- Etto... Hai! Eu adoraria ter você como companhia! - e sujei o nariz dele com a minha casquinha de cereja.

- Isso não vale! - disse ele, me sujando também. 

Depois de que terminamos o sorvete, ele me levou para as barraquinhas de jogos. Eu tentei jogar em um jogo que mede a força mas, não deu muito certo. Gakupo foi em uma barriquinha que, para vencer o jogo, era preciso derrubar umas latinhas com bolas de tênis.No fim, Gakupo derrubou todas e, como prêmio, escolheu um polvo de pelúcia.

- Pra você. - ele disse, me dando o polvo. O polvo era cor de rosa e era muito kawaii.

- Pra mim? Arigato Gakupo!! Ele é lindo. - respondi, pegando o bicho.

- Por que você não escolhe um nome pra ele? Ou ela, já que é rosa?

 - Não sei que nome escolher. Pra onde estamos indo? - perguntei, vendo que ele estava me levando a algum lugar.

- Para os carrinhos de bater. - e riu.

Como eu nunca tinha brincado disso antes, e também nunca tinha dirigido, o Gakupo foi junto comigo. Eu me sentei na frente do volante e ele me ajudava a dirigir. Um dos braços do Gakupo passava ao redor dos meus ombros e suas mãos estavam sobre as minhas, me ajudando a guiar o carrinho. Tanta proximidade dele me deixou vermelha.

- Você está com vergonha, Luka? - me perguntou rindo.

- Etto.... H-Hai... - respondi, sem jeito. Ele riu.

- Você fica tão bonitinha com vergonha. - e o alarme soou, avisando que nosso tempo havia acabado.

Tatoe ashi ga itan demo

"Enquanto minhas pernas doíam"

watashi wa anata ga suki deshita

"Eu não deixava de te amar"

dansu (dance) wa odore nai kedo

"Apesar de não conseguir dançar

"anata o mimamoru wa

"Poderei cuidar bem de você"

Passamos onde as pessoas estavam dançando. Gakupo me perguntou se minhas pernas ainda estavam doendo. Afirmei, triste por não poder dançar. Gakupo disse que não fazia mal, que então faríamos outra coisa. Ele me levou para o carrossel.

- Já andou de carrossel, Luka? - e abriu a porta de um dos carrinhos que era uma abóbora, igual à carruagem da Cinderella, para mim.

- Nunca, Gakupo. - respondi, envergonhada por nunca ter feito nada.

- Não é muito emocionante mas é bem legal. Pelo menos, as crianças gostam bastante. - sorriu para mim. - Já sabe qual nome dar para o polvo, Luka?

- Não. Não tenho nem ideia de que nome dar para um polvo. -

- Que tal... - ele ficou observando as coisas lá fora passarem rodando pela pequena janela da carruagem. - Tako Luka?

- Por que Tako? - perguntei intrigada.

- Por que acabei de ver um barraca de tacos. São muito gostosos, mas não estou com vontade de comer taco hoje apesar de ser uma das minhas coisas preferidas. - ele riu.

- Então está decidido! O nome dela é Tako Luka. - sorri erguendo o polvo e o coloquei na frente do meu campo de visão, cobrindo o Gakupo que estava sentado na minha frente.

- Hey, Tako não cubra a minha bela Luka! - nós rimos e ele abaixou a Tako.

Depois que saímos do carrossel, Gakupo comprou algodão doce para mim e morangos com cobertura de chocolate para ele. Ele estava me levando para outro brinquedo.