Dreams Do Come True escrita por adeastyles, janiesgotagun


Capítulo 22
Tell Me You Love Me, Come Back & Hold Me


Notas iniciais do capítulo

ooooooooooi lindas ♥ quanto tempo né? pois é... escola é uma merda as vezes, mas ainda sim eu gosto dela (sim, eu tenho problemas mentais :P). De tanto a Cah linda loira reclamar, aqui está mais um. Era pra eu ter postado na quarta, mas não deu, e ontem fui trabalhar e só voltei a noite então... tá aqui enjoy :*



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"Questions of science, science and progress,

(perguntas sobre ciência, ciência e progresso)

Do not speak as loud as my heart.

(não falam mais alto que meu coração.)"

Cassie POV

Senhor. Vamos recapitular os fatos: eu cheguei em Londres, conheci a One Direction e fiz Louis Tomlinson rir. Ah sim vadias, a vida está indo muito bem obrigada. Belisque-me e saberei se estou no céu... Quem eu quero enganar? Até o inferno seria bom com eles... Ele.

Então, é claro que não me importaria ficar mais perto dele, mas queria conhecer o Louis verdadeiro, aquele que minhas amigas conheciam.

“Vou deitar gente por que a vida está difícil e eu tenho aula amanhã de manhã.”

“Vocês já foram lá?” Cat perguntou-me.

“Sim, fomos hoje assim que chegamos.” Flora me cortou em meio a minha futura resposta. Mandy abafou um risinho ao ver minha expressão, levantando uma sobrancelha em questionamento.

“O que vocês vão estudar? Achava que só a Cat curtia isso.”

“Arquitetura obviamente. Pensei que você já soubesse Mandy.” Respondi rapidamente antes que qualquer pessoa, *cough*Florence*cough*, pudesse me interromper novamente.

“E você Flora?” Rina perguntou em um tom suave. Suave, sei.

“Eu?” ela questionou ao tirar os olhos do maldito celular

“Meu, guarda isso!” falei inclinando-me em sua direção, jogando seu celular no sofá do outro lado da sala.

“Vou estudar fotografia.”

“Você precisa de um diploma para isso?” Zayn perguntou meio espantado.

“Se você quiser um emprego decente então sim.”

“Bem que você poderia trabalhar comigo e com a Katy.”

“Isso seria maravilhoso Mandy, mas quero entrar por ser realmente boa. E outra, minhas fotos não são das melhores.”

Suspirei. Aquele papo já estava me cansando. Se é que tinha como. O vôo havia drenado toda minha energia e agora estava funcionando com o que me sobrava de todo aquele açúcar consumido. Bocejei ao levantar-me do sofá.

“Boa noite pes-“ fechei meus olhos por um instante, mal registrando o pé em minha frente, tropeçando no mesmo e quase caindo de cara no chão. Quase.

Se aquele par de mãos não tivessem me segurado, e a sensação de formigamento onde elas tocavam, senti meu rosto corar instantaneamente.

“Sei que sou muito atraente, mas não estou acostumado com as pessoas literalmente caindo aos meus pés.” Um sorriso zombeteiro estampado em seu rosto ao pronunciar aquelas palavras.

“Desculpe-me Louis.” Falei quase inaudível, controlando a vontade master de começar a rir feito uma menininha idiota.

Respira Cassie. Respira.

“Boa noite pessoal.” Consegui dizer rapidamente, tentando desviar de Cat e Harry dormindo no sofá sem acordá-los, e de Florence, mais uma vez com seu celular em mãos.

Essa seria uma longa noite, apenas.


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Liam POV

Acordei com uma luz queimando meus olhos, vinda de uma janela à minha esquerda. Fechei-os novamente por pura preguiça, até que percebi algumas coisas:

1. não estava completamente vestido

2. as paredes do meu quarto não eram roxas, e muito menos amarelas.

3. eu não era dono desse lençol rosa Pink.

Após anotar mentalmente esses fatos, comecei a realmente analisar o local em que me encontrava, por exemplo, os pôsteres adornando as paredes, fotos de pessoas famosas, desenhos e pôsteres de filmes, batendo o olho em um deles, me toquei onde estava. Apenas uma pessoa poderia ter um pôster de Never Say Never em seu quarto: Cat.

Ouvi alguém ao meu lado se movimentar por um instante, sorrindo comigo mesmo. Como sempre, Katy estava tendo seu ritual antes de acordar. Deitando-me novamente, sussurrei em seu ouvido “Bom dia amor.”

Seu sorriso contradizia os xingamentos abafados pelo travesseiro. Quando isso acontecia, tudo o que me restava era entrar em território proibido: luta de cócegas. Aquilo poderia desencadear a Terceira Guerra Mundial se deixassem. Ela levantou sua mão até colidir com meu peito, virando o rosto para que as palavras não saíssem abafadas.

“Nem pense nisso.” Foi tudo que ela falou.

“Mas... eu juro que não estava pensando em nada.”

Ela riu de meu tom de voz, levantando-se da cama.

“Cat vai ficar furiosa.”

“Ou talvez ela tente se vingar.”

“Ela não é do tipo vingativa Liam.”

“Tem certeza?” perguntei abotoando minha camisa, observando-a colocar uma camiseta diferente da de ontem. “Cat consegue arranhar e deixar marcas sabia?”

“Como você sabe disso?” ela perguntou arqueando as sobrancelhas

“Você já deu uma olhada no Harry? Coitado.”

“Ah sim, mas não tem nada mais dolorido do que receber uma mordida da Rina.”

Uma série de batidas na porta sinalizava que alguém mais estava acordado. Outra série de batidas, desta vez mais impaciente soou pelo quarto, seguida de uma movimentação no trinco da porta, revelando uma Cat de cara amassada. Seu cabelo pintado recentemente estava apontando para todos os lados.

“Sai. Eu tenho que relaxar meus músculos.” Sua voz misturava irritância e cansaço. Acho que se tivesse dormido no sofá também estaria assim.

“Quer que eu arrumo sua cama?” Katy perguntou quieta.

“Por favor.” Sua resposta dita com o mesmo tom. Acho que era seguro dizer que ela estava menos arisca.


Tentei ajudar Katy da melhor maneira possível, só que não lembrava onde estavam as coisas antes de entrarmos no quarto, então simplesmente fiquei olhando ela ‘trabalhar’. Saímos do quarto o mais rápido possível depois da arrumação, Katy indo mais adiante, eu logo em seu encalço.

O corredor estava vazio e quieto, o que era de se estranhar em uma casa cheia de garotas. O único barulho, além do chuveiro de Cat, vinha de uma porta à nossa esquerda.

“Você acha que eles ainda estão dormindo?” Katy perguntou surpresa.

“Não, olha.” Disse apontando para a sala iluminada, voltando a encará-la; “Vamos, to com fome.”


Duas horas depois...


“ESTAMOS ATRASADOS!” gritei ao sair do hall de entrada, batendo meu pé impacientemente contra o asfalto, fazendo um barulhinho irritante soar pela rua.

“To aqui! To aqui!” Rina gritou de volta ao se aproximar de onde estávamos, sua câmera em mãos, tirando uma foto minha e de Katy, tentando, sem sucesso, passar despercebida pela última.

“Mas que merda é essa Rina?” ela exclamou.

“Surpresa!” ela respondeu animada.

“E envolve quem?” perguntei um tanto surpreso

“JESUS CRISTO!” Cat saiu na rua gritando com ninguém e todo mundo ao mesmo tempo.

“O que foi minha linda?”

Ah, Harry, sempre tirando as perguntas da minha boca.

“Tenho uma visita em um hospital hoje.”

“E?”

“E eu odeio hospitais. Eu não quero ir...”

Como alguém que tinha 18 anos conseguia ser tão criancinha as vezes? Sua cara de cachorrinho perdido fez Rina soltar um suspiro irritado.

“Então fica aqui.” Ela disse

“Não posso... O relatório sobre a visita vai valer metade da nota.”

Rina voltou seu olhar para a meia-irmã, trocando a câmera de mãos ao se aproximar de Cat, dando um tapa em sua cabeça.

“Ai, por que você fez isso?”

“Só entra na merda do carro Cat.” Rina falou irritada, abrindo a porta do carro para ela mesma.

“E os outros?” Harry questionou ao varrer os olhos pelo nosso grupo, percebendo a ausência de algumas pessoas.

E mais uma vez ouvimos a voz de Rina através do vidro aberto “Mandy tem o dia de folga, Cassie e Flora entram na faculdade pelas dez, e Taylor já saiu.”


Com isso, saímos dali no carro de Harry, já que Zayn provavelmente levaria Mandy à nossa reunião a pouco em seu próprio carro, junto a Louis que estranhamente, decidiu ficar com ele. Deixamos Katy no prédio da Sugarscape, e odeio admitir, mas meu coração se partiu um pouco ao ver sua figura se distanciar do carro.

Ficamos em silêncio até chegar à segunda parada do dia: o Hospital St. George’s.

Harry parou o carro em uma vaga no estacionamento, retirando a chave ao estacionar. Cat se despediu de nós e abriu a porta, ou pelo menos tentou. Harry abriu sua porta, pegando sua bolsa, estendendo uma mão para retirá-la do banco.

“Deixa eu te ajudar.” Sua voz baixa foi a última coisa a ser ouvida pelos dois.


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Harry POV

Ajudei-a a carregar suas coisas até a entrada, observando-a de vez em quando, analisando suas expressões. Seus ombros tensos acabavam por denunciar seu nervosismo. Aquilo era incrivelmente adorável. Não o fato de odiar tanto uma coisa e estar fazendo-a mesmo assim, e sim a forma que conseguia ser um livro aberto sem ao menos perceber.

Antes mesmo que pudesse abrir as portas, parei sua mão que se materializava em minha frente, forçando-a a me olhar nos olhos.

“Harry...” ela começou a dizer, sendo rudemente interrompida por meu abraço, reconfortando-a.

“Shh, vai dar tudo certo.” Sussurrei em seu ouvido.


Mal eu sabia que estava errado. Completamente errado.



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Notas finais do capítulo

o/ daqui a pouco volto com o 23 e um flashback KKK / p.s.: nada contra a Eleanor, na vdd acho ela uma linda, mas minha Cah gosta do Louis, então... yep



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