Conquering The Redhead Wild escrita por Bee, Bea Maciel


Capítulo 26
Conquering other wild girl


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, eu demorei para postar, é a vida, mas foi problema de não saber o que postar a seguir. Então, não vou falar muito. Só que eu pretendo fazer mais uns quatorze capítulos dessa história, então se querem comentar comentem agora. E bom, a história vai sofrer uma guinada daqui pra frente, então se preparem.
Enjoy it.



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Havia um quê de preocupação no semblante de Scorpius naquela manhã. Ele não conseguia entender aquela garota ruiva, ela era uma pessoa completamente complexa, em um momento ela o beijava e tudo estava bem, no momento seguinte ela não queria nem vê-lo pintado. Ele não conseguiu, por mais que tenha tentado exaustivamente, segurar o suspiro cansado que teimava em sair.

— Que foi, touro indomável? – Victor perguntou com um sorriso indecifrável no rosto.

— Uma ruiva indomável tá fazendo com minha cabeça exploda. – Scorpius resmungou – Ela parece ser bipolar, uma hora ela me beija como se o mundo fosse acabar em menos de um minuto, e no outro ela me bate e diz que me odeia. E eu simplesmente não sei o que fazer para conseguir que ela goste de mim. – ele contou ao amigo de maneira triste.

— Você já tentou falar o que sente? Tipo, eu não sei, mas às vezes as meninas são bem lerdas em relação ao que os homens demonstram. – Victor respondeu simplesmente, ele encarou o amigo que o olhava debochadamente – Elas gostam daquilo de falar o que sente. Eu não entendo muito disso, mas acho que seria uma boa para você.

— Talvez, mas eu acho que já falei para ela, tipo, eu devo ter dito umas mil vezes o quão gata e sedutora ela tá. – Scorpius salientou, mas então percebeu o que o amigo queria dizer. Ele precisava dar mais do que havia dado até então, se ele realmente queria conquistar ela, ele teria que ser o tipo de garoto que as meninas querem. E não ser como ele normalmente era. Era confuso?

Todos sabemos o quão idiota ele poderia ser com as mulheres, ele tinha uma longa lista que prova isso. E Rose também conhecia bem todas as virtudes dele em ser um babaca com as mulheres.

Scorpius se levantou correndo, não ligando para as exclamações confusas do amigo, e saiu correndo das masmorras. E o que ele faria, como ele poderia falar tudo para ela, se tudo que ele falava simplesmente não saia como era esperado que o fizesse.

Talvez fosse melhor ele escrever tudo que sentia por ela. Escrever que cada vez que ele olhava naqueles olhos, tão castanhos e tão independentes, seu coração parecia falhar. Ou que quando ele sentia o cheiro dela, aquele quê floral e doce que ele adorava, ele se sentia perdido, em um mundo onde somente ela poderia guia-lo. Ele havia tentado, mas parecia que não funcionava, ela poderia ser tudo para ele, mas quando ele tentava expressar simplesmente não saia nada.

Ele correu pelo castelo, correu pela chuva. Correu por tudo para encontra-la. Quando já havia desistido e simplesmente sentado na arquibancada, onde no dia anterior havia ocorrido um jogo de quadribol entre Lufa-Lufa e Corvinal. Scorpius havia ficado estudando e nem foi assistir, mas soube que foi um jogo incrível, o qual a Lufa-Lufa venceu com louvor.

Albus veio correndo na chuva, seu cabelo sobre os olhos e as vestes totalmente molhadas. Ele subiu as arquibancadas e sentou-se ao lado do loiro que havia deitado em um dos bancos e estava perdido em pensamentos.

— Ei, doninha albina? – Scorpius abriu os olhos lentamente, odiava quando usavam esse apelido com ela, e principalmente se não vinha de uma linda voz feminina.

— Que foi, Potter? – Scorpius resmungou se sentando lentamente e encarando o moreno ao seu lado.

— Eu tava tipo me perguntando quando você vai... – ele passava a mão no cabelo de maneira frenética enquanto falava – você sabe... – ele olhava alguns degraus abaixo de maneira tímida, Scorpius não conhecia esse lado de Albus Potter.

— Quando vou te juntar com a garota complicada? – o loiro riu da forma como Potter o olhou assustado.

— É, eu tipo não aguento mais ver a Alicia andando por ai toda perfeita, e não poder nem ao menos dizer que eu amo ela. – Albus disse sério, com um leve desespero em sua voz.

— Você ama uma garota que te ignora? – Malfoy perguntou perdido – Uma garota que você nunca sentiu nos braços? Ou beijou os lábios? Ou simplesmente tocou? – Albus negou freneticamente – Isso não é amar, é simplesmente, sei lá adorar platonicamente.

— O que você sabe de amor, Scorpius? – ele ouviu a voz de Rose soar divertida atrás de si. Não sabia dizer quando havia chego, ou desde que parte da conversa ela vinha ouvindo, mas ele não gostou disso.

— Acha certo teu primo amar uma menina com quem ele só troca olhares raramente? – ele perguntou para a ruiva, a chuva havia cessado e ele podia encarar ela sem que as gotas de chuva machucassem seus olhos.

— Cada um tem uma forma de amar. – Rose alertou – Meus pais se amavam e se mataram por anos. Além dos pais de Albus, a tia Ginny amou o tio Harry desde que conheceu ele na estação King Cross, e ela só tinha olhado para ele. Você não pode julgar alguém só porque você nunca amou ninguém.

— E como você sabe que eu nunca amei ninguém, Weasley?

— Isso não vem ao caso. O que importa é que você precisa fazer com que a Alicia Wood se apaixone perdidamente pelo meu primo. – Rose disse se sentando ao lado do primo e jogando o braço sobre ele – Eca, você tá tipo extremamente molhado. – ela exclamou sorrindo empurrando o primo.

— O problema é como. – Scorpius salientou olhando para o moreno que sorria – Primeiro temos que saber do que ela gosta, além de quadribol, e de livros, e de ser um pequeno gênio ambulante que consegue agarrar uma bola sem estremecer.

— Ela gosta de música. – Albus cortou o loiro rapidamente para deixar claro isso – E livros de romance.

— Eu não entendo nada de livros de romance para ajudar. – Malfoy disse rapidamente, estava frustrado, sabia que isso poderia fazer uma cena linda para que eles se apaixonassem.

— Mas entende de música. – Rose afirmou o encarando – E eu acho que entendo muito sobre romances, então, na minha opinião se trabalharmos juntos podemos fazer com que ela ame perdidamente esse cabeça de vento aqui.

— O problema será ela permanecer apaixonada por ele. – ele disse brincando.

— Eu sei fazer mágicas, Malfoy. – Albus disse de maneira séria. – Agora você vai ter que cumprir a sua parte do acordo.

Bom, a cena que segue conta sobre como, pelas calças furadas de Merlin, Scorpius e Rose conseguiram fazer algo que fizesse Alicia, a garota mais difícil de toda Hogwarts, mais difícil que Rose, fosse enfim conquistado pelo jovem Albus.

Os dois estavam trancados na sala precisa, Albus havia ido se preparar para o que viria a seguir. Scorpius havia conseguido fazer com que a morena aceitasse aparecer naquele mesmo lugar às oito horas em ponto. Isso dava aos dois cerca de duas horas para escrever a música, sim eles escreveriam uma música, e mais uma hora para Albus ensaiar a letra (Scorpius tocaria), e meia hora para ajeitar o lugar de maneira romântica.

Scorpius compunha a melodia e Rose o acompanhava escrevendo a música. Ela tinha alguns conhecimentos de melodia, mas nunca havia aprendido a tocar nenhum instrumento. Ela amava escrever canções, mas nunca havia conseguido realmente cantar e ouvir a canção.

— Veja. – ela estendeu o papel para o loiro que estava compenetrado no violão.

— “Não há muito que você saiba sobre mim, mesmo que sobre o mundo você tenha completo conhecimento / Mas com essa simples canção, espero que realmente perceba quem sou. / Se eu fosse Dorian Grey, você seria a minha eterna juventude, com você nada eu iria temer / Se você fosse Ophelia, eu seria um Hammet que não te deixaria se afogar. / Você para mim é uma Elisabeth Bennet, mais inteligente e atraente não há / espero que não me julgue pela canção / Posso não ser um Dom Juan galanteador / Mas você me deixaria ser seu Sr. Darcy? – Scorpius cantou enquanto dedilhava no violão as notas rapidamente, a música parecia melhor quando ele cantava, melhor do que na mente dela – Tá ótima. Se ela não se apaixonar por ele, ela é idiota.

— Você não achou a letra de uma maneira estupidamente estúpida? – Rose perguntou mostrando um lado que Scorpius achou que há muito tivesse sido assassinado brutalmente, era um lado inseguro do que fazia.

— Claro que não, eu adorei, e olha que entendo pouco desse negocio de literatura. – ele sorriu para ela de maneira doce. – Sabe, tem algo que eu queria falar com você. – o loiro prosseguiu, não havia velas, ou flores pelo chão, ou coisas extremamente românticas. Mas ele precisava arriscar. – Eu sei que você às vezes me odeia.

— Só às vezes? – ela perguntou com um sorriso.

— Sim, pois nas outras horas do dia você me ama, e disso eu sei. – ele sorriu convencido a encarando naqueles olhos incrivelmente bonitos – Hoje quando você falou sobre o que o amor era para você, que cada um tem uma forma de amar. Eu também tenho...

— Você já amou? – Rose perguntou o desafiando, a sobrancelha arqueada definindo aquele olhar surpreso que ela ostentava.

— Estou amando, porra Rose, já é difícil para mim assumir essas coisas, sou péssimo nesse negócio de falar sobre sentimentos, mas eu to tentando, você poderia facilitar. – Scorpius disse alarmado, com um ar desesperado tomando conta dele – Eu só quero que você saiba que eu te amo, eu aprendi a te amar, não sou uma família que viveu cercada de demonstrações de afeto, meus pais eram muito afetivos, mas somente em casa. Mas não vem ao caso, eu não conhecia o amor, e acho que conheço agora, não sabia o que era, achava que era só o seu poder de sedução que fazia meu corpo se retesar e estremecer cada vez que você estava por perto. Eu não sei explicar, mas há uma coisa no teu olhar, um brilho azulado que me deixa perdido, o seu cheiro, pelas calças furadas de Merlin, é inebriante, é floral, é doce, é seu, e eu não entendo como ele consegue dominar todas as células do meu corpo.

Scorpius respirou pesado, ele havia largado o violão, e agora se precipitava para frente segurando a mão dela. – Eu sei, como eu disse, que você me ama, e me odeia, eu até entendo, eu sou muito idiota às vezes. Mas eu queria uma chance sua, sabe, de ser uma pessoa melhor, de finalmente me prender a alguém que valha a pena, alguém por quem eu sou apaixonado, e a quem eu possivelmente amo. Espero que você não me chute, o que eu acho bem provável, espero que não me espanque. Não to te pedindo em namoro, sei que você não ia namorar comigo, ou me apresentar aos seus pais, mas pelo menos dê uma chance da gente se conhecer, se divertir e aproveitar juntos esses últimos dias que temos de aulas.

— Nossa! – Rose exclamou o encarando – Você me deixou chocada mesmo, não sabia que você era tão profundo. Tirou isso do livro 12 maneiras infalíveis para conquistar jovens bruxas? – ela riu, mas ele não achou nada engraçado. – Porque você sabe que não vai me conquistar assim, certo?

— Eu queria te conquistar assim, Rose Weasley. Mas você é muito cabeça dura para se deixar ser conquistada. E quer saber? Não sei se eu quero te conquistar afinal de contas. – Scorpius disse se levantando e voltando a dedilhar seu violão – Você não me quer na sua vida, então vou te deixar em paz.

— Scorpius? – Rose o chamou, não queria que ele desistisse dela, era sempre um teste, se ele suportasse essas provações, ele a suportaria e eles se dariam bem. Havia achado bonito o que ele falou, mas não entendia o porque de sempre respondê-lo da maneira errada, da maneira mais grossa.

— Precisamos terminar essa música, Weasley. Daqui a pouco seu primo chega, e alguém tem que ser feliz nessa história. – ele a cortou, e voltou a dedilhar o violão, e logo começou a arrumar o local para recepcionar a menina.

Alicia Wood ficou com um olhar indecifrável no rosto durante toda a música. Mas um sorriso se formou quando Albus cantou o último verso, ela o encarou, os olhos castanhos brilhando como se Albus reluzisse como uma vitória no quadribol. E então ela simplesmente se levantou de onde estava posicionada e o abraçou.

— Eu amei. – ela disse calmamente, a voz da morena era incrivelmente bela, como a voz de uma veela. – Você fez tudo sozinho?

— Completamente. – Scorpius respondeu pelo amigo – Ele queria fazer uma coisa especial para uma garota especial. – Albus apenas sorriu em resposta, um tanto encabulado, um tanto alegre pela reação dela.

— Essa foi a melhor declaração que eu já vi na minha vida. Parece cena de um livro de romance. – ela suspirou o olhando, logo Rose e Scorpius trocaram um simples olhar e saíram daquele lugar, iriam agora deixar os dois sozinhos.

— Porque ela não ouviu a sua. – Rose sorriu para Scorpius assim que a sala precisa se fechou atrás deles. – Desculpa por ter sido uma babaca, eu realmente gostei do que disse.

— Deveria ter gravado para ouvir com frequência enquanto se masturba. – ele respondeu rude, ainda magoado pela forma como ela reagiu.

— Eu espero não precisar da gravação, tendo você em carne e osso para recitar para mim isso. – ela sorriu o abraçando. – E eu não me masturbo.

— Pois deveria. – Scorpius riu, mas logo uma expressão séria voltou ao seu rosto – Você me abraça e é doce comigo agora, mas vai ser amanhã?

Ele não deu chance para que ela respondesse, apenas seguiu em direção ao seu dormitório. Rose não pode evitar de fazer o mesmo, com a cabeça dando voltar completas.


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Notas finais do capítulo

E então? Alguém leu? Alguém para comentar? Estou meio desanimada hoje, então, ééééh. Comentem e me animem, ou não. Eu sou apenas uma nota final, não um policial.
XoXo



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