M E N I A escrita por Elizabeth Ellis


Capítulo 12
Sábios, K.Os, Explosões e Destinos - Part.3


Notas iniciais do capítulo

Yoo!!!!!!! demorei? Sei que sim, mas fiquem ai com o novo cap.
Ainda está sem correções, mas amanhã eu faço isso, aproveitem o/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/199274/chapter/12

Numa pequena vila do interio do Japão Feudal, um casal e uma anciã conversavam.

– Saphiri Diamond, a youkai da Música - disse o albino de orelhas de cão - Aquela garota finalmente morreu?

– Inuyasha, senta - comandou a morena ao seu lado. No mesmo segundo o albino bateu fortemente no chão.

– M-Maldita!!

– Infelizmente acho que ela não sobreviveu como muitos, Inuyasha - disse a anciã.

– Desculpe perguntar, mas quem é essa Saphiri? - perguntou a morena.

– Bom, Kagome... - começou a anciã - Ela era uma youkai diferente, ela nasceu com a aparência humana, mas não era hanyou. Ela possuia o poder de comandar as notas músicais como uma arma, tendo ou não música ao redor.

– Ela devia ser forte.

– Uma das melhores - ela olhou para o Inuyasha impotente - E amiga de infância de Inuyasha.

– Cala a boca, velha Kaede! - gritou Inuyasha.

– Senta! - novamente o pobre hanyou foi tacado contra o chão ficando impotente - Amiga de infância é...

– Exato, mas ela foi levada para o continente para ser protegida, depois disso não recebemos mais nenhuma informação da Diamond - disse Kaede triste.

– Você realmente acha que ela morreu, senhora Kaede? - perguntou Kagome com esperanças.

O olhar de Kaede foi tampado por sua franja. Kagome sentiu-se culpada por ter perguntado, desviou o olhar para seu marido impotente.

– Preciso me retirar agora - disse Kaede - Vou ir visitar a Beatrice.

– Ah, diga a Beatrice que eu mandei um "oi" - disse Kagome dando um pequeno sorriso.

Kaede sorriu e saiu da tenda do casal Taisho com um olhar triste.


Em Cyber City...



Elizabeth tinha recobrado a consiência. Seu pulso doia um pouco, o que impressionou é ele estar curado. Um barulho estrindente veio da cozinha, foi tão alto que assustou Elizabeth e ela cai do sofá.


– Auch! - resmungou massageando as têmporas.

– Hime! - gritou Elliot - É você?

– Eu já disse para não me chamar assim - ela se levanta do chão e vai até a cozinha - Quanto tempo eu estive dormindo Elliot?

– Só uma hora - disse.

– Entendo - ela foi até o fogão, onde pepinos eram fritos sem pudor - NÃO É ASSIM QUE SE USA PEPINOS!!

– Sinto muito, hime. Não sei como cozinhar, não fui feito para isso.

– Pouco me importo, eu sei - ela vai até uma das gavetas e começa abrir até achar um instrumento de cozinha - Acho que isso serve - com o instrumento ela pega os pepinos - que tinham um cheiro de queimado deprimento - Pobrezinhos!!

– Sinto muito, hime. Pode punir-me se qui--

– NÃO DE UMA DE VIRGO!!

– Virgo?

– Não é nada, usa seus poderes de cyborg e procura miojo vai...

– Certo - em um segundo todos os macarrões na casa estavam indo para cima de Elliot.

– Idiota... - disse com uma gota.

Depois de algum tempo, o miojo já estava pronto. Os olhos de Elizabeth já estavam brilhando de tanta emoção.

– Finalmente, eu vou comer o grandioso miojo japa!! RAMÉN!!

– Não hime, isso é miojo me--

– ITADAKIMASU!! - numa velocidade incrivel ela abre os hashis e começa a comer o suposto ''ramén''.

– Humanos... - suspirou.

Alguns minutos depois, Elizabeth já havia terminado. Ela decidiu explorar o laboratório do sr. traira. Tinha driblado Elliot deixando ele ocupado com o experimento para ver se sorvete derretia mais rápido que picolé.

Já havia andado metade do corredor que ligava com os quartos, o quarto de Bernardo era igual com o da Terra. Elizabeth pôs a mão no peito, esteve tão feliz com o fato de estar no mundo onde seus hérois existiam, mas tinha deixado tudo que tinha na Terra para trás com sua decisão. Sua mãe, seus brinquedos de infância, seus colegas humanos, sua cadela... A fofa Nia - Será que ela está bem? Mamãe chegou a tempo para alimenta-la? - perguntou-se. Talvez deve-se fazer o mesmo que Bernardo, decorar seu quarto idêntico com o da Terra. Mas... a Nia e a mamãe ião ficar faltando.

Elizabeth sentiu vontade de chorar, mas se lembrou de algo, algo muito importante - E-Ele não vem Nia... E-Ele não vem - era isso - Meu pai... - pensou com a mão nos olhos. - Eu não me lembro de seu rosto... - as lágrimas desceram por seu rosto sem pudor - Não me lembro de sua voz - quando percebeu já estava de joelhos soluçando - Mamãe tinha dito que ele viria no meu aniversário. Todos os anos... eu ficava na fronteira da cidade com Nia, desde meus 3 anos até os 9 anos. Esperando... Por um pai que nem sequer estava vivo.

Era o aniversário de 8 anos de Elizabeth, como sempre depois da festa ia para fronteira esperar seu pai com sua fiel copanheira Nia. Foi naquele dia que sua mãe deu o livro da grande guerra de Menia, onde sua mãe contou-lhe tudo indiretamente. Aquele havia virado o livro favorito da jovem Ellis, mal sabia que era tudo verdade. Um dia depois do ano novo sua mãe contou o verdadeiro significado de ter dado o livro. E foi nesse dia que ela soube que, a espera havia sido em vão.

Tinha se passado um ano, a jovem Ellis tinha 9 anos. Ela não tinha acreditado na mãe de verdade, então ela havia se decidido, ia pela última vez para fronteira. Ia dar a última chance para seu pai, e a última chance para si mesma... E o resultado:

– E-Ele não vem Nia... E-Ele não vem. - dizia a menina, o cão parou de lamber seu rosto e deitou no seu colo. A menina dava um sorriso pequeno e forçado, o cão abaixou as orelhas, a menina coloca o cão no seu lado. A menina fechou os olhos deixando sua franja tampar tudo seu rosto. Ela levanta a cabeça e estica o braço tapando a luz que vinha do sol e começou a fechar a mão em forma de ''pegada'' como se a luz foi um objeto. - Meu pai, nunca voltará...


Em algum lugar...



– Yuo, me diga, qual a posição atual de Zack? - perguntou.


– Ele está no momento na loja do alvo - respondeu Yuo.

– Entendo... Yuo?

– Sim mestre?

– A família Sekai, como ela vai?

– Já mataram o chefe, a família está preste a ser destruída, mestre...

– Ótimo... Minha vingança logo será completa. Depois - ele(a) aperta o punho - , os Vongolas irão ser os próximos...

– Certamente...


Voltando a Cyber City...



Elizabeth havia achado a biblioteca, do laboratório, era enorme, havia vários livros com gravuras estranhas, mas só um interessava Elizabeth, um de capa de couro tingida de vermelho e gravuras no tom de ouro e com letras garrafais na capa o nome: "Menia The Story of Grand War", entre as letras uma espada fincada num terreno cheio de bandeiras queimadas.


– Finalmente - ela pegou o enorme livro e olhou o índice.

Seus joelhos fraquejaram e ela caiu naquele chão duro de madeira falsa. Não estava ali...

– E eu sei seu título porque ontem a Sharon princesinha só falava sobre você, ela leu Menia The Story of Grand War ainda ontem e não parou de falar... '' Ah, essa história é linda... Pena que aqui não fala o autor... Ah, eu quero muito ver como é essa Mapeadora do Infinito, Elizabeth Ellis..."

– Onde está? - perguntou-se olhando a última página.

– Ué, está escrita na última página... Tem até uma foto lá de você na sua forma original...

– ONDE ESTÁ??

– Lá conta conta sobre o último momento do Guerreiro de Menia, Yushinto Ellis e sua esposa Shion Ellis segurando sua filha única, Elizabeth Ellis.

– ONDE RAIOS ESTÁ?! - ela já virava as paginas violentamente.

– Essa história toma conta de mais ou menos 3 capítulos do livro. Logo você não conhece? Não creio...

– POR QUE NÃO ESTÁ AQUI? - o grito ecôou por toda sala - Eu pensei que...

Um barulho de livro caindo foi ouvido pela frustada Ellis, ela virou lentamente o rosto lentamente. No chão estava um pequeno livro capa dura branco caido a poucos metros, Elizabeth se levantou foi até o livro e o analisou.

– "Eciclopédia de Poderes Banidos" - disse lendo o nome empresso na capa. - Poderes Banidos, é?

Ela abriu no índice, cada capitúlo, um poder.

– Primeiro Capitúlo: "Gravitaly"; Segundo Capitúlo: "Invisibil"; Terceiro Capitúlo: "Teleport"; Quarto Capitúlo: "Absóre"; Quinto Capitúlo: "Anima" - disse - Gravitaly: Controla gravidade; Invisibil: Poder de ficar invisivel e apagar sua própria presença; Teleport: Poder de Teletransportar seu corpo para lugares a sua escolha; Absóre: Poder de Absorver e Adquirir o poder de uma pessoa; Anima: O Poder da Vida e da Morte.

Elizabeth engoliu em seco após lera descrição do último poder, isso lembrava Zeref com seu poder da Morte. Todos aqueles poderes haviam sido banidos por algo, alguns poderes eram muito normais em histórias, para serem banidos... Elizabeth balançou a cabeça tentando não pensar naquela possibilidade.

– Vou ler só um desses poderes, só um - ela voltou no índice com medo - Uni duni te... escolho você cê! Absóre! Certo, página 48... Aqui!

"Absóre foi um experimento militar criado durante o ano x0060 para ser usado nos guerreiros da nação Offilia. O poder consumia apenas 20% no receptaculo mágico, sendo assim, o ciêntista Cherry Tomppyson criou a máquina que retira poder mágico do corpo dos seres vivos, criado apenas para retirar 20%. Logo implantaram a mágia que poderia dar a volta por cima na grande Guerra. Um poder que deixaria a magia contra seu próprio dono, o temível Absóre. Com uma palavra só e tendo contado com oponente, 20% do poder dele seria absorvido pelo manipulador de Absóre. Com a magia do oponente junto com a magia do militar tornaria o exército de Offilia invencivel. Porém, o feitiço virou contra o feiticeiro. Algo que não sabiam na época era que o poder original de uma pessoa consegue voltar ao 100% depois de um tempo, foi assim que o masácre começou. Com o poder original do militares voltando a ser 100%, os 20% foram adicionados, e assim a humanidade descobriu que ninguém pode ter mais de 100%. Os militares começaram a morrer aos poucos, Cherry foi condenado a morte, junto com seus ajudantes. Foi ai que inventaram outra máquina que Absorvia o Absóre, porém, ela era como uma tortura, perfurava a alma. Muitos militares sobreviventes prefiriram fugir a tentar retirar o Absoré. Nenhum deles sobreviveu."

Elizabeth estava perplexa. Não podia ser, as pessoas sofreram como S.A.Rs que vieram antes do poder dos seus pais evairem do corpo, ficaram sobre-carregados. Ninguém havia sobrevivido. Elizabeth tacou o livro para longe amaldiçoando a si mesma por ter lido. Por isso foi banido, por isso. Pela morte da própria espécie, morreram por um poder criado em laboratório, pelo próprio ser humano - Seus bastardos - gritou interiormente, lágrimas desceram pelo seu rosto.

– Isso é desumano! - disse entre lágrimas.

– Os humanos fazem tudo que podem quando estão em desvantagem - disse Elliot.

– Elliot... - secou rapidamente as lágrimas e fitou o moreno de olhos azuis, tão parecido com humano, mas metade de seu corpo era mecânico.

– Não precisa se preocupar, hime - disse indo até a loira com um sorriso doce, o que assustou Elizabeth. - Não precisa ficar com medo, afinal... - ele chegou mais perto, Elizabeth corou descontroladamente perante a cituação - Você não está só - ela sentia a respiração de Elliot em seu rosto, ela estava tão vermelha quanto um tomate, nem consegui mover.

– E-E-E-E-E-E-Elliot... s-s-saia de c-c-cima de m-mi-- - Elliot se aproximou ainda mais calando-a


Do lado de fora...



Na rua principal de Cyber City, Zack saia da loja da velha. Andou alguns metros e quando viu um beco se escondeu.


– Conseguiu sair sem ser seguido Onii-tan? - indagou Janete.

– Consegui sim Janete, pode voltar ao seu trabalho - disse Zack tirando a máscara que deixa-o parecido com o principe de Offilia.

– Não não não!! Eu estou indo ai para não deixar você fazer besteira, quando você está no modo bonzinho tudo acontece errado!!

– Tá tá! A Lucias já esta vindo mesmo--

A caixinha em suas mãos começa a fazer alguns barulhos de apito, Zack abriu o pacote e lá estava, uma bomba.

– Tome cuidado com os Anjos meu jovem, a maioria deles está sobre carregado.

Será que era sobre isso que a velha estava falando - pensou.

– Janete, temos um problema, temos um presente explosivo...

– EU SABIA!! ONII-TAN PÉSIMO EM ATUAR!!

– Não grite!! Falta apenas 50 seg.

– Yoo Z!! - Lucias pula em cima de Zack quase fazendo ele cair.

– L-Lucias!! Cuidado, fomos enganados, isso é uma bomba!

– Deixe isso comigo! - ela pula para o telhado de uma das casas - Vamos para longe e tacar numa área não protegida por guardas!

– M-Mas e os inocentes?

– Foi por isso que eu vim - disse Janete pulando em cima do telhado também - Vamos!

– M-Mas...

Faltavam 30 segundos para bomba explodir, Zack xingou a velha e pulou no telhado, numa velocidade incrivel esles chegaram na parte com menos casas e com pouca proteção militar. Janete pegou a bomba e asas apareceram em suas costas ela iria fazer um lançamento.

Zack olhou em volta, ali estava uma casa que ele conhecia muito bem, a casa onde Anna ficava. Ele fitou a casa com intensidade, Lucias logo percebeu, quando Janete ia tacar, Lucias estalou os dedos, a bomba foi direcionada por uma rajada de areia para o laboratório de Bernardo. Uma explosão tomou conta do terreno e Zack olhou perplexo.

– Lucias!- gritou.

– Era uma grande oportunidade para fazerem eles migrarem para outra cidade e conseguirmos matar dois coelhos com um cajadada só, Z.

– Me ouça, Elliot e a S.A.R com o poder Banido estavam lá!

– Onii-tan - disse Janete com biquinho - Não brigue com a Luci-nee!

– Desculpe-me - disse Zack segurando sua franja tampando o outro olho com uma faixa vermelha - Pessoas devem ter visto, Lucias, mate todos no raio de 5 km da explosão. Eu e Janete iremos apagar o fogo.

– Impossivel, onii-tan, é fogo magico, apenas o próprio mago que fez isso poderá apagar - advertiu Janete com um olhar infantil.

– Então vamos examinar o lugar e procurar a S.A.R e o Elliot - disse Zack pulando do telhado.

– Janete - chamou Lucias - Irei matar as pessoas que o Z mandou, e depois irei testar a S.A.R.

– Segure-se, não queremos ser punidos pelo mestre Polar - avisou com um sorriso brincalhão.

– Claro, Janete - disse saindo do local. Mal havia se passado um 1 segundo e gritos começaram a ser ouvidos, e logo em um minuto, não havia mais pessoas vivas ou cadaveres num raio de 5 km.

Janete sorriu e pulou do telhado, indo se encontrar com Zack.


Em Kartos...



Senhora Kaede - pensou Beatrice enquanto olhava Georgia ainda perplexa.


– Controle-se Georgia, você está sendo igualzinha a sua mãe quando ela treinava seus poderes de Sacerdotiza do Raio - falou a velha séria.

– Minha mãe? Você conheceu minha mãe? Clare Reshires?! - indagou surpresa.

– É claro! Eu mesma a treinei.

– Treinou?

Kaede acente deixando Georgia curiosa.


Continua...



Ficha de Personagem:



Nome: Lucias Leonard


Idade: 14 anos

Poder: Areia

Gosta de: Z, Janete, Polar, deserto.

Não gosta de: Bernardo, Ana, Elizabeth, Tiago, oceano


Desconhecida . . .



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Elizabeth: *corada*
Elliot: ^^
Anna: NO PRÓXIMO CAPITÚLO!!
Tiago: Batalhas! Duas batalhas ocorrendo simultaneamente
Bernardo: Zack vs O Grande Beliard!
Elizabeth: Eu vs Lucias!!
Elliot: Ou seria "Elliot&Sissi vs Lucias"?
Elizabeth: Fique fora dessa tarado!!
Beatrice: No capitúlo 13 ''Feel Like a Monster!"
Anna: O que aconteceu com o Zack?
Elliot: Saberemos...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "M E N I A" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.