Capitulo 38 - Pokemon Fantasma

 

Eu nunca parei para pensar se eu tinha medo de fantasma. Definitivamente eu não saberia dizer o quão perigoso é um pokemon fantasma se não fosse minha irmã.

 

Se não fosse minha irmã e aqueles demônios, talvez eu nunca teria encontrado o meu melhor fantasma.

 

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Pallet era o local perfeito para se treinar. As cidades que ficavam em volta, apesar de nãos erem muito famosas, tinham tudo o que um treinador precisava para se preparar. Havia compinas, cavernas, montanhas, florestas lagos, mares e areia.

 

Era uma região pouco visada por ladrões, já que não possuía grandes coisas para serem roubadas além do laboratório do professor Carvalho. E por ser algo próximo do caminho para o Planalto Indigo, local onde aconteceria a próxima edição da Liga pokemon de Kanto, naquela época havia um policiamento redobrado nas redondezas.

 

 

— Taurus!!! - Kevin gritava chamando o pokemon que acabara de ser derrotado pelo Arcanine de Julia.

 

— Eu venci novamente! - Sorriu Julia.

 

— Ta certo! Arf... - Kevin recolhia seu pokemon.

 

 

O melhor local para os irmãos Maerds que tinham alguns conhecidos por aquela região e poderiam manter-se no laboratório o professor, usando assim de seu sistema de segurança. A dupla de iurmãos já treinava a uma semana, desde que Kevin havia vencido o desafios dos líderes derrotando Sabrina em seu novo desafio.

 

— Você realmente melhorou muito desde que saiu para a reserva com Thor. Consegue ver quando a defesa abaixa, conhece as vantagens e desvantagens, tem uma atenção fora do comum, e estratégias para utilizar os golpes. - Julia sorriu. - Se alguém me falasse que para fugir você ia aprender tanto, eu não teria acreditado. -

 

 

Julia elogiava o irmão enquanto bebia um pouco de água. Eles estavam em um local rochoso. Escolhido por Kevin para melhorar a agilidade e resistência de ambos os pokemons, pois ali um pouco de velocidade não planejada, culminava em uma tremenda trombada. Claro que para Julia o local ainda fornecia uma resistência extra aos pokemons, pois os músculos eram fortificados e o calor naquele local era grande. Mas, Kevin ainda não esta atento a tantos detalhes como Julia, o nível dos dois ainda era diferente.

 

 

— Quem gostaria de escutar isso era minha antiga professora. - Kevin parou por alguns instantes. - Ela realmente tinha razão, quanto mais conhecimento nós temos, independente da área, mais habilidosos somos no que atuamos. -

 

 

Julia sorriu para o irmão por alguns momentos. Era bom saber que ele pensava assim, pois poucos eram o que pensavam. Os treinadores pokemons começavam suas jornadas com 10 anos, então acabavam cursando apenas até a quarta série do fundamental. Claro alguns adiantados estudavam um pouco mais a frente e ainda tinham os atrasados, mas no geral era a quarta série o ponto final de muitos treinadores.

 

Se aquilo era ruim? Dependia muito do que viria depois em sua jornada como treinador. Mas, no geral, quando alcançavam uma determinada idade, já como adultos, começavam a perceber que a falta de continuidade nos estudos afetava a escolha de seus empregos.

Para Kevin, felizmente ele conseguiu estudar até a sexta série. Tinha uma vantagem clara sobre muitos treinadores. Julia pretendia convencê-lo a terminar o ensino fundamental assim que possível. Afinal, o irmão não queria viver como treinador, então aquilo seria importante.

 

Julia nos dois anos que ficou em Pallet cursou o primeiro e o segundo ano do ensino médio. Estudar, treinar, conquistar insignias, ser ajudante do professor Carvalho e fazer alguns bicos para garantir dinheiro para si e seu irmão em jornada. Foram dois anos puxados, mas se tudo desse certo ela seria recompensada na Copa Kanto.

 

 

— Aprendi muita coisa com o diário de papai também. - Kevin sorria. - Acha que eu tenho chances na Copa? Tipo... Acha que irei longe? Não posso mentir... Não gosto muito da vida de treinador, mas agora que estou na Liga Pokemon, não deixo de imaginar como irei me sair. - Kevin sorria e falava enquanto rtodava em seu lugar empolgado.

 

— Eu adoraria que nós dois pudéssemos ficar entre os quatro primeiros. - Sorriu Julia. - Mas, acredito que será um pouco difícil, no final não conhecemos tantos treinadores e pelo que vejo muita gente está se classificando pelos desafios dos lideres. -

 

 

Kevin assentiu. Se contasse os poke-escolhidos e Will, eles conheciam apenas 6 competidores. Era difícil dizer qualquer coisa baseado apenas nesses seis.

 

 

— Acho que ficarei satisfeito de tiver a oportunidade de vencer um dos poke-escolhidos... Principalmente aquela rosada... Vou fazer ela ver estrelas! - Kevin se irritava só de pensar fazendo a irmã irrir. - ela realmente vai apanhar muito quando eu enfrentá-la na liga. Aquilo que ela fez sobre os ginásios foi molecagem! -

 

— Falando naquilo... Você acredita que 50 daqueles passaram pelo desafio dos líderes e outros 300 estão aguardando o desafio da elite dos quatro. - Informava Julia.

 

— Como é? - Kevin incrédulo. - Ela conseguiu colocar 350 treinadores para participar da Copa Kanto em pouco menos de um mê? -

 

— Com certeza aquela garota tem um sério problema de personalidade... Mas, tenho que confessar que ela fez o que ela deveria fazer. - Julia suspirou. - Os Poke-escolhidos foram selecionados para inspirar as pessoas e incentivar que elas não desistissem do sonho de serem treinadores pokemons, e ela sozinha conseguiu fazer 1000 pessoas registrarem-se como treinadores e ir em busca de disputa de insignias. -

 

— Mas foi só para me humilhar! - Gritou Kevin irritado. - Espero que eu possa varrer ela e os fãs idiotas dela. -

 

 

Julia riu alongando-se para mais uma bateria de treinamento.

 

 

— Certo mocinho irritado. Adoraria enfrentá-los. E quem você não gostaria de enfrentar? Que tipo de pokemon você odiaria enfrentar? -

 

 

— Que tipo de Pokemon? Psiquicos com certeza. Não tem nada que me meta mais medo. - Disse Kevin tremendo. - Mas, não gostaria de enfrentar... - Kevin parou pensando. - Não sei. Não conheço muita gente lá... Acho que encararia até a Estilo de Poder e o Caçador das Sombras, porque eles vão pagar! Vão pagar mesmo! - Kevin estalando os dedos se preparou para mais uma rodada pegando uma nova pokebola. - Mas, e você? Não iria querer enfrentar o que? -

 

— Você! - Disse Julia olhando-o. - Você é meu irmão. Eu sei que é uma competição e como aqui iria gostar da batalha. Mas, a mídia iria criar um clima ruim... Não quero te enfrentar oficialmente em nenhum momento. -

 

 

Kevin abaixou a pokebola entendendo. Ele não lembrou de que poderia estar de frente para a irmã em algum momento da Copa. Ele tinha certeza, não conseguiria vencê-la.

 

 

— Mas... Se eu tiver que te enfrentar, quero que seja das semifinais em diante. - Dorriu Julia. - Agora tipo de pokemon, não quero ver nenhum fantasma pela minha frente. - Julia liberava seu Vaporeon animada; - Por sinal, como você sai contra? -

 

— Como me saio contra o que? - Pergunta Kevin não entendendo.

 

 

— Contra um pokemon fantasma. -

 

 

— E o que é isso? Ai... Espera.. para de me puxar... Espera... - Kevin é puxado pela irmã que recebeu a noticia como um ataque.

 

 

Dentro de um ônibus:

 

— Como você nunca enfrentou um pokemon Fantasma? - Julia parecia indignada. - Ainda bem que você falou! Estaria perdido caso enfrentasse um assim despreparado. - Dizia Julia.

 

— Mas... O que tem de tão difícil neles? -

 

— Leia este livro sobre eles, tem Três dias. E lê bem! - Julia realmente estava revoltada. - Em Lavender, você vai ver do que eles são capazes! E nem pensa em tentar me enganar. É para ler tudo! - Julia se lembrava das experiências que tivera com aqueles pokemons, e sabia não ter se saído bem contra eles até que Agatha lhe deu aquele elivro que estava nas mãos de Kevin. - Mas não se preocupe, não entre em desespero. - Dizia Julia furiosa.

— É você que está desesperada. - Kevin nem conseguia acompanhar a irmã. - Por que está nervosa? - Pergunta Kevin vendo que a irmã estava pensativa.

 

— Se você der azar de cair com alguém, que possa ter um desses, você perde, ninguém consegue vencê-los assim, sem já ter lutado com alguns antes e perdido feio. - Julia suspirou. - Mas, o que me deixa desse jeito todo é que essa é a especialidade de Agtha, se você passar vergonha ela vai falar tanto... -

 

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O tempo passou, e no fim dos três dias, eles chegam a Lavander, ao amanhecer.

 

 

— Vamos naquela torre, é? - Kevin já estava assustado com tudo o que havia lido e sua irmã havia falado. Ele até pensou em capturar um pokemon desses, mas descobriu na leitura, e no diário de seu pai que era impossível, pelo menos de maneiras tradicionais, agora, quem possuía um, não falava como o conseguiu era realmente um mistério.

 

 

— Eu pensei em passar no centro Pokemon primeiro, mas acho que a viagem até que foi bem confortável. Vamos na torre e depois vamos ao Centro Pokemon. Inclusive, Safroon não é distante, podemos ficar uns 3 dias aqui e depois ir para lá. - Dizia Julia calmamente.

 

— Prefiro os pokemons fantasmas à Sabrina. - Diz Kevin correndo para a torre.

 

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A torre era gigante. Talvez tivesse uns 10 andores, porém podia-se ver que era um prédio antigo, quase em ruínas. Realmente parecia um local para fantasmas.

 

 

— Ola! - Saudou o senhor que estava na frente do prédio. - Somos Kevin e Julia, estamos treinando para a Copa Kanto. -

 

A irmã sorriu vendo Kevin se apresentando e mostrando-se, de alguma forma, experiente.

 

— Sou Nelson, o guardião do local. - O homem realmente passava a ideia de um guardião de templos e ruínas. Possuía uma espécie de Quimono Branco. Seus cabelos já eram um pouco grisalhos. Tinham um rosto redondo e a pele branca. - Normalmente os treinadores buscam esse lugar para treinar para o ginásio ou a Liga. Bem... Querem que eu os acompanhe? -

 

 

Julia e Kevin se olharam por aquele instante. O guardião do local os acompanhando talvez ajudasse em algo. O problema é que Julia não lembrava-se daquele senhor das outras vezes que veio a Lavander. Realmente havia um guardião, mas parecia ser bem diferente.

 

 

— Se você quiser... - Disse julia sorrindo. - Mas, não queremos atrapalhar seus afazeres, ou mesmo incomodar de alguma forma. - Julia olhou o prédio, parecia ainda mais acabado do que ela lembrava. - Acho que ai dentro está mais perigoso de que de costume, não é? -

 

 

— Sim. O ultimo guardião sofreu um acidente devido há alguns locais em ruínas... Já mapiei vários deles, mas sei que algumas pessoas se envergonhariam de ter um desconhecido vendo gritarem de medo dos pokemons fantasmas. Por isso, deixo que se aventurem sozinhos, advertindo sobre locais mais perigosos e que deveriam evitar. -

 

 

— Você pode vir com agente! - Dizia Kevin empurrando-o para dentro. - De perigos, já basta os ladrões. -

 

 

— Tudo bem! - Sorriu Nelson fazendo sinal para que eles caminhem junto com ele por onde ele passar. - Vamos evitar os pisos mais escuros, inicialmente muitos pensam que há tipos de madeiras diferentes no assoalho, mas são na verdade desgastados e não desgastados. -

 

 

A torre dentro era realmente algo assustador. Não estava tão gasta e em ruínas dentro quanto pensavam, pelo menos não naquele andar. Quem entrava até acreditaria que as coisas estariam ainda em perfeitas condições. Porém um tom sombrio era colocado no ambiente devido a penumbra. Havia pouca iluminação e as paredes pareciam ir de uma cor para outra a medida que piscavam os olhos.

 

Havia sujeira teias de aranha por várias partes, mas ainda assim não havia a ideia de ruína completa que acreditavam.

 

 

— Vocês vão perceber que aparentemente todos os lugares estarão com essa aparência. - Nelson olhou em volta e parou. - Não se enganem. A partir do terceiro andar é apenas uma ilusão dos travessos pokemons que habitam a torre. Para baixo, existem dois andares inferiores e um cemitério. -

 

 

— Cemitério? - Kevin idagou assustado. - Como assim? -

 

 

Não demorou mais do que dois segundos após a fala de Kevin. Sons estranhos começaram a ocorrer .

 

 

— Gastly! - Um pokemon aparecia na frente de Kevin que cai para traz assustado.

 

 

— Um Gastly. - Diz Julia surpresa. - Quando vim aqui tinha tantos Haunters e Gengars que ser recebidos inicialmente por um Gastly me surpreende. -

 

— Hum.. Eu pediria que não enfrentassem este. Ele é novo e ainda não sabe usar seus ataques. - Dizia Nelson.

 

 

Gastly era um pokemon de cores escuras. Existia uma bola negra que flutuava quase que na altura das cabeças das três pessoas presentes. Olhos e boca gigantes, como se sempre estivessem com suas expressões ao máximo. Em torno de seu corpo existia uma espécie de manta de energia roxeada.

 

O Gastly ficava rodeando Kevin com aqueles grandes olhos, parecendo rir do medo que o menino estava tentando.

 

 

— Se não quer que eu o enfrente... Manda ele sair de perto então. - Kevin era rodeado pelo Gastly aonde ele ia.

 

 

Muitas risadas começaram a ser escutadas pelo andar. Risadas vindas de todas as partes e de diversos tons.

 

 

— Não se preocupem... A maioria dos pokemons fantasmas da linha evolutiva do Gastly, como os que estão aqui, são chegados a travessuras. Por algum motivo estranho eles costumam achar graça de tudo. Normalmente só quando são treinados é que perdem um pouco desse hábito. - Dizia Nelson. - Então mesmo que lhge façam algo, não será nada sério realmente. Os pokemons que vivem aqui são a maioria esses. Os diferentes de Gastlys, Haunters e Gengars ficam no último andar, mas devido a estrutura da construção, não é viável subir. -

 

 

— Hum.. - Julia abre a pokeagenda enquanto Kevin tentava se afastar do Gastly que continuava seguindo-o.

 

 

Pokeagenda: Pokemon invisível identificado.

 

— Invisível? Como a técnica do seu Vaporeon? - Kevin percebe que a coisa vai ser mais difícil do que ele imagina.

 

 

:: “ Eu já esperava que fosse doer, mas pelo visto... E esse aqui que não para de nos seguir, que grude!”:: Kevin estava realmente perturbado com a situação. Tudo o que ele ouvira foram só noticias trágicas sobre os pokemons fantasmas. E isso o deixou preocupadíssimo, ainda mais com o pokemon que não largava-os.

 

— Vou fazer eles aparecerem... - Vai Noktown dizia Nelson libertando a ave coruja. - Pode me dar uma mão aqui e fazer os nossos amigos travessos aparecerem? -

 

 

— Noktown.... - Logo a ave emitia uma espécie de rajada vermelha de seus olhos fazendo aparacer um dos pokemons fantasmas. Um gengar para ser extato.

 

 

— Eu... Acho que esse ai é o líder. - Dizia Julia lembrando-se de sua visita ao local.

 

Nelson sorrindo sem graça guardava o Noktown. Sabia que o líder não ia deixar barato aquela situação de ser revelado.

O pokemon tinha um corpo roxeado. De pequena estatura, talvez medindo um metro a um metro e meio, possuía braços e pernas curtos. Seu corpo era cheio e largo. Apesar dos pés ele flutuava todo o tempo.

 

 

— Gengar!!!! - Irritado o pokemon começa a gritar, e logo eles se vêem rodeados por 10 pokemons fantasmas, contando com o Gengar. Cinco Gastlyes, e quatro Haunters.

 

 

Haunters eram pokemon com uma forma próximo de um triangulo. Possuiam braços e assim como os Gastlys possuiam grandes olhos e uma boca expressiva. O corpo preto que as vezes era emcoberto por uma espécie de aura roxeada e outras vezes não.

 

 

— Medo... - Kevin já andava para traz devagar, mas foi parado por sua irmã.

 

— Viemos aqui para batalhar! - Disse a irmã incentivando o irmão. - Vamos ao combate! Jynx! -

 

— Eu acho... - Kevin olhou em volta e suspirou. - Deixa para lá. - Conformado ele pegou uma pokebola. - Tauros é normal e não terá utilidades para com eles. A Chickorita encara todo tipo de desafio, não creio que seria um aprendizado tão grande com ela. Como é um local fechado não é bom para o pidgeotto. Slowbro é psiquico e isso eu ainda estou tentando entender como é que psiquico tem vantagem e desvantagem ao mesmo tempo contra fantasma. Como as propriedades de veneno de Nidoquen não devem afetar esses pokemon... Não tenho certeza se afeta ou não... -

 

 

— Decide logo! - Grita Julia e Nelson.

 

 

— Marrep, vamos lá! - Kevin desanimado arremessava a pokebola.

 

 

Os Gastlyes rodearam os dois pokemons rapidamente, e atacaram com uma lambida.

 

Kevin esticou a agenda. Tratava-se de um movimento que normalmente não causava dano direto. No entanto, o alvo poderia sentir-se atordoado, em especial devido ao medo e nojo de ser lambido, mas também podia causar paralisia temporária impedindo que o alvo agisse livremente.

 

Não paralisou a nenhum dos dois pokemons, mas amedrontou-os de forma que eles iniciasse uma corrida em círculos.

 

— Reep...reeeepppp...reep. - Marrep corria cheio de medo, tentando ficar longe dos pokemons.

 

— Jynxxxxxxxxxxxxxxx Jynnnnnnnnn... - Jynx teletransportava-se de um lado para o outro.

 

 

— Acho que estão com medo. - Diz Kevin. - É bom saber que Mareep consegue correr nessa velocidade quando está amedrontada. - Riu Kevin.

 

— Medo? Sua maior dica foi o que ? - Ri a irmã que ordenava um ataque. - Jynx, isso não é hora para ter medo! Vamos atacar com Tempestade de neve! -

 

 

Jynx para com brutalidade sua corrida e aplica seu golpe, fazendo tudo esfriar pelo local.

 

 

— Ta certo então! Manda choque do trovão marrep! - Diz Kevin.

 

Mareep corria com medo sem querer obedecer, ao deparar-se com a parede a sua frente ela virava dando de frente com um Gastly que perseguia em meio a gargalhadas. Mareep amedrontada com os grandes olhos do pokemon fantasma usa uma forte de descarga.

 

 

— Essa foi forte. - Kevin pegava a pokebola para recolher a pokemon. - Mareep vai acabar evoluindo desse jeito. É melhor eu retorná-la e usar outro pokemon. - Dizia Kevin.

 

 

Julia olha o irmão atentando-se ao fato dele não querer que Mareep evoluísse. Ela achou aquilo curioso e na verdade algo estava bem estranho realmente naquela história. Chiockorita, Mareep e até mesmo Pidgeotto eram extremamente habilidosos, para não se esquecer que tinham um nível de poder razoável. A evolução de pelo menos um deles deveria ter acontecido dentro do um ano que ele passou fora, e até mesmo esses meses que se passaram de seu retorno até o momento.

 

De fato, Julia compreendia que não era apenas o poder que fazia o pokemon evoluir, no entanto seria uma coincidência nenhum dos três pokemons evoluir por nível de poder e sim por qualquer outro status.

 

No entanto, a jovem vê sua Jynx receber o ataque escuridão da noite. Um ataque como um raio negro. Jynx nitdamente sente o impacto do ataque. Gengar, que chefiava a turma, aparentemente, prepara uma Shadow Ball e lança contra a pokemon que cai no mesmo instante. O ataque possuiu uma força, que fez o chão ceder... e assim desmoronar tudo.

 

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A queda foi por três níveis inferiores. O que fez eles chegarem, a um local cheio de ossos. O dito cemitério.

 

— Ai.. - Kevin gemia de dor e apoiava-se no chõ, mas persebe que sua mãi tocou uma caveira. - AI!!!! - Gritava assustado.

 

— Ai... Que Gengar fortinho... - Julia tentava levantar-se, mas Jynx estavam em cima dela.

 

— Como pode? Que poder... - Kevin olhava para o teto vendo que passaram por dois andadres antes de chegarem ali. - Estou tentando entender o porque não estamos machucados devido a queda... AI! - Kevin dava outro grito de medo, agora devido a um Gastly surgir de nada na frente dele.

 

 

— Calma, é só aquele Gastly do começo. - Diz Nelson.

 

— Gastly!!!! - O pequeno pokemon fantasma foi até Kevin e ficou rodeando-o.

 

— Manda ele parar com isso! - Kevin não estava muito a vontade com a presença daquele pokemon.

 

— Bem, explicando a queda... Usaram o confusão em nós após o chão abrir debaixo de nós. - Disse Nelson. - Talvez não tenham conseguido acompanhar porque estavam com medo, mas instantes depois da Bola das Sombras ser lançada, Gengar usou o confusão em nós, fazendo a queda ser refreada, mas acho que ele quis manter o susto nos trazendo para ocemitério. - Nelson riu. - Senso de humor dele é bem diferente , não acham? -

 

 

Julia ignorou aquela fala de Nelson. Ela não havia percebido realmente o confusão, mas achar aquilo engraçado estava longe do que ela considerava humor.

 

— Viu como são? Acha que teria chances? - Pergunta Julia ao imrão, mas ele continuava a fugir do Gastly.

 

— Socorro! - Kevin corria pelo cemitério enquanto tentava afastar-se do pokemons fantasma que insistia em seguí-lo. - Mas, que cena de terror... Sendo perseguido por um fantasma em um cemitério. - Kevin insistia em tentar correr enquanto era seguido. - Será que eu estou com algum pedaço dele ou meu cheiro é que é delicioso? -

 

 

— Calma Junior... Vamos tentar voltar ao andar de cima e tentar mais uma ou duas batalhas. Depois saímos para descansar. - Ela olhou em volta. - Engraçado, da vez que vim aqui, não lembro de ter vindo no cemitério. -

 

 

— Poucos sabem da origem, e menos ainda tem coragem de vir até aqui. - Nelson ponderou indicando para queles o seguissem para a saída. - Imagino que Gengar tivesse a intenção de fazê-los descobrir sobre este lugar. É daqui que surgem os pokemons fantasmas desta torre. Pelo menos é assim que parece. O ultimo a aparecer, foi este Gastly que nos rodeia. Alguns dizem que possivelmente, os pokemons fantasmas são os espíritos de Pokemons que morreram, de maneira não natural. - Diz Norman.

 

 

Kevin parou escutando aquilo. Até mesmo deixou de se incomodar com o Gastly que o seguia.

 

 

— Morreram em lutas... - Julia simplificou para o irmão. - … Ou em acidentes. Qualquer dia que tivermos algum tempo estudamos a respeito disso. Papai e Agatha chegaram a iniciar um estudo sobre isso, mas não levaram em frente. Acredito que deva haver uma anotação qualquer lá em casa. -

 

Velas. Lapides. Ossos. Terra remexida. Algumas flores. Escuridão e penumbra tentando ganhar força naquele ambiente. No entanto, Kevin estava ali, tão parado e pensativo que parecia fazer parte do ambiente.

 

 

— Seria uma pesquisa muito interessante. - Comentou Nelson indicando por qual subiriam. - Nunca ninguém soube dizer de onde vinham os pokemons fantasmas... Ahn? - Nelson parou vendo o Gengar líder aparecer alarmado gesticulando e querendo que eles o seguissem.

 

— Deve estar acontecnedo algo nos andadres de cima. - Diz Julia retornando Jynx. - Vamos Júnior! -

 

 

Kevin que havia ficado pensativo todo esse tempo pareceu acordar para a realidade assentindo que seria rapidamente para os andares superiores.

 

 

Os dois andares foram superados rapidamente pelo grupo que seguia o alarmado Gengar. Assim que chegaram ao térreo Nelson se assusta ao ver os oito pokemons fantasmas caídos no chão, e com a aparência de machucados.

 

 

— Meu Deus! - Julia ficou abismada e correu até um dos pokemons observando. - Acho que eles não estão apenas fingindo para pregar uma peça. -

 

 

— Quem faria uma crueldade dessas? - Nelson estarrecido olhou em sua volta, e reparou que nas escadas que iriam da nos próximos andares, havia uma claridade diferente.

 

— Gen...! - Gengar se colocou na frente deles encarando o que quer que estivesse nas escadas. Era nítido que as risadas do pokemon haviam ido embora, assim como qualquer bom humor. Ele parecia mais do que com raiva e apreensivo. Parecia furioso. Parecia uma fera pronta para atacar.

 

— Gengar??? - Nelson nunca havia visto aquele pokemon reagir de tal forma. - O que está... Gastly? -

 

 

Kevin ficou olhando aqueles dois pokemons prontos para atacar fosse o que fosse que estivesse descendo as escadas. O jovem sentiu um arrepio em sua pele e logo seus olhos também estavam perdendo um pouco do brilho e lentamente ele levava a mão a uma das pokebolas.

 

 

— Tem razão, melhor pegar um pokemon. - Julia ia fazer o mesmo.

 

 

— O mais poderoso que tiver! - Gritou Kevin. - Eu não acredito que encontrei mais um... Achei que Kanto era uma região livre dessas coisas... Ou que pelo menos demorariam para chegarem em cidades sem litoral... - Kevin apertava a pokebola firmemente enquanto falava.

 

 

— Do que esta falando? - Perguntou Julia, que olhou o irmão estranhamente. Ele parecia pronto para matar ou morrer. O brilho e doçura que seus olhos e feições tinham, havia desaparecido.

 

 

Descendo as escadas uma criatura de corpo escamoso e vermelho escuto se fazia presente. Bipede, com grandes garras nas extremidades das patas superiores e inferiores, tinha uma calda com chamas. No entanto, seu olhar, as chamas e as garras eram negras. Até mesmo o corpo parecia possuir listras negras. Enquanto caminhava parecia que seu corpo exalava uma pequena nevoa na atmosfera do ambiente.

 

 

— Charmeleon... - Balbuciou Nelson. - Deve ser forte para ter derrubado a todos... Mas, que coloração negra é essa? - Nelson pareceu tremer em seu lugar e ficar estático.

 

 

A respiração do grupo ficou pesada e os dois pokemons fantasmas a frente começaram a rugir. Em instantes o estranho Charmeleon de listras negras encarou-os e começou a rugir. Parecia que estavam se desafiando. No entanto nenhum dos rugidos parecia ser o rugido normal de um pokemon que tendia a repetir, basicamente, o seu nome.

 

 

— As chamas do rabo... são... Negras? - Julia que reparava no pokemon.

 

 

— Não tem como escapar! - Kevin lançou seu Slowbro para frente e o pokemons instintiva e instantaneamente entrava em posição de cobate, também fazendo um rugido animalesco.

 

Kevin parecia ter mudado totalmente diante daquele pokemon. Não pensou duas vezes antes de sair para o combate, contra o misterioso pokemon, que parecia tão diferente de todos os que eles haviam visto. Julia e Nelson ainda surpresos não haviam conseguido reagir, mas ao ver o pokemon vermelho negro parar de rugir e abrir sua boca agora emiotindo intensas chamas na direção do grupo, acabram por jogarem-se para os lados e acordarem para a realidade.

 

Gengar tentou parar as chamas com seu ataque de confus~]ao, porém foi o suficiente apenas para se proteger, pois a rajada de chamas aprecia uma avalanche que seguia seu caminho. O pequeno Gastly desapareceu no ar evitando o ataque e Slowbro usou o Hidrobomba, saltando para traz e ficando de frente para Kevin, Nelson e Julia onde protegeu-os do ataque.

 

 

— O que está... - Nelson atordoado levou a mão a sua cintura em busca de uma pokebola, mas acabou desmaiando antes que pudesse liberar um pokemon.

 

 

— Nelson! - Julia tentou ampará-lo e percebeu que no salto ele havia batido a cabeça. - Incrível ele não ter desmaiado de imediato. -

 

 

— Slowbro usa bolhas. - Kevin continuava apenas encarando o pokemon com um olhar distante e sem vida. Sem olhar para Nelson. - Só liberte um pokemon que seja de último estágio de evolução. Ou se ele for fantasma. Não vai querer ver o que acontece com pokemons que não são totalmente evoluídos. -

 

 

— Júnior! - Julia estava para liberar um pokemon, mas acabou parando ao escutar aquilo. - Charizar serve, certo? - Ela trocou rapidamente de pokebola.

 

— Eu conto depois mana... - Kevin não desviava o olhar do pokemon rubro e negro que usava suas garras para estouras as bolahas de alta pressão e se aproximar do grupo. No entanto a criatura que se assemelhava a Charmeleon também precisava se preocupar com Gengar que repetidamente repetia seu ataque bola das sombras em volta dele. - Mas Charizard sera ótimo. -

 

 

— Charizard ataque com Explosão de fogo. - Comandou Julia. - Depois use rajadas de vento para empurrá-lo para a entrada para forçarmos que ele saia do prédio. O poder dele é grande demais para deixá-lo usar outro ataque como aquele lança chamas aqui dentro. -

 

 

Kevin olhou a irmã naquele momento. Por um breve momento os olhos dele pareciam ter brilhado normalmente, mas ele logo encarou o pokemon, de forma seria novamente, quando escutou o grito de dor de Gastly que havia sido acertado por um novo lança chamas que o jogou para os andares debaixo, por um novo buraco que se formava.

 

Charmeleon apenas cessou o ataque ao sentir três ataques o acertarem em simultâneo. Ele rugiu partindo para cima de Slowbro. Ele foi tão ligeiro que não houve chances para uma reação. Slowbro era arrastado violentamente pelo assoalho, indo em direção a uma das paredes.

 

 

— Gengar exploda a parede para eles caiam do lado de fora. Sllowbro agarre o Charmelon para que ele não possa te largar e aplique Hidrobomba se ainda aguentar o esforço. Charizard ataque as costas de Charmeleon com tudo! - Kevin comandou tão rapido que Nelson apenas agachou-se esperando a poeira e o impacto.

 

— Júnior... Isso vai ferir o Slowbro. - Gritou Julia.

 

— Ferimento é melhor que morte! - Grita Kevin correndo para a saída no mesmo instante que os golpes chocavam-se fazendo o quarteto que lutava ganhar o lado de fora do prédio.

 

 

Julia abaixou-se para erguer Nelson para retirá-lo de dentro do prédio, mas percebeu que ele era mais pesado que ela, e ela não teria a força que precisava.

 

 

— Gengar! - O pokemon sorriu diante de Julia.

 

 

— Você quer dizer que vai cuidar dele, não é? - Julia questionava se estava entendendo direito. - Vocês pokemons fantasmas daqui não saem da torre em nenhuma situação. Vou ajudar o meu irmão, conto com você! -

 

 

Julia levantou-se foi para a porta onde pode ver Charizard a medir forças contra Charmeleon em um lança chamas, enquanto Slowbro tentava levantar, aparentemente ainda da queda sofrida quando cairão do lado de fora.

 

 

:: “O que este pokemon tem de especial?”:: Julia não conseguia entender o que se passava, mas percebia que aquile de longe era um pokemon comum, ou mesmo que alguém pudesse considerar raro.

 

 

— Caramba! - Kevin não gosta da situação. - Slowbro preciso que se levante agora. -

 

 

— Vamos lá! - Charizard concentrava-se em manter o ataque equiparado. - Não tente vencer de uma vez! - Julia instruía seu pokemon a cansar o Charmeleon.

 

 

— Slowbro! Use a confusão para impedir os movimentos de Charmeleon! - Slowbro ativa a confusão e faz Charmeleon parar seu ataque, assim Charizard vence a disputa, acertando seu lança chamas.

 

— Impedir o movimento... Mas, ele mal sabia usar o confusão contra Sabrina... - Julia perdida em pensamentos, despertou ao perceber que Slowbro havia feito exatamente oq ue lhe foi pedido. - Agora, manda tudo o que tem Chrizard! - Diz Julia fazendo Charizard liberar seu poder ao máximo.

 

 

A quantidade de labaredas que iam contra Charmeleon era intensa, não se conseguia ver o pokemon por entre as chamas, a pouca vegetação que ali se encontrava virou cinzas rapidamente. Mesmo longe do combate, Julia e Kevin sentiam o calor das chamas, em uma intensidade fora do normal.

 

Quando o ataque finalmente tem fim, Charmeleon esta com muitos arranhões, mas não aparenta ter sido um ferimento sério.

 

 

— Era para ele ser nocauteado! - Gritou Julia chocada.

 

— Leon! - Charmeleon, rugindo, avança contra Kevin e Julia, mas um Gastly surge na frente dos dois e usa o raio de confusão.

 

 

Charmeleon cambaleia e atordoado começa a fugir.

 

 

— Gas... - Gastly cai sem energias.

 

 

— Volte! - Dizia Julia caindo sentada, sentindo-se aliviada por tudo ter terminado.

 

— Voltar! - Kevin recolhia Slowbro, mas começava a correr no que parecia ser a mesma diretoria que a estranha criatura ia.

 

— Júnior! Ele é forte demais, não vai da para capturá-lo! É perigoso demais! - Gritava Julia assustada ao ver que o irmão estava indo seguir a criatura.

 

— Ele não pode ser capturado. Só tenho que me certificar da direção que ele está indo. - Gritou Kevin já ao longe.

 

 

Algumas horas depois.

 

— Então os pokemons fantasmas aprontaram das suas de novo. - Nelson ria da situação. Após acordar Julia havia lhe dito que o estranho Charmeleon era um dos pokemons fantasmas transformados, tentando pregar uma peça neles. Ao que parecia Gengar havia feito os demais pokemons da torre acreditarem em tal farsa.

 

 

Julia achou estranho o pokemon querer esconder tal situação, mas não havia motivos para tanto alarde realmente. Pelo menos não para com Nelson. Mas, para com seu pequeno irmão, aquilo tudo não poderia paenas terminar sem uma pequena explicação.

 

Kevin estava sentado um pouco afastado da torre. Ele parecia estar pensativo e pouco percebia que o Gastly continuava a rondá-lo, então pouco percebeu a aproximação da irmã que sentava-se ao lado dele.

 

 

— Ju.. Eu... - Kevin gaguejou um inicio de falas, mas foi interrompido pela irmão que sorria para ele, balançando a cabeça negativamente.

 

 

— Você não pode contar o que era aquilo e como parecia saber tanto, não é verdade? - Questionou Julia que teve como resposta apenas um aceno de cabeça confirmando.

 

 

:: “Desde que ele voltou eu percebi que ele melhorou bastante as habilidades com os pokemons. Mas, ainda continua muito falho em batalhas. No entanto, quando o vi lutando ao meu lado, em Merindo, tive a impressão de que ele conseguiria superar aquele desafio, mesmo se eu não estivesse ali com ele. Que ele estava lutando com uma desenvoltura muito diferente da habitual. Achei que fosse impressão devido ao estresse... Mas, hoje eu vi ele novamente lutar com uma desenvoltura diferente da habitual. Ele comandou três pokemons em uma estratégia inteligente, sendo que nem conhecia bem dois dos pokemons... Além disso ele parecia interessado em abater aquela criatura raivosa a qualquer custo, independente das consequências... Aquele olhar frio e a forma como ele falava sobre não morrer...”:: Julia sabia que algo havia acontecido de muito grave durante o tempo que seu irmão passou com Thor.

 

 

— Obrigado! - Disse Kevin abraçando a irmã por alguns instantes. - Mas... Thor é um idiota se acha que vou esconder isso de você. Guarde segredo, ok? -

 

 

— Claro! - A irmã sorrindo parou por um instante. - Mas, antes me explica algo que me toquei... Porque seus pokemons ainda não evoluíram totalmente? - Julia o encarou por algum tempo. - Eu sei que parece meio repentino, mas quando você falou que era para usar só pokemon de último estágio, me veio a cabeça que o tornado vertical de Pidgeotto iria ser útil, mas perigoso. No entanto, ele não está no último estágio de evolução, então você não o usaria. Mas, porque ele não evoluiu? -

 

 

Kevin olhou em volta, vendo que ninguém realmente estava ali, ou mesmo alguém prestava atenção neles.

 

 

— Controle de energia. - Diz Kevin sorrindo. - Nidoqueen eu precisei por causa daquele tipo de monstro que enfrentamos a pouco. Slowbro capturei já evoluído. Mas, evoluir os outros significa dar-lhes mais destaques. Eu já corro risco de perder Pidgeotto e Chickorita estando eles como estão. Imagina se eles evoluem que caos iria ser? A mesma coisa se aplica para os demais. - Kevin ponderou. - Aprendi a medir a energia deles. Conversando com eles eles entendem que evoluir, agora não é bom. Então evito usá-los com tudo o que possuem, sempre evitando o ponto em que eles vão evoluir. Eu tomo o cuidado para não usar um ataque que lhes vai dar aquela liberdade de poder e liberar a evolução e eles fazem o mesmo. -

 

 

— Você... Planejou esconder seus pokemons não deixando eles evoluírem? - Julia ficou surpresa.

 

— Não é exatamente não deixar. É inibir. É muito difícil fazer isso, e o pokemon tem que querer, né? Mas, isso é ótimo porque assim as pessoas olham chickorita e pensam. Ela não evoluiu ainda, então o poder dela só vai até X. E então BAM! - Sorriu Kevin,

 

 

— Gastly... - O pokemon fasntasma aproximou-se animado de Kevin que saltou para trás assustado.

 

 

Julia e Kevin riram logo depois do susto inicial. Afinal aquele pokemon havia os salvo.

 

 

— Obrigado por nos salvar. - Diz Kevin ao pokemon. -Agora, se você puder parar de me seguir desta forma.... - Kevin parou por alguns instantes. - Aqui, desde quando eles saem da torre? Achei que não saiam. -

 

Julia parou pensando naquilo. Realmente aquele Gastly estava fora da torre.

 

 

— Ei! - Gritava Nelson. - Ei vocês... Venham aqui! - O guardião chamava os irmãos meio alarmados.

 

 

Sem entender o que estava acontecendo a dupla foi para a entrada do prédio, seguidos do Gastly, aproximando-se do guardião.

 

O guardião parecia meio aturdido. Se ele não tivesse engolido a ideia de que Charmeleon era na verdade uma brincadeira dos fantasmas, ele certamente estaria em parafuso no momento.

 

 

— Mas... - Kevin com os olhos arregalados não acreditava no que via. - Isso é uma piada de mal gosto! - Gritou o menino.

 

 

Os pokemons fantasmas estavam usando do poder de confusão para criar uma ilusão dentro do prédio. O prédio era uma campina, onde havia uma casa em chamas e Kevin corria com Pidgeotto para ajudar. Havia três seres encapuzados e muitos outros tentando apagar ao fogo.

 

 

— Esse é o ginásio de Fiushia e o dia do incêndio onde você perdeu o Eevee, não foi? - Questionou Julia a meio tom.

 

De repente a ilusão se desfez o gastly que os seguia foi para o meio dos demais e sorriu transformando-se em um Eevee e voltando para Gastly repetidas vezes enquanto os demais pokemons fantasmas se transformavam em setas piscantes apontando para o que fazia as transformações entre Eevee e Gastly.

 

 

— Eles estão tentando dizer alguma coisa. - Diz Nelson

 

— Esse gastly quer vir comigo no lugar do eevee? - Questionou Kevin tentando acompanhar.

 

— Eu acho... - Julia parou incrédula. - Isso não pode ser real... Mas... - Julia piscou algumas vezes. - Lembra da lenda que diz que pokemons que morreram sem ser de forma natural poderiam originar os pokemons fantasmas... Acho que estamos diante de uma confirmação da lenda. Eles estão tentando dizer que esse realmente é o seu eevee. -

 

 

— Que??? Ta brincando??? - Kevin se olharam surpresos.

 

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Um dia quando eu entender o que aconteceu lá eu conto.