Brilliant Mind escrita por Lady Holmes


Capítulo 17
Um não tão feliz aniversário


Notas iniciais do capítulo

Primeiro aviso: esse é aquele tipo de capitulo revelador.
Segundo aviso: vocês vão me odiar quando terminarem de lê-lo, provavelmente.
Terceiro aviso: vão odiar alguns personagens também.
Quarto aviso: vão ter muita pena da Jen.
É, tentem descobrir o que todos esses aviso significam... Mas fora isso, o que eu escrevi até ME surpreendeu, fiquei com pena da Jennifer dps.. mas é necessário :s Enfim, tudo tem um lado bom.. Verão a Jen com uma arma na mão.. PERIGO!! UAUAHHU



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Jennifer havia pegado raiva por essa maldita data. Desde que completara seus cinco anos, o primeiro aniversário no orfanato, ela, decididamente, escolheu o seu aniversário como um dos piores dias do ano.

Perdia para o aniversário de morte de seus pais. E para o começo das aulas.

Ela acordou naquela manhã agradável de verão com uma musica vindo do corredor. Eram as vozes das crianças do orfanato, de Mac e uma voz masculina cantando o parabéns.

Do padre eu-sou-viciado-em-sexo, eu presumo.

A porta dela se abriu e as crianças adentraram em seu quarto. Ou o pesadelo, como Mac costuma chamar. Jennifer não é nem um pouco organizada.

As crianças pularam em sua cama, lhe dando abraços e beijos de parabéns. Jennifer gostava muito delas, e se sentia feliz quando elas eram adotadas e tudo mais, mas mesmo assim, se acordada com vários beijos melecados não era o ponto alto do seu dia.

Ela se levantou indo em direção a Mac, e a abraçando. Ao lado da madre, o padre Edward segurava um pequeno cup cake de chocolate com uma vela. Ele a olhava de cima a baixo. O corpo perfeito, as curvas delineadas, as coxas torneadas, os seios arrebitados e a bunda redonda... Com toda a certeza, muito gostosa. Jennifer nem percebeu que estava apenas com um mini shorts e um sutiã ao lado do padre pervertido. Ela apagou a vela, fazendo novo pedido. Que eu consiga pegar Jim, e limpar o chão do inferno com a cara dele. Era a primeira vez, desde seus seis anos, que ela não pedia para descobrir quem matará seus pais. Era estranho não desejar isso, era estranho saber.

– Meus parabéns senhorita Mars. - Jen saiu de seus devaneios, erguendo seus olhos e encontrando os olhos claros e pervertidos do padre. Ele abriu os braços, como se a convidasse para um abraço. Ela não poderia sair correndo, havia crianças ali, Mac estava ali. O confronto com o pervertido seria apenas com ela, seria uma longa conversa entre uma jovem esperta e um padre depravado. Ela foi ao encontro do abraço e sentiu ser apalpada. Quis vomitar, mas se segurou.

– Agora, se me derem licença eu vou colocar uma roupa. - Mac começou a levar as crianças para fora e Jen foi ao guarda roupa escolher o que vestir para o café da manhã. Ela estava tão absorta em escolher o que vestir, que não percebeu que o padre havia fechado a porta e agora tentava abraçá-la por trás.

– Hey! - Ela disse se afastando. - Você é um padre, lembra?

– Ninguém precisa saber, Jennifer. - Ele disse, sedutoramente. Ela riu.

– Não prefere se masturbar com suas revistas e vídeos idiotas?

– Como..?- A voz dele se perdeu.

– Não ficou sabendo, padre? Eu leio mentes. - Ela respondeu rindo. Ele tentou beijá-la e ela fechou a cara.

– Você sai agora do meu quarto e eu não conto para ninguém o seu vicio– Ele a encarou.

– Você ainda vai ser minha, sabia?

– Veremos, senhor pervertido.

– Tenha respeito!

– Terei quando o merecer, agora, tchau. - E o padre saiu. Ela ignorou o ocorrido e se vestiu tranquilamente. Colocou um shorts florido, uma regata branca e chinelos, prendeu seus cabelos em um rabo alto e desceu. O café era especial, pelo fato de ser o aniversário dela. Ela comeu com gosto, conversando e rindo.

Depois do café, ela decidiu subir um pouco e ler, sairia com Trinity a tarde e queria descansar um pouco.

– Jennifer! - Mac a chamou.

– Sim? - Ela perguntou.

– Chegou isso para você agora cedo. Acho que é algum presente. - Jennifer pegou o embrulho da mão de Mac. Era uma caixa grande de verdade, e ela sorriu pensando que poderia ser algo de Sher e Jonh. Correu escada a cima, gritando um obrigado para Mac e entrando em seu quarto e trancando a porta.

Quando abriu ela segurou o gritinho de felicidade, mesmo que agora soubesse que não se tratava de um presente da dupla, eles nunca dariam uma garrafa de José Cuervo a tequila conhecida como a melhor do mercado, para ela. Havia junto um DVD com as palavras Assista antes de beber. Ela pegou o notebook e colocou o DVD dentro dele. O vídeo começou.

– E essa sou eu, Madeline Covington provando de uma vez por todas que eu sou muito, muito melhor que você.

Que merda é essa?

Então a Madeline do vídeo pegou a câmera e a levou para um quarto. Foi quando Jennifer percebeu que ela estava semi nua.

– Acho que você conhece meu parceiro de vídeo. - Ela disse, apontando para a cama, onde David estava.

Não... não me diga que...

– Olá pequena detetive. - ele disse sarcástico.

– Bem, aproveite o show. - Ela largou a câmera, a apontando para a cama, e começou a beijar David.

Jen viu aquele vídeo até o momento em que ambos finalmente ficaram nus. E então fechou o notebook. Ela chorava desesperada. Arrumou as poucas fotos que tinha com o recente namorado em uma parede e pegou o revolver que escondia muito bem, para que quando estivesse bêbada, ela não se matasse com aquilo. E mirou.

– E agora, seu desgraçado? - Ela gritou. Atirou uma vez. Duas vezes. Na terceira Mac estava na porta.

– Por Deus Jennifer querida, o que aconteceu? - Jen se virou para madre, seus olhos vermelhos, ainda escorrendo lágrimas, e apenas disse, caindo de joelhos no chão, vencida pela dor.

– É melhor ligar para Trinity. - Mac concordou e saiu correndo para ligar para a garota.


Trinity não demorou a chegar. Jennifer havia guardado a arma, depois de mais alguns disparos nas fotos. Agora ela estava jogada no chão, bebendo a tequila direto da garrafa.

Quente e pura.

A bebida descia queimando pela garganta da jovem, mas ela gostava daquela sensação. A sensação de ardência lhe ajudava mais do que atrapalhava, pelo menos.

– Jennifer! - Trinity se ajoelhou ao lado da amiga, a abraçando. Tirou a garrafa dos braços da jovem, e a olhou.

Os olhos, normalmente alegres ou vingativos estavam vazios. Ela olhava para parede, sem um ponto fixo. Parecia estar morta.

– Pelo amor de deus Jennifer! Fala comigo. - Jen respirou fundo, voltando a ter controle sobre seu corpo.

Ou quase isso, ela já havia bebido quase metade da tequila quando Trinity chegou.

– Eu estou... bem.

– Não está mesmo! O que foi que aconteceu? - Jen pegou o notebook, abriu e ligou o vídeo de onde havia parado.

– Isso. - Trinity deu um pequeno gritinho. As duas assistiram o vídeo até o final dessa vez. E no fim, depois que os dois haviam feito de tudo para jogar na cara de Jennifer que ela nunca seria amada como uma mulher, Madeline chegou perto da câmera e disse:

– Agradeça ao Jim pela bebida. - E então o vídeo terminou.

Jim... Esse cara sabe jogar, o que ele quer comigo afinal?

– Jim? Quem é Jim? - Trinity perguntou, tirando o DVD do notebook da amiga e o fechando.

– O assassino dos meus pais. - Ela respondeu.

– Bem, sei que não foi a melhor coisa do mundo, mas hoje é seu aniversario então melhora essa cara. Amanhã você chora tudo que tem para chorar. Hoje nós vamos sair! - Trinity disse, abraçando a amiga.

Jen se levantou de supetão, indo ao guarda roupa e pegando a roupa que havia escolhido na noite anterior para sair com Trinity. Ela se arrumou sem dizer muita coisa, mas viu padre eu-sou-viciado-em-sexo aparecer e perguntar sobre os tiros. Trinity o levou para longe, lhe explicando sucintamente o que havia ocorrido, ele por fim, saiu.


A loira e a morena foram ao shopping, compraram até não poderem mais. Trinity convenceu Jen a colocar o vestido tubinho vermelho que ela havia comprado, e a negra colocou um branco de bandagem. As duas andavam como se estivessem em uma passarela, e riam quando alguns garotos assoviaram para elas. Jen fez exatamente o que a amiga lhe disse. Esqueceu completamente de David e Monique por um dia, mas por um único dia, depois ela iria confrontá-los.

E ela tinha muita certeza que a dupla não iria gostar nada.

Chegaram ao orfanato passando da sete da noite. O lugar estava quieto e escuro. Jen não gostou nada isso.

Que não seja uma festa surpresa, que não seja uma festa surpresa, pelos deuses!

Mas era. Quando a dupla de amigas entrou, as crianças do orfanato, Mac, Padre Edward,as outras freiras, Mary, a doutora que havia salvo a vida de Jen junto de Jonh, Lestrade a mulher e a filha, Mrs. Hudson, Sherlock e Jonh, alem de Trinity que estava ao seu lado gritaram:

– Surpresa! - Bem, tirando Sherlock, que apenas sorriu quando a viu. Jennifer deu um gemido de terror.

– Mac! - Ela disse, brava, mas aceitou numa boa. Recebeu abraços das crianças, que muito animadas, lhe deram o presente dela: a primeira e a segunda temporada de White Collar, um seriado americano. Jen sorriu, abraçando todas as crianças, depois Mac, as freiras e por ultimo o padre.

Que novamente tentou se abusar dela.

Depois foi a vez de Lestrade e a família. Ela descobriu que a mulher dele era um doce de pessoa, e sua filha também. A garotinha lhe entregou um embrulho onde havia uma cópia do livro Código da Vinci, um dos filmes preferidos de Jen. Ela ainda não tinha tido a oportunidade de lê-lo.

– Lestrade! Eu adorei. - Ela disse, abraçando o policial, depois sua mulher e a garotinha.

Dr. Mary lhe deu alguns cremes Victoria Secrets que tinham um cheiro muito bom. Trinity lhe deu um cd da banda The Pretty Reckless, uma das preferidas da jovem detetive.

Depois de um tempo, ela se aproximou da dupla, hoje acompanhada por Mrs. Hudson, que conversava, animada com Mac.

– Não acredito que ela fez vocês virem também. - Disse a jovem, se referindo a Mac. - Eu digo a ela que não sou fã de festas, mas ela não é fã de me escutar. - Os dois riram. Sherlock lhe entregou um embrulho. Ele era meio pesado. Quando ela abriu viu um livro gigantesco com o nome de As crônicas de Nárnia. Era um livro antigo, o que deixou Mars mais animada ainda, ela adorava livros antigos.

– Com toda a certeza, um dos melhores da noite. Obrigada Jonh, obrigada Sherlock. E terei que agradecer a Mrs. Hudson, mas ela está tão animada conversando com Mac que não vou lhe incomodar. Se me derem licença levarei esse e os outros para meu quarto. - Os dois concordaram, Jonh foi em direção a Mary e Sherlock, para um canto, analisando tudo. Ela pegou o resto dos presentes e foi em direção ao quarto, os deixou sobre a cama e, estava fechando a porta, quando uma pessoa tentou-lhe beijar.

– Eu já não lhe disse para esquecer isso? - Jennifer disse, um pouco brava.

– Ah minha querida, a ultima coisa que fiz foi esquecer. - Ele a puxou, conseguindo imobilizá-la.

– Eles vão perceber que não estou presente em minha própria festa, sabia? - Ele riu.

– Ninguém vai sentir falta de você... Não da garota "eu odeio festas surpresas", ainda mais que sua amiga sabe sobre David. - E assim, o padre a levou para o quarto dele.

Se você nunca entrou em um quarto de um padre, aqui vai uma descrição: uma cama simples, um crucifixo na parede, um guarda roupa, uma mesa e uma cadeira. Bem, seria assim se fosse de um padre normal, não de um pervertido e pedófilo.

O quarto do Padre Edward era exatamente como o descrito ali em cima, mas estava preparado para a ocasião. Havia velas, sim velas com aroma de rosas, pétalas do rosas vermelhas na cama, com lençóis de cetim. CETIM! pensou a jovem, apavorada. Aquilo daria merda.

Porque todo pedófilo quer me estuprar, pelos deuses!

– E agora o que? Você me seduz? - Ela disse, sarcástica, para o homem que estava trás de si, fechando a porta.

– Não, eu abato.- E ela senti alguma coisa de metal se chocar com seu crânio.


Foram horas, minutos ou apenas segundos, ela não saberia dizer. Quando acordou estava amarrada a cama. Seus braços, como em uma cruz, eram amarrados um de cada lado, suas pernas também estavam separadas, deixando a intimidade a mostra.

Não acredito que estou nua!

– SEU DESGRAÇADO! - disse Mars, com lágrimas nos olhos. Não bastava David a trair com Madeline, ela tinha que ser estuprada no próprio aniversário? Ela começou a chorar, ignorando a pose de moça forte, que não temia nada. Ela temia, temia ser abusada novamente, temia Jim e sues ataques, e temia... temia estar apaixonada por Sherlock Holmes.

Porque eu pensei nisso? Oh Deuses, estou ficando maluca!

Jennifer Mars conseguiu ver o horário. Quase duas e meia da madrugada. A festa deveria ter acabado, o que Edward disse para enganá-los ela desconhecia, mas sabia que a primeira coisa a fazer seria ligar para Lestrade.

Não acredito que terei que passar por isso mais uma vez.

– Acordou, Wendy?

– Não me chame assim! Só Mac pode fazer isso! - Ele riu.

– Ela está preocupada sabia? Eu disse que você se trancou no quarto e não abre para ninguém, Trinity contou a ela sobre David e então ela desistiu de abrir a porta a força. Bem, ela o fez, mas não aquele jovem detetive intrometido. Mas enfim aquele médico o levou embora e eu pude expulsar o resto de seus "convidados". Mesmo assim, demorou a acordar. Espero que não se sinta muito fraca para nossa brincadeira, eu sei que perdeu um pouco de sangue, mas vai ficar tudo bem, não vai? Será nosso segredinho. - E então, Jen percebeu que o padre estava nu e com o membro ereto, vindo em sua direção.

– Eu vou soltar seus braços, - ele disse no ouvido de Mars, dando-lhe uma mordida, - depois que eu acabar com você, vadiazinha.– E então ele a beijou.

Claro, ela não retribuiu nenhuma das caricias que o homem lhe fez. Ele percorria o corpo da loira com a boca, chegando aos seios e os mordendo com uma força desnecessária.

– PARA! PARA! SEU DESGRAÇADO! - Ele não disse nada, apenas bateu no rosto da jovem, deixando a marca exata da mão. Ela se calou.

Ele não se demorou com os beijinhos de amor, e se colocou sobre o corpo da adolescente, se preparando para penetrá-la. Ela chorava, agora, desesperada, desejando seu Ares para salvá-la...

Porque pensei nele, nesse exato momento? Eu só posso estar louca.

Ele a penetrou. Aquilo foi tudo que Jennifer poderia agüentar, ela não agüentava aquilo, ser desrespeitada dessa maneira, pela segunda vez em sua vida, ter seu corpo usado dessa maneira, sem seu consentimento. Ela nem ao menos pode ter sua primeira vez com alguém que ela gostasse. Ela se considerava virgem, mesmo que não fosse mais.

– NÃO! - ela gritava, e o homem ia com mais força e mais rápido. - EU DISSE PARA PARAR SEU PADRE RIDÍCULO! - ele lhe bateu mais uma vez, ela ignorou. - POR FAVOR... - ela pediu, por ultimo. Mas as forças haviam se esgotado. Ela finalmente parou de se mexer sobre a cama, desejando morrer. Desejando estar morta.

Esse foi seu ultimo pensamento, porque, no fim, ela apagou.


A cabeça doía, o seu corpo doía, mas nada era pior que o sentimento de suja que ela sentia. Jennifer mexeu os braços e percebeu que estavam livres, como suas pernas. Se levantou, procurando uma roupa, mas a única coisa que encontrou foi seu sutiã, sua calcinha. Ela as colocou e se sentiu tonta. Se segurou para não cair, e olhou para a cama, onde minutos atrás ela estava deitada. Edward estava deitado ali, ela viu uma pequena mancha de sangue. Seu sangue.

Abriu a porta do guarda roupa do padre e pegou a primeira coisa que viu. Uma batina preta, a colocou e saiu do quarto.

Nesse momento, o orfanato dormia, Jennifer viu o relógio da sala marcar três e meia da madrugada. Ela decidiu não voltar ao seu quarto. Tinha medo que o padre acordasse e não a encontrando lá, fosse até seu quarto procurá-la. Pegou a chave que as freiras mantinham ao lado da porta, a abriu e saiu na noite.

Chovia. As gotas da chuva caiam em Jen e se misturavam com suas lágrimas. Elas eram frias, mas pareciam acalmar o corpo que ainda tremia. Ela caminhava na calçada, as três e meia da manhã, de pés descalços, vestida com uma batina de padre, descabelada, com sangue nos cabelos, a maquiagem borrada... Ela seria confundida com uma mendiga, mas não se importou.

Ela não havia percebido o caminho que tinha escolhido até ver o restaurante Speedy's. Estava na Baker Street.

Ela chegou na porta do 221B e a encarou. A chuva estava mais forte, e mais gélida. Jennifer tremia, não sabia como suas pernas ainda a agüentavam, não sabia nem como havia chegado viva até ali.

Tocou a campainha. Não queria incomodar Mrs. Hudson, mas era necessário. Mas, para total surpresa da loira, quem abriu a porta não foi a adorável senhora e sim Sherlock Holmes.

– Jen... - Ela não deixou que ele terminasse, o abraçou, chorando mais desesperadamente do que antes.



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