Doces Lembranças escrita por Sill Carvalho, Sill


Capítulo 1
Capítulo - Único


Notas iniciais do capítulo

Olá gente!
Uma one shot Carlesme para vocês espero que gostem :)



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Nova Iorque, Novembro de 2011.


Dia tipicamente frio na cidade de Nova Iorque. A neve cobria calçadas e ruas, ao mesmo tempo, milhares de enfeites natalinos contribuíam para a beleza da época festiva.


Crianças felizes corriam na neve, enquanto outras faziam bonecos de todos os tamanhos, também conhecidos como gelinho. Guerra de neve também era algo natural na época mais fria do ano.


Um jovem rapaz havia descoberto a pouco o romance e a magia do amor. Porém, este ainda era um amor não revelado. Ele atravessava alguns jardins, repletos da branca e reluzente neve, durante a volta de seu último dia de aula, antes das férias de inverno.


Há alguns metros de sua casa fora atingido por uma bola de neve desgovernada, arremessada por alguma das crianças na rua.


– Desculpa! – Algumas delas pediu, antes de sair aos risos com os amigos para preparar novas bolas e jogá-las uns nos outros.


O jovem Edward sorriu, fazendo um leve aceno com a mão. De certa forma, não havia motivos para se chatear com aquilo. Afinal, por inúmeras vezes ele mesmo fora uma das crianças daquela rua travando suas grandes e divertidas guerras com bolas molhadas de neve recém congeladas.


Chegando a varanda de sua casa, bateu os pés no chão antes de abrir a porta, em uma tentativa de retirar um pouco da neve. Retirou também o casaco, sacudindo os ombros. Esfregou as mãos, uma na outra, sentindo o frio que insistia em provar que nem mesmo luvas o deixariam quente.


Ele abriu a porta, anunciando sua chegada.


– Mãe, cheguei! – com um breve aviso.


Deixou sua mochila em uma cadeira com acolchoada vermelho, ali mesmo no hall de entrada. A cor, certamente estava ali para combinar com a decoração natalina do momento.


Na sala de estar, seu pai estava sentado em uma grande poltrona de couro preto, lendo atentamente um jornal.


– Oi, pai! Não foi trabalhar hoje? – questionou ao se aproximar e sentar-se no sofá de frente a poltrona, onde seu pai estava.


– Tirei o dia de folga. A menos que aconteça algo de muito urgente, ficarei em casa o dia inteiro.


– Ah...


O jovem Edward calou-se por alguns minutos, mexendo nas próprias mãos. Parecia querer criar coragem para pedir algo. Seu pai, Carlisle Cullen, deixou de lado o jornal que estivera lendo para dar atenção ao filho.


– Pode pedir filho! Seja o que for, não se sinta constrangido.


Edward o olhou pensando em como começar.


– Quer dinheiro para levar uma garota para jantar ou a chave do carro? Pode falar filho, eu já tive sua idade, sei como funcionam essas coisas.


– É... Sabe o que é pai... – o jovem parecia constrangido em falar. Continuou mexendo nas mãos como se fosse um garotinho envergonhado. – Conheci uma garota e não sei como convidá-la para sair sem que pareça ansioso demais ou a decepcione. Poderia me falar um pouco de como você e a mamãe se conheceram?!


Naquele momento, Carlisle sentiu-se ainda mais orgulhoso de seu filho, cada vez mais ficava nítido o caráter e o caminho que seu filho seguiria. Por outro lado, sentiu-se feliz por Edward querer saber um pouco da história de amor entre ele e sua adorável esposa, Esme Anne, que os levaram a formar a família que tem hoje.


Carlisle olhou para o filho e lhe disse.


– Claro, filho. Espero não esquecer nenhum detalhe, ou, do contrário, deixarei sua mãe muito decepcionada comigo.


O jovem Edward sorriu satisfeito, se ajeitando no sofá para ouvir com extrema atenção tudo que lhe fosse revelado.


Carlisle deixou completamente de lado o jornal que lia antes, já não era tão importante quanto realizar um pedido de seu único filho. Dando assim, início a narrativa de sua historia de amor, tão bem sucedida.


Antes de começar, ele pigarreou.


– Sabe filho, jamais poderei esquecer aquela noite onde tudo começou.




Quartel Central do Corpo de Bombeiros da Cidade de Nova Iorque.


01:45 am


Naquela madrugada, estávamos conversando a espera de que, a qualquer momento, um chamado de resgate aparecesse. Parecia uma noite calma até então. Até que recebemos um.


Havia um prédio em chamas no bairro State Island.


– Carlisle, temos um prédio em chamas com vários moradores no interior. – Eleazar, um companheiro de trabalho, falava após a sineta tocar.


Saímos apresados pelas ruas de Nova Iorque, com dois grupos em caminhões de bombeiros distintos. As sirenes abriam nosso caminho rapidamente. Assim que chegamos ao local, parecia não termos mais tanto tempo para retirar todos os moradores do prédio.


Olhei para cima, me deparando com a espeça nuvem de fumaça negra que cobria o céu a cima do prédio. Mulheres e crianças, sempre eram a prioridade em um salvamento. Haviam muitas delas chorando assustadas. Mães em desespero, que pediam para que salvássemos seus filhos.


Ajudei vários moradores a saírem do prédio em chamas. Muitos deles eram crianças, até mesmo dois bebês, que não deveriam ter mais do que alguns meses de vida.


Eu estava com uma garotinha no colo, ela aparentemente tinha oito anos e parecia ser minha última vitima a ser regatada naquele prédio. Ela respirava com uma grande dificuldade devido a fumaça.


No entanto, fiquei completamente sem reação quando vi uma jovem de cabelos castanhos, muito assustada, que estava recostada em uma parede tentando se livrar das chamas que avançavam em sua direção. Seu belo e delicado rosto estava levemente suado, efeito causado pelo calor excessivo das chamas.


Os olhos dela buscaram os meus em um pedido de socorro, mesmo que com palavras não ditas. Meus olhos prenderam-se aos dela, como jamais havia acontecido com nenhuma outra mulher em mina vida.


Meu companheiro do Corpo de Bombeiros, Eleazar, que vinha passando, gritou para que eu fosse rápido. Pedi que retirasse a criança dali o quanto antes que me encarregaria da jovem assustada.


– Eleazar, leve-a daqui! – foi tudo o que consegui dizer ao lhe entregar a garotinha que estava em meus braços.


– Tem certeza de consegue retirá-la daqui sozinho? As chamas estão se espalhando muito rápido.


– Consigo! Vai, leve a garotinha.


Eleazar desceu as escadas, levando consigo a garotinha que chorava copiosamente, pois queria sua mãe. Outras pessoas eram salvas por vários companheiros nossos também.


– Eu vou te tirar daqui, não tenha medo. Confie em mim. Vem comigo! – fui até ela com muito cuidado, desviando do fogo o máximo que pude.


Aos poucos passos dela, caiu uma madeira em chamas do teto. A moça gritou, em seus olhos eu podia notar o medo que ela sentia.


– Confie em mim... – disse ao puxá-la para mim e segurando sua mão. Passei meu braço em volta de sua cintura fina enquanto ajudava-a passar, sempre desviando das chamas.


Em determinado momento, ela tossiu por conta da fumaça. Me preocupei ainda mais. O que era estranho, porque ela me preocupava mais que qualquer outra pessoa ali. E mesmo assim, eu nem ao menos a conhecia.


– Você está bem? – perguntei enquanto descíamos a escadaria.


– Sim... – ela respondeu com um pouco de dificuldade e ainda tossindo.


Descíamos as escadas em meio a outras pessoas, quando ela tropeçou. Não havia tempo para pensar, continuei correndo e a guiando.


– Meu chinelo?! – ela pediu.


Como ela podia pensar em um chinelo, quando sua vida estava em perigo iminente? Olhei para seus pés, ela usava um chinelinho daqueles para se andar na casa durante a noite. Porém usava apenas um pé. Parecia pisar com dificuldade no chão com o outro pé, já descalço. Talvez fragmentos de destroços quentes estivessem a machucando.


– Você é bem mais importante que o chinelinho! Vou te tirar daqui. – Disse ao pegá-la no colo apressadamente e a tirando dali.


Ela resmungou algo, mas nem prestei atenção ao que ela dizia.


– O que está fazendo?! – ela resmungou.


Bem eu achei que estivesse claro o que acontecia, mas decidi transformar em palavras para esclarecer as eventuais dúvidas.


– Estou salvando a sua vida, mocinha.


Ela aceitou o que eu estava fazendo, escondendo seu rosto em meu peito e evitando ver as chamas entre coisas que caiam.


Minutos depois, já do lado de fora do prédio em chamas, eu a deixei do outro lado da rua. Onde também estavam outras pessoas resgatadas.


– Sente-se melhor agora?


Ela apenas maneou a cabeça positivamente. De pé, ela observava o prédio sendo consumido em chamas escaldantes que aos poucos começavam a ser apagadas com a água das mangueiras dos carros anti-incêndio.


– A minha vizinha, você a viu? Ela é uma senhora de idade, deveria está dormindo quando o incêndio começou. – ela perguntou agora olhando pra mim e não mais para o prédio.


– Não sei qual delas é sua vizinha, mas não se preocupe, não houveram feridos grave. Você irá encontrá-la por aqui mesmo. – a tranquilizei.


– Preciso voltar para ajudá-los. Você ficará bem aqui?!


– Sim... Eu ficarei, obrigada! – ela respondeu com um sorriso tímido, segurando seu robe de seda contra o corpo.


A deixei lá, ao lado dos vizinhos, onde havia uma ambulância prestando os primeiros socorros a todos que haviam inalaram muita fumaça.


Um pouco afastado, a vi falar com uma senhora, que deduzi ser a vizinha a qual ela buscava notícias. A senhora passava a mão no rosto dela, parecia preocupada assim como ela estivera antes.


Cerca de uma hora e meia depois o fogo foi controlado por completo. Não sei por que razão, mas aquela moça despertou em mim um instinto de proteção maior.


Todos estavam sendo levados a um abrigo provisório até que pudessem retornar as suas casas. Me aproximei dela mais uma vez.


– Tem algum parente com quem você possa ficar essa noite? O prédio inteiro precisará de reformas, não poderá voltar para casa por alguns dias.


– Eu tenho sim... – respondeu com um sorriso tímido. – Na verdade, no momento estou mesmo é com fome. Cheguei tarde do trabalho e acabei nem jantando antes de toda essa confusão. E agora nem tenho mais casa. – confidenciou envergonhada.


– Humm, esse probleminha posso resolver agora mesmo para você. Se aceitar meu convite, claro. Tem uma barraquinha de cachorro quente ali do outro lado da praça, você aceita comer um? Não é nada especial, mas, ao menos, não ficará com fome, pois isso não é um bom negócio. Se quiser podemos conversar um pouco mais.


– Ah, sim eu aceito. Seria um prazer senhor bombeiro. – brincou.


– Sinto muito pelo seu chinelinho.


Ela abaixou a cabeça sorrindo. Não pude deixar de sorri também ela me parecia tão graciosa.


***


Enquanto Carlisle narrava sua história para seu filho, Edward, Esme passou pela sala segurando algumas roupas nas mãos, ela as estava levando para os guarda roupas, que ficavam no andar superior da casa. Mas, não resistiu ou ouvir e ver, pai e filho absortos na história de suas vidas.


Ela parou para observar um pouco de onde, ali mesmo onde estava, ao pé da escada, sem que notassem sua presença.


Enquanto Carlisle voltava a contar ao filho sobre o primeiro “jantar” dos dois.


***


Ela retirou o outro chinelinho, ficando completamente descalça. Andamos um pouco até encontrar a barraquinha de cachorro quente. Olhei para o senhor que vendia, pedindo dois no capricho. Ela sorriu satisfeita.


Enquanto o cachorro quente era recheado, observei que ela tinha uma mancha de cinzas na face. Sem nem ao menos pensar, eu toquei levemente seu rosto a limpando, nem ao menos dar-me conta do quanto eu poderia estar sendo invasivo demais.


– O quê? – ela me perguntou curiosa, inclinando a cabeça levemente para o lado de forma extremamente graciosa.


– Só uma manchinha aqui, de cinzas.


Ela sorriu. Me virei para receber os dois cachorros quente que pedi. Enquanto pagava notei que ela passou levemente as mãos nos cabelos castanhos. Lhe entreguei o seu e perguntei algo que era muito importante para mim.


– Posso saber qual seu nome, moça do chinelinho perdido?


– Esme Anne, mas pode me chamar apenas de Esme. Então, jovem bombeiro que salvou minha vida, como se chama?


– Carlisle Cullen. Muito prazer Esme Anne, bonito nome. Salvei sua vida hoje, agora quero te fazer um pedido!


– Sim?! – ela ficou curiosa.


– Nunca mais fique em perigo novamente.


Esme mordiscou seu cachorro quente, acredito que ela tentava disfarçar um sorriso, o que foi uma pena, porque adoraria vê-la sorrir. Comecei a comer o meu cachorro quente também, porém sem deixar de observá-la.


Um carro parou no encostamento da praça, buzinou e logo em seguida a chamou pelo nome. No primeiro momento não gostei.


– Esme!


– É meu irmão, Peter – Esme me explicou. Fiquei até aliviado com o que ela acabou de dizer. – Eu preciso ir, ele deve ter visto no noticiário e veio me procurar. Obrigada pelo cachorro quente e por ter salvo minha vida.


Esme me deu um breve abraço, nunca deixando de lado seu chinelinho, agora faltando o par e o que lhe restava do cachorro quente. Então ela se foi, entrou naquele carro que se afastou.


***


Ainda de pé ao lado da escada, Esme ouvia orgulhosa a forma como seu marido lembra-se de como se conheceram. Decidiu então participar, ajudando-o na narrativa.


– Querido, você tem uma memoria impecável. Lembra exatamente como tudo ocorreu – disse ao sentar no braço da poltrona que Carlisle estava sentado e lhe dar um breve beijo nos lábios.


Edward decidiu fazer mais uma pergunta.


– E como voltaram a se ver novamente?


Esme olhou para Carlisle imaginando se poderia dar continuidade aos fatos. Ele maneou a cabeça positivamente.


– Continue, amor!


Esme lhe sorriu afetuosamente, continuando a narrativa.


***


Entrei no carro de meu irmão que me levou para casa de nossa mãe. Durante todo trajeto não parei de pensar em Carlisle. Terminei de comer meu cachorro quente dentro do carro. Mamãe estava completamente preocupada, quando cheguei em sua casa, ela me abraçou e me beijou afetuosamente.


– O que fazia com aquele cara? – Peter perguntou quando mamãe me liberou de seu abraço.


– Ele é o bombeiro que salvou minha vida, Peter.


– Você nem o conhece e já sai para comer cachorro quente com ele?!


– Ah, não vem não, ele salvou minha vida... Não iria me fazer mal algum depois disso.


Peter saiu reclamando. Decidi tomar um banho para tirar o suor e o cheiro de fumaça que estava impregnado em todo meu corpo. Depois, fui dormir o pouco que ainda podia antes do céu clarear.


Dois dias se passaram e eu não tive notícias de Carlisle, aquilo estava me angustiando.


***


Carlsile a interrompeu.


– Não esqueça, querida, que durante esses dois dias estive procurando um certo endereço. – ele sorriu e a deixou que continuasse.


Esme segurou sua mão e a beijou. Logo depois continuou.


***


No terceiro dia, que já era um sábado, por volta da hora do almoço, a campainha da casa de mamãe tocou. Ela pediu que eu atendesse. Sem saber quem estaria em frente aquela porta, eu fui até lá atender.


No primeiro instante, não acreditei no que vi. Era ele, Carlisle Cullen, o jovem bombeiro que havia salvo minha vida. Ele sorriu para mim lindamente, em uma das mãos segurava uma rosa vermelha e na outra o meu chinelinho perdido.


– Acho que isso lhe pertence – disse ao estender a mão que segurava o chinelinho que perdi no dia do incêndio. – O encontrei para você!


Recebi meu chinelinho, acompanhado da rosa vermelha e logo depois o abracei.


– Não sabe o quanto estava ansioso para vê-la novamente, Esme. – ele revelou, segurando meu rosto entre as mãos com cuidado.


Fechei os olhos, apenas esperando o momento em que nossos lábios se uniriam em um beijo terno e verdadeiro. O nosso primeiro beijo foi caloroso e repleto de amor. Naquele momento, me senti a mulher mais feliz e sortuda do mundo, por tê-lo em minha vida.


– Tenho um convite que nos lembrará do dia em que nós conhecemos. Claro que só a parte em que você não corria perigo. Você aceita comer um cachorro quente comigo? Nada de incêndios, hein mocinha? Só o cachorro quente mesmo. – disse Carlisle fazendo um leve carinho em meu rosto.


– Com certeza. E nada de incêndios! – sorri e ele me abraçou. – Meu bombeiro lindo! – Carlisle me beijou mais uma vez antes de sairmos para comer.


Saímos da casa de mamãe de mãos dadas, era como se já nos conhecêssemos há muito mais tempo. Carlisle passou seu braço em volta de minha cintura, enquanto andávamos. A partir desse dia, Carlisle e eu nos tornamos namorados oficialmente.


***


Esme segurou a mão do filho e disse.


– Viu filho, depois de alguns anos, você nasceu. O nosso garotinho que está se tornando um grande homem.


Edward beijou a mão de sua mãe e disse.


– É uma linda história mãe, mas acho que tacar fogo no prédio da Bella não é muito seguro. – sorriu.


– Filho, eu tenho uma ideia melhor. Porque você não a convida para ir ao cinema? É bem mais seguro e no caso de incêndios tem spliters de água que serão acionados.


– Tem toda razão, mãe!


Edward levou-se de onde estivera durante toda a narrativa, beijou a testa de sua mãe e tocou o ombro do pai, antes de se retirar agradecendo.


– Obrigado por terem me contando parte da história de vocês!


– Obrigado filho, por ter se interessado em ouvi-la. – Carlisle lhe respondeu.


Edward subiu as escadas para seu quarto, a fim de se trocar para fazer o que sua mãe lhe sugeriu. Convidar Isabella para ir ao cinema.


Ainda na sala, Carlisle olhou para Esme e lhe disse.


– Amor, você não achou que eu te esqueceria durante os dois dias em que não te vi, não é mesmo?!


– Claro que não, querido. Eu tinha certeza de que algum dia nós nos encontraríamos novamente, e esperava ansiosa por isso. Só não imaginei que você levaria meu chinelinho perdido consigo.


Carlisle a puxou do braço da poltrona para seu colo a beijando apaixonadamente.



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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?
Comentem digam o que acharam mesmo que seja um review curtinho, sim?!
*olhinhos brilhando*
beijinhos