o que foi? – eu pergunto mais alerta depois de ouvir a palavra ‘hospital’ –

- É A BIANCA. A CLAIRE VAI NASCER. AGORA. – ele grita –

- OH MEU DEUS. EU JÁ ESTOU INDO.

Nico desliga, e em um pulo eu já estava no quarto emq eu meus pais estavam, contando para eles, depois no quarto de Luke, que caiu da cama, e depois para meus tios.

Logo eu já estava pronta, e fomos todos para o hospital.

Chegando lá vi que já estavam todos lá.

- Como está tudo aqui? – perguntei ao lado de Percy, que passou um braço ao redor dos meus ombros –

- O Nico e o Leo tão quase morrendo, até parece uqe são eles que estão na sala de cirúrgia. – Percy fala, e me dá um selinho –

Vou até Nico e o abraço.

- EU to com medo de que algo dê errado Demi Lovato. – ele me chama de Demi, desde que eu passei á chamá-lo de Joe Jonas –

- Vai dar tudo certo, você vai ver. – eu falo, e em seguida abraço Leo –

Ficamos todos na sala de espera, até que o médico chega, e todos nós nos levantamos, e quando Thalia se levanta, Luke cai de cara no chão, por que ele estava dormindo no ombro dela.

- Onde está o pai da criança, e os pais da garota? – o médico pergunta –

Leo, Maria e Hades dão um passo a frente, e Nico vai junto.

- Parabéns, os senhores são avós, o senhor é pai, e o senhor é o tio, imagino. – ele diz com um sorriso no rosto –

São só lágrimas e abraços depois disso, e depois de algumas horas nós fomos ver a Bianca.

Ela está mais que radiante, com a pequena Claire nos braços.

Primeiro a família vai até ela, e depois nós vamos.

- Parabéns. – todos nós dizemos –

- Ela é linda, Bia. – eu falo –

- Não é? É meu anjinho. – Bianca diz orgulhosa –

É até engraçado Nico se exibindo, e falando do quanto a sobrinha dele é bonita, se antes ele á desprezava tanto, mas é uma sena realmente alegre e linda.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 5 DIAS DEPOIS - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

P.O.V Percy

Estava no meu carro indo para o aeroporto.

Esses dias foram absolutamente terríveis. Quer dizer, eu estava com a Annabeth, e isso torna perfeito, mas estava com clima de despedida.

Não dormi nada essa noite. Tudo que eu consegui foi pensar que hoje ela iria voltar para Londres.

Cheguei no aeroporto, junto com meus pais, que estavam no outro carro.

Quando entramos logo avistamos o grupo de pessoas mais na frente. Fomos andando até lá, e vejo minha Annabeth abraçada á Thalia, chorando.

Sinto um peso no meu coração, e logo Annabeth me vê. Ela larga Thalia e vem correndo até mim, e se joga nos meus braços, chorando muito, e nessa altura eu também estou chorando.

A aperto forte, com vontade de nunca largar. Ela afunda o rosto no meu pescoço, e eu nos seus cabelos loiros.

Nínguém fala nada, apenas fica nos olhando em silêncio.

Levo uma mão até meu bolso, e aperto o que tem ali dentro, mas prefiro não fazer nada, seria loucura.

- Eu te amo. – eu falo para ela –

- Eu amo você. – ela fala entre soluços –

Procuro os lábios ela, e junto nossos lábios em um beijo cheio de paixão, amor, carinho.

- Você vai ir me ver em Londres? – ela pergunta olhando nos meus olhos –

Olho seus olhos cinzentos e me lembro de como me senti da primeira vez que os vi.

- Sempre. Todos os feriados eu estarei lá. – eu falo –

- Todo mês eu virei aqui, para matar as saudades. –ela fala e eu a beijo navamente –

- Não é um adeus, não é? – ela pergunta –

- Claro que não. Nunca vai haver adeus entre nós dois. – ela sorri, e vai se despedir de todos os outros –

Ela abraça meus meus pais primeiro.

- Vá com Deus querida. – minha mãe fala –

- Até logo. – meu pai fala –

Depois ela abraça Hermes e May.

- Obrigada por cuidarem de mim. – Annabeth fala –

- Sempre que você quiser, nossa casa está de portas abertas para recebê-la. – May disse –

- Até minha querida. – Hermes fala –

Depois Annabeth abraça Bianca e Claire.

- Obrigada por tudo amiga. – Bianca fala –

- Cuide bem dessa pequena aqui, viu? – Annabeth dá um beijinho na testa da Claire –

Fico admirado com aquela sena. Um dia vou ver Annabeth com nossos filhos no colo. Eu tenho certeza. Seco uma lágrima enquanto ela abraça Nico –

- Tchua Joe.

- Tchau Demi. Não demore voltar aqui.

- Não vou demorar. Não mesmo.

Ela abraça Rachel.

- Eu ainda não acredito que tem dedo seu por trás do meu namoro com o Nico. – ela fala –

- Pode me agradecer. – ela brinca –

Ela se despede de todos, até que chega na Thalia.

Elas se abraçam chorando muito.

- Se você não ir me vizitar, eu juro que eu te mato. – Annabeth fala –

- Pode ter certeza que eu vou. Você ainda vai ter que me aguentar muito viu?

Elas falam mais algumas coisas que eu não consegui ouvir, então Annabeth abraça Luke.

- Tchau minha linda e loira prima. – Luke fala, e ele está chorando –

- Tchau meu lindo primo do cabelo cor de areia. – ela fala e ambos riem –

- Em breve agente vai se ver de novo, certo? – Luke diz –

- Certo.

- ULTIMA CHAMADA PARA O VÔO 589 PARA LONDRES. –ouço ser anúnciado nos auto falantes –

Annabeth me abraça novamente, e nós dois choramos ali. Não me impotei com nínguém ali, só ela me importava.

Nos beijamos, e ela se vira, carregando suas malas, e soltando minha mão.

Ela não olha para trás.

Coloco a mão no meu bolso novamente.

E quer saber?

 Dane-se a loucura. Eu preciso dela. Não é amanha e nem depois. É hoje e sempre. Saio correndo em disparada por onde ela foi.

Essa é a maior loucura da minha vida. Meu coração bate tão forte que eu penso que ele irá sair pela minha boca.

- Ei garoto, volte aqui. – ouço o segurança, mas eu não paro –

Ela está quase lá fora, onde o avião está parado, e ouço todos nossos amigos e familíares me chamando, bem perto de mim.

- ANNABETH. – grito, e ela para, e se vira para trás –

Continuo correndo, e chego até ela, e caio de joelhos na sua frente.

Pego sua mão, e olho no fundo dos seus olhos, e agora já estão todos aqui ao nosso redor.

- Percy? O que você está fazendo? – ela pergunta assustada –

- Annabeth, eu sei que pode parecer loucura, mas isso já estava nos meus planos, mas Thalia me lembrou que você iria voltar para Londres, então não fiz, mas eu preciso fazer. Eu preciso saber sua resposta. – eu paro para recuperar fôlego – Eu te amo mais que tudo nessa vida. Você é meu motivo para respirar. Você é meu motivo para viver. Eu quero passar o resto da minha vida com você. – agora nós dois estamos chorando – Quero um dia poder te chamar de minha esposa, e te ver segurando nossos filhos. Eu preciso de você sempre comigo. Por isso eu estou aqui agora, diante de você, dos seus pais, dos meus, dos nossos amigos, dos outros passageiros, e dos seguranças do aeroporto, para te fazer um pedido. – eu pego a caixinha de veludo no meu bolso e a abro – Você aceita se casar comigo Annabeth Chase? Daqui a 4 anos?

P.O.V Annabeth

Eu não sabia o que fazer, podia sentir o olhar de todos sobre nós. Sinto uma explosão no meu peito, mas não é uma coisa ruim, é uma coisa extremamente boa.

Olho nos olhos do meu amado, ali, ajoelhado. Sempre tive certeza do que eu queria na minha vida. Fazer aquitetura em Oxford. Essa sempre foi a maior certeza da minha vida. Mas agora eu tenho uma certeza maior ainda. Eu amo esse garoto surfista e futuro biólogo marinho. Eu amo Percy Jackson, e essa a minha maior certeza na vida.

- Claro que sim, meu amor. – eu falo sorrindo, sem conter as lágrimas –

Ele dá o sorriso mais perfeito do mundo, chorando também.

Ele coloca a aliança no meu dedo, se levanta e me abraça, me girando no ar.

Eu só conseguia rir. Rir do quanto a vida pode nos surpreender.

Ele me coloca no chão, e me dá um beijo delicado nos lábios. Em seguida ele pega minha mão, e beija onde está a aliança.

- Eu te amo.

- Eu te amo.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - EPÍLOGO - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

10 ANOS DEPOIS.

P.O.V Annabeth

Estou aqui sentada na espreguiçadeira, na beira da piscina na casa da família Jackson.

Annabeth Jackson. É incrível como meu nome fica bom assim.

Faz 6 anos que me casei com a pessoa mais perfeita e magnífica do mundo. Percy Jackson.

Agora olho meu marido, brincando com nossos dois filhos na piscina.

Mike Jackson, nosso filho mais velho, de 5 anos. Ele tem cabelos pretos como os do pai, e olhos como os meus.

Samantha Jackson, ou apenas Sam, é a nossa pequena, de 3 aninhos, com cabelos loiros como os meus, e olhos da cor do mar, como os de Percy.

Os 3 brincavam na piscina, e eu não conseguia saber quem era a criança ali. Sam e Mike, ou Percy.

Percy se formou na Califórnia. Nós sempre nos viamos, todos os meses, durando 4 anos.

Foi difícil, eu assumo, mas nada que nosso amor não pudesse superar.

Sempre me imaginei casada com um advogado, formado em Harvard. Mas nenhum advogado formado em faculdade alguma poderia ser mais perfeito que o meu biólogo marinho.

Percy tem um empresa de sucesso, eu tenho meu escritório de sucesso. Ambos nos demos muito bem em nossas áreas de trabalho.

Thalia e Luke tem 2 filhos. 1 menino e 1 menina. Aqueles dois lá, são identicos aos pais. Teimosos, fofos, perfeitos.

Bianca e Leo se casaram depois de alguns meses. Foi realmente lindo, e adivinhem quem pegou o buquê. Rachel. 1 ano depois ela e Nico se casaram.

A vida pode não ser do jeito que nós sonhamos, ela pode dar voltas e voltas, e no fim ser algo completamente diferente, mas pode ter certeza que assim vai ser melhor. É o destino, ele sempre reserva para nós o que nos fará feliz. E o que mais faz feliz, são aquelas pessoas que eu conheci naquele 1 ano que eu fui obrigada a passar na Califórnia. Até hoje somos amigos, amigos como éramos 10 anos atrás. Nós estaremos sempre juntos. Tenho os melhores amigos do mundo, tenho o melhor marido do mundo, e os filhos mais perfeitos do mundo. E eu tenho certeza, que eu não poderia ser mais feliz.

Aproveite ao máximo a vida, não pense no amanha, e nem faça planos para o futuro. Viva o hoje, e com quem você ama. Só assim você poderá ser feliz de verdade.

FIM