Beijos versus Brigas escrita por Máh Scary Monster


Capítulo 1
Beijos VS Brigas




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Já era de madrugada quando um rapaz loiro e de olhos azuis resolveu levantar, seu nome era Charles Xavier. Estava em seu escritório e por alguns segundos tinha esquecido que havia cochilado no seu divã carmim.

Charles não era um menino qualquer, isto é, ele era ansioso com as garotas, gostava de discutir e impor suas opiniões e idéias, tinha suas semelhanças com garotos de vinte e dois anos, porém sua diferença era o que se afastava não só de qualquer garoto mas de uma sociedade inteira. Charles Xavier podia ler mentes, quero dizer, isso era pouco comparado com que ele fazia de fato, ele conseguia párar o tempo, apagar lembranças, criar ilusões, enfim, algumas pessoas o chamavam de telepata mas a maioria rotulava gente como o Xavier de “mutantes”, ou melhor, “aberrações”.


No final do corredor, havia outro quarto, era um típico quarto de hóspedes, uma bela suíte, lá se encontrava um outro rapaz que estava deitado em sua cama encarando o teto, chamava-se Erik Lensherr. Deveria ser alguns meses mais velho que Charles, porém, era mais alto e robusto, tinha um cabelo castanho escuro avermelhados e possuía um belo sotaque polonês. Ele também não era um cara normal e ele seria considerado fora dos padrões comuns mesmo se não fosse um mutante, Erik era maldoso, vingativo e sua crueldade poderia ser vista no fundo dos seus olhos esverdeados, mas isto estava longe de ser o diferencial, ele conseguia mover objetos metálicos, na verdade, qualquer coisa com o mínimo de titânio, aço, prata, alumínio, também funcionavam, ele conseguiria entortar uma agulha ou tanque do exercito se estivesse afim.

Os dois eram os opostos de tudo que existia no mundo. Charles era solidário, Erik egoísta. Charles profundamente generoso e altruísta, Erik nada receptivo e malicioso. Mas, se eles tinham uma única coisa que os uniam era um ideal, também a solidão, ambos sabiam como era essa dor, eles partilharam de vagar sozinho durante anos sem poder expressar nada à ninguém. E isso os aproximavam mais do que qualquer genética bizarra, isso que fazia eles estarem hoje debaixo do mesmo teto.

Charlie foi andando ainda sonolento até a cozinha encheu uma xícara do resto que chá que havia na garrafa térmica e sentou-se, percebeu que ainda estava de jeans e sapato ele balançou a cabeça negativamente. Resolveu ficar ali, tentando traçar inúmeros planos em relação a uma possível grande guerra nuclear.

Erik não conseguia dormir, estava se sentindo pesado demais e assim que pousava sua cabeça no travesseiro, milhares de lembranças vinham à tona. Algumas sofridas nos campos de concentração, outras confortadoras de como conseguiu chegar onde estava. Ele sabia que faria de tudo para não dormir, evitaria que essas memórias ruins aparecessem então revolveu fazer uma visita noturna na mansão dos Xavier. Pulou da cama e abriu a porta devagar, no corredor frio e cumprido havia inúmeros quartos espalhados por ele, todos abrigando sonhos de jovens mutantes de diferentes tipos de dons, andando mais à frente em passos curtos percebeu que havia uma porta entreaberta, era o escritório de Charles, meio bagunçado e com livros espalhados por todo canto obviamente ele não se encontrava lá. Desceu a escadaria e deparou-se com o lindo hall, ouviu um barulho na ala leste e viu uma luz ao longo do outro cômodo, caminhou apertado os olhos no objetivo de ver com menor dificuldade deparando-se uma pessoa reconhecivél sentada observando a lua prateada pela janela.

Charlie deu um pequeno pulo da cadeira quando viu aquela sombra junto à porta.

– Eu não queria assustá-lo, nem incomodá-lo. – Erik disse rouco e formal.

– Imagina. – Charlie disse aliviado – Por favor... – Ele esticou a mão para a cadeira em sua frente, bebericou o chá frio e encarou Erik enquanto ele entrava na cozinha.

– Dificuldades para dormir? Pesadelos? – Perguntou preocupado.

– Anda vasculhando minha cabeça, Charlie? – Erik retrucou encarando o luar brilhante.

– Desculpe! Não pude evitar – Respondeu sem graça. – Mas, sejamos francos, no seu estado nem é preciso ler seus pensamentos. – Ele tomou mais um gole do chá.

– Meu estado? – Erik sorriu deixando Charlie encarar aqueles dentes perfeitos que combinavam com seus lábios grossos.

– Você anda muito tenso, amigo. Anda evitando certos assuntos, estou surpreso que ainda esteja aqui comigo... Conosco – Ele consertou a frase rapidamente. – Você precisa relaxar, acalmar...

– Sua mente. – Erik o interrompeu, completando a frase – É, eu sei.

Xavier sorriu.

– Na verdade eu preciso de uma boa cerveja. – Erik continuou, e os dois riram alto.

– Não é o único. – O silêncio pairou no ar por alguns minutos e Charlie ergueu uma sobrancelha.

– O que foi? – Lensherr perguntou

– Oras, estou esperando você me convidar. O bar da esquina está aberto e você sabe disso. – e sorriu por fim.

Erik franziu o cenho:

– Pedirei para o Hank criar algo para bloquear sua capacidade de ler a mente alheia. Pode apostar! – Ele brincou se levantando, Charlie deixou o chá de lado.

– Pegue um bom casaco, meu amigo, a noite está fria.

Os dois se dirigiram até a porta de entrada, vestiram seus casacos e saíram.


Xavier estava certo, a noite estava congelante, a cerveja gelada passou longe de ser consumida, na verdade, ela nem chegou à mesa deles, eram os destilados quentes que eles bebiam incansavelmente. Beberam tanto que tiveram que tirar suas jaquetas pesadas e ainda assim estavam com calor.

– Já parou, Charlie? – Erik disse virando uma dose de tequila pura fazendo uma careta graciosa.

– Meu caro, sou um universitário recém formado. Essas bebedeiras não são nada pra mim. - Ele respondeu enchendo uma taça de vinho barato – Mas é claro, que depois de misturar rum, vinho... – Ele chacoalhou a garrafa vazia que ainda estava em suas mãos – tequila – ele apontou a boca da garrafa para Erik – conhaque, uísque – Erik não parava de sorrir e Charlie não parava de falar – Dentre outras bebidas, é óbvio que eu me sentiria meio... tonto...

– Tonto? Você está falando rápido e enrolado demais, Charlie.

Ambos riram alto e Erik continuou:

– Você ainda esqueceu o absinto, as doses de vodka, e de alguns “foras” que você tomou de pelo menos cinco garotas.

– Eu não lembro de fora nenhum, ainda mais de cinco garotas! – Ele respondeu abismado e se jogou na poltrona. – Nossa! Fazia tempo que eu não bebia tanto.

– Eu também, meu amigo! - Ambos bateram seus copos cheios até a boca e tomaram num só gole.

Ficaram bebendo até o amanhecer, ambos tontos, falando besteiras, sentindo a cabeça pesar, riam de tudo que acontecia e de todos que passavam.

– A saideira, Charlie? – Erik falou um pouco arrastado e piscando lentamente.

Xavier jogou a cabeça de um lado para o outro, negando, fazia isso tão devagar, que parecia um pêndulo. Estava muito bêbado. Erik deu um sorriso lateral

– Ok! Paramos por hoje, vamos embora. – Ele jogou algumas notas e moedas sobre a mesa e se levantou, uma tontura forte o fez tropeçar, ele respirou fundo jogou o corpo do seu amigo e seu peso por cima de seus ombros e passou seu braço em torno da cintura.

Charlie se arrastava sussurrando coisas da qual Erik não consegui e não se esforçava para entender. Lensherr precisou de toda sua precisão para segurá-lo e abrir discretamente porta do bar sem tocá-la, girou o indicador no ar e em segundo já estavam na rua.

Deveria ser umas cinco da manhã, o sol ainda não brilhava e o frio estava piorando. Ao deparar-se com a pouca claridade Erik cerrou um pouco os olhos e Charlei despertou.

– Que horas são? – Ele perguntou ficando um pouco mais ereto e tentando acompanhar os passos de Lensherr.

– Não faço idéia. Só sei que é hora de irmos para casa. – Erik disse aliviado com a ajuda que Charlie deu tentando andar sozinho ao invés de ser carregado.

Enquanto não chegaram aos portões da mansão Charlie não parou de falar nem em tropeçar nas próprias pernas, comentava sobre recrutar novos mutantes, sobre a CIA, os humanos, Erik concordava com a cabeça e ria baixo algumas vezes.

Eles chegaram ao portão principal da mansão e Erik notou o enorme jardim, nunca tinha reparado, admirou os imensos pinheiros e as flores bem cuidadas. Era um jardim realmente encantador.

– Estou bem, não precisa mais me carregar. Obrigado Erik. – Charlie disse sério, cheio de orgulho e tomando a atenção de Lensherr de seu devaneio da paisagem. Afastou-se e tirou os braços de Erik que o seguravam, tudo aconteceu muito rápido, mesmo Xavier caindo e se desequilibrando lentamente. Se ele não tivesse segurado na jaqueta de Erik e o puxado para baixo também, a queda e seu impacto não seriam tão engraçados.

Lensherr e Xavier riram quando se viram naquela cena ridícula, os dois caídos no orvalho da manhã, Charles ainda com a mão firme na gola da jaqueta do outro e Erik meio perdido na situação. Tudo que eles passavam juntos era divertido e confuso ao mesmo tempo, os risos abafados dos dois se tornaram em aromas, era uma mistura de perfumes fortes, do sereno e de grama recém cortada, aromas muito bons e que combinavam perfeitamente.

Ambos suspiravam ao mesmo tempo, Xavier pousou as duas mãos sob a nuca e virou-se de barriga pra cima, Erik estava deitado de lado, a palma da mão sustentava o queixo, os dois fitavam o céu acinzentado.

– Foi uma madrugada e tanto, obrigado por isso Charlie. Fazia anos que não me divertia tanto. – Erik decidiu quebrar o silêncio.

O telepata assentiu com a cabeça, Lensherr desejou, mesmo por alguns segundos, ter o mesmo dom de Charlie, queria saber o que estava passando em sua mente. Estava estranhamente quieto.

– Você está bem, Charlie?

O telepata passou seu polegar e indicador sobre as têmporas friccionando delicadamente e pigarreou.

– Você está... Chorando? – Erik sentou-se encarando Xavier.

– Desculpe – Respondeu baixo, ainda deitado – Sua infância... eu não sabia que você tinha sofrido tanto nas mãos dos alemães nazistas... – Charlie parou de falar e fungou discretamente.

Lensherr ficou pálido sentindo a garganta secar.

– Eu só queria saber se você estava realmente feliz em minha companhia, mas não me contive e fui direto analisar essas lembranças. – Charlie disse em tom de justificativa.

Erik levantou-se rapidamente, não tirando os olhos dele com suas sobrancelhas e lábios contraídos. 

Lensherr nunca tinha contado isso para ninguém, nem pensou em contar, evitava o mostrar o mínimo de indícios do que já tinha passado, mesmo sabendo que mais cedo ou mais tarde Charlie viria a descobrir embora torcia para estar errado. Mas, por que agora? Erik se sentia feliz como nunca sentira antes.

Ele se levantou apontando o indicador para Charlie.

– Eu não lhe dei permissão! – Erik gritou e pelo tom de voz parecia mais decepcionado do que irritado. Deu as costas para o telepata e saiu sentido a mansão – E você nem pense em continuar – Disse mais alto. O jardim ficou ao longe e Charlie deitado na relva também.


Quando o telepata se deu conta do que havia feito e falado correu atrás de Erik entrou em direção a porta, Xavier era uma mistura de arrependimento e culpa, Erik era de decepção e ira.

– Erik! Erik! Por favor... – Disse ofegante.

– Já chega! – Erik disse pisando forte subindo degrau por degrau, atravessou o corredor escuro e com apenas um gesto a porta se escancarou, foi o tempo dele entrar e ela bater, fazendo um barulho estrondoso ecoando por todos os cômodos.

Charlie subia a escadaria com mais pressa estava parado em frente ao quarto de Erik, a casa estava quieta e ele agradeceu aos céus por ninguém ter acordado. O telepata percebeu a maçaneta deformada, pousou sua mão sobre ela e abriu a porta devagar.

Viu aquelas costas largas virada pra ele, Erik estava sentado na beirada da cama os cotovelos apoiado nos joelhos, a cabeça baixa encarando o chão.

Charlie fechou a porta com cuidado e suspirou um pouco alto, passou a mão nos seus cabelos meios úmidos.

– Erik, me desculpe... – Antes que ele pudesse continuar ouviu um barulho que vinha do abajur em cima da escrivaninha ao seu lado derretendo, percebeu que Erik parecia estar apertando o ar.

Xavier parou a sua frente, pousou sua mão trêmula sobre a de Erik e no instante os estralos pararam.

– Você estava certo Erik, eu não deveria ter feito isso, ainda mais sem permissão. Não... Sabe como me arrependo.

Lensherr engoliu a seco, não se moveu um centímetro e o deixou continuar.

– Eu só quero te entender, saber até onde posso chegar, como consigo te agradar. – Erik deu um sorriso de deboche levantou de supetão e Charlie involuntariamente fez a mesma coisa, ele pareceu explodir em gritos.

–Olhe pra mim, Charlie! Eu sou um porco judeu! Um rato de laboratório! Você diz me agradar? Por quê? Pra que? Muitos outros disseram me agradar, mas não passavam de um bando de interesseiros “fodidos”! – Erik tossiu tomando fôlego e Xavier arregalou os olhos. – Eu não tenho nada a perder, não mais... – Xavier suava frio, mas conseguiu falar:

– Entenda! Você não é nada disso, nunca foi! – Xavier disse o mais alto que podia.

– Você pouco importa com isso! Você tem medo do que quero fazer, do que eu posso causar. Por isso vive tentando ser compreensivo! - Voltou a gritar.

– Sabe que é mentira! Se eu faço é porque eu quero!

Os gritos dos dois foram tornando-se mais fortes e altos aquilo era demais para Erik, suas veias pulsava e de uma vez ele deu um soco na parede bem ao lado do ouvido esquerdo de Xavier, que estava trêmulo e com a garganta seca mas conseguiu pela primeira vez, ver os números tatuados pelos nazistas no braço de seu amigo, seus olhos arderam ainda mais. Demorou alguns segundos até ele tomar fôlego, passou seu indicador gelado nos números cravados pra sempre naquela pele macia, percorreu todo aquele braço e apoio as duas mãos nos ombros largos de Lensherr. Seus olhos eram tomados por pequenas lágrimas e suor, se aproximou um pouco da cabeça baixa de Erik podia ver e ouvi-lo lacrimejar e suspirar.

– E... Eu... Sinto muito. - Charlie sussurou.

- Eu é que sinto... - Ergueu a cabeça devagar.

Seus olhos se encontraram e antes que pudessem continuar qualquer coisa, Erik não se conteve, puxou-o fortemente pela nuca e encostou seus lábios secos no dele. O telepata não sabia o que fazer, sentia seus joelhos moles, sua boca sendo invadida por algo muito bom, sentiu seu rosto borbulhando de calor e foi sincero consigo mesmo, não queria pensar em nada, muito menos em invadir qualquer mente, ou qualquer outra coisa, só pensava em aproveitar cada pedaço daquele beijo que foi ficando cada vez mais ardente, quente.

Charlie o empurrou pelo tórax tentando tomar fôlego, estava desnorteado e parecia preste a desmaiar.

– Ah! Droga! Merda! Mil perdões! - Erik disse tampando a boca com as duas mãos. - Eu... Eu não queria! - Falava apressadamente tentando não encarar Charlie que parecia ter se recuperado da super carga emocional.

Lensherr ainda estava falando desesperado e falou a primeira justificativa que veio à sua mente: - Eu devo estar bêbado!

Xavier sorriu com vontade, pareceu quase gargalhar devido a mentira ser tosca e sem nexo:

-Cala a boca! Nós dois sabemos que estamos em sã e plena consciência. - Ele falava em meio de risadas.

Erik levantou a cabeça novamente e encontrou aqueles olhos azuis nunca tinha visto nada tão bonito, uma pessoa tão bonita, Xavier era tão bondoso, generoso, um pouco modesto, humilde, era um humano completo. Era sua motivação e agora ele conseguia entender, tudo que ele tinha evitado mostrar, tudo que ele omitia fazer e contar, era tudo graças à ele, para não machucá-lo, para não o perder e mesmo depois de não ter cumprido com muitas coisas, Xavier ainda estava lá, ao seu lado, carregando aquele belo sorriso.

Charlie o encarou também e sentiu-se estranho, era como se realmente necessitasse dele, era tudo o que ele queria ser, era todo o impulso, auto-confiança, tudo o que falou para Erik sabia que era fato ele não era alguém ruim, e Xavier sabia, e o precisava até demais.

Os dois juntos formava um dupla rara, um encontrava o que queria no outro, em doses iguais.


O telepata se forçou para ler a mente do maior, mas não conseguiu, sua cabeça girava e sentia-se exausto só de permancer lá por minutos. O tempo foi passando e o silêncio continuou, a ternura e o desejo os invadiram, se aproximaram de novo em pequenos passos, e se beijaram novamente, Charlie foi abraçado, mordido em beijos que não paravam, até que sem querer, eles caíram na cama. Ambos riram por lembrar da cena do jardim que tinha acontecido algumas horas atrás. Eles rolavam na cama e iam se despindo rapidamente. Se esqueceram de todas as ofensas, de todas as discussões gritos e brigas. A felicidade tinham finalmente os encontrado.

Xavier, por fim, tirou a camisa de Erik e passou a língua pelo seus mamilos macios bem devagar, Erik perdido naquele prazer puxava-o pelo cabelo e empurrava sua cabeça lentamente para baixo, enquanto gemidos preenchia sua boca. Charles sabia onde o outro queria chegar e continuou, tirou a cueca boxer do corpo e pressionou a língua e os lábios naquele pênis latejante.

– Aah! Char...les... - Erik tentava se controlar.

Os movimentos continuaram e quando Charles menos esperava, um líquido invadia sua boca acompanhados de gemidos do outro.

– Não paramos por aqui, amigo! - Erik disse passando a palma da mão em torno de seus lábios umidos.

Agora era a vez de Leesher, ele posicionou seu telepata de quatro entre a cama, acariciava suas nádegas, beijava sua panturrilha aquilo era terno e extremamente sensual. Desceu discretamente da cama ficando de pé atrás de Charlie e lentamente introduziu seu pênis.

– Aaah, Erik.. De.. vagar - Ele falava entre suspiros.

E Erik obedeceu, passou as unhas em suas costas e aos poucos preenchia o corpo de Charlie.

– Ah! Ah! - Os gemidos de ambos eram desmetidos.

O telepata pressionava suas unhas entre os lençóis e Erik apressava o movimento segurando Charlie pelo quadril, estocadas rápidas, mordidas, era tudo muito bom, quando ele percebeu que Xavier estava prestes a gozar não hesitou, começou a masturbá-lo para que não esquecesse um segundo desse enorme prazer. E no mesmo segundo ele também chegou em exctâse.

Quando haviam recuperado todos os sentidos após o prazer, Erik em um movimento rápido posicionou Charlie sobre seu corpo, penetrando-o. O peso de Xavier era empurrado pra cima com estocadas fortes de Erik, enquanto Xavier tentava seguir o ritmo pressionando sua pélvis. Ele passava a mãos em seus cabelos suados, depois mordia o peitoral definido de Erik, ambos gemiam. 

- Eu vou... Go.. Erik... - Charlie o alertou novamente mordendo o lábio inferior. 

E novamente, o prazer. Erik gozou dentre de Xavier que estava com as bochechas coradas e trêmulo. Eles tentavam recuperar o fôlego, enquanto se jogaram exausto na cama. Erik apoio a cabeça de seu amigo aninhando em seu peito e beijava a testa, fazia carinho na sua cabeça, tudo era extremamente único.

– Eu... Eu te am... Eu te amo, Erik - Xavier disse engolindo à seco, enquanto o outro não conseguia contentar o sorriso.

– Eu... Eu também! - Respondeu o beijando.


Não precisou muito e ambos adormeceram, estavam cansados, ainda embriagados pelo prazer, mas satisfeitos e com uma felicidade inatingível. Erik não precisaria mais fugir, mentir, nem beber para fazer o que queria de fato, já Charlie não precisava mais invadir a mente de seu parceiro para saber se seus sentimentos eram recíprocos, como eu vós disse: " A felicidade finalmente os tinha encontrado!"


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