P.O.V Thalia

Depois de conversar mais um pouco com Annabeth, nós nos deitamos para dormir. Fiquei rolando de um lado para o outro na cama, por que eu estava sem sono.

Eu queria dizer para a Annabeth que talvez ela e o Percy tenham se apressado dizendo ‘eu te amo’ um para o outro, mas muitas pessoas já disseram isso, e ela esta tão feliz com ele, mas eu acho errado eles terem dito isso um para o outro. Nem eu e Luke, que namoramos a mais tempo não dissemos. Mas eu decidi que não vou dizer nada, temos que deixar ela feliz com o Percy.

Depois de rolar muito na cama, finalmente consegui dormir.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Hear the sound of the falling rain

Coming down like an Armageddon flame (Hey!)

The shame

The ones who died without a name

Hear the dogs howling out of key

To a hymn called "Faith and Misery" (Hey!)

And bleed, the company lost the war today

I beg to dream and differ from the hollow lies

This is the dawning of the rest of our lives

On holiday

Ouça o som da chuva que cai

Caindo como uma chama do Armagedon (HEY!)

A vergonha

Dos que morreram sem nome

Ouça os cães uivando fora do padrão

Para um hino chamado "fé e miséria" (HEY!)

E sangrando, a companhia perdeu a guerra hoje.

Eu imploro para sonhar e discordar das mentiras ocas

Esse é o amanhecer do resto de nossas vidas

No feriado

NOTA MENTAL: NUNCA COLOQUE UMA MÚSICA QUE VOCÊ GOSTE COMO DESPERTADOR.

Meu celular começa a tocar Holiday, do Green Day, com o objetivo de me acordar. Bem, ele conseguiu.

Desliguei meu despertador e esfreguei os olhos. Parecia que eu tinha acabado de dormir e já era hora de acordar.

Annabeth estava pronta, caramba, por que essa menina acorda tão cedo?

- Por que você já tá pronta? – eu pergunto olhando para ela –

- Por que sim, ora. – ela responde terminando de passar um gloss nos lábios –

- Mas a gente só tem que estar no colégio as 8:00 hrs. e agora que é 6:45. – eu falo me levantando –

- Mas eu acordo 6:00 hrs. – ela se justifica –

- Pra que? – eu falo pegando minha toalha –

- Por que eu gosto de me arrumar sem pressa, e tomar um belo café da manhã antes de ir.

Não respondo, apenas entro no banheiro e ligo o chuveiro. Tiro minha roupa e entro na água gelada. Levo um verdadeiro choque térmico, e finalmente acordo de verdade. Deixo a água fria escorrer pelo meu corpo. Fico lá mais alguns minutos, e quando desligo o chuveiro, começo a tremer igual a uma vara de bambu em uma tempestade. Me enrolo na toalha e saio do banheiro, e não tem ninguém no quarto. Annabeth provavelmente foi tomar o seu belo café da manhã. Pego a roupa que eu vou vestir, e coloco em cima da cama. Quando eu is desenrolar a toalha do meu corpo, a porta abre, e eu levo um tremendo susto. Luke entra no quarto, ele estava lindo. Ele fecha a porta atrás de si, e depois vê a situação em que eu me encontro. Ele fica me olhando de cima a baixo descaradamente.

- Ei. – eu chamo sua atenção – Pelo menos disfarce ok? – eu falo tentando parecer indiferente, embora eu saiba que estou completamente corada –

- Só vim te dar bom dia, - ele diz se aproximando – Não precisa ficar com vergonha de mim, eu sou seu namorado. – ele diz sério –

- Meu namorado que acaba de me encontrar só de toalha. – eu digo tentando esconder o rubor no meu rosto –

- Eu já to saindo. – ele coloca as mão na minha cintura – Eu só quero um beijo.

Não dá tempo de responder e ele já me beija. No começo reluto um pouco, mas quando se tem um cara como Luke, com suas mãos firmes na sua cintura, não tem como resistir.

Acabei me entregando até de mais ao beijo. Logo eu estava deitada na cama, com Luke em cima de mim. Por sorte a toalha estava sendo segurada pelo corpo de Luke.

Quando sua mãe começou a subir pela minha perna, levantando um pouco a toalha, eu voltei a mim. Empurrei Luke, que por sorte não levou a toalha junto. Ele se levanta e eu me sento, ajeitando a toalha em meu corpo, completamente constrangida.

Nós dois ficamos em silêncio por um tempo, até que eu me manifestei.

- Bem, eu vou me arrumar, você pode me dar licença? – eu peço –

Ele assente e sai do quarto.

Enterro minha cabeça em minhas mãos. O que foi isso que aconteceu agora? Hormônios. Essa é a explicação mais óbvia. Ou a que eu prefiro acreditar. Antes acreditar que são hormônios que acreditar que o Luke sente ‘desejo’ por mim. Eu adoro ele, e ele é realmente muito lindo, mas... acho que eu não to pronta para dar esse passo na relação.

Terminei de me arrumar, e desci. Annabeth estava comendo o que eu imagino ser cereal. Graças a Deus Luke não estava lá. Me sentei ao lado de Annabeth e comecei a servir cereal em uma tigela para mim.

- O que você tem? – Annabeth pergunta me olhando –

- O que? – eu pergunto distraída –

- Você está estranha. – ela diz ainda me olhando –

- Não estou não. – eu me defendo –

- Está sim. – ela rebateu –

- Não estou. – rebato de volta –

- Está sim. – ela rebateu novamente –

Ok, isso iria longe.

- Depois eu te falo. – eu falo –

- Ok. – ela diz e volta a comer seu cereal –

Depois de alguns minutos eu e Annabeth estamos saindo de casa, e eu ainda não tinha visto Luke. Eu estava com a minha mochila e a de Annabeth, por que ela estava de muletas.

Eu abri a porta do carro para ela, e ajudei ela a se sentar. Voloquei as muletas no banco de trás do meu carro. Entrei no carro em seguida, e acelerei, mas ainda pude ver Luke entrar na garagem para entrar no seu carro.

- Agora me conta, o que aconteceu? – Annabeth logo pergunta –

- Você não perde tempo em. – eu tento enrolar –

- Nem tente me enrolar Thalia. – ela diz de um jeito superior, e eu decidi falar de uma vez por todas –

Conto tudo para ela, e que eu achava que não estava pronta para ‘isso’. Annabeth é uma ótima ouvinte, ela me escutou sem me interromper.

- Bem... – ela diz depois de um tempo que eu contei o que houve – fala para ele que você não está pronta para isso.

- Ah, claro, ‘Oi amor, então, sabe o que é? É que eu realmente não to pronta pra transar com você, você não se importa com isso né?’ – eu termino irônica –

- Isso mesmo. Ele vai entender. – ela disse ignorando a minha expressão –

- Eu nunca vou dizer isso. – eu digo prestando atenção no trânsito –

- E você vai fazer o que? Ignorar ele? Fugir dele? – ela pergunta autoritariamente –

Não respondi. Era exatamente isso que eu pretendia fazer, mas eu sei que é errado. Uma relação tem que ser construída com sinceridade, e se eu não esclarecer isso para o Luke, ele pode ficar imaginando outra coisa... eu vou falar com ele depois.

Chegamos na escola sem tocar mais no assunto. Estacionei meu carro e quando desci para a abrir a porta para Annabeth, já chega o Percy, a brindo a porta e ajudando ela a sair do carro.

Ela se equilibra num pé só, e eles falam algo que eu não entendi e se beijam. Pego as muletas da Annabeth, e vou até o casal.

- Será que dá para vocês pararem de se agarrar? Tá todo mundo olhando. – eu falo interrompendo o beijo deles –

- Obrigada pela carona Tha. – Annabeth diz sorridente e pegando as muletas –

- Sem problema. – eu respondo entregando os materiais de Annabeth para o Percy –

- Oi pra você também, prima querida. – Percy diz irônico –

- Oi. – eu digo revirando os olhos –

Saio deixando o casal para trás. Entro no colégio e vou para o banheiro feminino retocar o lápis de olho. Entro e o encontro totalmente vazio, o que é estranho.

Estou ali tranquilamente passando o meu lápis de olho preto, quando um monstro aparece atrás de mim.

- Jessie. – eu digo apenas –

-Olá Grace. Quanto tempo. – ela fala com um sorriso falso naquela cara de cavalo – Soube que você está com o meu Luke.

- Ele não é seu. E sim. Nós estamos namorando. – eu digo me virando para ela –

- Não por muito tempo queridinha. Eu voltei.