Universo Paralelo escrita por Sophie Allen


Capítulo 10
Rebbeca come back




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POV Sophie

Contar parte da história que ele poderia entender, não foi tão fácil como eu imaginava. Ele me ouvia em silêncio somente concordando que sim ou que não.

– Então eu não sabia e não me lembrava de nenhum acidente. Era como se nós começamos uma nova vida em uma nova cidade. Eu me lembrava de nós dois juntos o tempo todo - Rimos pelo nariz - Mas, algo não me permitia pensar em voltar, às vezes eu acho que todos nós estamos dormindo e sonhando com tudo isso.

– E sua mãe? Ela sabe sobre isso?

– Não, ela não sabe, ela está viajando, mas não acho seguro contarmos à ela.

– Por que? o que de ruim poderia acontecer?

– Allan, minha irmã e eu podemos ser assassinadas se descobrirem que descobrimos o portal, isso se já não sabem.

– Você disse que tinha poderes.

– Não sei se todos nós temos poderes, mas eu sou telepáta e minha irmã consegue saber se você está falando a verdade.

– Como assim ? Você lê mentes?

– Sim - Ri pelo nariz - das outras vezes que vi você aqui, eu lia sua mente, às vezes eu consigo até ver o que você pensa, mas isso me cansa muito.

– Então você deve saber o que eu estou pensando agora não é? - Ele disse roçando os lábios no meu pescoço.

– Você não mudou nadinha não é? - Disse beijando ele de leve

– Não mesmo - Riu

– Que tal a gente for pra sua casa? - Perguntei - Você ainda corre?

– Que tal apostar uma corrida até minha casa?

– Vamos ver se você ainda está em forma - Disse e comecei a correr

– Ei voce nem me esperou

– Se continuar parado vai perder Sullivan - Parei e fiquei esperando ele - Está pronto agora?

– Estou! 1 - Começou a contar - 2, 3 e já - Atravessamos a rua entre os carros e começamos a correr de verdade. Lado a lado, riamos lembrando de como era nossas vidas antes de tudo mudar, ele começou a me ultrapassar - Você vai perder Sophie - Ele disse rindo, peguei impulso e comecei a correr mais do que eu pude e o ultrapassei chegando primeiro em sua casa. - Nossa! Você está mais rápida

– Eu sei disso e você está muito travado, duvido que ainda consegue me carregar - Disse e logo ele me jogou no seu ombro esquerdo e correu pra a casa em direção do quarto, abriu a porta e me jogou na cama.

– Você sabe o que vai ganhar com esse comentário - Ele disse em cima de mim, me beijando e começou a tirar minha blusa. - Você continua linda - Sussurrou no meu ouvido. Troquei de posição, fiquei por cima dele e tirei sua regata, enquanto ele desabotoava meu e tirava meu short. Levantou e tirou o resto de suas roupas, deitou por cima de mim. Começou a beijar meu pescoço e descendo devagar passando pelos meus seios até minha barriga onde tirou nossas roupas intimas e por fim penetrou iniciando em mim um sensação maravilhosa.

– Eu tenho que ir - Disse enquanto ele me abraçava na cama

– Sério mesmo?

– Sim, minha irmã já deve ter ligado umas oito vezes e ela está louca lá fora.

– A quanto tempo ela está lá fora?

– Acabou de chegar - Levantei e comecei a me vestir - E ela não está tão calma com minha demora. - Coloquei meu short e minhas botas e dei um beijo rápido no Allan - Tchau

– Tchau - Ele disse, desci as escadas até a porta da frente e sai.

– Até que enfim. Porque não atendeu o celular? - Disse Alice

– Para de drama, eu estava com o Allan e vamos logo.

" Nossa, como esse humor e olha que ela estava com o Allan. Falando neles dois, o que eles estavam fazendo? "

– Não é da sua conta. - Disse depois de ouvir seus pensamentos

- Esqueci que você consegue ler mentes.

- Esquece, vamos logo - Corremos o mais rápido para o cemitério. Nunca ficamos tanto tempo fora. Olhei meu relógio que marcavam 20h14min. No portão do cemitério avistamos Jéssica, ela corria sem olhar para trás e com uma expressão de talvez medo.

- Jéssica? O que aconteceu? - Perguntou Alice

- Não temos tempo precisamos correr agora explico depois. - Ela disse e nos puxou para o portal - Precisamos correr e rápido. - Disse depois que atravessamos o portal.

- Estou de carro você pode vir com a gente. - Disse minha irmã

- O que aconteceu lá? - Perguntei para Jéssica no banco de tras

- Estão nos perseguindo, todas as pessoas que atravessam o portal, as pessoas que mantém contato conosco nesse mundo e no outro estão sendo seguidas. - Ela disse

- Mas por quê? - Alice perguntou

- Não sei, talvez descobriram que o Guardião não está guardando o segredo que todos estamos mortos ou alguém que sabe do portal contou para um dos informantes das doze famílias.

- Informantes? De quê? - Perguntei abrindo a porta de nossa casa e entrando em seguida

- Olha, eu vou contar a história, mas aviso que ela é longa então seria melhor vocês se sentarem. Há exatos 2500 anos antes doze famílias, que, quando ainda vivas, comandavam doze dos principais Reinos na Terra. A família mais antiga reinava na Babilônia, a segunda comandava o antigo Egito, a terceira a Grécia, a quarta reinava no Reino Unido como é conhecido hoje, a quinta família reinava toda a Europa, a sexta família no Japão, a sétima e a oitava família reinava nos lugares mais frios do planeta a sétima no Polo Sul e a oitava no Polo Norte, a nona reinava onde hoje fica entre a Alemanha e Rússia, a décima família reinava na China, a décimo primeiro reinava na França, mas a décima segunda família reinava e reina até hoje em um lugar onde somente essas doze famílias sabem sua localização exata, um lugar onde os vivos nao tem condições para irem e os mortos não conseguem ir, um lugar chamado Agharta, exilado do resto do mundo, mais este é o reino mais poderoso de todas as outras famílias. Pra falar a verdade, eles são nada comparado à Agharta.

- Como sabe de tudo isso? - Perguntou minha irmã

- A tempos atras, eu fui contratada para observar as pessoas desse mundo. Vendo e ouvindo coisas que não poderia perguntar à ninguém. Por muito tempo vivi em silêncio, mas agora eu quero a verdade e estou sendo perseguida.

- À quanto tempo está aqui para saber de tudo isso? - Perguntei

- Não devo ser a pessoa mais velha que vocês conhecem - Riu pelo nariz e completou - Tenho 2500 anos

- Então que lugar é esse? O Paraíso ou o Inferno? - Perguntei novamente com a voz alterada

- Duplo zero. Isso tudo aqui é uma realidade alternativa.

- Desculpe eu não entendi - Disse minha irmã apoiando os cotovelos nos joelhos.

- Uma realidade alternativa é um universo paralelo, cientistas acreditam ou dizem que acreditam que, cada buraco negro é uma espécie de portal para universos paralelos, mas isso seria fisicamente impossível. - Expliquei a minha irmã

- Buracos negros? Por favor gente isso é mentira e nós não atravessamos buracos negros lembram?! - Disse minha irmã e Jéssica me olhou como se não acreditasse

– Não vou tentar te explicar mais nada ok? Não liga ela é muito cética. - Disse rolando os olhos

– Não importa como essa merda se desenvolveu ou como estamos aqui e conseguimos atravessar a merda de um portal. Estou tentando dizer que alguma coisa vai acontecer e talvez todos nós e estou querendo dizer todos os mundos e universos vão estar desertos quando tudo acabar. - Disse Jéssica se exaltando e andando de um lado para o outro até que a porta da sala se abre

– Qual parte do " Venham me buscar no aeroporto segunda às 4:00 da manhã " vocês não entenderam? - Disse minha mãe

– A gente estava praticando pra aula de teatro da escola. - Eu disse

– Agora? Vocês tem aula amanhã nem vão poder dormir direito.

– Não vamos dormir mãe. - Disse minha irmã e subimos Alice, Jéssica e eu para meu quarto.


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