Num dia tranqüilo de outono, eu estava sentado, lendo o jornal, vendo os desastres que acontecem no meu país e no mundo, olhando para a foto de um cara que foi morto a facadas por causa de uma simples mulher... Alias, por que todo mundo briga por causa de uma mulher? Podia ser algo mais importante, como dinheiro ou terras... Mas, cada um com seu jeito.

    Parei de ler meu jornal e fui numa cafeteria próxima do parque. Chegando lá, eu achei um conhecido, acho que o nome dele era Charles ou alguma coisa do gênero. Conversei com ele sobre a noticia do homem que foi morto a facadas, e ele surpreso, me disse que era o noivo da sua irmã, eu disse a ele que sentia muito por isso ter acontecido. Tomei meu café e me despedi dele.

    Chegando em casa,tirei minha roupa e fui tomar um banho, quando entrei no chuveiro, alguém tocou a campainha. Fui atender, era o carteiro, agradeci pela correspondência e voltei pra dentro de casa, fui vendo as cartas, a maioria era conta, só uma que era anônima, eu olhei surpreso e abri a carta, ela dizia “Olá, você não deve saber quem eu sou, mas eu sei quem você é Doug, só te darei uma pista: eu sou uma amiga de infância, que estudou com você até a faculdade...” olhei para aquilo e pensei:

   -Será que é a Sarah? Não é possível... Eu não há vejo há anos... Por que será que ela está tentando entrar em contato só agora?

    Abri a gaveta e guardei a carta ali, até eu descobrir como ela conseguiu meu endereço da minha casa...

    Depois do banho, eu fui fazer alguma coisa para comer, depois de ter jantado, eu fui assistir um pouco de TV, até que o telefone toca e eu atendo:

    -Alô? Quem fala?

    -Alô Doug, sou eu, a Sarah...

     Eu fiquei chocado sabendo que aquela carta era dela... Mas por que não tinha posto seu nome na carta? Perguntei:

     -Sarah! Quanto tempo! Por que você só entrou em contando comigo agora depois de quase 10 anos?

     -Eu viajei por causa do meu trabalho... Mas você recebeu minha carta?

     -Sim, recebi, por que você não botou seu nome nela?

     - Tinha medo que você não se lembrasse mais de mim...

     -Que isso! Claro que eu lembraria! Você era a minha melhor amiga na época da faculdade!

     -Eu sei, mas você podia ter confundido com outra...

     - A única Sarah que eu conheço é você.

     -Doug... Se você tiver um tempo, por que a gente...

     -Não sai pra tomar um café ou algo do tipo?

     -É! Você pode?

     -Claro! Quando que você tem tempo livre?

     - Eu estou de férias, amanha está bom pra você?

     -Tudo bem, que tal... As 5h da tarde?

     -Está Bem! Espero-te amanha de tarde.

     -Ok, até mais... Tchau.

     -Tchau!

       Bom, voltei a meus afazeres, vi um pouco de TV, li a parte de um livro qualquer e me deitei pra dormir.

       No dia seguinte, eu acordei um pouco tarde, fui à cozinha, fiz meu café, e fui para meu escritório voltar a escrever meu livro de suspense “A mão do destino”, o livro conta sobre uma mulher achando que está sendo seguida por seu ex-marido que está morto há quase dois anos. Só poderei contar até aqui, se não estraga a história.

      Sai para fazer umas compras no mercado, até que eu vi uma pessoa que eu nunca pensei que acharia naquele local...