Universo Paralelo escrita por Sophie Allen


Capítulo 7
A Ajuda Do Desconhecido: Amber




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Não tinha acreditado no que havia acontecido, tudo o que minha irmã me disse não fazia sentido, por que nos seriamos os culpados?E sempre apagávamos os nossos dados policiais e também como os investigadores iriam saber que existia vida após a morte?E porque isso iria me levaria a morte? Distanciei-me desse pensamento e lembrei do novo bilhete que Allan deixou para mim,pequei um papel e escrevi:

“Cuidado, talvez tudo isso acabe e eu possa te ajudar, mais ate lá faça como eu disse, armazene água e se tiver quarde todo ouro que você encontrar e proteja sua mãe. Eu te amo       21”

Quando terminei de escrever resolvi dormir

(Sonho)

Eu estava em uma rua do meu novo mundo em Los Angeles, nunca tinha passado por ali. Avistei uma bela casa vermelha e vi o Leandro entrar, então pensei que aquela era a casa dele. Quando ele entrou beijou uma mulher e abraçou uma garotinha que aparentava seis ou sete anos,com os cabelos negros e compridos ate a cintura.De repente uma mulher apareceu do meu lado e disse:

- Ela é uma linda criança não ?-Disse ela sorrindo

- Quem é você ?-Perguntei normalmente

- Uma pessoa que vai te ajudar.

- Ajudar ? Ajudar com o que ?

- Você e sua família são especiais.

- Especiais? Como assim?

- Sophie você nunca mudou né ? Sempre Apressada e curiosa,mais certas coisas você não esta preparada para saber.

- Então por que você está aqui?

- Como eu disse, para te ajudar, esta é a casa do Leandro e de sua família, você terá que vir aqui amanhã com sua irmã.

- Mais isso não será possível.

- Sei que vocês discutiram, mas isso var ter que mudar!

- Posso saber seu nome?

- Amber. Você sabe onde fica esse lugar?-Perguntou olhando a casa.

- Acho que sim.

- Então você irá vir aqui amanhã.

(Sonho off)

Quando acordei procurei meu celular e vi que já eram 11h45min. Fui para o banheiro e tomei um banho, me vesti e fui para a cozinha. Alice já estava acordada e já havia feito waffles com calda.

- Bom dia!- Disse ela com um sorriso tímido e raro, não era sempre que Alice sorria.

- Bom dia!-Respondi sem animo e sentando em uma cadeira do balcão

- Quer waffles?- Perguntou agora com sorriso de verdade.

- É obvio que sim!- Sorri, além de estar faminta eu adorava waffles.-Com suco de laranja!-Gritamos juntas.

- Sophie?- Perguntou ela séria. – Me desculpa por ontem, eu não deveria ter dito aquilo.

- Não tem problema. Você só está procurando a explicação de estarmos aqui,foi só um engano.

- Mas mesmo, assim me desculpa?

- Tudo bem, não foi nada.

- Ok

- Alice, por que me deixou faltar na escola hoje?

- Sophie, hoje é segunda – feira e você não têm provas hoje, relaxa!- Disse sorrindo e lavando a louça.

- Meu Deus, o que fizeram com você?- Perguntei colocando a mão em sua testa. –Está até lavando a louça.

Quando a tarde chegou fomos para a sala assistir TV

- Alice, a nossa mãe ainda não voltou?-Perguntei

- Ela ligou e disse que vai continuar a viajar pelo mundo por mais três semanas.

- Sabe pra onde ela vai agora?

- Argentina, Monte Sinai e Japão.

- UAU! Que tour!- Ri- Alice, tenho que contar uma coisa.

- Fala. -Disse ela sem desviar os olhos da TV.

- Essa noite eu tive um sonho estranho, mas era real.

- Como assim?

Contei todos os detalhes do meu sonho e Alice ficou perturbada.

- Me deixaeu ver se eu entendi, você teve um sonho real, com uma tal de Amber, e ela disse que você sabe onde o Leandro mora?

- Aparentemente sim.

- Então você esta esperando o que? Vamos logo. -Disse me puxando pelo braço.

Alice não esperou mais nenhum minuto, pegou as chaves do carro e nos levou a casa que ate agora era desconhecida.

- É aqui?-Disse Alice

- Sim. –Descemos do carro e fomos chegando mais perto da casa pelos fundos. Era uma casa linda, com dois andares, e em todas as janelas do primeiro andar tinha um canteiro de flores amarelas e rosas. Hoje o dia estava claro e o sol estava forte.

- Sophie olha o Leandro está chegando. –Disse ela apontando para um carro vermelho que se aproximava da casa.

- Alice vem, temos que entrar. –Bati na porta dos fundos e uma mulher alta e bonita dona dos mais belos olhos verdes que eu jamais vi em algum dia abriu a porta.

- Sim?

- Boa tarde, o Leandro está?- Eu perguntei

- Sim ele acabou de chegar, por favor, entrem.

POV Alice

Quando Sophie me contou sobre o sonho que mais cedo tivera, se não tivéssemos passado pelo que já passamos diria que estava louca. Então a convenci que deveríamos ir a procura do Leandro, sendo sonho ou não, eu estava disposta a saber o por que de estar ali, naquele novo mundo. Quando chegamos naquela casa, vi um carro se aproximando e vi quem estava dirigindo, era ele, o Leandro finalmente tinha dado as caras e apareceu.

- Sophie, olha o Leandro está chegando.

- Alice vem, temos que entrar. – Disse me puxando e batendo na porta dos fundos. Não demorou muito e uma mulher abriu a porta, imaginei ser a mulher do Leandro.

- Sim?- Ela perguntou

- Boa tarde, o Leandro está? -Perguntou Sophie.

- Sim ele acabou de chegar, por favor, entrem. –Ela disse nos dando passagem. –Um minuto, por favor, eu vou chamá-lo, sentem. -Não demorou muito e ela já estava voltando acompanhada pelo marido. Acho que Leandro não contava com a nossa visita, pois quando nos viu sua cara fechou.

- O que vocês estão fazendo aqui?

- Precisamos conversar. – Eu disse me levantando do sofá.

- Vamos ao meu escritório. – Ele nos levou em uma sala não muito pequena no segundo andar de sua casa. Quando nós entramos, ele fechou a porta e trancou a chave, sentou em uma poltrona e perguntou:

- O que vocês querem aqui?

- A verdade, por que nós estamos aqui? E eu vi o acidente, como você não morreu? - Disse Sophie

- Eu não sei o porquê vocês estão aqui, mas como vocês eu já estou morto, também tenho poderes.

- Então porque você estava lá? – Eu perguntei

- Por que foi uma ordem.

- Ordem? - Disse Sophie – Ordem de quem?

- Os Guardiões.

- Que Guardiões? –Eu perguntei

- Os Guardiões do portal. Eles me falaram que se vocês duas especificamente não viessem para esse mundo, algo iria sair dos eixos e seria terrível.

- Terrível? Como assim terrível?

- Olha sinceramente eu não sei, eu só estou dizendo tudo isso pra vocês pra ver se tudo isso acabe e vocês parem de me perseguir. -Disse ele alterando a voz e levantando da poltrona onde estava.

- Eu vou ver o que eu consigo saber sobre estes Guardiões e falo pra vocês. –Disse Sophie.

- Ok, mas cuidado eles sabem de praticamente tudo.

- Tudo bem e Leandro, por favor, não desapareça de novo.

- Sim, voltem amanhã as 15h00min 

Ainda não era quatro da tarde, então votamos para nossa casa, Sophie se trancou no quarto dizendo que tinha que pesquisar sobre os guardiões. Passou mais de uma hora e Sophie estava quieta demais, subi até seu quarto bati na porta e ela não me respondeu, tentei abrir a porta mais estava trancada, entrei no meu quarto e peguei uns grampos escuros que eu usava para abrir as portas da escola para roubar os testes, fui ate a porta de Sophie e a abri.

- Pelo visto você voltou a ser o que você era não é? –Disse Sophie

- Você não me deu escolha. Conseguiu alguma coisa?

- Sim, olha aqui diz que existem vários tipos de Guardiões, mas um dos mais importantes é o Guardião protetor da história. Segundo a lenda os Guardiões têm um livro que nele está registrado tudo o que aconteceu e o que acontecerá, e também seu conteúdo pode ser mudado manualmente.

- Mas se for mudado, o que acontece?

- O curso da história muda. Olha tem mais “Ouve uma guerra entre Guardiões e seres inferiores, e para a proteção do livro ele foi enviado para um lugar seguro e secreto, alguns dizem que foi em um universo alternativo, outros acreditam que está em algum lugar na Terra”

- Universo alternativo?

- Sim. Que horas são?

- 17h15min vamos agora?

- Claro eu só vou tomar um banho tá?

- Ok, te encontro lá embaixo em 15min.

- Ok.


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