— Rápido e eficiente, meu caro. – disse Klaus, com seu sorriso vitorioso típico. – Agora, a parte crucial.

— Sem partes cruciais, eu quero saber o que foi que você me fez fazer? – respondeu Nicholas, entre soluços – Você é um monstro! Eu sou um monstro!

— Sempre dizem isso. – conteve uma crise de risos – O que acontece, Nick, é que a sua família tem sangue de lobisomens. Eu preciso de um lobisomem para se tornar meu híbrido, e isso só acontece um Lockwood matar alguém, não importa se for sem querer. E você foi o escolhido.

— Isso só pode ser brincadeira! Não existe essa história de lobisomens, vampiros, bruxas, alienígenas e super-heróis. Isso é história de criancinha.

— Tem certeza? – Klaus mostrou seus dentes afiados – Você mudará de ideia muito rápido. Agora, negócios. – ele cortou sua pele com os próprios dentes e o fez beber de seu sangue. Em seguida, quebrou seu pescoço.

(...)

Em New York, Caroline começava a achar que tinha algo errado. Sentiu que deveria voltar para Mystic Falls o mais rápido possível, mas decidiu não avisar Klaus sobre isso. Algumas horas depois, ela estava em um avião de volta e em seguida chegando até aquela cidadezinha pequena, esquecida e sinistra, mas que era seu lar.

Foi até o Mystic Grill, como de costume, e achou Elena e Stefan conversando no balcão e, do lado oposto, viu Matt tentando levar algum cliente bêbado até a porta.

— Elena, Stefan! – cumprimentou ela.

— Ah, decidiu voltar agora? – respondeu uma Elena ríspida.

— Deixe ela, Elena, nós cuidamos isso, esqueceu? – repreendeu Stefan.

— Obrigada Stefan. Como vão as coisas por aqui?

— Tudo calmo. Calmo até demais. Mas, você voltou cedo, aconteceu alguma coisa?

— Não, eu acho. Achei que deveria voltar. Pressentimento.

— Onde está Klaus? – perguntou Stefan

— Eu não sei, mas acho que estou para descobrir.

Longe deles três, havia um Matt escondido, com um celular na mão.

“Não posso falar, Stefan vai ouvir”, lembrou. Então começou a digitar um sms:

Algo deu errado. Caroline está aqui.

(...)

Num canto sala de estar, o celular de Klaus começou a apitar. Ele moveu-se preguiçosamente e leu o pequeno texto de seu informante com preocupação. “Vou ter que acelerar o processo”, pensou.

Enquanto pensava numa solução rápida, ouviu ruídos que vinham de seu novo híbrido.

— O que aconteceu comigo? – perguntou Nicholas.

— Agora você é um híbrido, eu caro Nick. Você é como eu agora; metade lobisomem, metade vampiro. Agora tome este drink que eu preparei para você, enquanto eu explico a história toda, e o que você vai fazer por mim.

— Eu não vou fazer nada por você! E isso não é um drink, isso é sangue! E eu não vou tomar droga nenhuma, eu vou embora.

— Você não tem escolha, você tem que me obedecer, eu sou seu criador! E a menos que você queira morrer daqui a algumas horas, é melhor você tomar isso. AGORA.