Projeto Hoshi escrita por dreamerbee, Clube TMJ


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Projeto Hoshi DE VOLTA À VIDA!
Esse capítulo é dedicado a todo o pessoal da comunidade TMJ - FanWorks, em especial à Isa, à Raquel, à Ana Laura, à Veh e a todo mundo que comentou elogiando ou falando que ia tentar ajudar no tópico do retorno da fic que eu fiz na comunidade.

É isso, galera, chega de enrolação e vamos ao capítulo 10!



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 1º de março - 14:35 no HST (Hoshi Standart Time)

 - Senhorita Vicky.
  Vicky desviou o olhar da goteira que havia no cano de refrigeração que passava bem acima da sua cela.
  Contar gotas era tudo o que havia feito desde que havia chegado àquela prisão, sete dias dias atrás; era tudo que havia para fazer. Estava abatida, cansada, apática.
  Não podia dizer que o sistema carcerário da Hoshi era cruel. Havia os "banhos de sol" artificiais, claro, recebia comida e não era maltratada, mas como havia sido acusada de tentativa de sequestro, estava em regime de solitária. A solitária na Hoshi não significava cela individual - todas as celas eram individuais - mas sim exclusão do regime de atividades dos prisioneiros do Cruzador, que de modo geral consistia em serviços comunitários supervisionados, oficinas e palestras.
  Ou seja, ela passara dia após dia em uma cela. Trancada. Sem fazer nada.
  Vicky estava enlouquecendo. A grande maioria dos humanóides normais mantidos num sistema daqueles enlouqueceria; era recém-chegada à prisão e ainda não havia recebido nenhuma visita dos representantes do RH no cárcere. O chamado do guarda era um sopro de esperança, a esperança de que seu depoimento houvesse sido realmente repassado para o Sistema de Justiça e ela agora fosse enfim ser absolvida e retirada daquele inferno.
  Ela levantou-se e dirigiu-se para a porta onde o guarda, levemente apreensivo, a aguardava.
  - Por favor, siga-me.
  Arrastou-se atrás do guarda, levemente cambaleante e instável, já que havia passado tantos dias realizando apenas um mínimo de atividade física. Os dois seguriam pelos corredores baixos e muito limpos da cadeia, passando rente às pesadas portas das habitações dos presos, até chegar a uma das salas privadas de Visitação.
  Sentiu uma pontada no estômago ao ver o tal Capitão que a havia interrogado dias atrás sentado à mesa branca e brilhante instalada no centro da sala. Se ele estava ali, aquilo significava que o resultado judicial havia sido emitido. Se era positivo ou negativo, ela estava prestes a descobrir.
  - Muito bom dia, Srta. Vicky. Por favor, sente-se. - ele indicou, educadamente, a cadeira sobressalente, e ela instalou-se de frente para o Capitão. Apreensiva e fragilizada, mas ainda orgulhosa. Não deixaria que as condições adversas a abalassem e a privassem da pouca dignidade que ainda lhe restava.
  - Muito bom dia, Sr. Capitão.
  - Sei que a Srta. sabe por que estou aqui, não?
  - A decisão judicial. - ela murmurou de volta.
  - Precisamente. Estou aqui para lhe deixar a par das resoluções acerca do seu caso. - ele puxou o seu PDA e clicou algumas vezes até abrir determinado arquivo; encaixou o conversor holográfio e instantaneamente a projeção holográfica de um velho senhor, alto e magro, saltou do pequeno aparelho, encarando os presentes.
  - Srta. Vicky, eu sou o representante legal responsável pelo seu caso e venho através desta trazer o veredito do Sistema de Justiça referente à sua situação. - o senhor fez uma pequena pausa antes de prosseguir - Devido à natureza... complexa de seu caso, não conseguimos chegar a uma conclusão satisfatória. Gostaríamos que depusesse em um segundo julgamento. Essas medidas são necessárias para que o veredito seja o mais justo possível. Estaremos à sua espera em quatro dias no Fórum D4. O Capitão de nº 0094873 irá te acompanhar.
  A projeção atigniu o seu final. O policial levantou-se.
  - Iremos nos dirigir até o Fórum daqui a quatro dias então, srta. Vicky. Desejo a você uma boa estadia no Centro de Detenção.
  Ele se retirou do aposento antes mesmo que Vicky tivesse tempo para protestar. Não queria mais continuar naquele inferno sobre a terra. Correu a mão nervosamente pelos cabelos, suspirando de frustração. Não devia se desesperar, pensou furiosamente. Ainda havia esperança e eles estavam dispostos a pelo menos ouvir a sua versão dos acontecimentos. Além do mais, que outra alternativa teria?
  O carcereiro mais uma vez aproximou-se.
  - Srta. Poderia me acompanhar até a sua cela?
  No entanto...
  - Na verdade, eu gostaria que o senhor me fizesse um favorzinho... Seria possível?
  Vicky sabia o poder que tinha de seduzir e fascinar os indivíduos das outras espécies. Era uma das habilidades inerentes ao seu povo, que era desenvolvidas desde a tenra infância, e que era muito útil na hora de fechar negócios favoráveis. Claro que existiam aqueles que já conheciam o "dom" dos Fyreons e sabiam bloquear-se.
  Não era o caso daquele carcereiro.
  Ela o encantou com naturalidade, enquanto passava em revista mentalmente tudo o que sabia sobre o Cruzador. Ainda lembrava da localização da doca espacial pela qual havia entrado; partir como clandestina em uma das naves não seria muito mais difícil do que sair da prisão.
  Sua irmã teria que esperar. Ela, com certeza, voltaria para buscá-la. Mas ainda haviam muitas respostas que ela queria obter... E aquele não era o lugar onde ela as encontraria.

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 1º de março - 14:07 no HST (Hoshi Standart Time)

  Magali mordeu a ponta do seu dedão apreensivamente ao consultar o relógio. O final do último horário caracterizava o término de uma manhã de aulas e o início de uma tarde tortuosa.
  Ao final da primeira semana de aulas, os professores já começavam a passar vários trabalhos. Os estudantes de todas as gradações se viam ocupados de tal forma que ela às vezes se perguntava como todos conseguiam dar conta, e era louvável o fato de que alguns conseguiam cumprir suas tarefas do colégio e ainda manter-se em um estágio também. No entanto, o excesso de trabalho era o menor de seus problemas.
  O maior deles tinha um nome: Mônica. Já havia se passado um ano desde a batalha do Cruzador e do Império Karoton contra Lorde Kamen. Não era de hoje, portanto, que a amiga andava distante e desconsolada. Mas a situação parecia ter piorado drasticamente desde que os quatro voltaram ao Cruzador. Desde que deixaram a Terra, ela parecia ter abandonado qualquer tipo de esforço que estivesse fazendo para superar a traição do robô e se reerger. Mônica estava cada dia mais retraída; ainda que as duas morassem juntas, só falava com Magali se fosse estritamente necessário. E menos ainda com os outros amigos. Às vezes podia passar dias inteiros sem falar com Cebola e Cascão.
  Ela não aguentava mais. Não suportava mais a idéia de se sentir constrangida dentro de sua própria casa, mas atualmente tudo o que ela mais desejava era evitar o pequeno apartamento na Residência Estudantil. Se possível fosse, iria direto para a biblioteca da Acadamia assim que as aulas terminassem, mas como isso era proibido, precisava sempre voltar para a Residência antes de pegar um Leviabhus civil para o campus... E aquela meia hora de deslocamento era insuportável.
  - Magá - virou-se para encarar Cascão, que a havia chamado. - E aí? Tá na hora de pegar o buzu. Vem comigo?
  - Sim. - ela concordou, desanimada, e acompanhou o amigo, que a observava com uma expressão de intensa pena.
  - As coisas não melhoraram, não é?
  Ela negou com a cabeça.
  - Está tudo na mesma... E eu não sei mais o que fazer... - suspirou - Ela não quer falar comigo. Ela não quer falar com ninguém. Eu não aguento mais isso tudo... - lágrimas silenciosas rolaram por suas bochechas. - Não sei nem porque ela voltou pra cá se esse lugar a faz tão infeliz. E também não sei dizer se ela alguma vez voltou a ser feliz depois do que aconteceu ano passado. É tudo tão confuso, às vezes eu acho que ela está enlouquecendo, às vezes eu acho que eu tô enlouquecendo, às vezes eu sinto raiva, às vezes eu sinto pena, eu não tô entendendo mais nada! - o choro silencioso e contido transformou-se em soluços urgentes. Os dois pararam de andar.
  - Magá, me escuta. - ele a segurou pelos ombros e ergueu o rosto da amiga delicadamente pelo queixo - Essa situação não tá boa pra ninguém. Eu também me chateio com tudo isso e você precisa ver como é que o Cebola tá, o cara tá completamente arrasado. Eu sei que você é quem fica com a parte mais pesada do problema, porque é você quem mora com ela. E é por isso que eu digo a você... Você tem que pedir ajuda. Não vai aguentar essa situação sozinha. Você precisa falar com alguém. Eu sei que você não gosta de incomodar ninguém com seus problemas, mas não faz mal procurar alguém pra se apoiar de vez em quando. Se não fizer isso, aí é que você vai endoidar de vez. Vai por mim. - ele secou uma das lágrimas teimosas que insistiam em sair dos olhos dela, por mais que Magali fizesse força para parar de chorar. - Agora vem. Vamos, senão a gente perde o ônibus; aí sim vamos nos meter em encrenca.
  Mais uma vez os dois se puseram em movimento, mas dessa vez permaneceram em silêncio. Ambos estavam perdidos em seus próprios pensamentos.
  Magali refletiu durante toda a viagem de Leviabhus. Cascão cedeu a janela para ela, como forma de fazê-la sentir-se melhor, mas ela ignorou totalmente a paisagem.
  Os dois despediram-se em frente às Residências feminina e masculina. Ela rumou para o elevador e subiu até o seu apartamento. Abriu a porta com sua identificação e chamou pela amiga.
  - Mônica?
  Silêncio. Não saberia dizer se o apartamento estava vazio ou não. Supôs que sua companheira de casa já teria chegado; sua conversa com Cascão fez com que os dois pegassem o segundo Leviabhus e obviamente Mônica não iria perder tempo conversando com ninguém antes de rumar para a Residência.
  Tirou parte do material, da qual não precisaria para estudar durante a tarde, de dentro da mochila e abriu novamente a porta.
  - Mônica, estou saindo! Devo voltar pro jantar. Quer alguma coisa da rua?
  Ainda nenhuma resposta. A bem da verdade, atualmente ela só perguntava essas coisas por educação. Havia perdido a esperança de obter resposta para suas perguntas retóricas. Suspirou e saiu, dirigindo-se ao térreo para se reportar para a Sra. Campanella.
  - Tendo um dia difícil, querida? - a segurança perguntou, gentilmente.
  - Nem me fale, Sra. Campanella. - ela entregou a identidade estudantil para ser registrada no sistema de saída. - Vou para a Biblioteca da Academia. Devo passar pelo mercadinho da área residencial e voltar antes do jantar.
  - Certo. Aqui está sua identificação. Boa sorte - A Sra. Campanella sorriu para ela. Ela retribuiu, forçando um sorriso, e deixou o prédio.
  Pegou o Leviabhus civil que rumava para a Academia. Permaneceu em seu estado contemplativo até tomar uma decisão. Puxou o PDA do bolso e discou rapidamente. Mais uma vez mordeu os dedos enquanto o número discava. Deixou escapar um suspiro de alívio quando foi atendida.
  - Alô? Oi! Quanto tempo... Eu vou... Mais ou menos. Olha, eu liguei porque preciso muito falar com você. Você pode me encontrar amanhã depois da aula? Sim... Sim... Eu sei, mas não teria como você vir? É muito importante. É... é por causa dela. As coisas não estão muito bem... E talvez... Eu precise de sua ajuda. Ai, que ótimo! Então umas duas e meia da tarde, em frente à Residência, pode ser? Não... Ela provavelmente não vai querer vir. É complicado. Amanhã eu te explico tudo. Ai, muito obrigada mesmo... A gente se encontra!
  Desligou o PDA sentindo-se um pouco mais leve. Permitiu-se até mesmo sorrir um pouco, sorrir de verdade, pela primeira vez em semanas, enquanto rumava para o seu destino.

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 1º de março - 12:09 no HST (Hoshi Standart Time)

  TTK só podia classificar o seu primeiro dia de aula na Academia como um desastre, completo e total. E ele ainda tinha duas horas de aula antes do primeiro dia acabar.
  Pra começar, ele havia chegado com uma semana de atraso, quando até mesmo os novatos já haviam se enturmado e feito amizade. Então, de um jeito ou de outro, ele era o "recém-chegado". Como se sua situação não fosse ruim o suficiente, o professor de Biologia parecia bastante interessado em seu problema e fez várias perguntas a respeito - no meio da classe inteira. O que fez dele, automaticamente, o "esquisito". E, pra fechar com chave de ouro, ele cochilou no meio da aula de Matemática, levando um susto monstruoso quando o professor o acordou... O que acarretou a sua primeira ida à coordenação.
  Some tudo isso e ele era oficialmente a aberração da escola.
  Agora ele estava ali, sentindo-se cada vez mais sonolento, parado com uma bandeja cheia de qualquer coisa - ele não havia prestado muita atenção na hora em que a funcionária da cantina o havia servido - enquanto um enorme número de estudantes passava por ele, transitando entre as mesas e conversando.
  Não mais que de repente, um impacto na sua bandeja fez todo o conteúdo dela cair: o refrigerante, a comida não identificada e a maçã que era a sobremesa, completando com os talheres, que fizeram um forte barulho ao atingir o chão. Seus sapatos agora estavam sujos e molhados; ele ergueu os olhos da bagunça que estava inspecionando. Eram dois alunos. Não eram da sua classe, ele não sabia nem se eram da sua gradação; as notícias na Academia se espalhavam depressa, a despeito do tamanho do complexo e do corpo estudantil.
  - Opa, foi mal, cara! - o garoto disparou, não parecendo se sentir nem um pouco arrependido - A gente não tinha te visto aí!
  Ele e o colega que o acompanhava saíram rindo e fazendo um cumprimento com as mãos. TTK suspirou. Perguntava-se o que faria a respeito daquela bagunça quando ouviu uma voz feminina atrás de si.
  - Aqueles idiotas! Eles te acertaram de propósito, eu vi.
  A menina caminhou até ele e estendeu a mão.
  - Meu nome é Monica. Prazer em te conhecer!
  - I... Igualmente... - ele apertou a mão dela.
  - Você quer vir sentar com a gente? Tipo, talvez você devesse ir pegar o seu almoço de novo e tal, mas de qualquer forma nós estamos ali... - Ela apontou para uma mesa onde havia um pequeno grupo de pessoas. Ele assentiu e, depois de explicar para a funcionária da cantina o que havia acontecido, dirigiu-se para lá com a sua nova bandeja.
  Monica sorriu ao vê-lo se aproximar.
  - Oi! Gente, esse é o TTK - ela dirigiu-se para os outros - TTK, esses são Rosalie, Julio e Dan. Eles são da nossa turma.
  - Eu sei. - ele respondeu, meio embaraçado - É... é um prazer conhecer vocês.
  - Igualmente - Rosalie sorriu para ele, cordialmente.
  Houve um momento de silêncio, durante o qual TTK permaneceu, sem graça, segunrando sua bandeja enquanto os outros quatro jovens o olhavam.
  - Sabe, cara, todo mundo está dizendo que você é maluco - Dan disparou, sem rodeios - Mas você parece ser gente fina. Senta aí.
  Com um suspiro imperceptível, ele se sentou. Logo a conversa na mesa estava fluindo, e mesmo que ele não estivesse participando tão ativamente dela, não se sentia mais tão deslocado.
  Talvez seu primeiro dia não fosse ser tão ruim assim, afinal.

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 1º de março - 15:43 no HST (Hoshi Standart Time)

  Ajeitando o seu coque que se desfazia, Anita desviou o olhar do painel no qual ela e John estavam trabalhando e observou o colega discretamente com o canto dos olhos. Com a correria da primeira semana de aula, ela mal havia tido tempo de conversar com o colega; os dois não se falavam muito na escola e não haviam trabalhado em nenhum projeto conjunto no estágio até aquele momento, tendo sido enviados a partes diferentes da Hoshi para realizar reparos diversos.
  Ela precisava falar com ele; queria deixar em pratos limpos aquela história da Sandy. A confusão no refeitório havia sido feia, e ela de alguma forma se sentia responsável. Queria pedir desculpas e, se possível, pedir pra ele conversar com a namorada. Não queria mais nenhum problema daquele tipo.
  Mas ela não sabia como trazer o assunto à tona.
  John estava inteiramente concentrado nos circuitos à sua frente. Ela viu um filete de suor escorrer pela têmpora dele, que não se importou em enxugá-lo. Ele franzia a testa enquanto examinava o painel, fazendo pequenas modificações em determinadas partes. Anita não pôde evitar admirar-se diante do talento dele. Devido à sua aparência... exótica, John podia parecer ameaçador e até mesmo incompetente para muitos, mas essa imagem desfazia-se imediatamente se davam a ele a oportunidade de mostrar-se como realmente era.
  - Anita. - ele ergueu o rosto para olhá-la - O que foi? Você tá me olhando faz um tempo já. Tem alguma coisa errada?
  - Não! - ela sentiu o seu rosto esquentar. - Nada. É só que... Eu queria pedir desculpas pela confusão no almoço duas semanas atrás... Se eu e Francielli não tivéssemos--
  - Deixa de ser boba, Anita. - Joh sorriu para ela, embora ainda parecesse um pouco aborrecido com alguma coisa - A culpa não foi sua. Não tinha nada de mais em vocês duas sentarem ali. - Ele pousou a ferramenta com a qual estava trabalhando na tampa do circuito e escorreu para o chão, sentando-se com o rosto apoiado nas mãos. - Eu só queria entender o que se passa na cabeça da Sandy. No começo ia tudo tão bem, mas ultimamente... Ela anda tão...
  Anita também sentou-se, abraçando os joelhos.
  - Bom... Não posso dizer que isso é natural, mas... Eu a entendo um pouco. - o calor voltou de leve para suas bochechas - Às vezes, gostamos tanto de alguém que queremos estar sempre com aquela pessoa... E... Talvez ela se ache no direito de agir assim, sendo sua namorada e tal...
  - Se for assim, - John levantou-se e se voltou novamente para o circuito aberto - Talvez eu não a queira mais como minha namorada.
  Dez segundos de choque e horror foi o tempo que Anita levou para processar aquela informação.
  Oh, Deus.
  O que ela havia feito?
  Por que as coisas tinham que ser sempre tão complicadas?

Fim do Capítulo 10


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Notas finais do capítulo

Pois é, pessoal, mais um capítulo!
Eu tinha uma parte desse chap. pronta a SÉCULOS, mas nunca havia conseguido terminar. Depois de conversar com o pessoal da comu e reler algumas das notas que eu tinha num caderno, pude encontrar um rumo bacana pra história.

As coisas no PH agora serão um pouco diferentes. Muitos dos co-autores, donos de personagens, não são mais tão ativos na TMJ - FanWorks, o que significa que eu não tenho mais uma obrigação tão grande de inserir personagens na história; e embora eu seja eternamente grata a todos que dedicaram um pouco do seu tempo pra contribuir com um personagem, a partir desse capítulo eu seguirei o meu ritmo.

Muito obrigada a todos que leram e acreditaram na história, mesmo após tanto tempo de hiatus!



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