Conquering The Redhead Wild escrita por Bee, Bea Maciel


Capítulo 9
Insomnia.


Notas iniciais do capítulo

Oi, como vão vocês? Bom, eu aqui, Bee Weasley to atrasadona com os capitulos, eu sei, mas é semana de prova, e to estudando para o vestibular, e sabe como é a vida, tá complicada. Boa leitura.



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Rose Weasley mexia comigo, e isso não era surpresa para ninguém. Não que eu não escondesse, mas é que aquilo estava ficando na minha cara. Cada movimento da garota era como uma dança sensual aos meus olhos, ela povoava meus sonhos, tanto enquanto eu dormia quanto quando eu estava bem acordado. Essa diaba ruiva era o motivo pelo qual eu mal dormia a noite, ela era minha nova obsessão, ou melhor, era a minha única obsessão, agora eu só queria, só precisava dela.

Eu estava deitado na minha cama, observando o teto do meu dormitório, meus colegas roncavam e pronunciavam palavras sem sentido algum, palavras soltas e que me fariam rir, se eu não estivesse tão concentrado, pensando nela. Mas alguma coisa me puxava para fora dali, um sentimento estranho, um aperto, ele me puxava para fora daquele dormitório.

Peguei alguns casacos e sai, não sabendo aonde aquela força me levaria, apenas seguiria meus instintos, e sabia que ele me levaria para onde eu preciso ir. Eu deixei que a emoção me guiasse até a torre de astronomia, me escondendo em todo e qualquer canto que encontrasse, para não ser pego e ouvir Filch gritando: “Aluno fora da cama”.

Ouvi um pequeno muxoxo vindo do alto da torre. Parecia uma voz feminina fazendo um monologo, como o que eu estou fazendo agora. Ela parecia triste e orgulhosa, e era uma voz que eu reconheceria em qualquer lugar, a voz sempre tão doce, decidida e mandona da minha Rosa ruiva. Parei na escada para ouvir o que ela dizia.

_ ... Mamãe, eu realmente estou bem, não precisa pedir que Hugo me entregue cartas todos os dias... – o barulho da pena riscando o pergaminho denunciou que ela escrevia uma carta – Não é porque eu estava com febre que eu estou realmente doente, foi só um mal estar. E faço o favor de pedir que o papai não mande mais berradores reclamando da minha roupa, ainda estou me recuperando do ultimo. Amo vocês. Rose Weasley. – ela se calou e suspirou pesadamente. Ouvi um pio histérico de uma coruja soando ao seu lado – Calma Pichi II, você já volta para casa – ela suspirou enrolando o pergaminho –

Estranhamente Rose parecia ainda que lá no fundo com a garotinha que a tanto conheci. A lembrança da garotinha do primeiro dia, com seu cabelo ruivo armado, conversando animadamente com seus primos, roupas maiores que seu tamanho, e seus olhos castanhos chamaram minha atenção, negativamente num primeiro momento. Aquela cena me fez sentir uma vontade imensa de rir, mas me contive. A cena que passou pela minha mente no momento seguinte foi quando ela foi chamada para ser selecionada, seu nome foi um dos últimos, antes apenas de Zabini, Math, primeiro filho do amigo do papai Blaise Zabini, ela tropeçou e toda a minha mesa estourou em risadas, ela parecia nervosa e frágil, e aquela cena foi um tanto quanto fofa. Não me contive e soltei uma sonora gargalhada arrastada que ecoou por todo o observatório da Torre de Astronomia.

_ Quem está ai? – a voz de Rose soou firme mas pude ver sua expressão balbuciar um pouco, deixando transparecer seu nervosismo. – Apareça vai – ela gritou e eu ergui minhas mãos em rendição saindo do lugar onde estava – Ah é apenas você – ela disse indiferente – Estava rindo de mim?

_ É sou apenas eu. – eu sorri – Não, não de você – menti descaradamente –

_ O que está fazendo aqui? – ela perguntou sem suavizar a expressão, abaixando lentamente a varinha que estava em punhos –

_ Acreditaria que o destino me trouxe aqui? – eu perguntei com um sorriso de lado, que sinceramente ninguém resistia –

_ Não – ela sorriu pela primeira vez – Está aqui a quanto tempo?

_ Alguns segundos – eu menti novamente –

_ Ouviu alguma coisa? – ela perguntou –

_ Só ouvi uma, “ Pichi II” – eu menti, como isso era fácil –

_ Seriam duas palavras – ela sorriu e se sentou nas escadas que ali haviam, olhando o céu estrelado lá fora –

_ E quem está contando? – eu perguntei indiferente me sentando ao seu lado – Então, o que está fazendo aqui?

_ Nada – ela me encarou alguns segundos e sua face se tornou ríspida – Você está próximo demais – eu sorri e me afastei da mesma calmamente – Obrigada.

_ Não conseguia dormir? – eu perguntei –

_ E seria possível? – ela olhou a luz que a lua mostrava totalmente imponente – Meu pai sempre me diz que quando eu estiver com saudades deles, eu só preciso olhar para a lua na primeira noite de lua cheia, que ela me deixará mais próxima deles, afinal a lua é a mesma, não é? – seus lindos olhos castanhos brilhavam mais –

_ Está com saudades deles? – eu perguntei a encarando, me aproximei um pouco dela –

_ Eles são meus pais, eu posso ter mudado, o que não muda nunca é meu amor por eles – ela sorriu e então me encarou – Eu sei que meu pai deve estar dormindo agora, mas é bom pensar que talvez ele e a mamãe as vezes olham a lua cheia por saudades de mim e de Hugo.

_ Você é linda – sussurrei sem sentindo a observando –

_ O que você disse? – ela me encarou e a proximidade dos nossos rostos me arrepiou –

_ Eu disse que é lindo isso. Queria ter uma família assim – eu sorri –

_ Quando você tiver sua própria família vai poder ser assim – ela sorriu docemente – Ser diferente da família que você teve.

Eu soltei um riso espontâneo, e ela me acompanhou, ou riu do meu riso, eu não sabia, mas aquilo era perfeito. A risada dela era harmoniosa, e despertava o melhor de mim. Era incrível como uma garota mexe com a gente.

_ Então – ela disse após rir e me encarar –

_ Então – eu repeti a encarando –

_ Você me disse que nunca teve um momento feliz, não tem memorias felizes, isso é verdade? – ela perguntou me examinando –

_ Na verdade, não, eu tive um momento feliz – eu sorri – Quero dizer, mais forte que os todos os outros que eu tive em minha vida.

_ E qual foi esse momento? – ela perguntou, um sorriso brincando em seus lábios rosados –

_ Foi quando consegui roubar um beijo doce seu – eu sorri e sabia o que eu receberia por isso –

Um estralo agudo cortou o ar a nossa volta, meu rosto ardia por conta de receber mais um de seus tapas, mas dessa vez não senti dor, apenas senti mais vontade de minha Rosa. Eu sabia que valeria a pena levar um tapa toda vez que eu tentasse uma aproximação direta dela, era como uma tentação vindo de dentro do meu peito, não me importaria em receber 10 tapas tendo me aproximado 10 vezes dela.

_ Você não tem mais medo do perigo não, doninha? – ela perguntou me encarando –

_ Você não é um perigo para mim – eu sorri me aproximando dela –

_ Scorpius, não se aproxime – ela disse calmamente –

_ O que? – eu recuei – Repita.

_ O que? – ela me encarou confusa – Eu disse para não se aproximar.

_ Antes disso – eu a encarei sorrindo – Você me chamou de Scorpius, esse é um momento para se recordar. Sem apelidos, sem Malfoy, só Scorpius.

_ Não gostou? – ela perguntou – Se quiser eu posso te chamar de doninha nojenta, Malfoy, ou qualquer outra cois... – eu a cortei –

_ Não, eu gosto que você me chame assim, minha Rosa – eu sorri e ela arqueou a sobrancelha –

_ Nunca me chame de sua rosa novamente. – ela disse vagarosamente –

_ Por que você está sempre na defensiva? – eu perguntei a encarando, mas ela apenas se levantou e se dirigiu até as escadas que davam para a saída da Torre de Astronomia. – Aonde você vai? – perguntei em um fio de voz típico de um garoto na puberdade –

_ Eu gosto de chegar nas aulas no momento certo, diferente de um certo loiro. – ela disse rindo e saindo – Até logo. – ela deu com a mão –

_ Até – eu sorri e logo me levantei também, indo até o dormitório para tomar um banho e me trocar –

O que me motivava a todos os dias chegar no horário na aula era encontrar a ruiva que eu tentava conquistar, que eu precisava domar.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?



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