A Minha Vida Em Mystic Falls - Season 2 escrita por AnaTheresaC


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Desculpem não ter postado a semana passada, mas o capítulo demorou mais tempo, porque eu tenho que copiar algumas frases das personagens.
Sorry =)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/200276/chapter/16

Capítulo 16

POV Demi Adams

Melinda e Bonnie saíram de casa dos Salvatore. Iria encontrá-las mais tarde num evento que os Lockwood tinham programado. Entrei na casa de banho do Damon e subi para a bancada.

-Eu posso fazer os curativos – falei, olhando para ele, que parecia abstraído nos seus pensamentos.

-Eu também – respondeu ele. Quando Bonnie e Melinda tinham saído ele tinha ficado assim e isso preocupava-me. Será que eu tinha dito alguma coisa que ele não tivesse gostado? Ou será que ele estava zangado com o pai dele sobre o que ele me tinha feito?

Começou a desinfetar a minha mão direita, com os olhos semicerrados.

-Sempre posso pedir ao Stefan para desinfetar, se estás incomodado – falei, e por falar nele, ele apareceu.

-Precisam de ajuda?

Sorri para ele. Stefan inclinou a cabeça para Damon, com interrogação no olhar, mas eu encolhi os ombros, não sabendo o que se passava com ele.

-Já bebeste alguma coisa? – perguntou Stefan.

-Ainda não.

-Eu posso cuidar disso, enquanto vais lá abaixo buscar alguma coisa – ofereceu-se.

-Não, obrigado – respondeu Damon, nem tom monocórdico. – Eu trato dela.

Stefan suspirou, derrotado.

-Eu estou a vestir-me. Não te esqueças que temos que ir ajudar.

-Eu sei – disse Damon e Stefan foi-se embora.

Colocou um penso nos cortes e partiu para a outra mão.

-O que se passa, Damon? – perguntei, finalmente.

-Nada. Só estou focado nisto.

-E em mil coisas ao mesmo tempo – completei. – Diz-me, o que foi?

Ele finalmente olhou para mim, e eu não gostei nada daquele olhar. Tinham tantos sentimentos: dor, desilusão, frustração, indignação, interrogação, injustiça…

-Damon, eu sobrevivi – falei e coloquei as minhas mãos atrás do seu pescoço. – Por ti. Não fiques assim.

-Por muito que ele me odiasse, não deveria de te ter usado – disse ele, e eu percebi tudo. – Tu és a única pessoa que eu realmente amo, e usar-te foi…

-Eu sei, eu sei – interrompi. – Mas não fiques assim, por favor. Havemos de resolver as coisas, está bem?

Ele acenou com a cabeça, triste.

-Eu estou aqui, não estou? E apesar de ter muito medo das coisas que acontecem diariamente, eu estarei sempre aqui, ao teu lado, e juntos iremos acabar com estas coisas más, e quando acabar o secundário vamos viajar pelo mundo e vamos ser muito felizes. Que tal?

-E se morreres? – perguntou ele, subitamente, deixando-me pálida e fora de guarda.

-Isso não vai acontecer.

-E se eu morrer?

-O Stefan terá que me aturar para o resto da vida porque ficarei enclausurada neste quarto até chegar a minha hora. E quando chegar, estejas onde estiveres, eu vou ter contigo.

-Eu morreria por ti, mas percebi que o contrário pode ser igualmente possível.

-Eu sobrevivi por ti, Damon – discordei. – Eu não ia morrer por tua causa, eu iria sobreviver por tua causa. E vamos fazer assim, sempre, está bem? Por muito má que seja a situação, vamos lutar até ao fim, e quando acabar, vamos sobreviver um pelo outro.

-Parece justo – disse ele, por fim, mostrando alguma emoção menos dolorosa.

-E também quero que saibas uma coisa: se por acaso me acontecer algo, e tu ainda tiveres chances de me salvar, quero que saibas que prefiro transformar-me em vampira do que ficar longe de ti.

Ele acenou e sorriu.

-Sabes? Mesmo antes de dizeres isso, eu já o sabia.

-Como? – perguntei.

-Porque todas as vezes que bebeste do meu sangue sabias que isso podia acontecer, e mesmo assim não recusaste.

Sorri e selei os nossos lábios.

POV Elena Gilbert

Eu e Stefan já tínhamos combinado tudo e estava a ir para o campo com a Jenna. Jeremy quis ficar no Grill, a desenhar. Ele não era muito de bricolage, era mais de desenho. Talvez um dia desse um bom arquiteto. Acima de tudo, Caroline não podia desconfiar de nada. Se ela soubesse, Katherine podia magoar-me. Ou pior: podia magoar Stefan.

Chegámos e saímos do carro. Eu fui até Caroline e Demi, visto que supostamente estava zangada com Stefan e por isso, quanto menos o visse, melhor.

-Então, ela agora está a concorrer para melhor mãe do ano – disse Caroline, e eu não entendi nada.

-Olá – falei.

-Oi – disse Demi e abraçou-me. Eu retribuí, apenas por uma questão de educação. – Caroline estava a contar o que se passa com a mãe dela: pelos vistos deu uma de “eu sou mãe da Caroline Forbes”.

-Oh – falei, não muito interessada. Caroline entregou-me um caixote, cheio de coisas de bricolage.

-Vamos pintar! – disse ela e Demi também pegou numa caixa.

-E, como estava dizendo, logo quando eu tento evitá-la ao máximo – concluiu ela, e começámos a andar. – E vocês de certeza que não querem ouvir nada disto.

-Não é isso – contrapôs Demi.

-O que houve, a seguir? – perguntei, ajudando Demi.

-Bem, fui uma bitch. O que é natural em mim – disse Caroline e abriu o pote de tinta. Demi abriu o dela, e eu abri o meu. – Então, como estão as coisas com Stefan? Alguma novidade?

-Não desde a discussão – respondi, já sabendo o que dizer de trás para a frente. – Ele tem andado a afastar-me. Pensa que a Katherine pode ficar ciumenta e magoar-me.

-Ele tem toda a razão – corroborou Demi. – Mas desde quando é que a Katherine ficou no meio de vocês?

-Desde que ela me apareceu à frente em carne e osso – respondi.

-Oh. Quando?

-Ontem à noite.

-Ela também apareceu quando eu e Damon chegámos – disse Demi. – É uma perfeita bitch. Odeio-a. Mas o que me preocupa mais é Lilliane.

-Quem é Lilliane? – perguntou Caroline, subitamente.

-A minha doppelganger – respondeu Demi, pacientemente, pintando a mesa de madeira. – Se um dia te aparecer ruiva, não sou eu, é ela.

-Mas ela não tem dado muitos problemas – falei.

-Por isso mesmo. Katherine aparece, baralha o jogo à maneira dela, mas nada muda. Lilliane… é estranho. Está muito escondida nestes últimos tempos.

-Disseste que Katherine era perigosa – interrompeu Caroline e aproximou-se de mim. – Talvez Stefan tenha razão.

-Sim, eu sei que ela é perigosa – falei, desanimada. – E também sei que ele só me está a tentar proteger, mas parece que estamos a desistir, e eu só…

-Só o quê? – perguntou Demi, parando de pintar e aproximando-se também de mim.

-Só pensei que fossemos mais fortes que isso – admiti e lágrimas vieram-me aos olhos. Demi cerrou os lábios numa linha dura e voltou a pintar.

Sim, ela também estava com medo. O pior de tudo, é que ela não sabia que tudo o que estava a dizer era para distrair Caroline. Eu e Stefan, ela e Damon, éramos fortes. Muito fortes, e juntos conseguiríamos lutar contra elas. Porém, Caroline estava no meio do jogo, e eu não confiava nela naquele momento. Não podia.

POV Demi Gilbert

Acabámos de pintar e fomos para a cabana das flores. Eu e Caroline ficámos a aparar as flores e eu sentia-me bem com aquilo, relaxada. Talvez por ser uma ninfa da Terra. Elena continuou a pincelar um poço que servia para extrair água para regar as plantas que futuramente iriam estar por todos os lados.

Caroline parou o que estava a fazer e olhou para a outra cabana, onde Stefan estava.

-Ohoh, olhares nostálgicos a serem trocados.

-Sabem que mais, vou falar com ele – disse Elena.

-Não, Elena, não acho que seja uma boa ideia – falou Caroline, e tentou impedi-la de ir falar com Stefan, mas eu parei-a.

-Caroline, deixa-os falar.

-Tu não percebes! – exclamou ela, fora de si, e eu arregalei os olhos. Caroline estava a ser rude comigo!

Damon entretanto apareceu. Eu revirei os olhos e voltei ao trabalho. Naquele momento, não queria estar muito perto dele. Ele trocou algumas palavras com Caroline sobre a mãe dela, mas Caroline virou-lhe as costas.

-Passa-se alguma coisa? – perguntou ele descontraidamente enquanto pegava na tesoura para me ajudar a aparar as plantas.

-Nada – menti.

Ele não disse nada durante algum tempo, e depois trocou olhares com Caroline.

-A base de um relacionamento é a comunicação – cantou ele e Caroline foi-se embora. Olhei para onde Stefan estava, mas Elena já lá não se encontrava.

Ele e Caroline tinham ouvido a conversa! Não acredito!

Segui Caroline, mas ele parou-me.

-Larga-me! – falei demasiado alto, atraindo alguns olhares.

-O que se passa contigo?

-Eu já disse que não se passa nada!

-Não fales assim comigo!

-Só… deixa-me, está bem? Elena está a precisar do meu apoio.

Ele pareceu confuso, mas largou-me o braço. Corri atrás de Caroline. Acabei por conseguir encontrá-la, e começámos a caminhar depressa.

-Estou muito preocupada com ela, Car – admiti.

-Eu também – falou ela, e por fim encontrámo-la ao fim do parque, sentada numa rocha enorme perto da foz da cascata.

-Tu estás bem? – perguntou Caroline, sentando-se ao lado de Elena, e eu sentei-me do outro lado dela.

-Não.

-Sabes, talvez seja o melhor.

-Não é o melhor, Caroline, isto não é o melhor – disse Elena com raiva. – Desculpem, está bem? Eu… não queria descarregar em cima de vocês, vocês só estão a boas amigas.

Coloquei uma mão no seu ombro.

-Nós compreendemos isso, Elena. Estás confusa e zangada por ele não querer lutar pelo vosso relacionamento.

Caroline suspirou.

-Não, não estou. Eu não estou a ser nada boa amiga – disse ela e olhou para trás de mim. – Ela está a ir-se embora? Para onde a minha mãe vai?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
No próximo capítulo terá a cena de Lizz descobrir a verdade sobre a sua filha - chocante.
Bjs, até domingo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Minha Vida Em Mystic Falls - Season 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.